quinta-feira, 31 de julho de 2008

A MARIA INÊS FOI BAPTIZADA

-Maria Inês, a Princezinha...-

A mais jovem descendente da família Santos, a Maria Inês, mereceu na tarde de sábado, dia 26 de Julho, o rito do baptismo pela religião católica.
-A Avó, minha Irmã Ivone, com a prole-

O acontecimento verificou-se na Igreja de São Mamede, em Lisboa, perante convidados e familiares.
-Ana Cristina, esposo e filhotes-

Depois, bem no centro da Lapa foi servido um excelente lanche a todos os convivas.
-Ana Carla e os seus descendentes-

A festa terminou já pela noite dentro.
-Maria Júlia, minha mulher, com a bébé-

A prole Santos por parte de minha querida irmã, Ivone de seu nome, e de suas filhas, minhas sobrinhas, está neste momento com a seguinte composição: Da Ana Cristina, minha afilhada, João (4 anos) e Maria Inês (10 meses). Da Ana Carla, Bernardo (11 anos) e Martim (5 anos).
-Maria Inês, Pais, Padrinhos, Padre e a vela-

Divulgam-se 2 fotos do baptizado da Ana Cristina, que teve como padrinhos a minha mulher, Maria Júlia (ainda namorada) e eu.
-Maria Inês, Madrinha, Padre e a água--

Esta cerimónia realizou-se no dia de Santo António, em 13 de Junho de 1965, altura em que vim gozar uns dias de licença a Lisboa, pois encontrava-me em África, em São Tomé e Príncipe.

-Baptizado da Ana Cristina, mãe da Inês-

Juntou-se, assim, o útil ao agradável…

-Ana Cristina com a Madrinha na pia baptismal-

Já agora, no dia de hoje, 31 de Julho, comemoramos 42 anos de casamento, razão para a foto desse dia de felicidade!

-31 de Julho de 1966-


quarta-feira, 30 de julho de 2008

A RAZÃO ESTÁ À VISTA…


Ao ler o ofício circular do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa 1/2008, de 4 de Julho, o qual transcrevo, e em abono da verdade, contém palavras mal escritas e mal acentuadas, como destaco, apraz-me expressar o seguinte comentário:

O acontecimento que originou este documento prova que a razão das coisas está à vista. Não se pode exigir o que quer que seja a pessoas sem conhecimentos, sem currículo no sector, sem as mínimas condições obrigatórias para desempenhar cargos de imensa responsabilidade, e que, neste momento, estão a dirigir os destinos da arbitragem lisboeta.

O CA actual, por decisão da Direcção da AFL, não tem um presidente com o perfil adequado para produzir o desejado trabalho que tanto se ambiciona para Lisboa.
Foi um “remendo” que não deu em nada, como se pode uma vez mais constatar, pese já o tivesse afirmado anteriormente, mais propriamente em Janeiro deste ano (já lá vão 6 meses…), onde se poderá ver em:

http://albertohelder.blogspot.com/2008/01/razo-da-minha-demisso.html

Trazer para o sector de arbitragem uma pessoa sem preparação adequada, sem a necessária sensibilidade para o sector, sem conhecimentos suficientes para lidar com pessoas que gostam de ser respeitadas e consideradas, carregada com experiências, vicissitudes e outras deformações adquiridas num mundo totalmente diferente que é o dirigismo dos clubes, onde só se vê a arbitragem como coluna de despesas e não como deve ser considerada, como investimento, o resultado é, infelizmente, o que expressa o Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, com conhecimento bastante de causa.
Também o apontado Comité de Apoio cujo presidente continua a ser referenciado pela hierarquia como pessoa que só vê arbitragem mas pelo lado que lhe interessa, está, segundo me contam, desactualizado, logo com ideias e práticas do antigamente, o que quer dizer que a sua capacidade técnica chegou ao fim do ciclo.

Já agora uma pergunta: Quando é que lhe foi feita a última avaliação para saber se tem condições para exercer um cargo que, segundo se ouve, a avença paga mensalmente pela AFL tem muito que se lhe diga?

