Que bem sabe andar descalço sobre as areias limpas, macias e
frescas da praia, em calções e camiseta…
Pois é! Para usufruir desse privilégio levantei-me cedinho
e, depois de percorrer perto de 30 quilómetros em transportes públicos, eis que
cheguei ao paraíso, à Costa da Caparica, a caminho da minha preferida desde há
muitos anos: Praia da Mata.
Foi uma felicidade cumprimentar o Joaquim e a Ermelinda,
gente amiga, que gerem o seu aprimorado estabelecimento com mestria, simpatia e
saber, isto há décadas.
Depois de comer a tradicional bola de berlim, com creme (claro…),
acompanhada de um sumo e ter resolvido uns passatempos escritos pelo meio,
regressei, também a pé, até ao centro citadino preparado para almoçar.
Até lá fui obtendo umas imagens que dou conta, especialmente
aquela da tabuleta que avisa os banhistas das zonas perigosas que existem no
mar, mas as pessoas não sabem ler e é o que se vê depois na televisão as
fatalidades a acontecerem, normalmente por ignorância ou estupidez.
Não vi ainda bandeira azul, mas a nossa lá estava bem no alto a dizer a toda a gente que aqui é PORTUGAL!
Vi barcos, pescadores a remendar redes de pesca e muita higiene e limpeza, aliás, como convém... O comboio
da Caparica, que serve 19 paragens, já está em funcionamento e os serviços de
segurança e apoio aos banhistas está totalmente operacional, com viaturas,
comunicações e especialistas devidamente equipados e em prontidão, para
ocorrerem a qualquer solicitação.
Portanto, todos podem ir à praia, mas atenção, com juízo,
chapéu na cabeça e um bom protector para a pele, pois os ultra violetas andam
muito assanhados…
Quanto à sobremesa que pedi no almoço, cerejas, adianto que eram
17, servidas numa pequena taça de vidro, mas o preço era de cinco estrela: dois
euros e meio…
Pois é! Quem é que me manda comer fruta só acessível aos
ricos?
Excelente foi a ideia de erigirem estátua do insigne Dr.
Horácio da Silva Louro na praça principal da cidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário