Exmº Senhor
Comandante da
Polícia Municipal de Lisboa
Boa tarde!
Desde há muito que as passadeiras de peões das ruas Ary dos
Santos e Maria Lamas, sitas no Bairro das Pedralvas, em Lisboa, são utilizadas
abusivamente por ditos condutores que ali encontram local privilegiado para
estacionar as suas viaturas, beneficiando de impunidade que se constata e está
implantada há muito tempo.
Já apresentei a sugestão de se acrescentar o espaço das
referidas passadeiras à Junta de Freguesia de Benfica e à Câmara Municipal de
Lisboa (Direcção Municipal de Mobilidade
e Transportes), mas os seus responsáveis não estão para aí virados, logo o
problema mantém-se ou agrava-se por incúria, desleixo e/ou falta de vontade em
resolver o que afecta a comunidade local.
Uma vez a autarquia
disse que ia participar o caso à Polícia Municipal que passaria a controlar a
situação, mas a informação não passou de pura demagogia.
No meu espaço (facebook) tenho alertado para as inúmeras
situações que vêm ocorrendo, algumas delas conflituosas pois tais infractores
sentem-se no direito de estacionar onde querem e lhes apetece, conforme é a sua
arrogância, altivez e classe social, chegando ao ponto de ameaçarem quem lhes
chama a atenção para o ilícito cometido.
Não respeitam ninguém. Uma das passadeiras serve o
estabelecimento escolar da rua Maria Lamas, com imensas crianças e adultos a
servirem-se dela, principalmente às horas de ponta (a que eu chamo de
selvajaria), já que a outra (Ary dos Santos) é utilizada pelos doentes do Lar
da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de
Lisboa, a quem lhes é impedido de atravessarem a rua com segurança,
tranquilidade e propriedade.
Também os referidos espaços não têm sinalização vertical e
carecem de pintura viva e bem forte para que os infractores sintam que aquelas
passadeiras não são deles mas sim dos peões.
Espero, pois, que V. Exª possa interferir na solução de uma
questão que há muito se arrasta mas que tarda em terminar.
Caso seja necessário tenho dezenas de imagens que ilustram o
que acabo de descrever.
Também estarei disponível para, pessoalmente e de viva voz,
falar com V. Exª expondo as razões que me assiste, enquanto zelador dos
interesses e direitos da comunidade onde moro há mais de 50 (cinquenta) anos.
Saudações de apreço, consideração e respeito.
Alberto Helder
(Mensagem enviada de Lisboa, no 25.05.2017 às 15H17, sem qualquer imagem)
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