sexta-feira, 24 de agosto de 2007

COMENDADOR JOSÉ TRINDADE


Tive o privilégio de ter sido convidado por este ilustre Amigo, há muitos anos radicado no Luxemburgo, para um almoço-convívio que ontem se efectuou e que reuniu cerca de quarenta bem dispostos seus amigos e conterrâneos na Fogueira (Sangalhos-Aveiro).

Para atingir o nível de que desfruta, quer pessoal, quer social, a vida de José Ferreira Trindade, hoje com 60 anos de idade, foi extremamente difícil. Toda ela se baseia na velha máxima: sangue, suor e lágrimas. Emigrou para o Luxemburgo em 1971. Aí, dedicou-se de tal maneira ao trabalho, que, passados alguns anos, conseguiu concretizar os seus objectivos. Teve sempre em mente que iria obter o melhor para os seus mais próximos e só o alcançou com a sua vontade férrea, voluntarismo, seriedade, persistência, solidariedade, espírito de sacrifício e dedicação.

Criou o CASA-Centro de Apoio Social e Associativo, entidade sem fins lucrativos, a qual, desde a data da sua fundação (30 de Março de 1980), tem servido de forma superior a comunidade portuguesa no Luxemburgo. Calcula-se que já usufruíram dos serviços do CASA mais de 64.000 portugueses. Actualmente a comunidade lusa deve andar à volta das 85.000 pessoas. O Luxemburgo, um pequeno país (geograficamente falando), mas muito grande a receber os portugueses que trabalham e prosperam, dignificando a sua terra natal.

O CASA promove acções de solidariedade e acompanhamento personalizado, tendo ultimamente dado apoio a reclusos, a deficientes e a outros grupos de pessoas carentes de cuidados específicos. Organiza, ainda, anualmente festivais de folclore, bailes, a festa de Natal, espectáculos musicais, piqueniques, provas de atletismo e presta consultas jurídicas. Uma obra meritória, a todos os níveis que deve servir de exemplo.

Por tudo o que tem feito em prol dos portugueses no Luxemburgo, o Governo da República Portuguesa outorgou-lhe a Comenda de Benemerência.

Ao Comendador e Amigo José Trindade, a sua esposa Dª Rosa Maria, a seus filhos Lúcia e Paulo, aos restantes familiares, especialmente a seu genro, Jaime e filho (Dani), aqui fica o meu agradecimento não só pela maneira como sempre me recebem, como também pela amizade que por mim nutrem, que me honra e retribuo. Bem-hajam!

NOTA: A Quinta das Bágeiras, onde decorreu o repasto, é dirigida pelo sr. Mário Sérgio Alves Nuno, pessoa simples e cortês, que sabe receber como poucos. Foi um prazer ouvi-lo durante a visita que o grupo fez às suas caves, pois explicou tudo ao pormenor e todos nós ficámos a saber como se faz bom vinho, bom espumante, boa aguardente (estamos sempre a aprender)…

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