Como informei neste blog em 2 de Janeiro demiti-me das minhas funções de Vice-Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa, cargo que exerci durante pouco mais de 5 meses.
Face às provas de solidariedade que recebi de imensas pessoas, a quem agradeço, cumpre-me agora divulgar o teor da carta que enviei à Associação de Futebol de Lisboa, no passado dia 2 de Janeiro, para que se saiba o que me levou a não continuar a trabalhar com um ex-dirigente de clube que, face aos acontecimentos que se verificaram, deixou de merecer a minha confiança pessoal e institucional.
Exmº Senhor
Dr. Fernando João Gouveia da Veiga Gomes
Ilustre Presidente da Assembleia-Geral da
Associação de Futebol de Lisboa
Com os melhores cumprimentos venho apresentar o pedido de demissão do cargo de membro do Conselho de Arbitragem, acto que faço com determinação e conscientemente dado o comportamento inadmissível do Presidente deste órgão no plenário do passado dia 27 de Dezembro, para comigo, onde tentou acintosamente – sem o conseguir – desacreditar a minha imagem perante os colegas do Conselho presentes, procedimento que me afectou sobremaneira, e que me sinto atingido na minha honra.
Devo ainda acrescentar que a minha visão da vida deve reger-se por regras objectivas e precisas. Assim, desde que existo (tenho 65 anos), sou uma pessoa de bem, com princípios definidos, não digo hoje uma coisa e amanhã outra, o meu relacionamento, cordial e olhos-nos-olhos é sobejamente conhecido no meio de tanta gente onde me incluo, aquém e além fronteiras. São estas pessoas que poderão dizer quem eu sou. Todavia defendo, com sentimento e intransigentemente, a honestidade, a verdade, a justiça, a lealdade, a solidariedade, o rigor, o respeito, o diálogo, a tolerância e os demais valores que devem existir entre as pessoas, assim como combato a mentira, a arrogância, a hipocrisia, a conflitualidade, o cinismo, a censura, a prepotência, a vaidade e outras maledicências que afecta o ser humano. Desde que me conheço que sou um homem independente, penso por mim e nunca fui atrás de servilismos bacocos ou interesseiros. Nunca servi ou servirei de bengala de ninguém. Estou orgulhoso do meu passado, da minha conduta e dos ensinamentos que proporcionei às centenas de Árbitros que formei ao longo de mais de dezena e meia de anos. Foi tudo isto e algo mais que transmiti em 26 de Junho de 2007, ao actual Presidente do CA, numa reunião que com ele tive, a meu pedido, na expectativa de que o complemento do mandato que terminará em Dezembro deste ano, fosse de entendimento, total cooperação, respeito e, acima de tudo, muito digno. Enfim…
Entretanto, para além do que se passou naquela reunião, cujos casos também relato, houve outros que reporto de fundamentais para a tomada desta minha decisão. A saber:
1. O facto do Presidente, em pleno plenário – desde o inicio e por várias vezes – ultrajar os Árbitros que, em sua opinião, prejudicaram o clube de que foi Presidente, classificando-os com nomes vexatórios, injustos e ofensivos que me abstenho de reproduzir por respeito a uma causa que abracei convicta e denodadamente há mais de 30 anos.
2. O facto do Presidente ter afirmado que eu, aquando da sua ausência no estrangeiro, fui à Associação de Futebol de Lisboa falar com alguém e dizer que queria usurpar o seu lugar de Presidente, o que é falso. Basta fazer uma acareação comigo e com quem informou o Presidente da mentira que disse categoricamente… A propósito: aqui registo a afirmação que proferiu na reunião realizada no Núcleo de Lisboa, em 6 de Setembro, onde disse ir pensar sobre a sua continuidade no Conselho de Arbitragem. Pergunto: quem é que se queria ir embora?
3. O facto do Presidente ter-se insurgido contra mim, repudiando a posição que assumi na reunião efectuada com os Árbitros, em 14 de Dezembro, os quais pediram escusa de actuar com as equipas do Recreativo Águias da Musgueira – clube que muito prezo desde sempre e onde tenho inúmeros amigos – quando afirmei que estava solidário com a atitude que tiveram. Faço isto desde que ingressei na arbitragem e não era agora que o deixava de fazê-lo, só porque este Presidente sente que todos têm de pensar e agir pela sua cabeça…
4. O facto do Presidente ter ficado transtornado comigo, repetindo-se inúmeras vezes na mesma reprimenda que me dirigia, só porque dei conhecimento ao Plenário (na reunião de 27/12) que alguns filiados, após o final dessa mesma reunião terem-me manifestado a sua decepção, quando desciam as escadas comigo, quanto à dualidade de critérios expressa pelo Presidente, dado que, anteriormente, afiançou não proceder a nomeações para jogos, se necessário, para escorar o seu ponto de vista quanto à Fiscalidade, o que os Árbitros não constataram agora nos casos das agressões que sofreram os seus colegas, com o Musgueira.
5. O facto do Presidente ter violado grosseira e unilateralmente o artigo 5º do Regimento do Conselho de Arbitragem ao indicar como seu substituto o Vice-Presidente da Área Técnica para o representar nos convívios que os Núcleos de Lisboa e de Torres Vedras realizaram na quadra natalícia, quando eu não fui contactado para o efeito e que, como sempre, nunca manifestei qualquer indisponibilidade para estes ou quaisquer outros actos, que, chamado a tal função, tenho cumprido desde o primeiro dia.
6. O facto do Presidente ser o principal opositor nas reformas que são necessárias desenvolver na organização administrativa do Conselho de Arbitragem, tendo mandado retirar da ordem de trabalhos o tema por mim proposto persistentemente (quais as tarefas que fazem os colaboradores) o qual já vinha há muito a ser olvidado, de reunião para reunião…
Entendo que, face ao meu currículo, ao meu bom-nome, merecia respeito e não o tratamento torpe e depreciativo de que fui alvo por parte de quem tem a obrigação de que zelar pelo órgão que tem responsabilidades acrescidas pelo que representa no futebol português, pelo que deve ser o garante da estabilidade duma área muito delicada e onde se tem que dar tudo pela sua dignificação, isto para além de ter disponibilidade, senso, vocação e sensibilidade. Este é o perfil que preconizo e ele existe no seio do sector, em Árbitros jubilados. Dirigir um Conselho de Arbitragem não é o mesmo que estar à frente de um clube, onde normalmente a politica do quero, posso e mando tem o seu espaço.
No meio disto tudo lamento, ainda, que não se tivesse realizado a reunião que pedi em 6 de Novembro a quem me convidou para ocupar o lugar no Conselho de Arbitragem (Dr. Carlos Ribeiro e Sr. António Silva, respectivamente Presidente e Vice-Presidente da Direcção), para lhes expressar o meu desencanto perante a conduta do Presidente do CA, pois se eu o conhecesse ou me dissessem os seus sistemas naturais de actuação, jamais lidaria com tal pessoa, mas…
Assim, por considerar não haver condições para trabalhar com quem me trata da forma como acabei de descrever, esta a minha demissão tem razão de ser. A Associação de Futebol de Lisboa, que muito me honra pertencer – outorgou-me há mais de 20 anos o título de Sócio de Mérito – e a quem tenho dado o meu melhor, inclusive nestes 5 meses que, sem vícios ou incoerências, estive a servir o Conselho de Arbitragem (em 2006, distinguiu-me com o Prémio Mérito e Prestígio), pode continuar a contar comigo.
Estou pronto, como sempre, para transmitir as informações e entregar ao meu substituto todos os processos que estavam à minha responsabilidade. Em anexo devolvo o cartão que me identificava como dirigente do CA.
Nota: Como registo dou conta que, desde que tomei posse (26 de Julho de 2007) estive, com imenso gosto a trabalhar, com vontade de participar numa área que me sentia bem e em regime de voluntariado, ao serviço do Conselho de Arbitragem, mais de 610 horas nos 134 dias que me desloquei à rua dos Fanqueiros, isto num máximo de 159.
Queira aceitar as minhas saudações festivas.
Alberto Helder
Face às provas de solidariedade que recebi de imensas pessoas, a quem agradeço, cumpre-me agora divulgar o teor da carta que enviei à Associação de Futebol de Lisboa, no passado dia 2 de Janeiro, para que se saiba o que me levou a não continuar a trabalhar com um ex-dirigente de clube que, face aos acontecimentos que se verificaram, deixou de merecer a minha confiança pessoal e institucional.
Exmº Senhor
Dr. Fernando João Gouveia da Veiga Gomes
Ilustre Presidente da Assembleia-Geral da
Associação de Futebol de Lisboa
Com os melhores cumprimentos venho apresentar o pedido de demissão do cargo de membro do Conselho de Arbitragem, acto que faço com determinação e conscientemente dado o comportamento inadmissível do Presidente deste órgão no plenário do passado dia 27 de Dezembro, para comigo, onde tentou acintosamente – sem o conseguir – desacreditar a minha imagem perante os colegas do Conselho presentes, procedimento que me afectou sobremaneira, e que me sinto atingido na minha honra.
Devo ainda acrescentar que a minha visão da vida deve reger-se por regras objectivas e precisas. Assim, desde que existo (tenho 65 anos), sou uma pessoa de bem, com princípios definidos, não digo hoje uma coisa e amanhã outra, o meu relacionamento, cordial e olhos-nos-olhos é sobejamente conhecido no meio de tanta gente onde me incluo, aquém e além fronteiras. São estas pessoas que poderão dizer quem eu sou. Todavia defendo, com sentimento e intransigentemente, a honestidade, a verdade, a justiça, a lealdade, a solidariedade, o rigor, o respeito, o diálogo, a tolerância e os demais valores que devem existir entre as pessoas, assim como combato a mentira, a arrogância, a hipocrisia, a conflitualidade, o cinismo, a censura, a prepotência, a vaidade e outras maledicências que afecta o ser humano. Desde que me conheço que sou um homem independente, penso por mim e nunca fui atrás de servilismos bacocos ou interesseiros. Nunca servi ou servirei de bengala de ninguém. Estou orgulhoso do meu passado, da minha conduta e dos ensinamentos que proporcionei às centenas de Árbitros que formei ao longo de mais de dezena e meia de anos. Foi tudo isto e algo mais que transmiti em 26 de Junho de 2007, ao actual Presidente do CA, numa reunião que com ele tive, a meu pedido, na expectativa de que o complemento do mandato que terminará em Dezembro deste ano, fosse de entendimento, total cooperação, respeito e, acima de tudo, muito digno. Enfim…
Entretanto, para além do que se passou naquela reunião, cujos casos também relato, houve outros que reporto de fundamentais para a tomada desta minha decisão. A saber:
1. O facto do Presidente, em pleno plenário – desde o inicio e por várias vezes – ultrajar os Árbitros que, em sua opinião, prejudicaram o clube de que foi Presidente, classificando-os com nomes vexatórios, injustos e ofensivos que me abstenho de reproduzir por respeito a uma causa que abracei convicta e denodadamente há mais de 30 anos.
2. O facto do Presidente ter afirmado que eu, aquando da sua ausência no estrangeiro, fui à Associação de Futebol de Lisboa falar com alguém e dizer que queria usurpar o seu lugar de Presidente, o que é falso. Basta fazer uma acareação comigo e com quem informou o Presidente da mentira que disse categoricamente… A propósito: aqui registo a afirmação que proferiu na reunião realizada no Núcleo de Lisboa, em 6 de Setembro, onde disse ir pensar sobre a sua continuidade no Conselho de Arbitragem. Pergunto: quem é que se queria ir embora?
