domingo, 13 de abril de 2008

AINDA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – O REAVIVAR DA MEMÓRIA…


As alegrias quando chegam por vezes não são isoladas… o que é excelente para os sub-67, como é o meu caso!

Na passada segunda-feira, dia 7, conforme relatei, estive no almoço-convívio com parte dos camaradas de armas da Companhia de Artilharia 840, que também estiveram naquelas belas ilhas africanas. Quando cheguei a casa e li o correio electrónico foi com surpresa e enorme regozijo que li o seguinte:

Caro Helder:

Ao percorrer um site sobre S. Tomé, li um artigo teu sobre desporto e arbitragem, e não resisti a enviar-te um abraço. Estive em S. Tomé de 1964 a 1966, era cabo telegrafista, e trabalhávamos quase ao lado um do outro, tu na Secretaria, eu, no Posto de Rádio.

Telegrafistas como eu, eram: Ramos, Pereira, Alfaiate, Machado, Lourenço (amigos que descobri através da Net e com quem já me encontrei) o Pimenta e o sargento Calado. Como já lá vão mais de quarenta anos, talvez não te recordes já de mim: Diamantino Cunha (os colegas tratavam-me por "Loirinho" ); olhos azuis e o cabelo (já se foi quase todo) era loiro.

Embora natural de Penafiel, vivo em Sacavém deste 1987 (actualmente como reformado do BPI), quando do meu regresso de Angola, para onde fui em 1970.

Gostei de encontrar referências tuas. Um abraço. Diamantino Augusto Cunha



Logo respondi o seguinte:

Caro Diamantino

Agradeço o teu sempre precioso contacto e, devo dizer que, nem de propósito, hoje tive duas grandes alegrias santomenses!

A tua mensagem e a presença no almoço da CART840! Sobre este almoço já coloquei no meu blog a respectiva notícia. É só fazeres o favor de leres.

Quanto à tua agradável presença, devo dizer que foi uma surpresa do tamanho do mundo! Pretendo encontrar-te para dialogarmos, para convivermos.

Peço que me envies o teu número do télélé para o efeito. O meu é o 913 671 154.

Também quero encontrar o resto da malta para falarmos sobre o passado e o presente, o que fiz hoje na Tornada, durante o convívio. Até falei no Alfaiate, vê bem!

Aquele abraço do Alberto Helder

Acrescento ainda que já falámos telefonicamente e estamos a perspectivar um encontro na esperança de conseguirmos reunir a nossa “tropa” – não nos vemos desde 1965 – para a habitual terapia que nestes momentos deve acontecer: o estarmos vivos, o almoço e o matar das saudades. Recordar é viver…

No verso da foto que reproduzo, diz o seguinte:

São Tomé, 1 de Outubro de 1964, com os camaradas radiotelegrafistas:

No 1º plano, Álvaro, Diamantino e Lourenço.
Nº 2º, Machado, Rodrigues, Pires e eu...

Ai que saudades, ai, ai…

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