Integrado nas comemorações de mais um aniversário do popular clube de Benfica, fundado em 21 de Abril de 1916, realizou-se na noite da passada segunda-feira, dia 28 de Abril, no auditório da Junta de Freguesia, um colóquio subordinado ao tema A Influência do Desporto na Formação dos Jovens, com um naipe de palestrantes do mais elevado grau pedagógico e formativo. Foram eles: o Dr. Sidónio Serpa, Psicólogo, Prof. Rui Caçador, Treinador de Futebol e Hélio Nascimento, Jornalista. Domingos Estanislau, o Presidente da agremiação em festa foi o moderador.
-Da esquerda: Hélio Nascimento, Sidónio Serpa, Domingos Estanislau e Rui Caçador-
Após cada qual ter dissertado sobre o que pensa sobre o assunto em discussão, foi a vez dos presentes apresentarem algumas questões aos convidados que responderam dentro da lógica dos seus conhecimentos teóricos ou práticos, quer profissionais quer pessoais. -Aspecto da assistência-
No meu caso, coloquei os três assuntos que transcrevo a seguir – um a cada qual – tendo ouvido com atenção as suas respostas: -Artur Correia à direita-
1. O recrutamento de candidatos para frequentarem cursos de iniciação a Árbitro de Futebol está cada vez mais difícil, mais agora com a questão dos descontos para a Segurança Social e para o Imposto Rendimento Singular. Que solução? -Nas despedidas-
2. Jornalistas a assistirem ao mesmo jogo e a apreciarem o trabalho das equipas de arbitragem, as suas críticas, por vezes, não são uniformes, bem pelo contrário, existe grave disparidade de todo incompreensível. Onde é que os especialistas da Comunicação Social são formados, actualizados e testados para poderem avaliar o trabalho dos Árbitros?
3. Se o principal objectivo dos jovens Árbitros – comum aos jogadores – é atingirem a internacionalização, o porquê do Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol impedir – alegando não existir quadro – que Árbitras de Futsal e Árbitras Assistentes possam alcançar o distintivo FIFA? Não será um refinado contra senso, já que os 3 Árbitros do Futebol de Praia que Portugal tem como internacionais (desde 2007), não estão em quadro algum? Dois pesos e duas medidas… Será que a teimosia de um pode estar a prejudicar a arbitragem portuguesa no seu todo?
Foi um serão muito agradável, pese embora a assistência não fosse numerosa, mas estiveram alguns jovens praticantes do Fófó, seus dirigentes e formadores, que souberam assimilar as pistas que foram lançadas, os avisos que foram feitos, tudo na expectativa de que a carreira que poderão vir seguir, a de jogador de futebol, seja coroada de êxitos, como todos esperamos.
Artur Correia (o Russo) teve uma brilhante intervenção onde recordou o mau momento que viveu, quando aos 29 anos de idade – na pujança da vida – terminou abruptamente a actividade, devido a AVC, deixando-o em coma, sem poder falar ou andar. Persistentemente e graças à sua inigualável força de vontade, conseguiu minimizar os efeitos do imprevisto, mas, segundo ele, as ajudas têm sido quase nulas, principalmente daqueles a quem serviu com dignidade e muita abnegação, com todo o seu vigor de jogador de raça, de fibra e profissional até dizer chega. Fez muitos sacrifícios pelo futebol, pelas equipas por onde passou, incluindo a selecção nacional. O futebol deve-lhe muito.
Após cada qual ter dissertado sobre o que pensa sobre o assunto em discussão, foi a vez dos presentes apresentarem algumas questões aos convidados que responderam dentro da lógica dos seus conhecimentos teóricos ou práticos, quer profissionais quer pessoais. -Aspecto da assistência-
No meu caso, coloquei os três assuntos que transcrevo a seguir – um a cada qual – tendo ouvido com atenção as suas respostas: -Artur Correia à direita-
1. O recrutamento de candidatos para frequentarem cursos de iniciação a Árbitro de Futebol está cada vez mais difícil, mais agora com a questão dos descontos para a Segurança Social e para o Imposto Rendimento Singular. Que solução? -Nas despedidas-
2. Jornalistas a assistirem ao mesmo jogo e a apreciarem o trabalho das equipas de arbitragem, as suas críticas, por vezes, não são uniformes, bem pelo contrário, existe grave disparidade de todo incompreensível. Onde é que os especialistas da Comunicação Social são formados, actualizados e testados para poderem avaliar o trabalho dos Árbitros?
3. Se o principal objectivo dos jovens Árbitros – comum aos jogadores – é atingirem a internacionalização, o porquê do Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol impedir – alegando não existir quadro – que Árbitras de Futsal e Árbitras Assistentes possam alcançar o distintivo FIFA? Não será um refinado contra senso, já que os 3 Árbitros do Futebol de Praia que Portugal tem como internacionais (desde 2007), não estão em quadro algum? Dois pesos e duas medidas… Será que a teimosia de um pode estar a prejudicar a arbitragem portuguesa no seu todo?
Foi um serão muito agradável, pese embora a assistência não fosse numerosa, mas estiveram alguns jovens praticantes do Fófó, seus dirigentes e formadores, que souberam assimilar as pistas que foram lançadas, os avisos que foram feitos, tudo na expectativa de que a carreira que poderão vir seguir, a de jogador de futebol, seja coroada de êxitos, como todos esperamos.
Artur Correia (o Russo) teve uma brilhante intervenção onde recordou o mau momento que viveu, quando aos 29 anos de idade – na pujança da vida – terminou abruptamente a actividade, devido a AVC, deixando-o em coma, sem poder falar ou andar. Persistentemente e graças à sua inigualável força de vontade, conseguiu minimizar os efeitos do imprevisto, mas, segundo ele, as ajudas têm sido quase nulas, principalmente daqueles a quem serviu com dignidade e muita abnegação, com todo o seu vigor de jogador de raça, de fibra e profissional até dizer chega. Fez muitos sacrifícios pelo futebol, pelas equipas por onde passou, incluindo a selecção nacional. O futebol deve-lhe muito.
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