3. O facto do Presidente ter-se insurgido contra mim, repudiando a posição que assumi na reunião efectuada com os Árbitros, em 14 de Dezembro, os quais pediram escusa de actuar com as equipas do Recreativo Águias da Musgueira – clube que muito prezo desde sempre e onde tenho inúmeros amigos – quando afirmei que estava solidário com a atitude que tiveram. Faço isto desde que ingressei na arbitragem e não era agora que o deixava de fazê-lo, só porque este Presidente sente que todos têm de pensar e agir pela sua cabeça…
4. O facto do Presidente ter ficado transtornado comigo, repetindo-se inúmeras vezes na mesma reprimenda que me dirigia, só porque dei conhecimento ao Plenário (na reunião de 27/12) que alguns filiados, após o final dessa mesma reunião terem-me manifestado a sua decepção, quando desciam as escadas comigo, quanto à dualidade de critérios expressa pelo Presidente, dado que, anteriormente, afiançou não proceder a nomeações para jogos, se necessário, para escorar o seu ponto de vista quanto à Fiscalidade, o que os Árbitros não constataram agora nos casos das agressões que sofreram os seus colegas, com o Musgueira.
5. O facto do Presidente ter violado grosseira e unilateralmente o artigo 5º do Regimento do Conselho de Arbitragem ao indicar como seu substituto o Vice-Presidente da Área Técnica para o representar nos convívios que os Núcleos de Lisboa e de Torres Vedras realizaram na quadra natalícia, quando eu não fui contactado para o efeito e que, como sempre, nunca manifestei qualquer indisponibilidade para estes ou quaisquer outros actos, que, chamado a tal função, tenho cumprido desde o primeiro dia.
6. O facto do Presidente ser o principal opositor nas reformas que são necessárias desenvolver na organização administrativa do Conselho de Arbitragem, tendo mandado retirar da ordem de trabalhos o tema por mim proposto persistentemente (quais as tarefas que fazem os colaboradores) o qual já vinha há muito a ser olvidado, de reunião para reunião…
Entendo que, face ao meu currículo, ao meu bom-nome, merecia respeito e não o tratamento torpe e depreciativo de que fui alvo por parte de quem tem a obrigação de que zelar pelo órgão que tem responsabilidades acrescidas pelo que representa no futebol português, pelo que deve ser o garante da estabilidade duma área muito delicada e onde se tem que dar tudo pela sua dignificação, isto para além de ter disponibilidade, senso, vocação e sensibilidade. Este é o perfil que preconizo e ele existe no seio do sector, em Árbitros jubilados. Dirigir um Conselho de Arbitragem não é o mesmo que estar à frente de um clube, onde normalmente a politica do quero, posso e mando tem o seu espaço.
No meio disto tudo lamento, ainda, que não se tivesse realizado a reunião que pedi em 6 de Novembro a quem me convidou para ocupar o lugar no Conselho de Arbitragem (Dr. Carlos Ribeiro e Sr. António Silva, respectivamente Presidente e Vice-Presidente da Direcção), para lhes expressar o meu desencanto perante a conduta do Presidente do CA, pois se eu o conhecesse ou me dissessem os seus sistemas naturais de actuação, jamais lidaria com tal pessoa, mas…
Assim, por considerar não haver condições para trabalhar com quem me trata da forma como acabei de descrever, esta a minha demissão tem razão de ser. A Associação de Futebol de Lisboa, que muito me honra pertencer – outorgou-me há mais de 20 anos o título de Sócio de Mérito – e a quem tenho dado o meu melhor, inclusive nestes 5 meses que, sem vícios ou incoerências, estive a servir o Conselho de Arbitragem (em 2006, distinguiu-me com o Prémio Mérito e Prestígio), pode continuar a contar comigo.
