No documentário elaborado por uma estação de televisão sobre
a actividade arbitral de Pedro Proença aparece uma figura inábil e nefasta à
arbitragem portuguesa pelo que, por ela, não tem feito.
Refiro-me ao actual presidente em exercício da direcção da
FPF.
Como todo o mundo desportivo sabe em 2012 Pedro Proença foi nomeado,
assim como os seus colegas Bertino Miranda, Duarte Gomes, Jorge Sousa e Ricardo
Santos para dois jogos finais das competições europeias mais prestigiadas e o
merecimento da eleição como o melhor Árbitro desse ano.
O relatório e contas da hierarquia que o tutela, referente
àquele período, apresentado na altura à Assembleia-geral, da qual faço parte
pela confiança que os Árbitros Distritais e equiparados me deram no seu voto,
nem uma linha, melhor, nem uma letra se referiu ao maior êxito da arbitragem
portuguesa desde que existe futebol oficial, isto é, desde 1910!
Dos 84 delegados fui o único a abordar o assunto e
dizer que votava contra o documento por tão grave falha para com os portugueses
que dignificaram, valorizaram e engrandeceram o futebol português e em
particular a arbitragem!
Os mesmos incompetentes de sempre bem quiseram remediar a
coisa, propondo fazer logo ali, em cima do joelho, à pressa, com pompa e
circunstância, uma adenda que falasse naquilo, como se fosse uma coisa banal,
sem interesse, sem valor, mas ripostei dizendo que, apesar do alarido movimento
circunstancial, não mudava a intenção do meu voto, pois entendi que a questão
teria que vir antecipadamente tratada e como deve ser, com responsabilidade,
rigor e idoneidade. Todos os restantes delegados votaram conscientemente a
favor do grave erro que o executivo e o conselho de arbitragem da FPF cometeram
prejudicando o sector que continua a ser desprezado até pelos seus próprios pares…
Agora, no referido documentário televisivo, o tal presidente
aparece a dar loas à arbitragem portuguesa…
E, parafraseando, o saudoso Fernando Pessa, direi: E esta hein?!
Continuo a pautar a minha postura em querer o melhor para o futebol e para a arbitragem, ao mesmo tempo que afirmo onde há muito dinheiro nada se faz por amor, senão ao próprio...
Acedam ao que na altura escrevi sobre a matéria:
Sem comentários:
Enviar um comentário