Quanto a este assunto, direi: O que é que se estava à espera? De milagres?
Mais: Sem estes senhores, sem estas pessoas, a arbitragem lisboeta voltará à ribalta, ao estatuto que já teve anteriormente, que nos enchia de orgulho e éramos um exemplo para os restantes Conselhos de Arbitragem. Será que alguém está interessado em manter este estado de coisas?

Façam um favor à arbitragem lisboeta: Vão-se embora, demitam-se!

Hoje, há gente em Lisboa com capacidade, conhecimentos e dedicação verdadeira à cauda da arbitragem que merecem uma chamada para exercer lugares de confiança, que dão garantias, e que nunca foram escolhidos por manifesta obstrução do sistema que continua implantado desde há muito…

Até o Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, que já passou pelo CA lisboeta, que sofre imenso com situações negativas, aponta o que é que Lisboa não faz para os seus ilustres filiados terem classificações negativas. Mais provas?

Quanto ao Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF também deveria fazer uma introspecção no sentido de apadrinhar o desejo de que as nossas jovens Árbitras de Futsal e Árbitras Assistentes pudessem ascender a internacionais, não só para incentivarem mais candidatas a ingressarem na arbitragem como incutir-lhes que poderão chegar ao topo da carreira como Árbitras FIFA, e bem assim promover a igualdade de oportunidades para ambos os sexos, que, como se constata, não está a acontecer, comparando a situação com os 3 Árbitros de Futebol de Praia que têm estatuto de internacional, sem existir quadro de árbitros portugueses.


Associação de Futebol de Lisboa

CONSELHO DE ARBITRAGEM

Oficio – Circular nº 1/2008-2009

ENCERRAMENTO DAS ACTIVIDADES – 2007/2008

A todos os que com a sua presença
contribuiram para o êxito do convivio realizado no passado dia 28 de Junho, vem este Conselho expressar o seu agradecimento. No entanto face às palavras proferidas, aquando do almoço, pelo Sr. Carlos Fonseca Esteves, Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, onde acusou elém do elenco ditectivo, a Comissão de Apoio Técnico de realizar um mau trabalho, provocando assim a despromoção de árbitros e Observadores dos Quadros Nacionais, vimos pelo presente repudiar as referidas opiniões e manifestar o seguinte:

♦ Reiterar toda a sua confiança nos elementos da Comissão de Apoio Técnico, pelo trabalho desenvolvido ao serviço da arbitragem, exemplo que muito
gostariamos de vêr seguido pelo Conselho de Arbitragem da Federação
Portuguesa de Futebol.

♦ Agradecer à Comissão de Apoio Técnico pelo desempenho, brio, zelo e profissionalismo com que desempenhou as suas responsabilidades, durante a época de 2007/2008 com condições proporcionadas por este Conselho.

♦ Lembrar que no decorrer da época, foram despendidas cerca de 400 horas pelos elementos Comissão de Apoio em acções de formação e reciclagem, sem contar com as horas de trabalho gastas nas Comissões de Recurso e
Analise. Pena foi que alguns árbitros dos Quadros Nacionais não tenham tido a assiduidade desejada, mas que estamos certos a situação irá ser corrigida.

Lisboa, 4 de Julho de 2008

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ARBITRAGEM


terça-feira, 29 de julho de 2008

NAQUELE TEMPO (XI)


Do número 13, do boletim O Árbitro, referente a Julho de 1958, ressalta o seguinte:


1. Comemorou-se o primeiro aniversário do Boletim com página alusiva, desenhada pelo Árbitro lisboeta Orlando de Sousa. A tónica da direcção resume-se na afirmação:

Um Ano de Vida… Um ano de luta! Cansados, sim! Desiludidos, não! -Entrega de distinções-

