No órgão oficial da
Comissão Central de Árbitros de Futebol, entidade independente da hierarquia
federativa, o Boletim O ÁRBITRO, o 95º exemplar, publicado há 50 anos, os
assuntos em destaque foram:
Manuel Maria Amorim
Ferreira da Costa aborda “O jogo defensivo e as substituições – aspectos
dramáticos do futebol britânico”, onde relata que os ingleses estiveram algum
tempo fechados no seu burgo, com receio de se verem ultrapassados na organização
futebolística, tratam agora de por todos os meios ao seu alcance de
revolucionarem diversas questões que julgam necessárias à expansão cada vez
maior do futebol. Apresentam, então, a aplicação da seguinte tabela, conforme
se vier a verificar o resultado final: Empate por 0-0, um ponto a cada clube.
Vitória por 1-0, dois pontos e meio ao vencedor. Empate por 1-1, um ponto e
vinte e cinco a cada qual. Vitória por 2-1, dois pontos meio ao vencedor e zero
vinte e cinco ao derrotado. Vitória por 4-0, três pontos ao que ganhou. Vitória
por 5-4, três pontos e vinte e cinco a quem ganhou e um ponto ao que perdeu. A
recolha de opiniões sobre esta proposta não foi uniforme, manifestações houve a
favor e outras contra. Constata-se que a serem usadas o trabalho dos Árbitros
não vai ser nada fácil, cada vez mais assoberbados e atrapalhados com tácticas,
invenções e outras deliberações mágicas.
O delegado do Boletim
em Beja, Raul Sequeira, descreve quanto “Útil e brilhante o curso de Beja”.
Manuel António Pereira Silvestre, de Porto Amélia (Moçambique), assina “Carta
aberta, divagando sobre árbitros e arbitragens”. O Dr. João Furtado continua a
dissertar sobre “A ética e relações humanas”. “O senhor Árbitro”, do jornalista
João Falcato. Da revista Futebol e de Filipe Gameiro Pereira transcreve-se o
tema “Pode ou não arbitrar-se só com um fiscal de linha”.
1.Em missão de
serviço viajaram para a Alemanha Américo Firmino de Freitas, da Madeira, e
Jorge dos Santos Costa, de Leiria. 2.O capitão Helder de Ataíde, presidente da
Comissão Provincial de Árbitros da Guiné, apresentou cumprimentos de cortesia,
assim como Fernando Manuel dos Santos, vindo de Chinde (Moçambique). 3.Inácio
Tereso, de Setúbal, Manuel Barata Hipólito, de Lisboa, e Manuel da Silva, de
Aveiro, pediram o licenciamento. 4.Hermínio Soares, de Lisboa, está de luto por
morte de sua esposa e João Marques, de Viseu, pelo falecimento de uma sua filha.
5.José Luís de Freitas Maia, de Santarém, ingressou no quadro de Observadores.
6.Luís Anacleto Pinto, dirigente da arbitragem, acompanhou a selecção nacional
à Turquia e Checoslováquia. 7.Está de parabéns Fernando Aguiar da Costa pelo
nascimento de seu filho. 8.Faleceu Joaquim Martins Vilarinho, de Lisboa. 9.Para
Nova Lisboa (Angola) seguiu Armando Edgar dos Santos, de Bragança e para Guiné
José Macedo, de Santarém. 10.Regressou a Setúbal, José Parreira que se
encontrava em Lourenço Marques (Moçambique). 11.Mário dos Santos Caetano, de
Lisboa, regressou a França, onde dirigiu alguns encontros de futebol.
1.José Mateus Canhão,
o representante da Guiné, dá conta do que foi a deslocação de Joaquim Campos,
de Lisboa, àquelas paragens para dirigir o jogo da segunda mão entre a
UDIB-União Desportiva Internacional de Bissau e a Académica do Mindelo (Cabo
Verde), com inúmeras manifestações de carinho proporcionadas pelos seus
anfitriões, pois a sua presença foi motivo para palestras, ensinamentos e troca
de experiências sempre desejadas. 2.Também o elenco da Comissão dos Árbitros
locais foi motivo de alteração pela saída do seu presidente, capitão Helder de
Ataíde, ficando a substitui-lo o tenente Joaquim dos Santos Morais, a título
provisório, até decisão do Conselho Provincial de Desportos.
