Recebi
ontem esta triste notícia quando, com Mário Real, nos deslocámos à Casa de
Saúde onde estava hospitalizado, o que nos deixou muito impressionados.
Sabíamos que o seu estado da saúde não era o melhor, mas não estávamos
preparados para tal desenlace. O falecimento verificou-se no passado sábado,
dia 2, tendo sido realizado o funeral no dia seguinte para o Cemitério da Junta
de Freguesia de São João das Lampas (Sintra).
-QUANDO
JOVEM-
Augusto
César Bailão, uma referência para todos nós, pela sua simplicidade, honradez e
sempre disponível para tudo relacionado com a arbitragem, era natural da
Freguesia da Nossa Senhora da Anunciada, Setúbal, onde nasceu no dia 18 de
Fevereiro de 1932.
-VOTANDO
NUMA ASSEMBLEIA ELEITORAL DA APAF-
Dedicou-se
desde muito cedo à causa de arbitragem que tanto adorava e engrandecia. Foi em
3 de Maio de 1954 que se inscreveu no Conselho de Arbitragem da Associação de
Futebol de Lisboa, para exercer a actividade que o atraía e fê-lo ininterruptamente
durante 27 anos (!), até ser obrigado a parar por limite de idade, diga-se, em 31
de Maio de 1981, quando militava no quadro dos Árbitros de 1ª categoria nacional,
onde permaneceu 11 épocas. O seu primeiro jogo nesta qualidade foi em 4 de
Outubro de 1970.
-CONVERSANDO
COM JOAQUIM CAMPOS-
Depois
de ter terminado a sua brilhante, longa e louvável carreira (em 25 de Janeiro
de 1982 licenciou-se como Árbitro Nacional), continuou ligado ao sector
desempenhando com brio, competência e seriedade diversas funções como abalizado
Observador, Dirigente de excepção, Formador de excelência e qualificado Assessor,
quer a nível distrital, quer nacional.
-NUM
ENCONTRO NACIONAL DOS ANTIGOS ÁRBITROS-
Face
às suas elevadas qualidades humanas, sociais e defensor acérrimo de princípios éticos e
morais, foi eleito como o primeiro Presidente da Mesa da Assembleia-geral da APAF-Associação
Portuguesa de Árbitros de Futebol, cargo que cumpriu de 22 de Junho de 1979 a 5
de Janeiro de 1981.
-IDEM-
Em
23 de Março de 1986 a Associação de Futebol de Lisboa atribuiu-lhe o título de
Sócio de Mérito.
-NA
SEDE DA APAF-
Manifesto
as mais sentidas condolências à viúva (Dª Adélia), filha (Dª Cristina) e
restantes familiares e amigos.
-RECEBE
EMBLEMA DA APAF PELOS 25 ANOS DE FIDELIDADE ASSOCIATIVA-
Um bom homem e um excelente amigo. Paz à sua alma.
ResponderEliminar