2. A Comissão Central de Árbitros de Futebol, a antecessora do actual Conselho de Arbitragem da Federação, levou a efeito a cerimónia da entrega de distinções a diversas personalidades, cabendo a Medalha de Bons Serviços ao Capitão Maia Loureiro, ao Jornalista Ricardo Ornelas (40 anos de profissão) e a Emílio Alvarez Perez, antigo Presidente do Colégio Central de Árbitros de Espanha. Ao Árbitro conimbricense Álvaro Rodrigues foi-lhe entregue o prémio destinado ao melhor Árbitro da época 1957/1958. Os seus colegas de equipa (António Neves e António Rosa) também foram homenageados. Na foto, aquando da escolha da face da moeda, entre os capitães do Futebol Clube do Porto (Virgílio) e do Sport Lisboa e Benfica (Calado). Este jogo corresponde à final da Taça de Portugal disputada no Estádio Nacional no dia 15 de Junho de 1958 tendo os dragões vencido por 1-0.
-Fritz Seipelt-

3. Os temas de autor publicados, foram: Um Árbitro estrangeiro de mês a mês, pelo austríaco Fritz Seipelt; Impressões sobre o Campeonato do Mundo, a Organização na parte referente à arbitragem, por Joaquim Campos; … E serás um Árbitro!, por Carmo Lourenço; As Leis do Jogo e a sua evolução, de Carl Koppehel; Isidro Fragoso, de Santarém elabora um criterioso estudo na esperança de poder a vir auxiliar Aureliano Fernandes e seus familiares. Nota: O muito que sugeriu está contemplado no actual Fundo de Auxílio de Arbitragem!; Diogo Manso, de Braga, reforça a prestação de auxílio ao Aureliano; Dá-se a conhecer que o montante entretanto recolhido é de 520$00. Ilídio Cacho, de Lisboa, escreve O Campeonato Nacional da III Divisão exige… É transcrito o artigo de Manuel Mariz sobre Ofensas Corporais em Jogos Desportivos.
-Final da Taça de Portugal de 1958-

Notas soltas: O Presidente da CCA, Filipe Gameiro Pereira, recebeu convite da Federação Angolana de Futebol para se deslocar a Luanda onde dirigirá uma escola de candidatos. Eduardo Gouveia, deslocou-se a Atenas e actuou num jogo da Taça da Grécia. A Direcção do Futebol Clube de Famalicão instaurou processo disciplinar a um seu associado por ter agredido o Árbitro do jogo da sua equipa! Por ter falecido a Dª Berta Craveiro Lopes, esposa do Chefe do Estado, a CCA enviou telegrama a apresentar condolências em nome de todos os Árbitros portugueses.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

UNIVERSIDADE DE VERÃO – 2008


A Comissão Política Concelhia de Lisboa do Partido Socialista levou a efeito nos dias 4 e 5 de Julho, pela 2ª vez, nas instalações da Lusófona (auditório Agostinho da Silva), um curso para os seus militantes com a finalidade de os escutar, preparar e orientar sobre questões relacionadas com os temas que foram apresentados e desenvolvidos pelos convidados, conforme se passa a descrever: -Parte dos participantes de 6ª feira-

No 1º dia, sexta-feira, às 18H00 - Abertura
Pelo coordenador da CP, Miguel Coelho que deu as boas vindas aos participantes e convidados esperando que os trabalhos e as conclusões resultassem em pleno.
-Miguel Coelho-

PRIMEIRO PAINEL: O NOVO RELACIONAMENTO COM OS MUNÍCIPES, sendo Moderador José Manuel Mesquita. -1º Painel-

TEMA 1: A SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA, por Maria Manuel Leitão Marques. Secretária de Estado da Modernização Administrativa.-Maria Manuel Marques-

TEMA 2: O SIMPLIS EM LISBOA, por Marcos Perestrelo. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. -António Gameiro-

No 2º dia, sábado, às 10H00

SEGUNDO PAINEL: AS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNÍCIPES, com a Moderadora Teresa Damásio. -Marcos Perestrelo-

TEMA 3: A CIDADANIA E OS DECISORES, por José Fialho. Professor universitário. -José Manuel Mesquita-

