sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

NAQUELE TEMPO – JANEIRO DE 1965 – EPISÓDIO 89



No boletim “O Árbitro” nº 91 (Ano VIII), editado há 50 anos, eis as evidências:
Dá-se relevo às mensagens de Boas Festas recebidas na redacção, assim como o montante da subscrição a favor da família do malogrado Mário Costa, cujo valor vai em 6.942$60. 
Transcrição do periódico acima referido: ”A sombra do que, na essência, constitui uma virtude – o amor pela colectividade a que pertence – acoitam-se acções condenáveis em todos os códigos do Mundo.
Um erro, real ou presumível do Árbitro, se acaso atinge o “nosso” clube, toma, por cegueira, proporções de crime nefando e insanável.
Por ele, se insultam os juízes e se perseguem, até, os que nem sequer o cometeram, por não ser essa a sua função.
Aconteceu recentemente. Há três ou quatro dias…
Consequências do Desporto.
Deixemo-nos disso, e ponhamos de banda este sestro meridional de marginar as verdadeiras razões quando desagradáveis. O Desporto, ai, aconteceu, apenas. O erro, real ou aparente, do Árbitro valeu, somente, como pretexto. O pretexto para mostrar à luz do dia o que anda represado nos abismos da alma humana – de certas almas transviadas…
Nestas, vive o erro. Mas nas outras, as que assistem tolerantes, alguma coisa míngua, também: a coragem.
É isso. Por solidariedade («pertencem ao nosso clube, os culpados são os outros!»), se os não imitam, dão-lhes, pelo menos, assistência positiva, e protecção.
Não pode ser, não deve ser. Se admitimos (e cooperamos) a cólera terrível, em casos de somenos – autênticas maravilhas – que faremos nas grandes coisas, nas horas em que nos insultam na própria dignidade e nos lesam gravemente na fazenda criada com o suor do rosto?
Uma penalidade que se marcou ou não marcou – é apenas mais um acidente do jogo, o golo válido mas não autêntico ou autêntico, mas não válido, não passa dum simples momento, entre os que acontecem em noventa minutos: a vitória ou a derrota não transcendem os limites circunstanciais do resultado.
Enquanto não nos convencermos todos – mas todos! – de que qualquer homem, como tal é susceptível de erro e, nem por isso, pode considerar-se criminoso, não mereceremos o que um jogo de futebol generosamente nos oferece; se persistirmos em considerar fundamental – questão de vida ou de morte – o resultado dum desafio, teremos de andar vestidos de dó o maior quinhão da nossa vida.
Desça uma equipa ao estádio para jogar o melhor que souber, para vencer se puder.
Se puder, isto é, se o talento dos seus atletas conseguir ultrapassar o dos adversários, dentro das normas mais rigorosas do código do jogo…
O resto é margem a pedir limpeza.”
FALTAS DE EQUIPAS DE ARBITRAGEM
A Associação de Futebol de Lisboa, através de circular, dá conta que nenhum clube poderá recusar-se a jogar, alegando falta de Árbitro. Depois de enumerar o que está regulamentado para se encontrar os elementos necessários para que o jogo se realize, chegando ao limite de ter que ser o capitão de equipa a dirigir a partida se esgotadas as hipóteses para solucionar a questão.
EXORTAÇÃO AOS JOVENS
Também através de comunicação a Associação de Futebol de Braga exalta os jovens praticantes que vão participar no seu campeonato de Principiantes a terem ideias de lealdade, camaradagem e obediência à velha mas sempre actual máxima de Juvenal: Mente sã em corpo são! Fez então difundir esta mensagem:
“São de São Paulo estas palavras: Não sabeis vós que os que correm no Estádio, correm todos e um só ganha o prémio?
