Os camaradas desta Companhia de Polícia Militar que cumpriram
a sua briosa e digna missão na então província ultramarina de São Tomé e
Príncipe, entre 30 de julho de 1965 e 3 de setembro de 1967, 766 dias ausentes
do seu ambiente familiar e não só, voltaram a reunir-se ontem, dia 15, num
restaurante em Buarcos, na Figueira da Foz.
Foram para cima de sessenta convivas que recordaram as suas
histórias, as suas vivências, os seus anseios, os seus êxitos, e as suas mágoas,
nas mais belas ilhas africanas, pois esta coisa de ter servido no ultramar (quer
em guerra, quer em paz), tem sempre momentos que jamais se apagarão da memória
de quem por lá andou, contrariado ou voluntário.
Foi uma festa bonita, simples, solidária, com a presença de
muitos familiares, de diversos parentescos, mas muito humana de camaradas de
armas que partilharam aquele tempo, mais de dois anos, longe da família, dos amigos,
do emprego, de tudo, para cumprirem o serviço militar obrigatório, só ao
alcance dos mais válidos, mais capazes, mais destemidos.
Os saudosos camaradas que já não estão entre nós, mas sempre
presentes, foram recordados na celebração da missa em sua memória, na igreja
local e pela manhã.
Pela minha parte, para além de honrar o convite que me foi
endereçado comparecendo a este almoço-convívio, foi enorme a satisfação de
voltar a partilhar momentos inesquecíveis e fantásticos, recordando agora passagens
daquele tempo com inúmeros e verdadeiros amigos, cuja amizade, apreço e
consideração continuam a cultivar-se profundamente cada ano que passa.
Para além do bolo alusivo a esta efeméride, houve a
tradicional saudação lanceira, com o grito “A galope, a galope, a galope!”
O meu sentido agradecimento aos lanceiros José Gago Oliveira
Patrício e António Alberto Afonso, primeiros cabos jubilados PM, que também me
proporcionaram um dia maravilhoso.
A todos o meu Bem-Haja!
Bom dia , procuro o meu avô
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