Quando cheguei a São Tomé e Príncipe desde logo encontrei espaço e tempo para me dedicar ao desporto, pese embora as carências alimentares que se faziam sentir, pois a fome existia nos seus mais variados graus.
Das modalidades que pratiquei, a que sobressaiu foi, desde logo, o futebol, onde me sentia bem na pele de goleador, era rápido, felino e oportuno e, para além disso, dava-me um gozo enorme rematar à baliza do adversário e marcar golos…
Enquanto militar desenvolvi maior actividade como jogador (e casualmente a de Árbitro Assistentes), actuando primeiro na equipa de Caçadores de São Tomé (Junho/1964 a Julho/1965) e, quando a Companhia de Comando e Serviços foi criada, em Agosto de 1965, passei a representá-la, continuando a festejar os tentos obtidos.
Das modalidades que pratiquei, a que sobressaiu foi, desde logo, o futebol, onde me sentia bem na pele de goleador, era rápido, felino e oportuno e, para além disso, dava-me um gozo enorme rematar à baliza do adversário e marcar golos…
Enquanto militar desenvolvi maior actividade como jogador (e casualmente a de Árbitro Assistentes), actuando primeiro na equipa de Caçadores de São Tomé (Junho/1964 a Julho/1965) e, quando a Companhia de Comando e Serviços foi criada, em Agosto de 1965, passei a representá-la, continuando a festejar os tentos obtidos.
Mas a nível associativo representei o Sport São Tomé e Benfica e em boa hora. Primeiro porque vestir a gloriosa camisola vermelha de uma qualquer filial do Benfica é uma honra e para mais ser um incondicional adepto e defensor do meu clube e da minha cor preferida é um privilégio de dimensão universal. Recordo-me que a minha estreia (1965) verificou-se com a equipa que tinha sido campeã no ano anterior, o Futebol Clube do Porto e São Tomé que vencemos por 2-1, tendo eu marcado o primeiro golo com um remate de cabeça. Foi um delírio naquele que se chamava, na altura, Estádio Sarmento Rodrigues… A foto foi lá tirada.
Os jogadores do Benfica equipavam-se na sede do clube e o caminho para o Estádio da capital, que distava cerca de um quilómetro (ia-mos já no aquecimento…) era feito a pé, com os jovens santomenses a acompanharem-nos pelo trajecto e que connosco iam conversando. Quando regressámos vínhamos num mar de gente, todos a aplaudirem o feito do Benfica. Coisas simples que marcam para todo o sempre…
Resta dizer que ter jogado no Benfica, futebol, futsal e hóquei em patins, foi uma enorme satisfação e orgulho pessoal, tendo até contribuído, também, para que o tempo que lá teria que passar (2 anos de serviço militar obrigatório) fosse, em pensamento, mais curto e mais ameno.
E o que ganhava quando vencia, perdia ou empatava? Um jantar… Na Pensão Henriques e comia sempre um bife com batatas fritas e um ovo a cavalo…
Em tempo de imensas carências alimentares, que bem me sabia comer aos domingos esta tão saborosa refeição!
Os jogadores do Benfica equipavam-se na sede do clube e o caminho para o Estádio da capital, que distava cerca de um quilómetro (ia-mos já no aquecimento…) era feito a pé, com os jovens santomenses a acompanharem-nos pelo trajecto e que connosco iam conversando. Quando regressámos vínhamos num mar de gente, todos a aplaudirem o feito do Benfica. Coisas simples que marcam para todo o sempre…
Resta dizer que ter jogado no Benfica, futebol, futsal e hóquei em patins, foi uma enorme satisfação e orgulho pessoal, tendo até contribuído, também, para que o tempo que lá teria que passar (2 anos de serviço militar obrigatório) fosse, em pensamento, mais curto e mais ameno.
E o que ganhava quando vencia, perdia ou empatava? Um jantar… Na Pensão Henriques e comia sempre um bife com batatas fritas e um ovo a cavalo…
Em tempo de imensas carências alimentares, que bem me sabia comer aos domingos esta tão saborosa refeição!
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