Não é bom desportista quem não tiver presente esta verdade. Todos correm mas só um ganha prémio. Todos devem pretender, com ardor, ser o eleito, o vencedor, o que ganha. Para chegar, porém, a esta posição, são necessárias regras severas de preparação, de persistência, de sacrifício. Não pode vencer quem não se preparar; não pode chegar primeiro à meta quem não persiste após a primeira derrota, não pode ser eleito quem não se sacrifica pela causa que quer servir. Nem todos, no entanto, podem ganhar o prémio. Pode-se lutar toda a vida e nunca ser o primeiro. Mas se assim acontecer o derrotado pode, também, ser um grande vencedor. Desde que nunca sinta azedume nem desmereça o que ganhar a prova ou o jogo. Desde que seja o primeiro a felicitá-lo pela vitória. Desde que o abrace como se ele próprio fosse o primeiro a chegar à meta. Desde que no seu coração haja sempre lealdade e amor pelo próximo. Pois não só a vitória no fio da chegada significa que se tenha direito ao prémio. Muitas vezes o derrotado é o maior vitorioso; basta que o seu coração franco e leal receba o triunfo do seu adversário com a mesma alegria e a mesma exaltação como se ele próprio ganhasse o prémio. E assim o desportista, embora perdendo, ganhará o respeito, a admiração e o amor de todos.”
1.Edmundo José Pereira, de Angra do Heroísmo vai trabalhar para o Canadá, assim como Vítor Manuel Valentim Gonçalves de Faro que, pelas mesmas razões, seguiu para França. 2.Martinho Augusto de Almeida está de parabéns pelo nascimento de seu filho. 3.José Santos Soares Dias que se encontrava em Faro regressou ao Porto e Joaquim Pires de Carvalho de França para Braga, assim como António Arnel Afonso para Castelo Branco. Júlio de Oliveira Gomes de Setúbal pediu a transferência para Lisboa. 4.José Videira de Sousa, de Lisboa, está de luto pelo falecimento de sua esposa, assim como o antigo presidente da Comissão Distrital de Aveiro, Coronel Américo Reboredo. Também José Augusto Proença do Porto por morte de seu pai. 5.Manuel Antunes Neto, de Lisboa, sofreu acidente de trabalho, estando a recuperar bem. 6.José António do Carmo Santos, de Leiria, vai seguir em missão de soberania para o Ultramar. 7.A Associação de Futebol de Lisboa enviou o Relatório e Contas de 1964. 8.Alberto Margarido Martins foi acometido de doença súbita quando dirigia um jogo de jovens em Portalegre. 9.Júlio Alfacinha da Silva e Mario Caetano vão iniciar a sua actividades desportiva em França, onde se encontram. 10.Manuel Peres Batista, de Rança, veio passar um período de férias ao Porto. 11.Alfredo Fernandes de Carvalho, de Aveiro requereu o seu licenciamento. 12.José Ferreira Meneses já regressou a casa (Viseu) completamente restabelecido, depois de ter estado hospitalizado em Coimbra. 13.António José Luís, de Lisboa, vai ausentar-se para o estrangeiro. 14.José Maria Cálix, de Viseu, obteve excelente classificação em teste profissional.
Manuel António Pereira Silvestre, de Santarém, assina “Conselhos a um Árbitro estreante: sê forte…”. Joaquim Montemor Candeias escreve sobre “Um tema da actualidade, Treinadores de futebol”. João Gomes é o responsável por “Lançamento lateral, pontapé de baliza e de canto”. “Para cá do Marão” é da autoria de Barros de Araújo. Filipe Gameiro Pereira subscreve “Miscelânia Arbitral”. “Contradições da Lei XI”, registo de António Augusto Santos. O Árbitro escalabitano Eduardo Costa, desenvolve “Direitos e dignidade”.
