quinta-feira, 30 de agosto de 2018

BOLETIM 22 - AGOSTO 2018

 
BOLETIM Nº 22 – AGOSTO 2018

Bairro das Pedralvas, em Lisboa, 30 de Agosto de 2018

Exmº Senhor
Francisco Mota Torres
Junta de Freguesia de Benfica 

Boa noite!

No passado dia 22 respondeu V. Exª ao meu boletim de 30 de Julho, dando conta de que administrativamente está tudo tratado (será?), dando ênfase quanto à pintura da passadeira de peões, que disse assunto já ultrapassado, mas não é bem assim...

Na verdade, adianto que o avivar dos traços brancos na noite de13 de Agosto, foi um enorme passo para que, a partir daquele momento, a mente dos automobilistas infratores se enchesse de clarividência e, por tal motivo, deixaram, por agora, de estacionar em lugar que lhes tira pontos na carta de condução, mas ainda falta uma faixa, conforme a imagem demonstra, para que o trabalho fique completo, sem reclamações.

Isto porque a rua Ary dos Santos tem dois sentidos e é importante avisar quem conduz viaturas que ali é um espaço reservado para as pessoas (novos, idosos e deficientes) atravessarem a rua em segurança, com tranquilidade e em sossego, já que a sinalização vertical tarda a aparecer (será que virá?).

Recordo que esta informação para V. Exª, que reporto de importante, já se arrasta há largos meses e continuará até que os assuntos estejam totalmente resolvidos, beneficiando os moradores que continuam a aguardar por melhores dias, uma vez que sentem e bem, o slogan propagandeado pela autarquia

“a nossa obra são as pessoas…”.

E o que continua mal, é o que se sabe há muito, muito tempo…

- Impedir o estacionamento na mencionada e única passagem de peões da rua Ary dos Santos, com uma pequena obra, ou seja, acrescentar o passeio, como o fizeram na rua Maria Lamas.  

- Pintar a totalidade da referida passagem de peões.

- Colocar sinalização vertical, para avisar os incautos de que há que respeitar as pessoas que a usam, especialmente os utentes do Lar dos Cidadãos Deficientes, mesmo ali ao pé.

- Tapar buraco feito pela rataria.

- Limpeza da placa toponímica, pelo aspeto nojento que exibe.

- Ainda na Ary dos Santos, no final da rua, colocar sinalização que avise não ter saída, o que obriga a que os condutores de veículos, incluindo os pesados que não têm como fazer inversão de marcha, percorram cerca de 200 metros e optem em seguir em frente, em sentido contrário, na Maria Lamas. Um mimo o que se vê a todo o momento… Mas um perigo para todos, mais ainda para as dezenas e dezenas de crianças que frequentam o Externato! 

- Quando chove, a sargeta defronte à extinta dependência do Montepio, onde está uma passagem de peões, continua a expelir as águas pluviais que deveria recolher.

- Limpeza das ervas daninhas vulgo “Matagal” existente à volta do prédio nº 1, da Ary dos Santos.

- Limpeza das sargetas em toda a zona das ruas Maria Lamas e Ary dos Santos, todas elas atulhadas de lixo.

Até daqui a um mês.

Saudações.

Alberto Helder  

 

 

 

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

FUI VOLUNTÁRIO DURANTE 867 DIAS! - 2º DE 29 EPISÓDIOS – FEVEREIRO 2014

A seguir é relatado, passo a passo, o movimento diário da agradável e gratificante atividade desempenhada no Museu da Associação de Futebol de Lisboa, localizado no Chiado, como seu responsável, entre janeiro de 2014 e maio de 2016.

Nota: este registo, com imagens, nada mais é do que uma forma de preservar a memória do que de bom se passou naquele período, simplesmente… 

03.02.2014-Segunda
1.Entrei às 13H00 (vindo da APAF).
2.Continuação do trabalho de elaboração da lista dos clubes.
3.Saí às 17H00.