TEMA 4: OS MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO, por Manuel Meirinho Martins. Professor Universitário.
Nestas duas questões também interveio o catalão Pere Alcober Solanas, do Partido Socialista da Catalunha. -2º Painel-

Às 15H00 -Assistentes no sábado de manhã-

TERCEIRO PAINEL: O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO, tendo como Moderadora Carla Madeira. -José Fialho-

TEMA 5: OS MODELOS EUROPEUS, por Pere Alcober Solanas. Membro do Governo da Cidade de Barcelona e Delegado dos Desportos. -Manuel Meirinho-

TEMA 6: A PROPOSTA PARA LISBOA, por António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa. -Pere Alcober Solanas-

Às 18H00 – Encerramento
-Teresa Damásio-

Miguel Coelho faz o balanço desta excelente iniciativa, que considera um sucesso, agradecendo as presenças dos participantes e dos convidados, assim como à Universidade Lusófona que cedeu as instalações. Perspectivou grande empenho dos militantes do Partido Socialista para as grandes tarefas que se aproximam. Anunciou as duas próximas reuniões, a 8 e 15 deste mês, onde espero estar presente. -Assistência de sábado à tarde-

Fechou o curso o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Lusófona, Manuel Almeida Damásio, congratulando-se por esta acção ter decorrido nas suas instalações e manifestou estar totalmente disponível para futuros projectos que venham a envolver os cidadãos na busca de objectivos e soluções para uma melhor cidadania, mais fraternidade e entendimento entre as pessoas na sua vivência diária. -3º Painel-

A minha intervenção foi direccionada para o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, dado que das suas ideias a desenvolver em futuro próximo, nada ouvi sobre a Hemeroteca Municipal. -António Costa-

Falei deste útil e importante serviço público, onde tenho obtido grande parte da documentação que por aqui tenho usado, organismo que disponibiliza imensa informação, variada e específica, aos cidadãos que o procuram, ávidos de encontrarem o que precisam. -Pere Alcober Solanas-

Dei conta da necessidade de preservar as todas as obras, especialmente as antiquíssimas, que estão acessíveis a toda a gente, podendo as novas tecnologias ajudar a conservar o património de todos nós, pois, nalguns casos, tais raridades, delicadas e únicas, são manuseadas abruptamente, enxovalhadas, mal tratadas e conspurcadas por leitores menos cuidadosos e, assim, a perda de tais tesouros é previsível a curto prazo, o que se lamenta. -Carla Madeira-

Há que evitar a destruição de documentos históricos, e, para isso, há que disponibilizar as verbas necessárias para o efeito. -Pere Solanas e eu-

Elogiei os seus trabalhadores que, pacientemente e sempre com bons modos, sem um único azedume, vão satisfazendo os pedidos, transportando à mão (ou às costas) grandes e pesados volumes, subindo e descendo escadas, o que, como se sabe, não é nada agradável para quem desempenha tais tarefas durante todo o dia e para quem é sensível a estas questões. -Manuel Damásio-

Não obtive resposta, não sei se se esqueceu ou não lhe interessou dar a sua opinião. Coisas… -Miguel Coelho no encerramento-

Ao Presidente entreguei-lhe pessoalmente os dados referentes à medalha municipal que o Mestre Joaquim Campos, desde Novembro de 2007, está à espera de receber.
Ao companheiro Solanas, que gosta de futebol – expressei os meus parabéns pela vitória da selecção espanhola no Euro-2008 – e, para utilizar quando necessário, ofereci-lhe um par de cartões disciplinares (amarelo e vermelho), conforme se pode constatar na foto.

domingo, 27 de julho de 2008

LEIS DO JOGO – 2007


Temos que entender que é altamente desprestigiante para a FPF-Federação Portuguesa de Futebol editar agora o livro de leis com data de há um ano (Julho de 2007). E já não é a primeira vez. Há anos até que nem é publicado e alterações existem anualmente.