Estou pronto, como sempre, para transmitir as informações e entregar ao meu substituto todos os processos que estavam à minha responsabilidade. Em anexo devolvo o cartão que me identificava como dirigente do CA.
Nota: Como registo dou conta que, desde que tomei posse (26 de Julho de 2007) estive, com imenso gosto a trabalhar, com vontade de participar numa área que me sentia bem e em regime de voluntariado, ao serviço do Conselho de Arbitragem, mais de 610 horas nos 134 dias que me desloquei à rua dos Fanqueiros, isto num máximo de 159.
Queira aceitar as minhas saudações festivas.
Alberto Helder
5 comentários:
Sr. Alberto Hélder,
É com muito pena minha que estou a tomar agora conhecimento desta triste notícia para o mundo da arbitragem.
Aquando do nosso jantar de natal, na altura até comentei com o presidente do nosso nucleo porque é que o senhor também não vinha... Afinal, sem ser contactado para tal, era complicado aparacer, com muita pena nossa.
No entanto, será sempre benvindo ao nosso núcleo e à nossa terra.
Desejo-lhe, desde já, uma boa viagem até Cuba e tenho a certeza que todos os árbitros, principalmente os de Lisboa, estão todos do seu lado tal como o senhor também esteve e está sempre do nosso.
Um bjinho,
Natércia Matias.
Caríssimo amigo Alberto Hélder,
Apenas agora (e alertado por um amigo comum) tomei conhecimento deste acto que considero altamente penalizador para a arbitragem de Lisboa e Nacional, mas que apoio completa e decididamente. Aliás vindo de si e tendo em conta o que relata no texto agora reproduzido, para quem o conheça minimamente, nada menos seria de esperar.
É pena, mas infelizmente, o que relata não é caso único. Todavia, muito poucos tem a ombriedade e honestidade intelectual para fazer o que fez. Além disso, dirigentes de clubes, eleitos pelos clubes, para dirigir os árbitros ... não é o tempo nem o espaço para essa discussão!!!! enfim, é matéria que vimos discutindo desde (pelo menos) 1993 - Encontro Núcleos Setúbal.
Lá chegaremos um dia ....
Aquele abraço fraterno e de solidariedade.
Fernando Ferreira,
Coimbra
Venho desta maneira mostar a minha tristeza por ter abandonado o nosso conselho, pois sei bem tal como sempre soube ao longo dos meus quase nove anos de arbitragem que se existia alguém que defendia os arbitro era o Alberto Helder, tal como percebi que na reunião do dia 14 de Dezembro estava do nosso lado.
Espero poder continua-lo a vê-lo nestas andanças da arbitragem.
Beijos Grande da amiga
Filipa Parreira
Caro Sr. Alberto Helder, tenho a honra de o conhecer e sei que para ter tomado esta posição o assunto é muito sério. É com muito pesar que o vejo sair do CA. No início da época fiquei muito feliz por ver amigos da arbitragem na Direcção e senti que com a sua presença haveria a mudança e (r)evolução necessárias. Sei que vai continuar a defender a classe e a merecer a amizade de todos os árbitros.
Saudações desportivas,
Maria João Freire
De AUGUSTO FERNANDES
Meu caro Alberto Helder:
Estou solidário com a tua tomada de posição.Infelismente a Arbitragem da A.F.L não está entregue a quem percebe do assunto!Os Árbitros deviam ter a ultima palavra neste conflito,mas o que a maior parte deles quer é receber o rebuçadinho á terça ou quarta feira: a nomeação! e depois esquecem tudo!Nós os «dinossarios» sabemos e reconhecemos o Alberto como o homem que mais sabe de Arbitragem!..E não digo mais nada,os srs dirigentes e os cÁrbitros que abram os olhinhos,que já não é sem tempo!.
um abraço grande deste teu companheiro e amigo da Arbitragem.
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