04.02.2014-Terça
1.Entrei às 08H45.
2.Recebi telefonema do sr. Carlos Lourenço a desejar-me felicidades e a colocar os seus préstimos ao serviço do Museu, especialmente no processo da sua divulgação.
3.O sr. António Simões Alves, Vogal do Conselho de Arbitragem da centenária Associação de Futebol de Lisboa, prometeu-me valorizar o Museu com oferta de objetos.
4.Saí às 17H00.

05.02.2014-Quarta
1.Entrei às 08H50.
2.A Dª Laura, do Juventude da Castanheira, visitou o Museu da centenária AFL.
3.Saí às 12H30.
4.À tarde estive no Museu Nacional do Desporto até às 17H30, onde contactei a responsável (Drª Ana Semblano) e o Dr. Joaquim Gomes. Aproveitei para recolher dados na Biblioteca Nacional do Desporto, vendo 113 jornais “O Sport de Lisboa”, dos anos de 1925, 1926, 1928 e 1930.

06.02.2014-Quinta
1.Entrei às 08H50.
2.Enviei e-mail de agradecimento à Drª Ana Semblano e Dr. Joaquim Gomes, do Museu Nacional do Desporto pela receção que fizeram o favor de me dispensar.
3.Pedi cartão de identificação das novas funções que exerço na centenária Associação de Futebol de Lisboa.
4.Compilei os elementos recolhidos no Museu Nacional do Desporto.
5.Em termos informáticos foi trocado o teclado do computador, pelo reflexo que fazia.
6.Saí às 17H00.

07.02.2014-Sexta
1.Entrei às 08H50.
2.Terminei a relação dos clubes inscritos na centenária Associação de Futebol de Lisboa tendo sido atingido o 971 (desde 1910 até 1966).

3.Para uma reunião de trabalho relacionada com o Curso de Treinadores a decorrer, estiveram presentes o Prof. Arnaldo Cunha, da Federação Portuguesa de Futebol e o presidente da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol, José Pereira e, aproveitando a oportunidade visitaram o Museu. O Prof. inquiriu sobre o paradeiro da primeira taça disputada em Portugal (02.03.1894), troféu oferecido pelo Rei D. Carlos e ganho, no Porto, pelo selecionado lisboeta ao portuense, por 2-0. Logo, contactei a Dª Madalena Louro (a anterior responsável pelo valioso património da centenária AFL) que me disse desconhecer a localização de tão importante objeto artístico (existe fotografia), mas indicou pistas para contactar. Caso de Helder Tavares, Museu Casapiano e Câmara Municipal de Cascais, promotora da exposição sobre o futebol (2004), onde esteve patente. O primeiro disse que desconhecia o seu paradeiro, logo não estava à sua guarda. O Município de Cascais também não. É então o Clube Internacional de Futebol que possui a taça que está guardada numa instituição bancária, conforme indicação do seu secretário-geral, sr. Carlos Santos. Esta informação foi logo prestada ao Prof. Arnaldo Cunha.
4.Agradeci à Câmara Municipal de Cascais (Dr. João Miguel Henriques) e ao CIF a gentileza das suas comunicações.
5.A TVL-Televisão de Lisboa convida-me para uma entrevista sobre a minha carreira desportiva e a nova função que exerço no Museu da centenária AFL.
6.Volto a falar com o Dr. Tiago Vaz quanto a serem-me facultados cartões de visita, necessários ao bom relacionamento entre iguais.
7.Sai às 17H00.

