Convidado para estar presente em São Pedro do Estoril, a fim de testemunhar
perante a televisão, como seu frequentador nos anos cinquenta, as virtudes deste
magnífico local de férias para crianças de parcas condições, desloquei-me hoje a
tão agradável espaço e tive como companheiras as senhoras Dª Maria Teresa Silva
(uma importante e valiosa personalidade que sabe o historial da instituição de
fio a pavio), Dª Eva Carajote (que também frequentou a Colónia) e Dª Maria
Celeste Lopes (irmã de jovem colono).
Nostálgico, voltei à praia que tantas alegrias me deu, assim como aos meus irmãos (Ivone e Fernando) e percorri as instalações do edifício principal, todo remodelado, com novas e funcionais valências.
O tempo da
recolha do meu depoimento foi muito curto, mas suficiente para deixar um apelo
a quem de direito, dado não existir o Museu da Colónia.
Segundo sei, fotografias, textos, histórias, reportagens, imensos utensílios, artefactos e
um manancial de objectos que contam noventa anos de vivência de uma organização
que beneficiou milhares e milhares de portugueses que guardam gratas
recordações dessa passagem, devem constituir o espólio de tão majestoso e útil estabelecimento
balnear.
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