1.Registe-se a
presença de Árbitros açorianos em Ponta Delgada, na direcção dos jogos de
apuramento do representante da região para as eliminatórias da Taça de
Portugal, cabendo a honrosa missão a: José Cardoso, da Horta, José Lopes, de
Angra do Heroísmo, e Manuel Maria, de Ponta Delgada. 2.A Comissão Distrital de
Vila Real já está completa, com a indicação de Aníbal Sarmento Vaz, para Vogal.
3.Lisboa, após terem superado as respectivas provas de exame, tem mais oito
novos Árbitros na segunda categoria distrital: Álvaro Reis Bernardino, Américo
Silva Castro, Carlos Alberto Cunha e Silva, Fernando Almeida Rodrigues Rodolfo,
Gabriel Acácio Canelas Estalagem, Joaquim Conceição Felgueiras, Lino Maia
Ferreira e Manuel Francisco Gomes. 4.Também Aveiro aprovou 13 novos filiados
dos 17 que frequentaram o respectivo curso inicial: Antero Alves da Silva,
Joaquim Castanheira da Silva Grilo, Joaquim Marques de Almeida, Joaquim da
Silva Alves, Joaquim da Silva Santiago, José Ferreira da Costa, José Humberto
Rigueiro, Manuel Couto Pedrosa, Manuel Fradinho Domingues, Manuel de Jesus
Vilamaior, Manuel das Neves Martinho, Manuel da Silva e Valdemar Veiga da
Silva. 5.Em Bragança houve troca de dirigentes passando José do Nascimento
Albuquerque Guimarães a Vogal em substituição de Armando Augusto Carlão que
pediu a demissão. 6.João Pinto Ferreira, do Porto, e Mário Mendonça, de
Setúbal, deslocaram-se, respectivamente ao Funchal e Ponta Delgada, onde
arbitraram jogos para a Taça de Portugal.
PÁGINA DA COMISSÃO
CENTRAL
Relação das equipas
que, além do quadro, são utilizadas para actuarem nos campeonatos nacionais da
III Divisão, Juniores, Principiantes e Taça Ribeiro dos Reis:
AVEIRO
António Ferreira, Rui
Paula e Carlos Coelho.
Manuel Pinto da
Costa, Fernando da Silva e Manuel Cadete.
BEJA
Mnauel Batalha, José
Zambujal e Jorge Porta Nova.
BRAGA
Aventino Ferreira,
José Lourenço e José Torres.
Américo Camarinha,
Cláudio Araújo e Valdemar de Azevedo.
COIMBRA
Alberto Cruz, António
Mata e Carlos Lopes.
Alberto Silva, José Simões
Júnior e José Bernardes.
Silvino Sousa,
Joaquim Pedro e Ramiro Petiscalho.
12
ÉVORA
Barnabé Correia,
Francisco Mira e José João Tomé.
João Rosado, Mariano
Santos e José Vidigal.
FARO
Rosendo Santos,
Manuel Gonçalves e Frederico Romeiro.
António Afonso,
Feliciano Alves e Isidro Rodrigues.
GUARDA
José Jorge, José
Almeida e Claudino Domingos.
José Gomes da Costa,
Carlos Marques e Fortunato Coelho.
LEIRIA
Raul Filipe, António
Garrido e Laurindo Alexandre.
Manuel Soares,
António Porém Luís e António Sousa Santos.
LISBOA
Francisco Nogueira,
Raul Santos e Rogério Crespo.
Vítor Santos,
Diamantino Vidal e Madeira Pinto.
Augusto Bailão,
Armando Castro e António Figueira.
José Calheiros, Celso
Melo e José Norberto Diogo.
Martins Antunes,
Vítor Veloso e Nemésio Castro.
Jaime Moura, Joaquim
Alves e João Torgal.
PORTO
Fernando Acúrsio,
Ramiro Simões e Alexandre Queiroz.
Américo Silva, Manuel
Tavares e Bastos da Silva.
Custódio Silva,
Armando Silva e Joaquim Sousa Pereira.
Alfredo Cruz, Alberto
Fonte e António Nogueira.
Francisco Bastos,
Vicente Glória e Alfredo Lucas.
Tomás Costa, Arnaldo
Gomes e Fernando Afonso,
Justino Vasconcelos,
Jazelino Oliveira e António Paupério.
SANTARÉM
José Braz, José Graça
Silva e Alfredo Ribeiro.
