sexta-feira, 30 de agosto de 2019

BOLETIM 34 - AGOSTO 2019

-Imagem A-

-Imagem B-
 
Bairro das Pedralvas, em Lisboa, 30 de agosto de 2019 

Exmº Senhor
Francisco Mota Torres
Junta de Freguesia de Benfica 

Boa tarde! 

Hoje começo pela novidade do mês passado: buracos nas vias das ruas Maria Lamas e Ary dos Santos.
Na verdade, a comunicação à entidade competente para arranjar o que estava mal, foi rápida e competente.
Já a sua consequência foi um desastre:
Na Maria Lamas, o buraco continua por tapar (já lá vai mais de um mês!), e o perigo que representa para os peões, onde se incluem dezenas de crianças que frequentam o Externato (a imagem “A” é atual).
Na Ary dos Santos, os profissionais (?), que estiveram a tentar resolver o assunto no dia 8 de agosto de 2019, terão de voltar ao mesmo buraco, pois está como a fotografia (“B”) demonstra, o que aconteceu passados 3 (três) dias, isto é, em 10 de agosto de 2019!
Enfim, coisas sérias a serem tratadas, parece-me, como se brincadeira se tratasse… 

O resto das anomalias desta zona remota continua há meses na mesma, ou seja, tudo igual à mensagem anterior, a qual repito: 

Mais uma vez volto a dar conta a V. Exª de que tudo o que é para arranjar (ou melhorar) continua na mesma, salvo as duas novidades que as imagens confirmam! 

Tudo o resto mantém-se, sem uma pontinha de evolução o que é uma tremenda injustiça para quem quer viver com qualidade de vida e nem com estas pertinentes informações lá chega. 

Até quando? 

Contudo, há que aceitar a esperança transmitida pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. Fernando Medina Maciel Almeida Correia, na sua comunicação de 13 de fevereiro de 2019, através da Chefe de Gabinete, Drª  Fátima Madureira, onde diz “Encarrega-me o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, de acusar a receção do e-mail de V. Exa. relativamente ao assunto em epígrafe e agradecer a chamada de atenção, e informar que os problemas descritos serão tidos em consideração em futuras intervenções no Bairro das Pedralvas”. 

Continuamos, sem desfalecimentos ou quebra de capacidade, a lamentar que as questões apresentadas e ainda por resolver sejam por nós moradores nesta zona remota do Bairro das Pedralvas entendidas como desprezo, desinteresse, indiferença assustadora da junta de Benfica para com os fregueses. 

Portanto, ainda existe da vossa parte a mesma lentidão/imobilização, o que, lamentavelmente, não é aceitável. 

V. Exª, querendo, pode fazer melhor, atendendo às pertinentes observações, todas elas expressas na lista que à frente dou destaque. 

Magoa-nos muito a vossa incapacidade, complacência e falta de dinamismo para solucionar as questões que lhes vão sendo apresentadas com cordialidade e sentido de responsabilidade… 

Contudo, a questão da passadeira de peões da rua Ary dos Santos, pese embora a pintura feita a 13 de agosto de 2018 desse um ar de rigor e exigência para os infratores, mas, na verdade, continuam a prevaricar, sentindo-se como em casa, isto é, a impunidade que os privilegia é aceite como uma coisa maravilhosa, logo a continuidade no abuso de estacionamento naquele espaço é um convite a continuar na maior… 

Nas imensas imagens que temos divulgado, constata-se o desplante dos infratores que estacionam na passadeira como se fosse o seu parque de estacionamento privativo… 

Com uma pequena obra o assunto é resolvido de vez e para sempre! 

Lembro que a vossa propaganda continua ativa e acérrima, expressando que 

“a nossa obra são as pessoas…”. 

Mas, uma coisa é o que se diz, outra é o que se faz… 

Eis a lista com os problemas que continuam a afetar a comunidade desta zona remota do Bairro das Pedralvas: 

- Impedir o estacionamento na mencionada e única passagem de peões da rua Ary dos Santos, com uma pequena obra, ou seja, acrescentar o passeio, como o fizeram na rua Maria Lamas. 

- Pintar a totalidade da referida passagem de peões.

- Tapar 2 enormes buracos feitos pela rataria, agora no relvado existente na frontaria entre o Lar de Cidadãos Deficientes e o prédio da Ary dos Santos nº 1.

- Limpeza da placa toponímica, pelo aspeto nojento que exibe.

- Quando chove, a sarjeta defronte à extinta dependência do Montepio, onde está uma passagem de peões, continua a expelir as águas pluviais que deveria recolher.

- Limpeza das sarjetas em toda a zona das ruas Maria Lamas e Ary dos Santos, todas elas atulhadas de lixo. 

Quanto à pintura da totalidade da passeira de peões da Ary dos Santos, a imagem enviada anteriormente é elucidativa. O trabalho ficou incompleto. A rua tem dois sentidos! 

Será que ninguém tem a sensibilidade para estas eloquentes evidências? 

