No boletim “O
Árbitro” nº 91 (Ano VIII), editado há 50 anos, eis as evidências:
Dá-se relevo às
mensagens de Boas Festas recebidas na redacção, assim como o montante da
subscrição a favor da família do malogrado Mário Costa, cujo valor vai em
6.942$60.
Transcrição do periódico
acima referido: ”A sombra do que, na
essência, constitui uma virtude – o amor pela colectividade a que pertence –
acoitam-se acções condenáveis em todos os códigos do Mundo.
Um erro, real ou presumível do Árbitro, se acaso atinge o “nosso”
clube, toma, por cegueira, proporções de crime nefando e insanável.
Por ele, se insultam os juízes e se perseguem, até, os que nem sequer o
cometeram, por não ser essa a sua função.
Aconteceu recentemente. Há três ou quatro dias…
Consequências do Desporto.
Deixemo-nos disso, e ponhamos de banda este sestro meridional de
marginar as verdadeiras razões quando desagradáveis. O Desporto, ai, aconteceu,
apenas. O erro, real ou aparente, do Árbitro valeu, somente, como pretexto. O
pretexto para mostrar à luz do dia o que anda represado nos abismos da alma
humana – de certas almas transviadas…
Nestas, vive o erro. Mas nas outras, as que assistem tolerantes, alguma
coisa míngua, também: a coragem.
É isso. Por solidariedade («pertencem ao nosso clube, os culpados são
os outros!»), se os não imitam, dão-lhes, pelo menos, assistência positiva, e
protecção.
Não pode ser, não deve ser. Se admitimos (e cooperamos) a cólera
terrível, em casos de somenos – autênticas maravilhas – que faremos nas grandes
coisas, nas horas em que nos insultam na própria dignidade e nos lesam gravemente
na fazenda criada com o suor do rosto?
Uma penalidade que se marcou ou não marcou – é apenas mais um acidente
do jogo, o golo válido mas não autêntico ou autêntico, mas não válido, não
passa dum simples momento, entre os que acontecem em noventa minutos: a vitória
ou a derrota não transcendem os limites circunstanciais do resultado.
Enquanto não nos convencermos todos – mas todos! – de que qualquer
homem, como tal é susceptível de erro e, nem por isso, pode considerar-se
criminoso, não mereceremos o que um jogo de futebol generosamente nos oferece;
se persistirmos em considerar fundamental – questão de vida ou de morte – o
resultado dum desafio, teremos de andar vestidos de dó o maior quinhão da nossa
vida.
Desça uma equipa ao estádio para jogar o melhor que souber, para vencer
se puder.
Se puder, isto é, se o talento dos seus atletas conseguir ultrapassar o
dos adversários, dentro das normas mais rigorosas do código do jogo…
O resto é margem a pedir limpeza.”
FALTAS DE EQUIPAS DE
ARBITRAGEM
A Associação de
Futebol de Lisboa, através de circular, dá conta que nenhum clube poderá
recusar-se a jogar, alegando falta de Árbitro. Depois de enumerar o que está
regulamentado para se encontrar os elementos necessários para que o jogo se
realize, chegando ao limite de ter que ser o capitão de equipa a dirigir a
partida se esgotadas as hipóteses para solucionar a questão.
EXORTAÇÃO AOS JOVENS
Também através de
comunicação a Associação de Futebol de Braga exalta os jovens praticantes que
vão participar no seu campeonato de Principiantes a terem ideias de lealdade,
camaradagem e obediência à velha mas sempre actual máxima de Juvenal: Mente sã
em corpo são! Fez então difundir esta mensagem:
“São de São Paulo estas palavras: Não sabeis vós que os que correm no
Estádio, correm todos e um só ganha o prémio?