10.02.2014-Segunda    
1.Entrei às 12H45 (vindo da APAF).
2.Informei o Dr. Nuno Lobo que o Museu Cosme Damião ainda não respondeu às solicitações de 16.01 e 29.01 (está em causa a restauração da Taça de Honra, original e réplica, pois urge beneficiarem de tratamento adequado).
3.Por ser necessário proceder à atualização do histórico do Conselho de Arbitragem da centenária Associação de Futebol de Lisboa, o que não se faz desde janeiro de 2008, contactei o seu vice-presidente, Coronel José Manuel Fazendeiro que me disse poder avançar, mas sempre com o seu conhecimento.
4.Troquei de cadeira.
5.Recebi o cartão 06356, emitido pela FPF, como Diretor do Museu da centenária AFL.
6.Criado o impresso para consultas ao Museu/Biblioteca da centenária AFL.
7.Procedi ao desdobramento da lista dos clubes filiados desde 1910.
8.O sr. João Rocha, do Grupo Desportivo Estoril Praia, pretende informações relacionadas com o seu clube. Respondi a solicitar qual a informação pretendida para que se possa fazer a pesquisa com objetividade.
9.O Dr. Tiago Vaz diz ser útil uma reunião entre o Presidente, ele e eu.
10.Contactei na Associação de Futebol de Santarém, o sr. José António Faro Rodrigues (Secretário-geral), a fim de confirmar a filiação do Clube de Futebol de Santa Iria, fundado em 1941, na referida Associação de Futebol nos primeiros anos da sua existência. Vai tentar saber contactando-nos logo que possível.
11.Saí às 17H00.

11.02.2014-Terça
1.Entrei às 09H00.
2.Amanhã virá o sr. João Rocha, do Grupo Desportivo Estoril Praia, tentar recolher as informações que pretende.
3.Actualizei a lista dos mandatos do Conselho de Arbitragem e dei conta ao seu vice-presidente.
4.A TVL-Televisão de Lisboa marcou para as 10H00 da próxima sexta-feira para se deslocar à centenária AFL e proceder à entrevista. Dei conhecimento ao presidente e ao vice-presidente, Dr. Nuno Lobo e Dr. Tiago Vaz.
5.Voltei a falar com o sr. Faro, da Associação de Futebol de Santarém. Nada de concreto sobre o pedido.
6.Tomei boa nota de dados recolhidos na Assembleia-geral da centenária AFL de 18.04.1980.
7.Sai às 17H00.

12.02.2014-Quarta
1.Entrei às 08H45.
2.Continuei a tratar da informação recolhida na Assembleia-geral (admissão de clubes).
3.Enviei mensagem ao vice, Dr. Tiago Vaz, a dar conta das anomalias no sítio da centenária AFL, quanto aos clubes que estão em atividade na presente época., registando o seguinte: Todos os emblemas têm o formato oval; os seus nomes só têm a primeira letra em maiúsculas; não existe uma ordem coerente; uns emblemas estão tão escuros que não se distinguem corretamente; não têm emblema Associação Desportiva de Oeiras, Associação de Formação Pedagógica, Desportiva e Cultural de Torres Vedras “Janitas”, Atlético Clube do Cacém, Casa do Concelho de Arcos de Valdevez, Clube Rede Vida +, Clube Atlético de Campo de Ourique, Clube Desportivo Santo António de Lisboa, Colégio Sagrado Coração Maria de Lisboa, Fundação Salesianos, Grupo Desportivo Operário, Grupo de Instrução Musical Desportiva da Abóboda, Sociedade Filarmónica Aldeia Grandense, União Progresso de Venda Nova.
4.O Dr. Tiago Vaz respondeu, indicando os srs. Jorge Pereira e Vítor Badalinho para tratarem do assunto.
5.Recebi o sr. João Rocha, do Grupo Desportivo Estoril Praia, entre as 14 e as 15H30, mas vai apresentar por escrito quais as informações pretendidas.
6.Saí às 17H00.

13.02.2014-Quinta 
1. Entrei às 09H00.
2.Respondi a bm_25_pereira@hotmail.com à oferta de objetos que diz ser de interesse para o Museu.
3.Actualizei a lista dos Mandatos e Prémios e Distinções atribuídas pelo Conselho de Arbitragem da centenária Associação de Futebol de Lisboa.
4.Conferi lista elaborada pela secção de organizações e os clubes que estão na página da AFL.
5.Esteve presente o sr. António Ribeiro, do Clube Oriental de Lisboa, a quem indiquei os contactos do sr. Vítor Figueiredo, autor do livro “Clube Oriental de Lisboa, histórias do nosso clube”, na expectativa de recolher mais elementos para os seus estudos.
6.A fim de atualizar dados constantes na página do Conselho de Arbitragem da AFL, pedi ao secretário da Direção, sr. Rui Melo, informação quanto às Ordens de Trabalhos da Assembleias-gerais desde 2005, que focassem a atribuição de títulos de sócios de mérito ou honorários. Também pedi, pelo mesmo motivo, os livros de atas da Direção da AFL de 1928 a 1931.
7.Enviei ao sr. Jorge Pereira (AFL) lista dos clubes existentes na página da AFL que não competem esta época, assim como aqueles que não constam e estão em provas.
8.Tratei da coleção de cromos, editada pela Câmara Municipal de Cascais, em 2004.
9.Falou o sr. Celestino Oliveira, de Oliveira do Douro (coliveiraenf@gmail.com), colecionador de imagens de equipamentos das equipas de futebol e pediu ajuda para valorizar o seu projeto.
10.Sai às 17H00.

14.02.2014-Sexta
1.Entrei às 08H50.
2.A TVL-Televisão de Lisboa fez o seu trabalho (entrevista), das 10H00 às 12H00.
3.Acabei de colar os cromos da Câmara Municipal de Cascais na primeira de duas cadernetas.
4.Saí à 17H00.

17.02.2014-Segunda
1.Entrei às 12H40 (vindo da APAF).

2.Ontem, domingo, estive no Clube Futebol Benfica, falei com o seu presidente, sr. Domingos Estanislau sobre dados históricos da coletividade. Tirei fotos da taça que o clube tem e que se reporta a 1910. Nos documentos existentes na centenária AFL nada é referido a este troféu. Sobre a data da fundação do CFB, existente na página da AFL, não corresponde à realidade, mas sim à data da inscrição nos serviços da AFL, que se verificou em 02.11.1916. Para se proceder à devida retificação disse-lhe que deve ser o clube a comunicar-nos a data oficial da sua fundação, o que se aguarda a todo o momento.
3.Conclui a segunda e última caderneta dos cromos da Câmara Municipal de Cascais, estando o trabalho pronto para digitalizar e enviar para divulgação na página da centenária AFL.

18.02.2014-Terça
1.Entrei às 08H50.
2.Voltei a solicitar ao sr. Rui Melo o pedido formulado no dia 13.
3.Recebi 20 cartões de identificação como responsável pelo Museu.
4.O sr. João Rocha, do Grupo Desportivo Estoril Praia esteve presente e informou que vai pedir as informações através de correio eletrónico.
5.Dado ser um documento historio que merece ser divulgado na página da AFL, terminei a transcrição do primeiro Relatório e Contas da AFL, referente a 1910/1911, e enviei-o, juntamente com o primeiro emblema, ao vice-presidente Dr. Tiago Vaz, para ordenar a sua publicação.
6.O Dr. Nuno Lobo esteve presente, com o diretor executivo, sr. José Ribeiro, e disse-me estar a aguardar contacto do Museu Cosme Damião (SLB), para se resolver a restauração das taças de Honra (original e réplica). Também solicitou que atualize a galeria dos Árbitros internacionais lisboetas exposta no Conselho de Arbitragem. Sugeriu ainda que na página da AFL haja mais referência à divulgação do Museu, com imagens.
7.Saí às 17H00.

19.02.2014-Quarta
1.Entrei às 08H45
2.Procedi à digitalização dos 187 cromos da bola, coleção editada pela Câmara Municipal de Cascais.
3.Saí às 11H45 para o Conselho de Arbitragem da AFL (galeria fotográfica) e Museu Nacional do Desporto para diversas consultas.