Acontece que o International Board, órgão máximo que aprecia e decide as propostas de alteração às regras do futebol, reuniu em 2007 (3 de Março, 121ª sessão, em Manchester, Inglaterra) e em 2008 (8 de Março, 122ª reunião, em Gleneagles, na Escócia) e o livro em português aparece quando deveria ter saído há, pelo menos, 365 dias. Sintomático…

Antes de dar a conhecer o que é o IFAB-International Football Association Board, deixem-me contar o seguinte:

Enquanto Secretário-Geral da APAF nas muitas reuniões de trabalho em que participei, quer com a FPF quer com a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, fui sugerindo que o livro de leis deveria ser publicado, logo após a reunião anual do IFAB, e em quantidades suficientes para cobrir todo o Portugal (clubes, dirigentes, jogadores, árbitros, etc), assim como abranger os PALOP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) e Timor, isto em defesa da língua portuguesa, dado que estes países recebem edições num dos 4 idiomas oficiais praticados na FIFA (alemão, espanhol, francês e inglês), que, para além de muito pouco os ajudar proporciona influência dum falar estranho, despropositado e muito nefasto.

As respostas que ao longo dos anos fui ouvindo, que sim, que a ideia é boa, é excelente, mas quanto a concretizações, nada… O Instituto Nacional dos Desporto, através de verbas disponíveis para o efeito ou entidades privadas poderiam concretizar esta simples ideia e o português, através do desporto, continuaria a desenvolver-se naqueles países.

De propósito não falei do Brasil, onde este assunto é tratado como se de prioridade se tratasse e logo que obtêm as legais alterações imprimem o livro e já está. Um exemplo que nós ainda não conseguimos igualar.

Bem, o IFAB é formado pelas Federações do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales) cada qual com 1 voto e pela FIFA, com 4 votos. Reúne anualmente em Assembleia-geral. Já uma vez a APAF sugeriu que reunisse em Lisboa.

As suas deliberações relativas às alterações das Leis de Jogo e se outra coisa não for decidida, as decisões tomadas na reunião de trabalho anual do Board entrarão em vigor desde a data da reunião. Entram obrigatoriamente em vigor para as Confederações e para as Federações Nacionais no dia 1 do mês de Julho seguinte a cada reunião.

Todavia as Federações Nacionais cujas épocas não tenham ainda terminado até 1 de Julho, podem aguardar o início da época seguinte para introduzir, nas suas competições, as alterações decididas. Para os jogos internacionais, todas as decisões entrem em vigor a partir do dia 1 de Julho seguinte à reunião da Assembleia-geral do Board em que tenham sido tomadas. A próxima reunião será em Março de 2009, na Irlanda.

sábado, 26 de julho de 2008

SINDICATO DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL DO ESTADO DO MARANHÃO (BRASIL)


Depois das eleições para os órgãos sociais do Sindicato, acontecimento que se verificou no passado dia 20 de Junho, dou conta da composição dos órgãos dirigentes:
PRESIDENTE: RAIMUNDO BENJAMIN SIMAS JUNIOR
1º VICE: RENATO RODRIGUES DA SILVA
2º VICE: ANTÓNIO FERNANDO DE SOUSA SANTOS
SECRETÁRIO: MAYRON FREDERICO DOS REIS NOVAES
TESOUREIRO: MARCELO BISPO NUNES FILHO

O mandato vai ter a vigência de 3 anos
Expresso as maiores venturas não só aos seus dirigentes como a todos os colegas filiados e muito especialmente ao meu bom amigo Marcelo Bispo (na foto), com aquele abraço de amizade.
Endereço do Sindicato: Ginásio Costa Rodrigues, S 2/1º - Pq. Urbano Santos – CEP 65.010-000
São Luís – Maranhão – Telef. (098) 3237.6077 – Fax 3245.4421 (FMF)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A ARBITRAGEM NOS MUNDIAIS, 1954-SUIÇA (V)