Não é bom desportista quem não tiver presente esta verdade. Todos
correm mas só um ganha prémio. Todos devem pretender, com ardor, ser o eleito,
o vencedor, o que ganha. Para chegar, porém, a esta posição, são necessárias
regras severas de preparação, de persistência, de sacrifício. Não pode vencer
quem não se preparar; não pode chegar primeiro à meta quem não persiste após a
primeira derrota, não pode ser eleito quem não se sacrifica pela causa que quer
servir. Nem todos, no entanto, podem ganhar o prémio. Pode-se lutar toda a vida
e nunca ser o primeiro. Mas se assim acontecer o derrotado pode, também, ser um
grande vencedor. Desde que nunca sinta azedume nem desmereça o que ganhar a
prova ou o jogo. Desde que seja o primeiro a felicitá-lo pela vitória. Desde
que o abrace como se ele próprio fosse o primeiro a chegar à meta. Desde que no
seu coração haja sempre lealdade e amor pelo próximo. Pois não só a vitória no
fio da chegada significa que se tenha direito ao prémio. Muitas vezes o
derrotado é o maior vitorioso; basta que o seu coração franco e leal receba o
triunfo do seu adversário com a mesma alegria e a mesma exaltação como se ele
próprio ganhasse o prémio. E assim o desportista, embora perdendo, ganhará o
respeito, a admiração e o amor de todos.”
1.Edmundo José
Pereira, de Angra do Heroísmo vai trabalhar para o Canadá, assim como Vítor
Manuel Valentim Gonçalves de Faro que, pelas mesmas razões, seguiu para França.
2.Martinho Augusto de Almeida está de parabéns pelo nascimento de seu filho.
3.José Santos Soares Dias que se encontrava em Faro regressou ao Porto e
Joaquim Pires de Carvalho de França para Braga, assim como António Arnel Afonso
para Castelo Branco. Júlio de Oliveira Gomes de Setúbal pediu a transferência
para Lisboa. 4.José Videira de Sousa, de Lisboa, está de luto pelo falecimento
de sua esposa, assim como o antigo presidente da Comissão Distrital de Aveiro,
Coronel Américo Reboredo. Também José Augusto Proença do Porto por morte de seu
pai. 5.Manuel Antunes Neto, de Lisboa, sofreu acidente de trabalho, estando a
recuperar bem. 6.José António do Carmo Santos, de Leiria, vai seguir em missão
de soberania para o Ultramar. 7.A Associação de Futebol de Lisboa enviou o
Relatório e Contas de 1964. 8.Alberto Margarido Martins foi acometido de doença
súbita quando dirigia um jogo de jovens em Portalegre. 9.Júlio Alfacinha da
Silva e Mario Caetano vão iniciar a sua actividades desportiva em França, onde
se encontram. 10.Manuel Peres Batista, de Rança, veio passar um período de
férias ao Porto. 11.Alfredo Fernandes de Carvalho, de Aveiro requereu o seu
licenciamento. 12.José Ferreira Meneses já regressou a casa (Viseu)
completamente restabelecido, depois de ter estado hospitalizado em Coimbra. 13.António
José Luís, de Lisboa, vai ausentar-se para o estrangeiro. 14.José Maria Cálix,
de Viseu, obteve excelente classificação em teste profissional.
Manuel António
Pereira Silvestre, de Santarém, assina “Conselhos a um Árbitro estreante: sê
forte…”. Joaquim Montemor Candeias escreve sobre “Um tema da actualidade,
Treinadores de futebol”. João Gomes é o responsável por “Lançamento lateral,
pontapé de baliza e de canto”. “Para cá do Marão” é da autoria de Barros de
Araújo. Filipe Gameiro Pereira subscreve “Miscelânia Arbitral”. “Contradições
da Lei XI”, registo de António Augusto Santos. O Árbitro escalabitano Eduardo
Costa, desenvolve “Direitos e dignidade”.
1.O Comité Nacional
de Competição da Federação Espanhola de Futebol multou o Árbitro Tomaz Lopez
por ter faltado ao cumprimento das suas obrigações, não mencionando no boletim
do jogo Real Madrid-Corunha ocorrências consideradas importantes. 2.Eis os
castigos aplicados e resultantes de incidentes entre o Saragoça e Atlético de
Madrid: Jogador do Saragoça vinte e quatro jogos de castigo. Atleta do
Atlético, seis, o seu Treinador, doze. O Árbitro bilbaíno Gomez Arribas, três
meses de suspensão e perda do estatuto de internacional… 3.A equipa de
arbitragem do encontro da II divisão disputado entre Onteniente e o Mestalla,
foi selvaticamente agredida pelos energúmenos que invadiram o rectângulo de
jogo, ocasionando que o Árbitro ficasse inanimado, um dos seus colegas ficou
sem três dentes devido a uma cabeçada e o outro recebeu um profundo golpe na
cabeça. A Comissão disciplinar interditou o campo por treze domingos. 4.Os
Árbitros, os mal amados, vêem os clubes a insurgir-se contra si de várias
formas, como o Real Madrid não quer Ortiz de Mendibil por não ter considerado
um golo marcado por um dos seus jogadores em Las Palmas. Zariquiegui foi
recusado por toda a vida pelo Barcelona. Carbelo não arbitrará tão cedo o
Valência. Lopez Zaballa foi “riscado” pelo Deportivo da Corunha. O Celta de
Vigo não quer Sánchez Ibañez nos seus desafios. O clube Castellón recusou pura
e simples todos os Árbitros da sua Associação! 5.Manuel Asensi, presidente do
organismo máximo da arbitragem espanhola, anunciou ir reunir com os seus 25 colegiados
nacionais para fazer ponto de situação e adoptar medidas mais drásticas na
esperança de acabar com esta onda de insegurança.
