terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A MINHA MENSAGEM PARA 2008




Será desejável que passemos mais um ano com saúde, sorte e dinheiro para gastos (citação do extinto mas célebre programa radiofónico dos Parodiantes de Lisboa, denominado Parada da Paródia), mas, acima de tudo, com vontade de cá estar, andar e partilhar, que é o meu caso.

Vem isto a propósito do que me aconteceu nos primeiros dias de Janeiro de 1997. Para os que não sabem fui submetido a uma intervenção cirúrgica que me levou a parótida direita (glândula salivar). Em princípio, os exames preliminares, e não foram poucos (radiografias, ecografias e TAC’s e outros), apontavam para um tumor benigno. A operação foi conduzida pelo cirurgião Dr. Rogério Santos e graças à sua perspicácia, conhecimentos e saberes, assim como dos restantes elementos da sua equipa da Cirurgia Plástica do Hospital de Santa Maria, foi um êxito, pese embora o tempo que demorou (6 horas). Só depois, aquando da análise do que me foi extraído, é que me confirmaram ser um carcinoma. Naturalmente que foi um grande choque ter recebido esta notícia. Mas, segui à risca os adequados tratamentos de radiologia e, passados já que foram 11 anos, cada vez mais estou agradecido aos médicos e enfermeiros, aos meus familiares e amigos, pois só graças a eles é que me foi possível superar, na altura, uma situação bastante difícil de enfrentar.

Portanto, face a esta vicissitude, aqui fica a minha chamada de atenção: que o ano que se segue seja sempre bem melhor do que o anterior, e que surja sempre aquela vontade de ultrapassar as adversidades, mesmo que seja necessário o pedido de ajuda a quem está mais próximo de nós. Que esse auxílio venha em boa hora e que tudo corra bem! Vivam todos aqueles que querem viver com qualidade de vida e fazem por isso…

Felicidades para todos…

Entretanto, aqui fica uma de saudade ao meu sogro, senhor Virgílio Machado dos Santos que, se estivesse entre nós, hoje comemorava o seu 93º aniversário (era sempre o primeiro em tudo…). Bom companheiro! Foto de família: obtida no baptizado do Nuno, filho da prima Julinha (1978), com a esposa (Dª Ivone), que tem o bebé, minha esposa (Maria Júlia) e nosso filho (Rui Fernando). Na do meio: Em Vila Velha de Ródão (1967). E na de baixo os avós com o neto preferido, o Rui (1972).

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