20.02.2014-Quinta
1.Entrei às 09H15
2.Reunião com o vice-presidente, Dr. Tiago Vaz.
3.Desenvolvi diversas tarefas.
4.Saí às 17H00

21.02.2014-Sexta
1.Entrei às 09H00
2.Enviei ao Dr. Tiago Vaz o trabalho com a digitalização dos cromos (Câmara Municipal de Cascais) com a finalidade de vir a ser divulgado na página da centenária AFL.
3.Informei o Museu do Clube de Futebol Os Belenenses que pretendo obter mais informação localmente.
4.Ajudei a elaborar a folha de presenças necessária ao Curso de Treinadores.
5.Enviei ao presidente Dr. Nuno Lobo a lista dos Árbitros internacionais lisboetas que têm foto na respetiva galeria (21) e os que faltam (21).
6.Continuei a fazer as buscas para encontrar os 4 clubes que faltam na relação dos clubes inscritos na AFL desde 1910.
7.Saí às 17H00.

24.02.2014-Segunda
1.Entrei às 12H50 (vindo da APAF).
2.Ontem, domingo, os bons amigos Helder Tavares e Carlos Correia, do Casa Pia Atlético Clube cederam, a título gratuito, a carta emitida pela Liga Portugueza de Foot-ball a passar direitos e intenções à Associação de Futebol de Lisboa. O documento tem a data de 28 de setembro de 1910.
3.De manhã mandei fazer as fotos (3) deste documento e a moldura (32,00 euros), depois de ter percorrido infrutiferamente as ruas de Benformoso e da Palma à procura de molduras.
4.Iniciei os contactos a solicitar emblemas aos clubes que esta época competem nas provas associativas.
5.Estou quase a concluir a lista dos clubes inscritos na centenária AFL.
6.O presidente, Dr. Nuno Lobo mandou avançar com a atualização da galeria dos Árbitros internacionais lisboeta.
7.Dei-lhe conhecimento da carta da Liga Portugueza de Foot-ball.
8.Saí às 17H00, mas, a pedido, do vice-presidente, Dr. Tiago Vaz, estive no Estádio Francisco Lázaro (Futebol Benfica) na expectativa de vir ajudar a organização do encontro de futebol solidário entre as seleções de Cabo Verde e da centenária AFL (jogadores distritais), o que veio a acontecer, por duas horas.

25.02.2014-Terça
1.Entrei às 09H10.
2.Recebi por correio eletrónico vários emblemas dos clubes lisboetas e reenviei-os para Jorge Pereira.
3.Falei com o secretário do Conselho de Arbitragem, sr. João Sargento, sobre a galeria dos notáveis (internacionais).
4.Terminei a lista dos clubes inscritos.
5.Iniciei a recolha de dados nas fotografias dos presidentes da Direção, a fim de ordená-la e proceder a substituição de algumas que estão deterioradas.
6.Saí às 17H00 e entreguei o livro do centenário da AFL na Rádio renascença, Programa Bola Branca.

26.02.2014-Quarta
1.Entrei às 10H30.
2.Fui levantar na rua de São Lázaro a moldura com a carta da Liga Portugueza de Foot-ball.
3.Fixei a moldura no Museu.
4.Estive no Conselho de Arbitragem da AFL.
5.Recebi indicações para o jogo de solidariedade de logo à noite, no Estádio Francisco Lázaro, entre jogadores de Cabo Verde e dos clubes distritais de Lisboa.
6.Saí às 16H00 com destino ao Futebol Benfica.
7.Aproveitei a boleia proporcionada pelo sr. Carlos Peres, passando por minha casa onde recolhi as minhas ofertas para o Banco Alimentar.
8.No Estádio Francisco Lázaro estive até às 22H15, sem jantar.

