segunda-feira, 30 de julho de 2018

BOLETIM Nº 21 – JULHO 2018

Bairro das Pedralvas, em Lisboa, 30 de Julho de 2018

Exmº Senhor
Francisco Mota Torres
Junta de Freguesia de Benfica 

Boa tarde!

Depois de mais um mês de inércia, desprezo e desleixo, aqui expresso, novamente o lamento de constatar que tudo está na mesma, nesta zona remota do Bairro das Pedralvas!

É flagrante e constatável a ineficácia dos serviços autárquicos de apoio aos cidadãos, os quais alertam, cordial e objetivamente, para casos que têm barbas.

Entendo que é assim porque os serviços assim o querem, ou será as pessoas que mandam, que nada querem fazer em prol do bem-estar, da harmonia dos fregueses, mas que não deixam de afirmar a pés juntos:

“a nossa obra são as pessoas…”.

Pergunto: com este tratamento?
 
Enfim…
 
Contudo, continuarei a dar-vos notícias, mensais e atualizadas, daquilo que devia estar há muito feito e não está, continuando a verificar-se que continuam a ter a velha imagem de marca em aborrecer, maçar e sacrificar os moradores das Pedralvas e que nada melhora por vossa causa…

E o que continua mal, é o que se sabe há muito, muito tempo:

- Impedir o estacionamento na mencionada e única passagem de peões da rua Ary dos Santos, com uma pequena obra, ou seja, acrescentar o passeio, como o fizeram na rua Maria Lamas.  

- Pintar a referida passagem de peões.

- Colocar sinalização vertical, para avisar os incautos de que há que respeitar as pessoas que a usam, especialmente os utentes do Lar dos Cidadãos Deficientes, mesmo ali ao pé.

- Tapar buraco feito pela rataria.

- Limpeza da placa toponímica, pelo aspeto nojento que exibe.

- Ainda na Ary dos Santos, no final da rua, colocar sinalização que avise não ter saída, o que obriga a que os condutores de veículos percorram cerca de 200 metros e optem em seguir em frente, em sentido contrário, na Maria Lamas. Um mimo o que se vê a todo o momento… Mas um perigo para todos, mas mais para as crianças que frequentam o Externato! 

- Quando chove, a sargeta defronte à extinta dependência do Montepio, onde está uma passagem de peões, continua a expelir as águas pluviais que deveria recolher.

- Limpeza das ervas daninhas vulgo “Matagal” existente à volta do prédio nº 1, da Ary dos Santos.

Por último, olhando para a imagem de hoje, destaca-se a falta de limpeza nas sargetas da rua Ary dos Santos (estão assim há semanas), cujo mau exemplo é nefasto para quem gosta das coisas limpas e asseadas que é o caso dos moradores deste espaço habitacional, os quais, por tudo o que se relata, se sentem desrespeitados e excluídos.

Até daqui a um mês.

Saudações.

Alberto Helder

quarta-feira, 18 de julho de 2018

PRAIA DA MATA – A RAINHA DA COSTA DE CAPARICA!

Hoje, dia 18, escolhi para dar um salto à mais carismática, mais conhecida e a melhor das melhores dos areais de Portugal, fazendo todo o percurso de vários quilómetros em transportes públicos, que incluiu Carris e Transportes do Sul do Tejo e, no regresso, atravessei o esplendoroso e majestoso rio Tejo, com a sua famosa e imponente ponte, privilégio que, quando posso, usufruo com muito gosto. 
Na Praia da Mata, para além da tradicional e apetitosa bola de Berlim (com creme, claro…) e respetivo aditivo, saudei cordialmente os donos do exemplar e muito digno estabelecimento balnear, a Dª Ermelinda e o sr. Joaquim, amigos de longa data (há muitos decénios), o que é uma enorme satisfação comum, mais ainda com mais um título conseguido para o espaço frequentado por milhares e milhares de veraneantes, especialmente crianças:
qualidade ouro 2018! 
No regresso, voltei a percorrer a pé o extenso areal, entre várias imagens recolhidas, obtive uma com um banhista a deliciar-se nas salsas ondas, mas em sítio proibido… 
Da Costa viajei para a Cova da Piedade, onde, num restaurante que também visito há muito, me regalei com um bife de atum à algarvia, que estava uma maravilha espantosa e divinal.
Não faltaram os tais aditivos. 
Dali saí e fiz tranquilamente o percurso a pé até ao cais de Cacilhas, sentindo uma nostalgia quando passei pelos terrenos da Lisnave, recordando, no auge de laboração, a impressionante movimentação dos seus milhares de trabalhadores e agora está totalmente ao abandono, ao silêncio, à tristeza, logo uma catástrofe, uma lástima! 
Foi em Cacilhas (onde está a Fragata Dom Fernando e Glória e um submarino da Armada Portuguesa) que apanhei o paquete para Lisboa (Cais do Sodré) e vi, pela primeira vez, no leito do rio em movimento, aquele transporte anfíbio para turistas, com rodas e hélice, para se movimentar em terra ou no mar, do qual se destaca a sua cor amarela.
Depois, pronto, cheguei a casa e estou a elaborar este testemunho do que foi o meu dia de praia (e não só)…