Até daqui a um mês. 

Saudações. 

Alberto Helder

CIVISMO, PRECISA-SE!


ROTUNDA DA CALÇADA DO TOJAL, BENFICA, LISBOA 
Colocar o painel publicitário autárquico abusivamente na passagem de peões, como demonstram as imagens, impedindo a total e necessária visibilidade para condutores e peões, num local extremamente movimentado, onde circulam e passam dezenas e dezenas de veículos e pessoas, especialmente crianças que frequentam o Externato, é um absurdo, chocante e perverso! 
Esta decisão tem a ver com irresponsabilidade, ignorância ou incompetência? Ou tudo junto? 
Enfim, o mal é de gente medíocre e das suas nefastas atitudes, sempre em prejuízo da comunidade…

sábado, 10 de agosto de 2019

BALANÇO DO TRABALHO SOBRE A POLÍCIA MILITAR, CUJAS UNIDADES CUMPRIRAM A SUA GRATA E HONROSA MISSÃO NO ULTRAMAR

A ideia de fazer este trabalho foi formulada há volta de dez anos, mas devido a outros afazeres só foi posto em prática mais tarde, sendo agora concluído. Refira-se que a publicação no blog se iniciou em 2017 e levou dois anos e quatro meses a chegar ao fim.
Devo dizer que foi um grande privilégio ter feito tal tarefa que me absorveu grande parte dos últimos tempos, sempre orientado com dedicação, responsabilidade e precisão.
Agradeço, desde já, a todas as entidades e personalidades, especialmente aos Lanceiros, que contribuíram de forma superior, muito simpática, entusiástica e desinteressada para levar a efeito este gratificante projeto, sem tais ajudas seria impossível concretizá-lo.
Bem hajam a todos pela sua eficiente, enorme e fantástica participação! 
Um bocadinho de história: 
Depois de ter terminado a publicação semanal no blog da primeira série desta iniciativa, sobre São Tomé e Príncipe, com um total de 711 (!) fotografias publicadas, desloquei-me à Associação de Lanceiros a oferecer o estudo referente às 15 unidades que serviram naquele arquipélago. A Direção, a quem cedi todos os direitos que pudessem advir da sua comercialização, recusando eu qualquer vantagem económica, logo agradeceu o trabalho, classificando-o como inédito e histórico e prometeu editá-lo em papel, o que veio a acontecer em Abril de 2019, saindo o primeiro número da coleção “Polícia Militar no Ultramar”. Naquela altura (decorria o ano de 2017), perante tão magnifica receção prontifiquei-me a continuar com a iniciativa, abrangendo as restantes 6 províncias, o que fiz com imenso agrado e vontade indómita, e, agora, em agosto de 2019, chegou ao fim esta monumental tarefa. 
Quando terminei Macau, também com publicação semanal, isto após ter recebido o máximo de eficiente e profícua colaboração (atente-se que foram expostas 1.041 fotografias!), iniciei de imediato Timor, contactando inúmeros camaradas de armas das 7 unidades que lá cumpriram a sua honrosa missão na esperança de obter histórias e imagens relacionadas com a sua estadia na mais longínqua província ultramarina portuguesa, mas não foi nada fácil, dado que somente elementos de 4 contingentes é que fizeram o favor de facultar fotografias, facto que muito me dececionou, pois as promessas não cumpridas fizeram mossa, ao ponto de anunciar o fim do projeto, por falta de matéria prima. 
Mais adianto que nas duas primeiras séries (São Tomé e Príncipe e Macau) elaborei as conclusões de cada território, tendo recolhido opiniões de variadíssimas personalidades a manifestarem-se sobre a finalidade do tributo, que poderão ser consultadas em:
A todos o meu imenso, forte e sentido agradecimento. 
Mas como tinha material relacionado com a presença de outras unidades, que não a Polícia Militar, em São Tomé e Príncipe, procedi à divulgação dos correspondentes 32 episódios, sem fotos, com início na sua apresentação, no dia 29 de novembro de 2018, como se pode constatar em: http://albertohelder.blogspot.com/2018/11/unidades-militares-que-serviram-na.html 
Sempre entendi que as fotografias eram importantes, mas não imprescindíveis, razão porque, desde logo, reavaliei a situação com a Polícia Militar e avancei com o projecto, o que se verificou ter sido uma boa decisão. O trabalho sem as imagens fica aquém, mas tal impedimento não pode parar o desejo de servir a comunidade. 
Falando sobre o tema, direi que foram 121 unidades mobilizadas para o Ultramar, facto que se verificou entre 1959 e 1975, que seguiram com destino às então seguintes províncias: Angola, 42 (23 Companhias e 19 Pelotões, num total de 4.082 Militares); Cabo Verde, 12 (2+10 e 668); Guiné-Bissau, 16 (7+9 e 1.324); Macau, 8 (1+7 e 435); Moçambique, 21 Companhias e 2.939; São Tomé e Príncipe, 15 (7+8 e 991); e Timor, 7 (6+1 e 632). 
Eis a lista das apresentações do trabalho de cada território, com as datas das publicações e os respetivos endereços:
Destaque-se com o compromisso assumido em divulgar no blog as referências às 121 unidades nas datas anunciadas, foi cumprido sem qualquer falha ou omissão, quase sempre logo nos primeiros minutos dos dias previstos. 
Os nomes dos militares que englobaram os contingentes destas unidades, atingiram os 11.071 Militares, cujas patentes se destacam: Capitães, 69; Tenentes, 10; Alferes, 317; Primeiros Sargentos, 74; Segundos Sargentos, 91; Furriéis, 711; Cabos Milicianos, 3; Primeiros Cabos, 2.196; e Soldados, 7.600. 
Aprontei os índices onomásticos de todos os Lanceiros que estiveram nas 7 província ultramarinas, assim como o geral, com os 11.071 militares, mas decidi não publicar por falta de qualidade, pois grande parte dos nomes constantes nas Ordens de Serviço do Regimento de Lanceiros 2, são compostos por iniciais, o que tira rigor a um tema que requer apresentação, credibilidade e dignidade. É pena. 
Também destaquei a memória dos saudosos Lanceiros que, cumprindo o seu dever, deram a vida, o seu bem mais precioso, nos territórios para onde foram mobilizados, cujos 48 falecimentos, infelizmente, vieram a ocorrer nas sete províncias de além-mar: Angola (14); Cabo Verde (3); Guiné-Bissau (2); Macau (2); Moçambique (21); São Tomé e Príncipe (5); e Timor (1). Serão sempre recordados! Ver mais, em: http://albertohelder.blogspot.com/2019/08/homenagem-aos-lanceiros-que-no-ultramar.html 
Pretendi, ainda, fazer uma referência aos Lanceiros que, após o honroso cumprimento do serviço militar obrigatório além-mar, tivessem mantido ou conseguido atingir os seus excelsos objetivos na sociedade, nas suas várias áreas, como as Ciências da Vida, Desporto, Economia, Empreendedorismo, Ensino, Finanças, História, Justiça, Matemática, Medicina, Política, Sociologia, Tecnologia e por aí fora, mas, logo após ter recolhido alguns elementos, entendi que não era viável esta ideia, relacionada com melindres e outras chatices, dando por terminada a execução deste propósito. 
Recordar a construção deste trabalho, é um momento marcante e inesquecível, pelo muito que se conseguiu, graças a muitas e muitas horas de persistente empenho e minuciosidade, quer em casa, à volta do computador ou do telefone e do telemóvel (onde fiz muitas centenas de contatos), quer no exterior, consultando entidades, tais como o Regimento de Lanceiros 2, na Biblioteca Regimental ainda na Ajuda, onde passei semanas e semanas, e no quartel da Amadora, Arquivo Geral do Exército, Arquivo Histórico Militar, Associação de Lanceiros, Biblioteca do Exército, Liga dos Combatentes, Biblioteca da Defesa Nacional, entre outras, quer deslocando-me a diversos sítios à procura de elementos que não constavam nos documentos oficiais. 
Para obter o máximo de informação possível, não regateei esforços, tendo feito contatos pessoais nas seguintes localidades: Abrantes, Alcobaça, Algés, Almada, Amadora, Carapinheira, Carcavelos, Ericeira, Estoril, Mafra, Massamá, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Queluz, Setúbal (por 3 vezes), Viseu, tudo isto para além dos incontáveis encontros que tive no Concelho de Lisboa e algumas frustrações, por ter batido com o “nariz na porta”. 
Acontecimento inolvidável: o contacto telefónico, em 2017, com António Sebastião Morais (Cumieira, Santa Marta de Penaguião) e, mais tarde, com Porfírio Azevedo Melo (Felgueiras), dois Soldados Lanceiros que pertenceram ao PPM 1 (Guiné-Bissau, 1959 a 1961), a primeira unidade a ser mobilizada para o Ultramar, os quais deram conta, com alguma nostalgia e desalento, de, com o meu telefonema, terem sido abordados pela primeira vez depois do regresso a casa, ao fim de 56 anos! Surpreendentemente, ou não, os membros deste Pelotão nunca se encontraram para conviverem as vicissitudes passadas naquela província ultramarina. Sobre este assunto, poderá ver mais informação em: https://albertohelder.blogspot.com/2019/03/a-historia-breve-de-um-dos-primeiros.html 
Também ocorreu uma situação deveras curiosa e inesperada, merecedora de registo: quando falei com um camarada de armas que esteve em Angola sobre a data de regresso da sua unidade a Lisboa, de imediato respondeu-me com a notícia pretendida: Perante tanta rapidez e clarividência, elogiei, naturalmente, a sua memória, pois não é todos os dias que se tem presente factos verificados há mais de cinquenta anos, quando surpreendentemente me diz que nada tinha a ver com a sua capacidade mental, mas sim ter num dos braços, tatuagem com o registo da referida data… Admirável! 
Igualmente direi que foi uma enorme satisfação a conversa que tive com o Furriel Diamantino Bravo, PPM 39, mobilizado para Timor em 1962, autor do desenho e da pintura do emblema da PM bem no centro da parada Marechal Carmona, nas instalações do RL2, na Ajuda, que me deu conta das imensas dificuldades passadas pelo contingente, o primeiro a chegar à mais longínqua província ultramarina, especialmente quando se depararam com as suas camas de metro e meio de comprido… Era o que havia, claro… 
Outros e muitos episódios ficaram por contar, mas é compreensível que este não é o espaço adequado para tal. 
Entretanto, toda a documentação que serviu de suporte a esta monumental tarefa, assim como fotografias e imagens, serão entregues tão depressa quanto possível à Associação de Lanceiros, sua fiel depositária, que a disponibilizará a quem quiser continuar com estudos que achar por bem levar a efeito. 
As despesas ocasionadas com o trabalho, as quais não tiveram qualquer apoio, suportadas unicamente por mim, superaram os três mil e quinhentos euros e basearam-se, especialmente, em muita correspondência postal, deslocações (já referidas), algumas digitalizações, montões de fotocópias, reprodução de fotografias, papel, pen e toner, pastas de arquivo, milhentas refeições e telefonemas sem fim. 
Como estimativa direi que fiz à volta de 800 contatos, com os elementos de todas as 121 unidades da Polícia Militar que estiveram no Ultramar, tendo, com a maioria, feito múltiplas conversas. Foi uma dádiva dos deuses, podem crer. Os diálogos eram, quase sempre, acompanhados por uma enorme emoção, paixão quanto baste, camaradagem e cumplicidade sem fim das partes, as quais procuraram a todo o instante transmitir saudosas recordações do tempo ido e passado na juventude, momentos esses que jamais esquecerei! 
À Associação de Lanceiros, a qual, no âmbito da publicação do tema, em papel, se esmerou na condução deste processo e que já fez sair o primeiro número da coleção “Polícia Militar no Ultramar”, que foca a então província ultramarina de São Tomé e Príncipe, onde estive no serviço militar obrigatório, e prepara-se para dar continuidade aos restantes territórios, peço, com os renovados agradecimentos, que continue a desenvolver a sua dinâmica para que, dentro dum prazo relativamente curto, conclua a coletânea, não só cumprindo o compromisso assumido, como contribuindo grandemente para o conhecimento da história da Polícia Militar num período especifico, a Guerra do Ultramar, que afetou (e de que maneira) a juventude portuguesa. 
A todos o abração de amizade, apreço, consideração e respeito do 
Alberto Helder