João Manito, Joaquim
Rodrigues e Alberto Nunes.
João Carvalho,
Fernando Garcia e Luís Silva.
SETÚBAL
Inácio Baião, Álvaro
Neves e Artur Rodrigues.
Augusto Santos,
Ramiro Mestre e António Aires.
Fernando Bórgia, João
Domingos e Baltazar Silva.
José Silva, José
Tavares e Manuel dos Santos.
VILA REAL
Mnauel Vicente, José
Dias e Joaquim Teles.
VISEU
Eduardo Duarte, João
Esteves e Francisco Jerónimo.
Adriano Lopes, José
Ferreira e Augusto Prata.
Francisco Adriano,
Rolando Almeida e José Meneses.
1.N marcação de um
pontapé livre indirecto a bola bate no juiz e enganando o guarda-redes foi
entrar na baliza. Validação do golo? Pontapé de baliza? Bola ao solo?
2.O guarda-redes
lança o seu boné à bola que a imobiliza sobre a linha de baliza e entre os
postes. Pontapé livre indirecto? Valida o golo? Bola ao solo?
3.Na execução de uma
bola ao solo, um jogador por ser reincidente em tocar na bola antes de bater no
solo é expulso. Pontapé livre indirecto? Deixa seguir o jogo? Bola ao solo?
4.Na marcação de uma
grande penalidade o guarda-redes está sobre a linha de baliza, entre os postes,
mas junto a um deles, mas sem estar encostado. Não é permitida tal posição do
guarda-redes? É permitido estar assim? É advertido?
5.O juiz verifica que
um dos jogadores encontra-se no rectângulo e a fumar. Expulsa-o? Adverte-o?
Pune a sua equipa tecnicamente?
1.O Árbitro francês
Claude Blum (médico de profissão) e os seus auxiliares foram agredidos
selvaticamente por desconhecidos no Aeroporto de Córsega quando regressavam a
casa depois de ali terem dirigido uma partida de futebol. Refira-se que todos
os três tiveram de receber tratamento hospitalar. 2.Na Argélia o Ministro do
Desporto irradiou quatro jogadores e um Árbitro por factos que se verificaram
em jogos dos campeonatos locais. 3.Von Genechten, de 27 anos de idade e Árbitro
de futebol na Bélgica, já dirigiu 812 partidas sem nunca ter considerado um
campo como impraticável, o que de admirar num país em que as condições
climatéricas não são as mais favoráveis. 4.Em Itália um destemido guarda-redes
foi atingido com um pontapé na cabeça quando pretendia arrebatar o esférico a
um adversário. 5.No rescaldo do jogo Inter-Milão a Federação aplicou os
seguintes castigos: Coima elevada ao Milão por os adeptos terem lançado para o
rectângulo limões e laranjas. Benitez, 2 jogos de suspensão por agressão.
Altafini, advertido por atitude incorrecta assim como Gipo Viana (director
técnico do Milão) por ter abandonado o seu local no banco dos responsáveis e
ter entrado no relvado para protestar decisão do juiz. 6.No México três
jogadores agrediram de tal forma o Árbitro que acabara de assinalar uma grande
penalidade contra a sua equipa que resultou na sua morte!
7.Um jogador do Manchester
United sem uma bota calçada marcou um golo que valeu uma vitória. O Árbitro
consentiu!
1.O responsável por esta rubrica lembra que, quando se criou o Boletim,
era sua ideia instituir espaço de discussão sobre as leis e situações do jogo,
facto que se verifica e, por isso, está radiante, pois as questões têm sido
debatidas com elevação. 2.Refere-se, ainda, à sua presença no Curso de Beja que
considerou positiva e altamente vantajosa para todos aqueles que ouviram a sua
intervenção o mesmo se verificou em Vila Real, cujos temas versados são matéria
suficiente para atrair todos aqueles que estão ligados ao fenómeno do
desporto-rei.
