quarta-feira, 19 de novembro de 2008

QUEM SE ACOMODA NÃO EVOLUI!

Lá diz o velho ditado e é bem verdade.

Na arbitragem passa-se o mesmo, quando alguém atinge o estatuto de superior e, a si próprio determina que chegou ao patamar que sempre desejou, e aí quer ficar, sem mais esforços ou obrigações, uma vez que está tudo garantido.

Nada mais errado, pois o futebol não tem culpa que estes seus poucos agentes, poucos felizmente, fiquem aquém das expectativas que prometeram quando ingressaram na carreira.

Levando em conta este seu juízo é certo que irão prejudicar a modalidade, os clubes, os ogadores, os treinadores, os adeptos e a própria imagem da arbitragem, seja ela a nível regional, nacional ou extra-fronteira. Garantidamente!

Quando se inicia qualquer coisa, a vontade, o empenho e a dedicação são factores de enorme importância para se alcançar o objectivo determinado.

Depois, já na posse do tal título, as coisas mudam de figura pois ter-se estatuto é que determina as nossas movimentações, o nosso ritmo e a assunção de compromissos.

Felizmente que é uma pequena minoria que, no nosso sector, procede assim.

Erradamente, mas é a sua maneira de pensar e de agir, que, naturalmente, aos seus dirigentes, não passa despercebida. Para superar tais atitudes bom seria que a hierarquia da arbitragem motivasse tudo e todos para a frequência de cursos de aperfeiçoamento (pós graduação ou especialização), onde fossem ministradas matérias que têm imenso interesse para a actividade de Árbitro de Futebol.

Como se sabe o saber não ocupa lugar e, nos momentos adversos e decisivos, quando acontecem situações embaraçosas, é que aparece a tal frase: se eu soubesse…

Existem inúmeros temas que poderão ser ministrados por professores habilitados, mas destaco, desde já, alguns deles, pela sua importância: alimentação, psicologia, socorrismo, sociologia, educação física, relações públicas, clima, línguas, escrita, lidar com a pressão ou o stress desportivo, acção (e não reacção, esta é sempre má conselheira) a desenvolver em situações críticas, legislação desportiva, reinamento de testes escritos, aprofundar a prática da leitura do jogo, sinalética, etc., etc.

Esta será uma maneira para combater a inércia, obrigando os tais Árbitros a transformar o seu negativismo em energia saudável, bastante positiva até para o seu progresso desportivo e pessoal.

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