sexta-feira, 9 de agosto de 2019

HOMENAGEM AOS LANCEIROS QUE NO ULTRAMAR PERDERAM A VIDA NO CUMPRIMENTO DO DEVER!


Foram milhares e milhares os militares que partiram na expetativa de voltarem para junto dos seus, onde recomeçariam nova vida depois de largos meses de ausência forçada, impedimento que atingiu a juventude portuguesa, entre 1959 e 1975.
 
Imensos não voltaram como foram, cheios de vida e de esperança; mais de nove mil e cem ficaram pelo caminho, ou por doença, ou por acidente, ou por outras causas ou, ainda, pelo resultado de ferimentos ocasionados pelos ferozes combates que travaram com o então inimigo, em três territórios especificos (Angola, Guiné e Moçambique), fatalidades que encheram de dor, choro e luto milhares e milhares de lares portugueses.
 
 
Os familiares dos Lanceiros também sentiram de perto e de que maneira esse pesadelo, a angústia e a profunda tristeza de perder alguém querido que lhes dizia muito, fosse ele filho, irmão, marido, pai ou ter qualquer outra afinidade. 
 
No Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, pode ler-se na imagem, a seguinte afirmação:

Logo faltam os nomes dos militares que sucumbiram nas província ultramarinas de Cabo Verde, Macau, São Tomé e Príncipe e Timor para onde foram mobilizados tal como os que foram e seguiram para os três teatros de guerra, o que se lamenta, dado que estiveram, como os demais, ao serviço da Pátria e deveriam merecer o legítimo reconhecimento, que, no mínimo, lhes era atribuído por dever e obrigação, e que lhes foi negado por gente que desconhece os princípios da portugalidade, igualdade e respeito.
 
O que nos leva a pensar de que só quem deu a vida pelo cumprimento do dever nos territórios onde se desenrolou a guerra é que têm o direito do seu nome constar nas lápides, o que é francamente errado, incongruente, inqualificável e irresponsável.

Infelizmente, é a verdade nua e crua!
 
O que nos leva a questionar: então o porquê de, na altura, não se ter avançado com outro monumento para aqueles que não lhes foi prestado o igual e devido tributo!
 