1.Os serviços
administrativos solicitam que os assinantes procedam ao pagamento das
respectivas subscrições pelos transtornos que estão a provocar por falta de
regularização dos valores em questão. 2.Aníbal de Oliveira dirigiu o jogo
Espanha França, em Amadores, em San Sebastian, onde, uma vez mais, prestigiou a
arbitragem portuguesa. 3.A Comissão Central vai disponibilizar um dos seus
filiados para leccionar em Ponta Delgada, em curso de candidato, decorrendo as
despesas por conta do organismo tutelar. 4.Reforça-se o aviso aos Árbitros que
têm de mencionar no relatório do jogo as substituições que se verifiquem, quer
do guarda-redes quer de outro qualquer elemento. 5.Está prestes a
concretizar-se uma das grandes aspirações dos Árbitros lisboetas com a criação
da “Casa do Árbitro”, cujas instalações na avenida Almirante Reis, 40-A, 1º
andar (hoje a sede da APAF), servem para o efeito. Pensa-se, também, levar a
efeito o “Dia do Árbitro”, que amortizará, em parte, as despesas com este
projecto.
1.O Árbitro espanhol José Sales Cahue, diz que foi criada uma
Comissão para celebrar os cinquenta anos do Colégio da Catalunha, o
primeiro a ser constituido no país vizinho. 2.Aproveitando esta comemoração foi
solicitado que sejam amnistiados os castigos que foram aplicados a alguns dos
filiados. 3.No decorrer das festividades serão atribuídos prémios a trabalhos
que visem a efeméride. 4.O Colégio espanhol enviou convite à Comissão Central
para que possa fazer-se representar nas solenidades.
1.O
encarregado de desenvolver este título dá conta que os Árbitros jubilados não
têm o cartão de livre acesso aos campos de futebol, assunto que urge resolver
dada a anómala situação perante o Decreto 32.940, de 3 de Agosto de 1945, artigos
65 a 73º, que regula esta incrível situação. 2.O Árbitro portuense Jovino Pinto
dirigiu na Madeira dois encontros de apuramento do clube local que irá
representar o arquipélago na Taça de Portugal. 3.Manuel José Nogueira agradece
as provas de solidariedade que recebeu durante o período que esteve doente.
1.Esta página escrita
por um com a colaboração de muitos, informa que o Papa Paulo VI classificou o
desporto com um excelente meio ao serviço da humanidade! Mais disse: a
hierarquia de valores tem que ser respeitada, a intimidade da família
salvaguardada, a participação na vida social assegurada e cumpridos os deveres
religiosos. O desporto é excelente tanto na existência pessoal, como na vida
social. 2.Concepções: O homem de boa lei tem palavra como rei. Analisa bem quem
é teu amigo, porque se o consideras como isso e ele não o é, pode ser o teu
maior inimigo. Muito pouco sabe quem muito se gaba de saber. A verdade ainda
que amarga se traga. 3.O futebol na era antiga, quando começou a ser jogado em
vez de troféus os vencedores eram recompensados com frutas, flores e vinho. Na
era dos Tudor alinhavam quinhentos jogadores contra outros quinhentos e o
terreno de jogo tinha, por vezes, uma extensão de cinco quilómetros. Em 1314,
Eduardo II, ditou uma proibição da prática do futebol, sujeitando-se a graves
penas quem tivesse a ousadia de o experimentar. 4.A FIFA determinou que os
jogadores e o Árbitros jamais poderão “anexar” as bolas no final dos jogos,
face a situações vividas nada coincidentes com a postura que deve imperar num
jogo de futebol.
1.Esta secção, a
cargo de Joaquim Campos, noticia que se verificou um caso raro numa partida realizada
na ilha do Faial, pois ambos guarda-redes (adversários) foram expulsos por
questões relacionadas com disciplina. 2.O Departamento das Apostas Mútuas
Desportivas instituiu o prémio monetário de dez mil escudos a cada clube
inscrito na Taça Ribeiro dos Reis que chagasse ao fim da competição sem
qualquer jogador castigado. 3.Aguarda-se o desfecho do processo que decorre em
Itália dado que o categorizado Árbitro Lo Bello expulsou indevidamente um
jogador, por agressão, tendo ficado em campo o verdadeiro agressor que viria a
marcar o golo da vitória da sua equipa. 4. Registe-se que no Torneio do Oeste,
prova organizada pela Associação de Futebol de Lisboa, os dirigentes dos clubes
participantes são os principais fomentadores da indisciplina que, por vezes, se
verifica, o que se lamenta, naturalmente. 5.Em Cabo Verde, o jornal
“Arquipélago”, informa que um Árbitro foi punido com a multa de duzentos
escudos, por manifesto desinteresse na direcção do jogo para o qual tinha sido
nomeado.