1.O Comité Nacional de Competição da Federação Espanhola de Futebol multou o Árbitro Tomaz Lopez por ter faltado ao cumprimento das suas obrigações, não mencionando no boletim do jogo Real Madrid-Corunha ocorrências consideradas importantes. 2.Eis os castigos aplicados e resultantes de incidentes entre o Saragoça e Atlético de Madrid: Jogador do Saragoça vinte e quatro jogos de castigo. Atleta do Atlético, seis, o seu Treinador, doze. O Árbitro bilbaíno Gomez Arribas, três meses de suspensão e perda do estatuto de internacional… 3.A equipa de arbitragem do encontro da II divisão disputado entre Onteniente e o Mestalla, foi selvaticamente agredida pelos energúmenos que invadiram o rectângulo de jogo, ocasionando que o Árbitro ficasse inanimado, um dos seus colegas ficou sem três dentes devido a uma cabeçada e o outro recebeu um profundo golpe na cabeça. A Comissão disciplinar interditou o campo por treze domingos. 4.Os Árbitros, os mal amados, vêem os clubes a insurgir-se contra si de várias formas, como o Real Madrid não quer Ortiz de Mendibil por não ter considerado um golo marcado por um dos seus jogadores em Las Palmas. Zariquiegui foi recusado por toda a vida pelo Barcelona. Carbelo não arbitrará tão cedo o Valência. Lopez Zaballa foi “riscado” pelo Deportivo da Corunha. O Celta de Vigo não quer Sánchez Ibañez nos seus desafios. O clube Castellón recusou pura e simples todos os Árbitros da sua Associação! 5.Manuel Asensi, presidente do organismo máximo da arbitragem espanhola, anunciou ir reunir com os seus 25 colegiados nacionais para fazer ponto de situação e adoptar medidas mais drásticas na esperança de acabar com esta onda de insegurança.
1.O surrealismo aconteceu na Bélgica, ao pretender-se que os clubes classifiquem os Árbitros, através de pontuação a atribuir no final dos jogos, onde a notas variam entre 0 e 4 pontos. Todo o Árbitro que ao fim de 6 encontros consecutivos não alcançar uma média superior a dois pontos e meio será objecto de castigo. 2.A Federação britânica de Futebol, preocupadíssima com a onda de violência e brutalidade que afecta as suas competições, resolver reunir a comissão conjunta, composta por 12 representantes dos jogadores e clubes, na esperança de alcançarem medidas que erradiquem tais comportamentos dos seus estádios. 3.Em Itália também tocou o alarme depois do Árbitro que dirigiu o prélio de Vicenza ter sido atingido com uma garrafa na cabeça, o que lhe provocou ter caído inanimado e, mesmo assim, quando foi transportado para o hospital foi perseguido! Este e outros assuntos vão ser discutidos para encontrar soluções mais severas para os infractores. Quanto ao público entende-se que as sanções poderiam ir até à proibição de entrar nos Estádios, durante um ou dois jogos. 4.O jogador com maior estatura na Europa é Giogel Riabov, do Dínamo de Moscovo, com os seus dois metros de altura. 5.O Presidente do Comité Olímpico Internacional, Giulo Onesti comunicou à FIFA que para si a idade máxima dos jogadores olímpicos deve ser os 21 anos e a plena proibição de serem profissionais antes desse limite. 6.O Árbitro argentino Eduardo Gutierrez é partidário duma revolução na arbitragem. Sugeriu à Confederação Brasileira dos Desporto, país onde está radicado, que cada metade do rectângulo de jogo poderá ser entregue a três Árbitro: o principal e dois assistentes. Ora, diz ele, seis elementos controlam, assim, bem melhor toda a área de jogo em vez dos três habituais…   
1.O livro Tratado Ilustrado de Leis do Futebol, cuja autoria é do Árbitro conimbricense Marques de Matos, adquirido recentemente pela Comissão Central que o vai distribuir. 2.Volta-se a apelar aos assinantes que regularizem os seus compromissos pois a expedição é bem dispendiosa, principalmente para o estrangeiro. 3.Os novos Árbitros da segunda categoria em Lisboa, são os seguintes: Américo Xabregas Baptista, Fernando Manuel da Costa Sacramento, Francisco Ramalhão, Manuel Francisco Feliciano Amiguinho e Pedro Marçal Quaresma. 4.Estuda-se a hipótese de um Árbitro do continente viajar até Cabo Verde para dirigir jogos de apuramento para a Taça de Portugal, onde poderá ministrar curso de aperfeiçoamento e participar em palestras. 5.A pedido da Comissão Regional de Árbitros de Futebol de Angra do Heroísmo deslocaram-se aquela zona Aníbal de Oliveira e Salvador Garcia, ambos de Lisboa, onde actuaram em desafios de apuramento para a Taça de Portugal
