sábado, 8 de novembro de 2008

ALMOÇO-CONVÍVIO EM SANTARÉM

Convidados pelo jornalista Cruz dos Santos, do jornal A Bola, estivemos (eu e a minha mulher e agradecidos estamos por tamanha gentileza) no almoço que a tertúlia liderada pelo meu bom amigo Nemésio Castro levou a efeito no passado dia 30 de Outubro (quinta-feira), no Restaurante O Flor, integrado no 28º Festival Nacional de Gastronomia,
dia dedicado à culinária da zona da Serra da Estrela. O grupo, que se reúne há algum tempo decidiu que este encontro era extensivo às esposas, o que, naturalmente, veio a aumentar o número de presenças habituais. Desta feita superou as duas dezenas de comensais que deram por bem empregue o seu tempo na deslocação, no repasto, no convívio e nas compras que efectuaram nas
muitas barraquinhas de artigos regionais. Quanto às especialidades que nos foram servidas, direi que estavam um espanto: bons enchidos e melhores vinhos (e não só), javali à Flor, cabrito assado no forno, feijocas à senhora do
monte e arroz de carqueja à pastor e sobremesa adequada, já que esta unidade hoteleira obteve o primeiro prémio no Concurso de Doçaria Regional Gastronomia/Património Nacional. Foi a primeira e última vez que marquei presença com este grupo, gente maravilhosa como: Alice Coelho, Virgínia Sequeira, Hortense Correia, Ana Machado, Alice Castro, Arlindo Cerqueira, Pedro Aleixo, António Costa, Cesaltino Ourelo, José Carreira, Manuel Abreu, Cruz dos Santos, Carlos Machado, Vítor Paulos Correia e Nemésio Castro. Casualmente encontrei no recinto um antigo vizinho, de seu nome Alfredo Garcia, que já não via há muitos anos, mais de trinta, talvez, a quem estarei eternamente grato pelo facto de se ter disponibilizado, em Junho de 1971, quando a senhora minha mãe faleceu na sua residência, no Príncipe Real e eu estava em casa, em Benfica, com a viatura inoperacional e ele disponibilizou-se de imediato a acompanhar-me no seu automóvel cujo trajecto fui ouvindo as suas palavras de conforto, adequadas à circunstância. Atitude e solidariedade que jamais poderei esquecer. NOTA NEGATIVA: Um antigo dirigente de uma colectividade desportiva do Distrito de Setúbal e de outras respeitáveis associações esteve presente e proibiu que a sua imagem e o seu nome, assim como dos seus familiares que o acompanhavam, constassem neste despretensioso apontamento, evocando o seu legítimo direito à privacidade que, como se pode constatar, respeitei integralmente. Contudo, a maneira como me falou, inesperada, grosseira e despropositadamente, porque estávamos à mesa, em pleno almoço e em convívio, é que não foi a mais ajustada pois
não tinha o direito de se expressar como o fez, pois algumas pessoas sentiram-se incomodadas com o melindre de que fui alvo, provocando, até, reacção por parte de minha esposa que pretendia retirar-se de imediato. Mas por respeito a quem nos convidou, ficámos até ao fim da festa, o que não aconteceu com tal personalidade.

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