Com a devida vénia transcrevo o que o
jornal Correio da Manhã publicou no sábado passado, no seu suplemento, a local
“Garra de Leão”, assinada por Paulo Andrade:
“Quem ao longo de toda uma vida optou
por assimilar para a sua conduta em sociedade os valores que lhe foram
transmitidos ao longo de uma intensa carreira desportiva não pode deixar de se
sentir profundamente magoado.
As escutas são públicas.
Todos as ouvimos.
Não há a menor dúvida sobre o que
aconteceu.
E a decisão final passa por uma absolvição?
É esta a justiça desportiva a que
estamos sujeitos?
Publicitem-se os acórdãos e os nomes
de quem apoiou as decisões.
E os dirigentes da Porto Sad que nele
estiveram envolvidos.
Mas se não queremos que um regime de
impunidade crie raízes há que ir muito mais longe.
Coloque-se o processo na Fifa e na
Uefa.
Seguramente haverá quem decida
traduzir as escutas e reencaminhá-las pelo Mundo usando as redes sociais.
A Fpf não é capaz de fazer justiça.
Que outros agentes desportivos
assumam o processo.
A bem do Desporto”.
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