1.Face à recolha de fundos ter excedido a despesa com a construção do Mausoléu erigido a António Ribeiro dos Reis os seus descendentes ofertaram à Comissão Central a quantia de 10.000$00 (dez mil escudos), cuja importância vai ser aplicada num prémio a atribuir ao melhor trabalho publicado sobre as leis do jogo, editado ou concluído, durante a época 1964/1965, segundo critério da referida Comissão, cujas directrizes foram logo anunciadas. 2.É notícia o novo modelo de relatório de Delegado Técnico [Observador, actualmente] com alguma inovação que facilita o seu preenchimento. A título de curiosidade dá-se conta do que terá de ter em atenção aquele que vai classificar o Árbitro, pronunciando-se sobre: O estado do tempo e do terreno de jogo, marcações, balizas, redes, bandeiras de campo e dos fiscais de linha [hoje, Árbitros Assistentes], policiamento, conduta dos jogadores e do público. Mais ainda: o jogo foi fácil ou difícil de controlar? o Árbitro seguiu o jogo com atenção? Controlou o jogo com confiança e autoridade? foi sempre justo nas suas decisões? Quanto às qualidades pessoais do Árbitro, teria que observar o seguinte: Apresentação (vestir, equipar e conduta geral), Condição física (boa, regular, medíocre e má). Personalidade (autoritário, decidido indeciso, influenciado pelo público ou pelo resultado). Disciplina: Deixou ficar no terreno jogadores cujo comportamento, à face da lei deviam ter sido expulsos? Expulsou algum jogador por razões que à face da lei possam ter constituído abuso de autoridade? Em casos afirmativos indicar a natureza das infracções. Outros aspectos de ordem disciplinar que possam interessar ao julgamento da actuação do filiado com justiça. Sobre a Técnica, há que ajuizar o seguinte: Foi a lei da vantagem utilizada correctamente? Discerniu correctamente as mãos casuais das intencionais? Houve diferença na apreciação das faltas cometidas dentro e fora da área de grande penalidade? Advertiu os jogadores quando o seu comportamento assim o merecia? Foram respeitadas as normas legais quando da execução de livres? Foi correcto o julgamento dos foras de jogo? A acção dos Fiscais de Linha foi correcta quer neste último aspecto quer na sua acção total? Foi o Árbitro mais severo para os jogadores visitantes do que os visitados? Satisfez o trabalho do Árbitro no aspecto de jogo brutal ou violento e ainda no jogo perigoso?
Por fim o Delegado Técnico expressava a pontuação atribuída ao Árbitro, considerando a seguinte tabela: EXCELENTE, 4 pontos. BOM, 3 pontos. REGULAR, 2 pontos. FRACO, 1 ponto. MAU, 0 pontos.
Joaquim Campos, o responsável por esta rubrica apresenta seis interessantes questões, das quais escolhemos as duas seguintes:
1.Dois jogadores da mesma equipa agridem-se mutuamente, dentro da sua área de grande penalidade, estando a bola em jogo. O Árbitro, depois de ter expulso os dois infractores, ordenou a marcação de castigo máximo (pontapé de grande penalidade). Fez bem?
2.Quando a bola ultrapassa a linha de baliza, depois de ter tocado simultaneamente em dois jogadores adversários, é admissível que se favoreça a equipa que defende, pois há duvidas acerca do lance. Mas se o esférico, nas mesmas condições de coincidência, sair precisamente em cima da linha de meio campo a quem deverá pertencer o lançamento da linha lateral?
1.A Comissão Distrital dos Árbitros de Futebol de Setúbal abriu um novo curso de candidatos, cuja previsão do seu arranque, será em Março próximo. 2.Já a Comissão de Lisboa, com referência ao curso de candidatos, congratula-se com o número de inscrições obtidas em Torres Vedras (23 pretendentes), graças à acção de Evaristo Silva, ao mesmo tempo que em Lisboa se deu inicio à primeira aula com a presença de diversas individualidades. Também mereceu destaque a actualização da tabela de prémios aos Árbitros lisboetas. 3.Em Aveiro tomaram posse dois elementos da Comissão de Arbitragem o presidente Engº Joaquim Vieira Lousinha e o vogal António Massadas de Almeida Rino, aguardando-se o complemento do elenco, dado que os Árbitros têm de eleger dos vogais. 4.Santarém também manifesta satisfação pelo resultado alcançado pelos seus 31 jovens Árbitros que superaram o mínimo de pontos exigível na prova escrita. 5.Foram 15 os jovens bracarenses apresentados a exame oral, depois de terem passado no teste escrito.     