Contudo, não deixo de me curvar respeitosamente perante a memória de todos eles, os meus ídolos, os meus heróis, meus camaradas de armas, expressando prolongadamente os mais sentidos e profundos pêsames aos seus familiares e amigos.


Destaco a seguir os nomes dos 48 lanceiros que morreram nas então províncias ultramarinas de Angola (14), Cabo Verde (3), Guiné-Bissau (2), Macau (2), Moçambique (21), São Tomé e Príncipe (5) e Timor (1), lembrando, para todo o sempre, a memória daqueles que tombaram no cumprimento do dever, honrando a sua palavra quando juraram fidelidade ao Código de Honra das Forças Armadas e à Pátria Amada Portuguesa! 

ADOLFO AUGUSTO LOPES DA SILVA
1º Cabo 19925370, Pelotão de Polícia Militar 3024, Angola, JUL/71 a NOV/73.
Nasceu em Brito, São Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia, Porto.
Faleceu no dia 5 de novembro de 1971 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 111;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2008, página 415;
-no Memorial erigido em São Félix da Marinha em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar;
-na região, onde a hierarquia autárquica atribuiu-lhe ser patrono da rua Adolfo Lopes da Silva, servida pelo código postal 4410-150 SÃO FÉLIX DA MARINHA.

ANÍBAL FELISBERTO MARTINS SILVA

Soldado 03013372, Companhia de Polícia Militar 8243, Moçambique, JUN/73 a DEZ/74.
Nasceu em Campanhã, Porto.
Faleceu no dia 28 de julho de 1973 e foi sepultado no cemitério da freguesia naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 143;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 358.


ANTÓNIO COSTA LOPES CARDOSO
1º Cabo 776/61, Companhia de Polícia Militar 314, Angola, JAN/62 a ABR/64.
Nasceu em Fão, Esposende, Braga.
Faleceu no dia 8 de novembro de 1963 e foi sepultado no cemitério da freguesia naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 6 (ano 1962);
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2008, página 251;
-no Memorial erigido em Esposende em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar;
-na região, onde a hierarquia autárquica atribuiu-lhe ser patrono da rua 1º Cabo António Costa Cardoso, servida pelo código postal 4740-406 FÃO (ESPOSENDE) e localizada na imagem.
 
ANTÓNIO DUARTE RODRIGUES
Soldado 12075072, Companhia de Polícia Militar 8245, Moçambique, SET/73 a FEV/75.
Nasceu em Silveira, Torres Vedras, Lisboa.
Faleceu no dia 14 de fevereiro de 1974 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 161;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 446;
-no Memorial erigido em Torres Vedras em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
ANTÓNIO FERNANDO RAMOS
1º Cabo 179/62, Companhia de Polícia Militar 418, Angola, JAN/63 a ABR/65.
Nasceu na Aldeia do Bispo, Penamacor, Castelo Branco.
Faleceu no dia 10 de novembro de 1963 e foi sepultado no cemitério de Santana, Catete, Angola (Cacifo 104-2).
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 11;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2008, página 253;
-no Memorial erigido em Penamacor em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
ANTÓNIO FERNANDO TIMBANE
Soldado 73632672, Primeira Companhia de Polícia Militar de Moçambique, Tete, 1972/1975.
Nasceu em Vila Luísa, Marracuene, Moçambique.
Faleceu no dia 21 de janeiro de 1974 e foi sepultado no cemitério São João de Lhanguene,
Lourenço Marques, talhão 48, fileira 10, sepultura 42942.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, lápide 161;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, edição 2014, página 437.
 
ANTÓNIO JOÃO MARQUES PEDRO
Alferes 16834772, Companhia de Polícia Militar 8245, Moçambique, SET/73 a FEV/75.
Nasceu em Penhascoso, Mação, Santarém.
Faleceu no dia 14 de fevereiro de 1974 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referência fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 162;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 446;
-no Memorial erigido em Mação em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
ANTÓNIO MARIA JESUS VALE
1º Cabo 12132072, Companhia de Polícia Militar 8245, Moçambique, SET/73 a FEV/75.
Nasceu em Penafiel, Porto.
Faleceu no dia 14 de fevereiro de 1974, mas o seu corpo não foi resgatado.
Referência fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 162;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 446;
-no Memorial erigido em Penafiel em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
ANTÓNIO RODRIGUES MACHADO
Soldado 207/65, Companhia de Polícia Militar 1446, São Tomé e Príncipe, JUL/65 a SET/67.
Nasceu em Infesta, Carvalheira, Terras do Bouro, Braga.
Faleceu no dia 18 de maio de 1965 e foi sepultado no cemitério do Alto de São João,
na cidade de São Tomé.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 ARMANDO GASPAR PEDRO
1º Cabo 00828374, Companhia de Polícia Militar 8251/74, Moçambique, NOV/74 a JUL/75.
Nasceu em Vila Verde, Figueira Foz, Coimbra.
Faleceu no dia 15 de novembro de 1974 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 163;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 532;
-no Memorial erigido na Figueira da Foz em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
ARNALDO JOAQUIM RIBEIRO PEREIRA
Soldado 13707668, Companhia Metropolitana de Recompletamento 113,
mas estava em diligência na CPM 2343, Angola, JAN/68 a ABR/70.
Nasceu em Atei, Mondim de Basto, Vila Real.
Faleceu no dia 14 de novembro de 1969 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 81;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2009, página 220.
 
