terça-feira, 28 de agosto de 2007

CANAL HISTÓRIA


No passado domingo vi nesta estação televisiva o excelente documentário sobre as primeiras Enfermeiras-Paraquedistas portuguesas, cuja missão em África, foi classificada com a máxima relevância quer no aspecto profissional, quer no que se refere ao apoiar o moral das tropas.

Expressei felicitações à responsável por este trabalho de qualidade e rigor histórico que reporto de inédito, verdadeiro e grande relevo para memória futura.

Recordo que estive também a cumprir serviço militar obrigatório em África (São Tomé e Príncipe entre 1964 e 1966), mas mesmo assim considero os primeiros militares que seguiram para as três zonas onde se verificaram os massacres (Angola, Guiné-Bissau e Moçambique) uns autêntico heróis, pois desse género de guerra pouco ou nada sabiam, aliado ao desconhecimento do terreno e do ambiente hostil (selva) que os esperavam, dos seus perigos, das doenças, a saudade, o estar longe dos seus, enfim, um rol de factores adversos que, reforço, para os enfrentarem teriam que ser uns autênticos super-homens!

Contudo, as Enfermeiras-Paraquedistas deram um grande exemplo do que as mulheres Portuguesas transmitem em tempo de crise. Foi um gosto ver a minha Amiga Maria Ivone Reis, Enfermeira-Paraquedista.

Penso que outros programas sobre o tempo da guerra em África, poderão ser produzidos, aproveitando ainda a presença e as recordações daqueles que lá deixaram os melhores anos das suas vidas e que, felizmente, regressaram.

Reitero os parabéns ao Canal História, assim como a Luísa Carvalho e à sua equipa, que produziram esta reportagem.

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