A propósito do 11º. Festival Internacional de Balões de Ar Quente que vai decorrer no período compreendido de 3 e 11 de Novembro e entre Lisboa e o Alentejo, a minha crónica de hoje é com “eles” relacionada. Vejamos:
É verdade! Como alguém disse um dia, eles pairam com a maior das facilidades nos mais diversos céus azuis que alindam o Planeta.
Há-os com as mais diversas cores, tamanhos e feitios. Todos eles têm o seu objectivo: ir o mais longe possível, assim haja vento favorável. Mas, mesmo que não soprem os desejados ares, pretendem manter-se no topo, mesmo que isso custe correr riscos a quem, com os pés bem assentes na terra e de boa fé, está a acompanhá-los continuamente, mesmo sem ser bombeiro ou socorrista. Lá diz o ditado português: Quanto mais alto se sobe, maior é a queda.
Este paradigma é sintomático também nalgumas áreas do nosso reino animal, onde se constata esta leviandade circunstancial nos figurões que se nos deparam, convencidos de que a sua prosápia e os seus procedimentos fazem regra, quando afinal, da matéria, só sabem mesmo é encher balões…
Só é enganado quem quer, pois a tentativa de compor o ramalhete de feitos, enfeitos e contrafeitos para se vangloriarem é logo entendido como parte negativa e integrante da condição humana, presunção que só alguns privilegiados possuem, mas que, infelizmente, até está na moda, pois temos que viver com o que temos...
Também será importante afirmar que quando não houver sustentação, velocidade, inércia e flutualidade (princípios básicos de tudo aquilo que voa), isto é, quando a coisa está a descambar, já não haverá quem olhe para as alturas pelas cãibras que afectam o pescoço de quem admirava ver balões…
Fazer mal não deve ser o princípio, o fazer bem é que deve ser a regra. Mas, por vezes, reagir, estragando ou delapidando, é, para eles, os equivocados, a norma instituída que têm na sua mente e que só sabem levar à letra.
Porquê assim? Não pensam? Será que não sabem que os outros não sabem? Será que está correcto dizer uma coisa e fazer o contrário? Falar de mais será igual a nada dizer?
Enfim, remato, dizendo: alguns, mesmo lendo as instruções, nada percebem de nada?
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