1.O surrealismo
aconteceu na Bélgica, ao pretender-se que os clubes classifiquem os Árbitros,
através de pontuação a atribuir no final dos jogos, onde a notas variam entre 0
e 4 pontos. Todo o Árbitro que ao fim de 6 encontros consecutivos não alcançar
uma média superior a dois pontos e meio será objecto de castigo. 2.A Federação
britânica de Futebol, preocupadíssima com a onda de violência e brutalidade que
afecta as suas competições, resolver reunir a comissão conjunta, composta por
12 representantes dos jogadores e clubes, na esperança de alcançarem medidas
que erradiquem tais comportamentos dos seus estádios. 3.Em Itália também tocou
o alarme depois do Árbitro que dirigiu o prélio de Vicenza ter sido atingido
com uma garrafa na cabeça, o que lhe provocou ter caído inanimado e, mesmo
assim, quando foi transportado para o hospital foi perseguido! Este e outros
assuntos vão ser discutidos para encontrar soluções mais severas para os
infractores. Quanto ao público entende-se que as sanções poderiam ir até à
proibição de entrar nos Estádios, durante um ou dois jogos. 4.O jogador com maior
estatura na Europa é Giogel Riabov, do Dínamo de Moscovo, com os seus dois
metros de altura. 5.O Presidente do Comité Olímpico Internacional, Giulo Onesti
comunicou à FIFA que para si a idade máxima dos jogadores olímpicos deve ser os
21 anos e a plena proibição de serem profissionais antes desse limite. 6.O
Árbitro argentino Eduardo Gutierrez é partidário duma revolução na arbitragem.
Sugeriu à Confederação Brasileira dos Desporto, país onde está radicado, que
cada metade do rectângulo de jogo poderá ser entregue a três Árbitro: o
principal e dois assistentes. Ora, diz ele, seis elementos controlam, assim,
bem melhor toda a área de jogo em vez dos três habituais…
1.O livro Tratado
Ilustrado de Leis do Futebol, cuja autoria é do Árbitro conimbricense Marques
de Matos, adquirido recentemente pela Comissão Central que o vai distribuir.
2.Volta-se a apelar aos assinantes que regularizem os seus compromissos pois a
expedição é bem dispendiosa, principalmente para o estrangeiro. 3.Os novos
Árbitros da segunda categoria em Lisboa, são os seguintes: Américo Xabregas
Baptista, Fernando Manuel da Costa Sacramento, Francisco Ramalhão, Manuel
Francisco Feliciano Amiguinho e Pedro Marçal Quaresma. 4.Estuda-se a hipótese
de um Árbitro do continente viajar até Cabo Verde para dirigir jogos de
apuramento para a Taça de Portugal, onde poderá ministrar curso de
aperfeiçoamento e participar em palestras. 5.A pedido da Comissão Regional de
Árbitros de Futebol de Angra do Heroísmo deslocaram-se aquela zona Aníbal de
Oliveira e Salvador Garcia, ambos de Lisboa, onde actuaram em desafios de
apuramento para a Taça de Portugal
1.Face à recolha de
fundos ter excedido a despesa com a construção do Mausoléu erigido a António
Ribeiro dos Reis os seus descendentes ofertaram à Comissão Central a quantia de
10.000$00 (dez mil escudos), cuja importância vai ser aplicada num prémio a atribuir
ao melhor trabalho publicado sobre as leis do jogo, editado ou concluído,
durante a época 1964/1965, segundo critério da referida Comissão, cujas
directrizes foram logo anunciadas. 2.É notícia o novo modelo de relatório de
Delegado Técnico [Observador, actualmente] com alguma inovação que facilita o
seu preenchimento. A título de curiosidade dá-se conta do que terá de ter em
atenção aquele que vai classificar o Árbitro, pronunciando-se sobre: O estado
do tempo e do terreno de jogo, marcações, balizas, redes, bandeiras de campo e
dos fiscais de linha [hoje, Árbitros Assistentes], policiamento, conduta dos
jogadores e do público. Mais ainda: o jogo foi fácil ou difícil de controlar? o
Árbitro seguiu o jogo com atenção? Controlou o jogo com confiança e autoridade?
foi sempre justo nas suas decisões? Quanto às qualidades pessoais do Árbitro,
teria que observar o seguinte: Apresentação (vestir, equipar e conduta geral),
Condição física (boa, regular, medíocre e má). Personalidade (autoritário,
decidido indeciso, influenciado pelo público ou pelo resultado). Disciplina:
Deixou ficar no terreno jogadores cujo comportamento, à face da lei deviam ter
sido expulsos? Expulsou algum jogador por razões que à face da lei possam ter
constituído abuso de autoridade? Em casos afirmativos indicar a natureza das
infracções. Outros aspectos de ordem disciplinar que possam interessar ao
julgamento da actuação do filiado com justiça. Sobre a Técnica, há que ajuizar
o seguinte: Foi a lei da vantagem utilizada correctamente? Discerniu
correctamente as mãos casuais das intencionais? Houve diferença na apreciação
das faltas cometidas dentro e fora da área de grande penalidade? Advertiu os
jogadores quando o seu comportamento assim o merecia? Foram respeitadas as
normas legais quando da execução de livres? Foi correcto o julgamento dos foras
de jogo? A acção dos Fiscais de Linha foi correcta quer neste último aspecto
quer na sua acção total? Foi o Árbitro mais severo para os jogadores visitantes
do que os visitados? Satisfez o trabalho do Árbitro no aspecto de jogo brutal
ou violento e ainda no jogo perigoso?
Por fim o Delegado
Técnico expressava a pontuação atribuída ao Árbitro, considerando a seguinte
tabela: EXCELENTE, 4 pontos. BOM, 3 pontos. REGULAR, 2 pontos. FRACO, 1 ponto.
MAU, 0 pontos.
Joaquim Campos, o
responsável por esta rubrica apresenta seis interessantes questões, das quais
escolhemos as duas seguintes:
1.Dois jogadores da
mesma equipa agridem-se mutuamente, dentro da sua área de grande penalidade,
estando a bola em jogo. O Árbitro, depois de ter expulso os dois infractores,
ordenou a marcação de castigo máximo (pontapé de grande penalidade). Fez bem?
2.Quando a bola
ultrapassa a linha de baliza, depois de ter tocado simultaneamente em dois
jogadores adversários, é admissível que se favoreça a equipa que defende, pois
há duvidas acerca do lance. Mas se o esférico, nas mesmas condições de coincidência,
sair precisamente em cima da linha de meio campo a quem deverá pertencer o lançamento
da linha lateral?
1.A Comissão
Distrital dos Árbitros de Futebol de Setúbal abriu um novo curso de candidatos,
cuja previsão do seu arranque, será em Março próximo. 2.Já a Comissão de Lisboa,
com referência ao curso de candidatos, congratula-se com o número de inscrições
obtidas em Torres Vedras (23 pretendentes), graças à acção de Evaristo Silva,
ao mesmo tempo que em Lisboa se deu inicio à primeira aula com a presença de
diversas individualidades. Também mereceu destaque a actualização da tabela de
prémios aos Árbitros lisboetas. 3.Em Aveiro tomaram posse dois elementos da
Comissão de Arbitragem o presidente Engº Joaquim Vieira Lousinha e o vogal
António Massadas de Almeida Rino, aguardando-se o complemento do elenco, dado
que os Árbitros têm de eleger dos vogais. 4.Santarém também manifesta
satisfação pelo resultado alcançado pelos seus 31 jovens Árbitros que superaram
o mínimo de pontos exigível na prova escrita. 5.Foram 15 os jovens bracarenses
apresentados a exame oral, depois de terem passado no teste escrito.
