Lamento profundamente que os procedimentos para alguns dos
Delegados à Assembleia-geral do organismo que tutela o futebol, futsal e
futebol de praia em Portugal continuem pautados por actos de somenos.
No passado dia 12 recebi da anónima Direcção de Comunicação
da Federação Portuguesa de Futebol, pois ninguém assina o que me chegou por
correio electrónico, a digitalização de dois recortes de papel retirados de
jornais do mesmo dia, onde pomposamente noticiam que se “corta 15% do quadro da
Federação” e “A FPF dispensa 20% de efectivos”, segundo informação do seu
responsável.
Ao que se chegou!...
A comunicação social sabe primeiro do
que passa na FPF do que os Delegados à Assembleia-geral?
Considero um total absurdo, uma grosseira atitude, que fere
a sensibilidade de quem prima por princípios e valores éticos e dos quais faz a
sua referência e postura, sem contemplações.
Vem a-propósito lembrar que, por vezes, a comunicação social
é, no desporto-rei, objecto de considerações menos abonatórias… Umas vezes
serve, outras não…
Enfim, é conforme as “opiniães”, como diria o Obtuso…
Depois do que aconteceu antes das eleições, e por ai fora,
como o mais recente caso do “Relatório da época 2011/2012”, onde foi esquecida a
excelente e mundialmente considerada participação da equipa de arbitragem
portuguesa na época passada, nos jogos finais da Liga dos Campeões e do
Europeu, superiormente liderada por Pedro Proença, o qual teve a preciosa e
imprescindível ajuda de Duarte Gomes, Jorge Sousa, Bertino Miranda e Ricardo
Santos, o que é que virá a seguir…
Continuo a dizer que quero o melhor para o futebol e para
arbitragem, e que continuarei a pugnar por isso, pese embora existam uns
bacocos que não alinham nas minhas convicções, mas por este caminho tenho dúvidas que haja alguém que saiba tratar do pontapé na bola como
deve ser, pois se não sabe tratar de coisas tão simples…
Onde há muito dinheiro
nada se faz por amor senão ao próprio…
E a-propósito direi que a FPF ainda me deve desde a primeira
hora que exerço a função para que fui eleito, o valor que atribui aos delegados
pela sua presença nas Assembleias-gerais, onde auferem € 13,75 por sessão,
dinheiro que será entregue por mim à ACREDITAR-Associação de Pais e Amigos das
Crianças com Cancro.
Ambos continuamos à espera…
Lembro ainda a recomendação que fiz em plena Assembleia-geral da
FPF que as selecções nacionais das outras variantes (Futsal e Futebol de Praia),
quando atingissem as fases finais mundiais tivessem o mesmo tratamento por
parte da Direcção federativa, como dá ao F.11, proporcionando a presença dos delegados a
apoiar os nossos representantes, mas nada disso aconteceu recentemente…
Não
estivemos presentes e, infelizmente, os resultados dos nossos briosos e briosas
representantes ficaram aquém do desejado.
Ver penúltimo episódio:
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