1.A revista editada pela Federação Portuguesa de Futebol foi suspensa, mas a Associação de Futebol de Lisboa vai levar a bom porto uma edição semelhante. 2.Mais três casos de agressões a Árbitros: Aniceto Nogueira, do Porto, Manuel Hipólito, de Lisboa, e Jorge Gomes Fazenda, de Viseu. Quando param estes cobardes ataques de energúmenos que se servem do futebol para alimentarem os seus brutais intentos? 3.Um episódio que mancha a carreira do Árbitro holandês Leo Horn, que matou um gato dum seu vizinho, que lhe chamou assassino. Reagiu mal e utilizando o seu enorme físico deu-lhe um soco que o prostrou no solo, vindo a pisá-lo de seguida. Leo Horn já reconheceu ter errado, mas a Comissão de Árbitros da Holanda procedeu à sua suspensão. 4.O jornal do Sporting Clube Olhanense faz rasgado elogio ao Boletim “O Árbitro” pela atenções que lhe tem dedicado. 5.Registe-se com imenso agrado que o campeonato lisboeta entre seminários tem o seu quinhão de inédito e louvável! Os Árbitros que dirigem as partidas desta competição, sempre em ambiente de cordialidade, são sempre convidados para merendarem e quando saem do rectângulo são agradavelmente aplaudidos quer pelos jogadores e dirigentes, quer pelo público…       
 David Costa, encarregado deste espaço responde a Alberto dos Santos Costa, da Beira (Moçambique) que colocou a seguinte questão: Uma determinação federativa impedia que fossem utilizadas botas de futebol com o número mínimo de pitons em 18, desde que não perigassem a integridade física dos adversários. Levantou-se polémica em Manica e Sófala pois os Árbitros daquela província não deixaram jogar quem utilizasse calçado com número de pitons inferior ao estipulado, como, aliás, está recomendado pela FIFA.
EQUIPAS DE ARBITRAGEM
Atlético de Bilbao-Antuérpia. A primeira mão da segunda eliminatória da Taça das Cidades com Feira realizou-se em Espanha no dia 18 de Novembro de 1964, jogo ganho pelos visitados por 2-0, com 1-0 ao intervalo. Árbitro, Joaquim Fernandes de Campos. Assistentes, Aníbal da Silva Oliveira e Décio Vítor Bentes de Freitas. Todos de Lisboa.
A contar para os oitavos de final da Taça dos Clubes Campeões Europeus o Sport Lisboa e Benfica recebeu no dia 9 de Dezembro de 1964 no seu Estádio da Luz, os suíços de La Chaux de Fonds e presenteou-os com um resultado histórico: 5-0, com 2-0 ao intervalo. Árbitro, Michel Kibadjiant. Assistentes, Renard e Rios, todos franceses.
No dia 16 de Dezembro de 1964 no Estádio José Alvalade as equipas do Sporting Clube de Portugal e do Cardiff City defrontaram-se para a primeira mão dos oitavos de final da Taça dos Vencedores das Taças, tendo a equipa portuguesa sido derrotada por 2-1. Ao intervalo o resultado já lhe era desfavorável (1-0). Árbitro, Rodolfo Kreitlein. Assistentes, Heinz Fischer e Kaul Riegg, todos alemães ocidentais.  
 O Espanha-França, entre militares, foi efectuado em Sevilha, em 16 de Dezembro de 1964, com o resultado final de 1-1 (a França ganhava ao intervalo por 1-0). Jogo dirigido por Décio Vítor Bentes de Freitas (Lisboa), com a colaboração de colegas espanhol e francês.
Ainda para o Campeonato Internacional Militar a selecção portuguesa enfrentou a sua congénere grega e derrotou-a por um concludente 4-0, quando, ao intervalo, se mantinha em branco. A partida realizou-se no Estádio do Restelo, no dia 13 de Janeiro de 1965, e teve a dirigi-la os seguintes: Árbitro, Adolfo Bueno (Espanha). Assistentes, Hermínio Soares e Manuel Lousada (portugueses).

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