Ao ler o ofício circular do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa 1/2008, de 4 de Julho, o qual transcrevo, e em abono da verdade, contém palavras mal escritas e mal acentuadas, como destaco, apraz-me expressar o seguinte comentário:
O acontecimento que originou este documento prova que a razão das coisas está à vista. Não se pode exigir o que quer que seja a pessoas sem conhecimentos, sem currículo no sector, sem as mínimas condições obrigatórias para desempenhar cargos de imensa responsabilidade, e que, neste momento, estão a dirigir os destinos da arbitragem lisboeta.
O acontecimento que originou este documento prova que a razão das coisas está à vista. Não se pode exigir o que quer que seja a pessoas sem conhecimentos, sem currículo no sector, sem as mínimas condições obrigatórias para desempenhar cargos de imensa responsabilidade, e que, neste momento, estão a dirigir os destinos da arbitragem lisboeta.
O CA actual, por decisão da Direcção da AFL, não tem um presidente com o perfil adequado para produzir o desejado trabalho que tanto se ambiciona para Lisboa.
Foi um “remendo” que não deu em nada, como se pode uma vez mais constatar, pese já o tivesse afirmado anteriormente, mais propriamente em Janeiro deste ano (já lá vão 6 meses…), onde se poderá ver em:
http://albertohelder.blogspot.com/2008/01/razo-da-minha-demisso.html
Trazer para o sector de arbitragem uma pessoa sem preparação adequada, sem a necessária sensibilidade para o sector, sem conhecimentos suficientes para lidar com pessoas que gostam de ser respeitadas e consideradas, carregada com experiências, vicissitudes e outras deformações adquiridas num mundo totalmente diferente que é o dirigismo dos clubes, onde só se vê a arbitragem como coluna de despesas e não como deve ser considerada, como investimento, o resultado é, infelizmente, o que expressa o Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, com conhecimento bastante de causa.
Também o apontado Comité de Apoio cujo presidente continua a ser referenciado pela hierarquia como pessoa que só vê arbitragem mas pelo lado que lhe interessa, está, segundo me contam, desactualizado, logo com ideias e práticas do antigamente, o que quer dizer que a sua capacidade técnica chegou ao fim do ciclo.
Já agora uma pergunta: Quando é que lhe foi feita a última avaliação para saber se tem condições para exercer um cargo que, segundo se ouve, a avença paga mensalmente pela AFL tem muito que se lhe diga?
Quanto a este assunto, direi: O que é que se estava à espera? De milagres?
Mais: Sem estes senhores, sem estas pessoas, a arbitragem lisboeta voltará à ribalta, ao estatuto que já teve anteriormente, que nos enchia de orgulho e éramos um exemplo para os restantes Conselhos de Arbitragem. Será que alguém está interessado em manter este estado de coisas?
Façam um favor à arbitragem lisboeta: Vão-se embora, demitam-se!
Hoje, há gente em Lisboa com capacidade, conhecimentos e dedicação verdadeira à cauda da arbitragem que merecem uma chamada para exercer lugares de confiança, que dão garantias, e que nunca foram escolhidos por manifesta obstrução do sistema que continua implantado desde há muito…
Façam um favor à arbitragem lisboeta: Vão-se embora, demitam-se!
Hoje, há gente em Lisboa com capacidade, conhecimentos e dedicação verdadeira à cauda da arbitragem que merecem uma chamada para exercer lugares de confiança, que dão garantias, e que nunca foram escolhidos por manifesta obstrução do sistema que continua implantado desde há muito…
Até o Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, que já passou pelo CA lisboeta, que sofre imenso com situações negativas, aponta o que é que Lisboa não faz para os seus ilustres filiados terem classificações negativas. Mais provas?
Quanto ao Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF também deveria fazer uma introspecção no sentido de apadrinhar o desejo de que as nossas jovens Árbitras de Futsal e Árbitras Assistentes pudessem ascender a internacionais, não só para incentivarem mais candidatas a ingressarem na arbitragem como incutir-lhes que poderão chegar ao topo da carreira como Árbitras FIFA, e bem assim promover a igualdade de oportunidades para ambos os sexos, que, como se constata, não está a acontecer, comparando a situação com os 3 Árbitros de Futebol de Praia que têm estatuto de internacional, sem existir quadro de árbitros portugueses.
Associação de Futebol de Lisboa
CONSELHO DE ARBITRAGEM
Oficio – Circular nº 1/2008-2009
ENCERRAMENTO DAS ACTIVIDADES – 2007/2008
A todos os que com a sua presença contribuiram para o êxito do convivio realizado no passado dia 28 de Junho, vem este Conselho expressar o seu agradecimento. No entanto face às palavras proferidas, aquando do almoço, pelo Sr. Carlos Fonseca Esteves, Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, onde acusou elém do elenco ditectivo, a Comissão de Apoio Técnico de realizar um mau trabalho, provocando assim a despromoção de árbitros e Observadores dos Quadros Nacionais, vimos pelo presente repudiar as referidas opiniões e manifestar o seguinte:
♦ Reiterar toda a sua confiança nos elementos da Comissão de Apoio Técnico, pelo trabalho desenvolvido ao serviço da arbitragem, exemplo que muito gostariamos de vêr seguido pelo Conselho de Arbitragem da Federação
Portuguesa de Futebol.
♦ Agradecer à Comissão de Apoio Técnico pelo desempenho, brio, zelo e profissionalismo com que desempenhou as suas responsabilidades, durante a época de 2007/2008 com condições proporcionadas por este Conselho.
♦ Lembrar que no decorrer da época, foram despendidas cerca de 400 horas pelos elementos Comissão de Apoio em acções de formação e reciclagem, sem contar com as horas de trabalho gastas nas Comissões de Recurso e Analise. Pena foi que alguns árbitros dos Quadros Nacionais não tenham tido a assiduidade desejada, mas que estamos certos a situação irá ser corrigida.
Lisboa, 4 de Julho de 2008
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ARBITRAGEM
3 comentários:
Amigo Alberto... o texto da AF Lisboa foi escrito com base no novo acordo ortográfico recentemente homologado pelo nosso Presidente da República...
embora com algumas falhas ortográficas, não me parece que isso seja suficiente para beliscar a competência do referido artista. no entanto... são estas e outras que nos deixam de pé atrás...
A estória do choque entre O QUE FEZ muito, e, os que pouco foram fazendo. Mesmo assim, e sabendo que o 25 de Abril não chegou à nossa Causa, tenho a dizer que não compreendo porque é que a maior parte das vezes não nos conhece, e em outras veste a camisola.
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