Depois de se terem inscrito 39 países e participado nas eliminatórias, eis as dezasseis equipas finalistas para disputarem o 5º mundial: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Checoslováquia, Coreia, Escócia, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Jugoslávia, México, Suiça, Turquia e Uruguai.
O seleccionado português, comandado pelo Treinador Salvador do Carmo, voltou a claudicar, desta vez com a sua congénere austríaca e no dia 27 de Setembro de 1953, o resultado verificado em Viena de Áustria foi humilhante (1-9). José Águas marcou o ponto de honra. -Wankdorf Stadion (Berna), 64 mil lugares, no dia da final-

No jogo da segunda mão, não se foi além do empate a zero golos. O encontro realizou-se no Estádio Nacional no dia 29 de Novembro de 1953. -Wilian Ling, Árbitro FIFA inglês-

Ainda nas eliminatórias, a Turquia perdeu da Espanha por 1-4 em Madrid e ganhou por 1-0 em Istambul. Foi realizado um jogo-desempate em Roma, que terminou empatado. A vaga foi decidida no sorteio. Um garoto italiano, cego, deu a vaga aos turcos. Como gratidão, foi à Copa como mascote da delegação turca. -Jogo da final. Da esquerda: Vicenzo Orlandini (Itália), Fritz Walter (cap. alemão), William Ling, Ferenc Puskas (cap. hungaro) e Benjamim Griffiths (País de Gales)

Neste mundial efectuaram-se jogos nas seguintes cidades suíças: Basileia, Berna, Genebra, Lausanne, Lugano e Zurique. O torneio decorreu entre os dias 16 de Junho a 4 de Julho de 1954, tendo assistido 892.500 espectadores. -Capitães trocam galhardetes-

Marcaram-se 133 golos nas 26 partidas realizadas.
Melhor marcador: Sandor Kocsis, húngaro (n. 23.09.1929 e f. 22.07.1979), com 11 golos.
Na disciplina verificaram-se 3 expulsões (Brasil, 2 e Hungria, 1). -Fase do jogo entre a Hungria e Alemanha-

Curiosidades: Pela primeira vez procedeu-se a transmissão televisiva de 8 jogos em directo. Todas as equipas tiveram as suas camisas identificadas com números. A Hungria fazia aquecimento antes das partidas, uma prática pouco comum na época, e fez golos antes dos 15 minutos em todos os jogos.
-Equipa alemã, a vencedora do 5º mundial-


Foi o primeiro mundial em que o Brasil usou camisa amarela com detalhes verdes. No jogo Áustria-Suíça, cujo resultado foi de 7-5, ainda mantém o recorde do jogo com maior número de golos. Só no 1º tempo o placar já estava 5-4!
-Walter recebe o troféu das mãos de Jules Rimet-

A população suíça não se empolgou com a realização do Mundial. Até os jornalistas não sabiam patavinas de futebol. Depois do primeiro jogo do Brasil, por exemplo, elogiaram a actuação dos "irmãos" Djalma Santos e Nílton Santos. Um branco, o outro negro… -Levado em triunfo-

Hungria-Brasil (4-2), para os quartos-de final, ficou conhecido como a Batalha de Berna por causa da violência que imperou durante e depois do jogo. Nílton Santos e Jozsef Bozsik trocaram socos e acabaram expulsos. Como Humberto Tozzi, que se esqueceu da bola e pontapeou Gyula Lorant. No final, Ferenc Puskas - que, contundido, não jogou - acertou uma garrafada na cabeça de Pinheiro. A briga, generalizada, continuou nos vestiários… -Puskas cumprimenta-

Dum já vasto leque de Árbitros internacionais, foram seleccionados 25, oriundos dos seguintes países: Alemanha, 1. Áustria, 1. Bélgica, 1. Brasil, 1. Escócia, 1. Espanha, 1. França, 1. Gales, 1. Hungria, 1. Inglaterra, 2. Itália, 1, Jugoslávia, 1. Portugal, 1. Suiça, 10 (!) e Uruguai, 1.
-Brasil, 1-Jugoslávia, 1-

