A jornada de reconhecimento aos militares que estiveram no Ultramar, mais concretamente em África, saldou-se por uma magnifica, emotiva e digna cerimónia de respeito por todos aqueles que honraram as tradições das forças armadas portuguesas, mesmo nas missões mais delicadas.
Compareceram imensos veteranos, assim como familiares e amigos, cujas presenças deram um cunho muito fraterno e pessoal a este grande e único acontecimento que envolve os militares do Exército, Marinha e Força Aérea.
O almoço convívio foi um êxito.
Entretanto, na penúltima fotografia, obtida das lápides que circundam o Monumento e que registam os nomes daqueles que pagaram com a vida o amor à sua Pátria, Portugal, está o nome daquele que foi, em vida, um bom, leal e nobre amigo, o saudoso João Agostinho Gonçalves Oliveira Figueira, Sargento Sapador 50168611, natural do Funchal, que esteve comigo em São Tomé e Príncipe e que defendeu a baliza da equipa de futebol da Companhia de Comando e Serviços (1965), e que está, na imagem seguinte, de pé, e é o segundo a contar da esquerda.
Veio a falecer na Guiné-Bissau, no dia 6 de abril de 1973, quando o avião onde seguia foi abatido por míssil Sam 7 Strela.
Ele e todos os que já não estão entre nós, saudosamente jamais serão esquecidos.