É divulgado o
historial de Carlos Bica (de seu nome completo: Carlos Artur Santos Gomes Bica), Árbitro de futebol e juiz internacional de hóquei em
patins, começando com a sua primeira participação num encontro de futebol, em
Setembro de 1956, como fiscal de linha (hoje Árbitro Assistente), no Pinheiro
de Loures-Tojal. Arbitrou três meses depois o Operário-Mirantense. Fez equipa a
nível nacional com Salvador Garcia e Alberto Faro Cal, Aníbal de Oliveira e
João Banheiro, tendo ainda dirigido encontros nacionais nas categorias de
seniores e juniores. No hóquei em patins estreou-se em 1958 como juiz de baliza
no Sporting-Futebol Benfica.
Como Árbitro
principal actuou pela primeira vez no Paço de Arcos-Algés em principiantes. Por
tantas e boas provas que deu foi distinguido com o prémio “Manuel Correia”, por
ter sido considerado o melhor juiz no hóquei patinado e, consequentemente, nomeado
internacional.
[Nasceu em 2 de Março
de 1934, vindo a falecer em 21 de Maio de 2010, exerceu o cargo de Presidente do Comité Europeu
de Rink-Hockey (CERH) e foi titulado como Sócio de Mérito da Associação de
Patinagem de Lisboa e da Federação de Patinagem de Portugal. Como praticante de futebol inscreveu-se em 1951/1952, como júnior, no Clube de Futebol "Os Belenenses" e na época seguinte na Associação Desportiva de Oeiras, onde voltou a jogar na categoria de Veteranos de 1976/1977 a 1982/1983].
CURSO DE
APERFEIÇOAMENTO DE BEJA
Nas instalações da
Junta Geral e do Estádio Municipal decorreu o programa delineado para este
acontecimento, no qual participaram os todos os filiados, recebendo
esclarecimentos técnicos e questionando situações proporcionando um acesso e
discutidíssimo debate.
As provas físicas, a
sessão solene e o jantar de confraternização foram momentos altos desta
excelente iniciativa. Para além de outras personalidades estiveram presentes
Filipe Gameiro Pereira e o Reverendo Virgílio de Ascenção.
Os palestrantes,
Manuel Melo Garrido, presidente da Associação local (falou sobre regulamentos,
e a elaboração dos relatórios do jogo), José Joaquim Filhó, presidente da
Comissão Distrital de Árbitros, Dr. Augusto Luís Henriques Pinheiro (versou o
tema médico, de muito interesse para todos).
Abrantes Ferreira, abordou
alguns conceitos actuais e o Dr. Covas de Lima, delegado local da
Direcção-geral dos Desportos, que teve palavras de muita simpatia para com os Árbitros,
destacando a sua espinhosa missão muito pouco compreendida por quem deveria
defendê-la e preservá-la das calúnias e injustiças com que é amiudadamente
brindada.
II CURSO DE
APERFEIÇOAMENTO PARA ÁRBITROS DE VISEU E GUARDA
Eduardo Neves,
delegado do boletim, descreve o que se passou nos dias 23 a 25 Abril de 1965,
no Regimento de Infantaria de Viseu, cedido para a realização dos trabalhos
desta actividade.
A sessão inaugural no
salão nobre da Associação de Futebol de Viseu foi presidida pelo delegado da
Direcção-geral dos Desportos, Dr. António Esteves Correia, tendo como parceiros
na mesa de honra Luís de Jesus, Árbitro jubilado nacional e o Professor António
do Amaral Sarmento, Agostinho Ferreira, da Comissão Distrital de Árbitros,
Filipe Gameiro Pereira, Instrutor FIFA, Eduardo Gouveia, membro da Comissão
Central de Árbitros de Futebol, José Ferreira Pires, Secretário da Associação
de Futebol de Viseu e José Alves de Figueiredo, Tesoureiro da Comissão
Distrital.
Foram muitos os temas
abordados durante o curso não só pelas personalidades já referidas, como,
ainda, por Augusto Marques Bom, de Coimbra. Ainda presentes o Dr.
Fausto Castela Rodrigues, Presidente da Comissão Distrital da Guarda e o
Coronel Osório Cruz, Comandante do Regimento.
Refira-se que os
Árbitros frequentadores foram submetidos, durante trinta minutos, a um teste
escrito composto por quinze perguntas.,
Sem comentários:
Enviar um comentário