Actuaram com Árbitros e Auxiliares, 16 e só como Auxiliares, 9. -Hungria, 4-Uruguai, 2-

Eis os seus nomes, datas importantes, países e as funções que desempenharam: -Inglaterra, 2-Suiça, 0-

ALBERT VON GUNTER (n. 13.09.1911), Suiça, AR=0 e FL=2. ARMAND MERLOTTI (n. ), Suiça, AR=0 e FL=1. ARTHUR ELLIS (n. 08.07.1914), Inglaterra, AR=2 e FL=3. BENJAMIN GRIFFITHS (n. 17.01.1909 e f. 21.01.1974), Gales, AR=3 e FL=2. CARL ERICH STEINER (n. 09.05.1920 e f. 13.03.1971), Áustria, AR=2 e FL=1. CHARLIE FAULTLESS (n. 05.03.1908), Escócia, AR=2 e FL=2. EMIL SCHMETZER (n. 19.06.1908 e f. 21.07.1973), Alemanha, AR=1 e FL=2. ERNST DORFLINGER (n. ), Suiça, AR=0 e FL=2. ERNEST SCHONHOLZER (n. ), Suiça, AR=0 e FL=2. ESTEBAN MARINO (n. 26.03.1914), Uruguai, AR=1 e FL=1. ISTVAN ZSOLT (n. 21.06.1921 e f. 07.05.1991), Hungria, AR=2 e FL=2. JOSÉ VIEIRA COSTA (n. 13.02.1908 e f. 06.08.1981), Portugal, AR=1 e FL=3. JOSEF GUILDE (n. 27.09.1915), Suiça, AR=0 e FL=3. KARL BUCHMULLER (n. ), Suiça, AR=0 e FL=3. LAURENT FRANKEN (n. 09.01.1905 e f. 02.07.1976), Bélgica, AR=1 e FL=2. MANUEL ASENSI (n. 12.07.1918), Espanha, AR=1 e FL=3. MÁRIO GONÇALVES VIANNA (n. 06.09.1902 e f. 16.10.1989), Brasil, AR=1 e FL=1. RAYMOND VICENTI (n. 13.09.1911), França, AR=2 e FL=2. RAYMOND WYSSLING (n. 05.01.1912 e f. 30.10.1970), Suiça, AR=2 e FL=2. RENÉ BAUMBERGER (n. ), Suiça, AR=0 e FL=2. VASA STEFANOVIC (n. 14.01.1906), Jugoslávia, AR=1 e FL=2. VICENZO ORLANDINI (n. 30.08.1910 e f. 23.10.1969), Itália, AR=2 e FL=3. WERNER SCHICKER (n. ), Suiça, AR=0 e FL=2. WILLIAM LING (n. 01.08.1908 e f. 08.05.1984), Inglaterra, AR=2 e FL=3. WILHELM RUFFLI (n. 01.12.1911), Suiça, AR=0 e FL=1. -Sandor Kocsis, o melhor marcador-

O nosso ilustre representante, José Vieira da Costa, do Porto, que já tinha estado no campeonato anterior, realizado no Brasil, participou nos seguintes 4 jogos. Como Árbitro: Alemanha, 4-Turquia, 1. No dia 17 de Junho, em Genebra, com 39.000 espectadores. -José Vieira da Costa, Árbitro FIFA português-

Como Auxiliar: Brasil, 5-México, 0. Na véspera, em Genebra, com 13.000 espectadores. No dia 20 de Junho, no Inglaterra, 2-Suiça,0. Em Berna, no dia 20, com 50.000 espectadores. Em 23 de Junho, em Basileia, esteve no Suiça, 4-Itália, 0. Em Basileia, com 30.000 espectadores. Vieira da Costa terminou a sua carreira nos mundiais. -Edição de selos alusiva ao mundal-

VÍDEO DA FINAL DE 1954: http://www.youtube.com/watch?v=K3dOMDyCboQ