BRUNO ESQUIBATE RINO
Soldado 3778, Pelotão de Polícia Militar 38, Macau, JUL/62 a OUT/64.
Nasceu em São Jorge, Calvaria de Cima, Porto de Mós, Leiria.
Faleceu no dia 10 de março de 1963 e foi sepultado no cemitério São Miguel Arcanjo,
na cidade de Macau.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 
CARLOS ALBERTO MARTINS GRAVITO AMARAL
Soldado 73185771, Companhia de Comando e Serviços do Batalhão de Caçadores 18 (Lourenço Marques), em diligência na Companhia de Polícia Militar 8243, Moçambique, JUN/73 a DEZ/74.
Nasceu em Nossa Senhora do Livramento, Quelimane, Moçambique.
Faleceu no dia 30 de janeiro de 1974 e foi sepultado no cemitério Vila Junqueiro,
Gurué, Moçambique.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, lápide 163;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 441.
 
CARLOS ALBERTO MONTEIRO SOUSA
Soldado 570/60, Pelotão de Polícia Militar 4, Angola, ABR/61 a FEV/63.
Nasceu em Góis, Coimbra.
Faleceu no dia 13 de julho de 1961 e foi sepultado no cemitério Prado do Repouso, no Porto.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 2;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2008, página 45;
-no Memorial erigido em Góis em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 CARLOS ALBERTO SILVA DIONÍSIO
Soldado 07121671, Companhia de Polícia Militar 3429, Moçambique, JUL/71 a SET/73.
Nasceu no Monte de Caparica, Almada, Setúbal.
Faleceu no dia 19 de março de 1973 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 147;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 306.
 
 
CARLOS ALBERTO SOARES SANTOS
Soldado 07145574, Companhia de Polícia Militar 8240, Cabo Verde, SET/74 a JUL/75.
Nasceu na Praia das Maçãs, Sintra, Lisboa.
Faleceu no dia 5 de fevereiro de 1975 e foi sepultado, em 3 de junho de 1975,
no cemitério São Gregório, em Colares, no gavetão 18.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros, 2, na Amadora.
(Por lapso, é indicada a província ultramarina de Macau).
 
CARLOS PASCOAL CÂNDIDO
1º Cabo 77937573, Esquadrão de Cavalaria 2 (Mueda), mas estava em diligência na
CPM 8240, Moçambique, OUT/72 a OUT/74.
Nasceu em Namaacha, Maxixe, Inhambane, Moçambique.
Faleceu no dia 23 de setembro de 1974 e foi sepultado na freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 163;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 519.
 
CUSTÓDIO MARIA GONÇALVES
Soldado 06287869, Companhia de Polícia Militar 2578, São Tomé e Príncipe, AGO/69 a SET/71.
Nasceu em Abraçalha de Cima, São Vicente, Abrantes, Santarém.
Faleceu no dia 30 de junho de 1971 e foi sepultado no cemitério do Alto de São João, na cidade de São Tomé.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 
 
DOMINGOS MOTA OLIVEIRA
Soldado 08281868, Companhia de Polícia Militar 2576, Moçambique, AGO/69 a SET/71.
Nasceu em Postemião, Tabuaças, Vieira do Minho, Braga.
Faleceu no dia 7 de abril de 1971 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 116;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 51;
-no Memorial erigido em Vieira do Minho em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
ERNESTO NOVA BRAGA
Soldado 03531772, Companhia de Polícia Militar 8240, Moçambique, OUT/72 a OUT/74.
Nasceu na Póvoa de Varzim, Porto.
Faleceu no dia 20 de julho de 1973 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 148;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 351.
 