1.A revista editada
pela Federação Portuguesa de Futebol foi suspensa, mas a Associação de Futebol
de Lisboa vai levar a bom porto uma edição semelhante. 2.Mais três casos de
agressões a Árbitros: Aniceto Nogueira, do Porto, Manuel Hipólito, de Lisboa, e
Jorge Gomes Fazenda, de Viseu. Quando param estes cobardes ataques de
energúmenos que se servem do futebol para alimentarem os seus brutais intentos?
3.Um episódio que mancha a carreira do Árbitro holandês Leo Horn, que matou um
gato dum seu vizinho, que lhe chamou assassino. Reagiu mal e utilizando o seu
enorme físico deu-lhe um soco que o prostrou no solo, vindo a pisá-lo de
seguida. Leo Horn já reconheceu ter errado, mas a Comissão de Árbitros da
Holanda procedeu à sua suspensão. 4.O jornal do Sporting Clube Olhanense faz
rasgado elogio ao Boletim “O Árbitro” pela atenções que lhe tem dedicado.
5.Registe-se com imenso agrado que o campeonato lisboeta entre seminários tem o
seu quinhão de inédito e louvável! Os Árbitros que dirigem as partidas desta
competição, sempre em ambiente de cordialidade, são sempre convidados para
merendarem e quando saem do rectângulo são agradavelmente aplaudidos quer pelos
jogadores e dirigentes, quer pelo público…
David Costa,
encarregado deste espaço responde a Alberto dos Santos Costa, da Beira
(Moçambique) que colocou a seguinte questão: Uma determinação federativa
impedia que fossem utilizadas botas de futebol com o número mínimo de pitons em
18, desde que não perigassem a integridade física dos adversários. Levantou-se
polémica em Manica e Sófala pois os Árbitros daquela província não deixaram
jogar quem utilizasse calçado com número de pitons inferior ao estipulado,
como, aliás, está recomendado pela FIFA.
EQUIPAS DE ARBITRAGEM
Atlético de
Bilbao-Antuérpia. A primeira mão da segunda eliminatória da Taça das Cidades
com Feira realizou-se em Espanha no dia 18 de Novembro de 1964, jogo ganho
pelos visitados por 2-0, com 1-0 ao intervalo. Árbitro, Joaquim Fernandes de
Campos. Assistentes, Aníbal da Silva Oliveira e Décio Vítor Bentes de Freitas.
Todos de Lisboa.
A contar para os
oitavos de final da Taça dos Clubes Campeões Europeus o Sport Lisboa e Benfica
recebeu no dia 9 de Dezembro de 1964 no seu Estádio da Luz, os suíços de La
Chaux de Fonds e presenteou-os com um resultado histórico: 5-0, com 2-0 ao
intervalo. Árbitro, Michel Kibadjiant. Assistentes, Renard e Rios, todos
franceses.
No dia 16 de Dezembro
de 1964 no Estádio José Alvalade as equipas do Sporting Clube de Portugal e do
Cardiff City defrontaram-se para a primeira mão dos oitavos de final da Taça
dos Vencedores das Taças, tendo a equipa portuguesa sido derrotada por 2-1. Ao
intervalo o resultado já lhe era desfavorável (1-0). Árbitro, Rodolfo
Kreitlein. Assistentes, Heinz Fischer e Kaul Riegg, todos alemães ocidentais.
O Espanha-França, entre militares, foi
efectuado em Sevilha, em 16 de Dezembro de 1964, com o resultado final de 1-1
(a França ganhava ao intervalo por 1-0). Jogo dirigido por Décio Vítor Bentes de
Freitas (Lisboa), com a colaboração de colegas espanhol e francês.
Ainda para o
Campeonato Internacional Militar a selecção portuguesa enfrentou a sua
congénere grega e derrotou-a por um concludente 4-0, quando, ao intervalo, se
mantinha em branco. A partida realizou-se no Estádio do Restelo, no dia 13 de
Janeiro de 1965, e teve a dirigi-la os seguintes: Árbitro, Adolfo Bueno
(Espanha). Assistentes, Hermínio Soares e Manuel Lousada (portugueses).
Sem comentários:
Enviar um comentário