O actual Conselho de
Arbitragem federativo (CA) continua a semear descrédito, desconfiança e falta
de rigor nos seus procedimentos, sabendo-se que não são simples amadores a
tratar das questões relacionadas com a sua especialidade.
Neste fim-de-semana
mais uma trapalhada aconteceu, o que se lamenta.
Recordo que na semana
anterior foi a questão do CA se ter esquecido de chamar dois ilustres Árbitros
filiados nas Associações de Évora e de Santarém ao respectivo curso, os quais,
se não fosse o vigoroso, oportuno e justo protesto de quem se sentia
prejudicado, ficariam pelo caminho, o que é de bradar aos céus, em detrimento
de colegas que foram convocados e que obtiveram classificações para além
daqueles. Só visto! Com arrogância, autismo e despudor e sem reconhecer o erro
cometido, atitude que ficava muito bem nesta altura do campeonato, o CA
limitou-se a afirmar que “foram ainda admitidos”, como se se tratasse de um
favor que estavam a fazer…
Agora, bem, agora o
assunto, para além de ser na linha da trapalhada precedente, cujo critério não
lembra a ninguém, pois é impensável que serviços altamente profissionalizados e
bem pagos (repito, bem pagos e na hora, sem atrasos), tenham necessidade de emitir três pautas no
mesmo dia e em pouco espaço de tempo, repito, três pautas classificativas do
curso dos árbitros assistentes.
Uma nódoa bem
retinta...
Vamos então aos
factos:
Depois dos
pretendentes terem feito os testes exigidos, saiu uma primeira lista oficial com
determinada ordem que, no entender de pessoas estranhas ao CA, conhecedoras,
idóneas e que querem o melhor para a arbitragem, ou seja transparência,
precisão e verdade, constataram existir erros grosseiros que afectavam
terceiros, dando azo a ser apresentada justa reclamação e a dita cuja foi
substituída por uma outra, também oficial.
Naturalmente que esta
segunda informação oficial, com novos enganos visíveis e palpáveis, foi alvo de nova
contestação e vai daí mais do mesmo, ou seja, não há duas sem três!
E pronto: apareceu a
última edição oficial, que esperamos seja definitiva, para descanso e tranquilidade não
só dos que fizeram as provas como todos aqueles apoiaram os seus candidatos e
que acompanharam este malfadado processo...
Já agora e para que
se veja como este tema foi encaminhado displicentemente logo de início porque,
diga-se, para convocar os Assistentes que pretendiam entrar no futebol
profissional, foi necessário emitir três (repito, três) comunicados oficiais, o
407, de 11/6, com 39 Assistentes, de doze Associações; 415, de 16/6, com 2, de
Aveiro; e 427, de 24/6, mais um de Aveiro. O que é teria acontecido para tantos
acrescentos? Coisa boa não foi…
Claro que errar é
humano, mas persistir nos erros já se torna opcional (Leo Santos).
No presente quadro
(só até ao 21º lugar) poder-se-á ver as incidências que se verificaram e
compreender as emoções e as frustrações sentidas por aqueles que inicialmente
estavam felizes e que depois deixaram de estar, ou vice-versa, tudo por culpa
de quem?
Será incompetência ou
insensibilidade de se ser capaz de fazer o trabalho como deve à partida? Será que
assumir os erros publicamente é pecado? Será que estão lá a cumprir a sua
missão muito especial, melhor dizendo, especializada, e, com estas e outras nefastas
atitudes vão prejudicando a credibilidade do sector que cada vez mais deveria
ter um rumo certo, perfeito, credível, cristalino e digno? Respostas,
precisam-se!
Mais: tanta pompa e
circunstância para o exterior na convocação dos candidatos para frequentarem o
curso, para quando a divulgação dos resultados através da mesma via?
Quanto mais confusão, melhor!
ResponderEliminarÉ que assim não se descobrem com facilidade os erros, se é que sejam apenas estes...
Não sabem, não querem aprender.
ResponderEliminarEstão a borrifar para o respeito e dignidade de tudo e todos, pensando que o mundo gira a volta, mas enganam-se amigos, não se esqueçam, tudo acaba, e com tanta trafulhice que fazem, serão sempre marrecos de forma a não encarar ninguém com dignidade.
Esta gente devia ser avaliada permanentemente (todos os dias) e como não evidenciavam mérito, seriam excluídos das suas funções em definitivo, nunca mais exercendo funções, neste organismo ou outro ligado ou idêntico.
ResponderEliminarPassariam à disponibilidade sem condições de nova colocação.
São mesmo incompetentes!...
Tenham vergonha e fujam!...
Passei 18 épocas...
ResponderEliminarE sempre disse, antes andar por baixo de cabeça erguida, do que em cima com a cabeça baixa.
É "chato" quando se apanha um árbitro com valores e não se dobra por nada.
Mas sei que fiz dezoito épocas sem favores pedidos a ninguém...
SERÁ AINDA CULPA DA ULTIMA COMISSÃO DE ANÁLISE E RECURSO DISPENSADA NO INICIO DA ÉPOCA FINDA?
ResponderEliminarestaremos a voltar a99 o sr presidente sabe do que estou a falar assustei muita gente pois era melhor e mais homem que ...
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