EURICO ROCHA SOUSA
Soldado 02123968, Pelotão de Polícia Militar 2086, Cabo Verde, NOV/68 a NOV/70.
Nasceu em Ramalde, Porto.
Faleceu no dia 14 de março de 1970 e foi sepultado no cemitério da Várzea, na cidade da Praia (Cabo Verde).
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 
FELICIANO S. RAMALHO
Soldado da incorporação local, servia, como colaborador, a CPM 2735, Timor JUN/70 a OUT/72.
Natural de Timor.
Faleceu no dia 4 de abril de 1971 e foi sepultado no cemitério de Santa Cruz, em Timor.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 
FERNANDO SILVA DIAS
1º Cabo 06619468, PPM 2086, Cabo Verde, NOV/68 a NOV/70.
Nasceu em Galega, Carvoeiro, Mação, Santarém.
Faleceu no dia 14 de março de 1970 e está sepultado no cemitério de Carvoeiro (Mação).
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no Memorial erigido em Mação em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
JOÃO FERREIRA NUNES
Soldado 324/63, PPM 891, São Tomé e Príncipe, JUL/63 a SET/65.
Nasceu em São Pedro do Sul, Viseu.
Faleceu no dia 27 de agosto de 1964 e foi sepultado no cemitério do Alto de São João, na cidade de São Tomé.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 
JOÃO GLÓRIA NEVES
Soldado 82/61, Pelotão de Polícia Militar 37, São Tomé e Príncipe, ABR/62 a JUN/64.
Nasceu no Prior Velho, Loures, Lisboa.
Faleceu no dia 6 de janeiro de 1964 e foi sepultado no cemitério do Alto de São João,
na cidade de São Tomé.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 
JOÃO MOURA
Soldado 252/61, CPM 150, Angola, JUN/61 a SET/63.
Nasceu em Seidões, Fafe, Braga.
Faleceu no dia 31 de janeiro de 1963 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 13;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2008, página 202;
-no Memorial erigido em Fafe em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 
JOÃO NOGUEIRA MARQUES
Soldado 229/61, Companhia de Polícia Militar 257, Guiné, AGO/61 a NOV/63.
Nasceu em Lameiras, São João Boa Vista, Tábua, Coimbra.
Faleceu no dia 5 de fevereiro de 1963 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 13;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2001, página 24;
-no Memorial erigido em Tábua em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
JOAQUIM MARTINS ANTÓNIO
Soldado 326/63, CPM 499, Moçambique, AGO/63 a SET/65.
Nasceu em Cavernães, Viseu.
Faleceu no dia 20 de maio de 1965 e foi sepultado no cemitério São João Brito,
em Nampula, Moçambique (cacifo 462/1).
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 30;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2014, página 61;
-no Memorial erigido em Viseu em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
JOAQUIM REIS CHIS FERREIRA
1º Cabo 03269173, CPM 8247, Angola, MAR/74 a JUL/75.
Nasceu em Vera Cruz, Aveiro.
Faleceu 2 de março de 1975 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 177;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2009, página 748;
-no Memorial erigido em Aveiro em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 
JORGE AMORIM FONSECA
Soldado 06972270, CPM 3334, Angola, JAN/71 a JAN/73.
Nasceu em Monte Pedral, Santa Engrácia, Lisboa.
Faleceu em 15 de março de 1972 e foi sepultado no cemitério de Feijó/Almada, Setúbal.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 135;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2009, página 451.
 
 
JORGE MANUEL CABELEIRA FILIPE
Tenente, Pelotão de Polícia Militar 5, Angola, MAI/61 a SET/63.
Nasceu na Marinha Grande, Leiria.
Faleceu no dia 6 de agosto de 1961 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências militares:
Condecorado a título póstumo com a Medalha de Valor Militar Prata, com palma.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 4;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2008, página 56;
-no Memorial erigido na Marinha Grande em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar;
-na região, onde a hierarquia autárquica atribuiu-lhe ser patrono da rua Tenente Cabeleira Filipe,
servida pelo código postal 2430-306 MARINHA GRANDE.
 
JOSÉ BARROS BATISTA
Soldado 132/61, Companhia de Polícia Militar 257, Guiné, AGO/61 a NOV/63.
Nasceu no Monte da Forca, Merelim, Braga.
Faleceu no dia 11 de setembro de 1961 e foi sepultado no cemitério municipal de Bissau.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no Memorial erigido em Braga em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
JOSÉ FERREIRA AURELIANO
Soldado 10823073, CPM 8245, Moçambique, SET/63 a FEV/75.
Nasceu em Fânzeres, Gondomar, Porto.
Faleceu no dia 14 de fevereiro de 1974 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 170;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 447;
-no Memorial erigido em Braga em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 
JOSÉ JOAQUIM SOUTO VICENTE
Soldado 14761868, CPM 2576, Moçambique, AGO/69 a SET/71.
Nasceu em Casais do Monte, Moledo, Castro Daire, Viseu.
Faleceu no dia 2 de Outubro de 1971 no HMP (Lisboa) e foi sepultado no cemitério de Moledo.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora.
 
JOSÉ MANUEL MAGALHÃES SOUSA
Soldado 01302673, CPM 8246, Angola, OUT/73 a MAR/75.
Nasceu em São Sebastião Pedreira, Lisboa.
Faleceu no dia 17 de fevereiro de 1974 e foi sepultado no cemitério do Alto de São João, Lisboa.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 170;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2009, página 633.
 
JOSÉ SILVEIRA CUNHA
Soldado 479/61, CPM 314, Angola, JAN/62 a ABR/64.
Nasceu em São Nicolau, Cabeceiras de Basto, Braga.
Faleceu no dia 20 de abril de 1962 e foi sepultado no cemitério de
Santana, Catete, Angola (Cacifo 2-L).
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 8;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2008, página 125;
-no Memorial erigido em Cabeceiras de Basto em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 
LUÍS MANUEL BICO SANTOS
Soldado 01956567, CPM 1752, Moçambique, AGO/67 a OUT/69.
Nasceu em Reguengos Monsaraz, Évora.
Faleceu no dia 2 de setembro de 1969 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 91;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2014, página 431;
-no Memorial erigido em Reguengos de Monsaraz em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
MANUEL ALEXANDRE COUTINHO ALVES
Soldado 14368871, Companhia de Polícia Militar 3430, São Tomé e Príncipe, AGO/71 a JUL/73.
Nasceu em Fontelas, Peso da Régua, Vila Real.
Faleceu no dia 7 de fevereiro de 1972 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no Memorial erigido em Vila Real em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 
MANUEL ANTÓNIO ROLIM VALENTE
Soldado 02180674, Companhia de Polícia Militar 8241/74, Angola, JAN/75 a OUT/75.
Nasceu em Tojal, Quinta de Santo António, Mouriscas, Abrantes, Santarém.
Faleceu no dia 3 de setembro de 1975 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 178;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora e
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2009, página 765.
 
 
MANUEL ASSIS BASTOS VIEIRA
2º Sargento 50202611, CPM 2576, Moçambique, AGO/69 a SET/71.
Nasceu em Barbacena, Elvas, Portalegre.
Faleceu no dia 16 de setembro de 1970 e foi sepultado no cemitério da Ajuda, Lisboa.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 108;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2014, página 556;
-no Memorial erigido em Elvas em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
MANUEL CAVALEIRO FARIAS
Furriel 05212566, CPM 2343, Angola, JAN/68 a ABR/70.
Nasceu em Mata de Lobos, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda.
Faleceu no dia 1 de fevereiro de 1970 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 108;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2009, página 254.
 
MANUEL NEVES PEREIRA
Soldado 03237473, CPM 8245, Moçambique, SET/73 a FEV/75.
Nasceu na Venda da Cruz, Pelariga, Pombal, Leiria.
Faleceu no dia 14 de fevereiro de 1974 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 173;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 447;
-no Memorial erigido em Pombal em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
NARCISO MIRANDA TEIXEIRA
Soldado 05854572, CPM 8245, Moçambique, SET/73 a FEV/75.
Nasceu em Seto Vitória, Ferreiros, Braga.
Faleceu no dia 6 de junho de 1974 e foi sepultado no cemitério de Calendário,
Vila Nova de Famalicão.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 174;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 484;
-no Memorial erigido em Braga em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.

 
ÓSCAR OLIVEIRA GALA
Furriel 08880672, CPM 8243, Moçambique, JUN/73 a DEZ/74.
Nasceu na Póvoa do Forno, Troviscal, Oliveira do Bairro, Aveiro.
Faleceu no dia 30 de janeiro de 1974 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 174;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 442;
-no Memorial erigido em Oliveira do Bairro em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 
RAMIRO JESUS FARINHA
1º Cabo 01491472, Comando Agrupamento 6009, mas estava em diligência na
CPM 8245, Moçambique, SET/73 a FEV/75.
Nasceu em Santa Maria Olivais, Tomar, Santarém.
Faleceu no dia 14 de fevereiro de 1974, mas o seu corpo não foi resgatado.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 174;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 447;
-no Memorial erigido em Tomar em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.
 
 
SHABIR HAMAD EBRAIM
Soldado 74405273, da 1ª Companhia de Polícia Militar de Moçambique, Tete,
mas estava em diligência na CPM 8248, Moçambique, MAR/74 a ABR/75.
Nasceu em Namacurra, Zambézia, Moçambique.
Faleceu em 22 de setembro de 1974 e foi sepultado no cemitério São João Brito,
Nampula, Moçambique (sepultura 5503).
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 175;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 2º livro, editado em 2014, página 518.

VICTOR DA SILVA PEREIRA
1º Cabo 05292967, PPM 2027, Macau, ABR/68 a SET/70.
Nasceu em Sebolido, Penafiel, Porto.
Faleceu no dia 26 de Outubro de 1968 e foi sepultado no cemitério da freguesia da naturalidade.
Referências fúnebres:
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no Memorial erigido em Penafiel em homenagem aos militares que tombaram no Ultramar.

VÍTOR MANUEL CRUZ TEIXEIRA
Furriel 63605/63K, PPM 988, Angola, FEV/65 a ABR/67.
Nasceu em Xabregas, Beato, Lisboa.
Faleceu no dia 14 de agosto de 1965 e foi sepultado no cemitério do Alto de São João, Lisboa.
Referências fúnebres:
-no Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa, lápide 35;
-no Monumento aos Mortos pela Pátria, erigido no quartel do Regimento de Lanceiros 2, na Amadora;
-no registo da Comissão de Estudos das Campanhas de África, 1º livro, editado em 2008, página 406.