27.02.2014-Quinta
1.Entrei às 09H50.
2.Antes entreguei na APAF a bandeira da República de Cabo Verde, que emprestaram para o jogo de solidariedade.
3.Enviei proposta para o vice-presidente Dr. Tiago Vaz quanto a entregar-se diploma alusivo e o livro do centenário ao sr. Óscar Filipe Vaz Cordeiro (o speaker de serviço) e às Ambulâncias 111 que graciosamente colaboraram neste evento.
4.Recebi valores despendidos pela aquisição da moldura (32,00) e do meu passe social (26,75).
5.Falei com o sr. Luís Cleto, do Zambujalense Futebol Clube, que manifestou desejo da minha presença aquando da deslocação da representação da AFL na vistoria às obras de beneficiação que decorrem no seu parque de jogos.
6.Recebi a indicação do vice-presidente Dr. Tiago Vaz para elaborar-se diploma para as Ambulâncias 111. Ao sr. Óscar foi-lhe entregue o livro do centenário.
7.Saí às 17H00.

28.02.2014-Sexta
1.Entrei às 08H50.
2.Enviei os links da TVL-Televisão de Lisboa aos presidente e vice-presidente para acederem às reportagens que já foram difundidas por esta estação televisiva.
3.O Lisboa Futebol Clube enviou o seu emblema digitalizado que foi reexpedido para o sr. Jorge Pereira.
4.Iniciei a classificação, ordenação e arrumação dos Relatórios e Contas existentes até 1969/1970.
5.Saí às 17H00.

domingo, 26 de agosto de 2018

TEATRO DE SÃO TOMÉ EM LISBOA!

Faz hoje precisamente 45 anos (já lá vai uma montanha de tempo…) que 4 veteranos militares, que estiveram em São Tomé nos anos sessenta, e suas esposas, assistiram no auditório ao ar livre da Fundação Gulbenkian, em Palhavã (Lisboa), ao espetáculo de Tchiloli, protagonizado pelo grupo de Teatro Formiguinha, do Terreiro de Boa Morte, daquela cidade africana, acontecimento único e inédito na Cultura Portuguesa, que atraiu imensos espetadores ao Festival de Teatro Tradicional Popular organizado por aquela prestimosa entidade lisboeta. 
Tchiloli, em crioulo, é a tragédia do Marquês de Mântua e do Imperador Carloto Magno, obra escrita no século XVI, por Baltazar Dias, poeta cego madeirense e recriada pelas populações da ilha de São Tomé. 
É, sem duvida, a máxima expressão da cultura teatral santomense, muito considerada e aplaudida pelos seus seguidores, quer localmente quer na diáspora. A sua representação pode durar 6 horas. 
-Fernando Lima e Carolina-
 
A enredo desta fantástica e emblemática obra, resume-se nos seguintes pontos: 
-Luís Serra, Ermezinda e eu-
 
1. O Príncipe Carloto Magno, filho de Carlos Magno, convida o Príncipe Valdevinos, sobrinho do Marquês de Mântua, para uma caçada, onde o mata.
-Eu, Maria de Lourdes, José António e Maria Júlia-
 
2. Dizia-se que D. Carloto se apaixonara secretamente por Sibila, esposa do Príncipe Valdevinos, sobrinho do Marquês de Mântua.
 
-Eu, Maria Júlia e o croquete…-
 
3. O Duque Amão e Reinaldos de Montalvão transportam o caixão de Valdevinos e colocam-no a meio da cena, em frente dos músicos e face às duas casas rivais. Os Mântuas executam uma dança fúnebre em volta do caixão.

4. O Marquês de Mântua pensa que uma afronta nunca deve ficar impune. O Capitão de Montalvão sente que o sangue exige sangue. O Marquês decide apresentar queixa a Carlos Magno. Todos concordam, a Marquesa, Ermelinda, Beltrão e Reinaldos.

5. O Marquês começa a dança da justiça.

6. Beltrão apresta-se para o combate. Por isso, toma parte na dança. As mulheres da família dançam e choram.

7. Carloto, vestido com a sua farda mais engalanada, dirige-se ao palácio do seu pai, o Imperador.

8. Mas rápido, porém, o terrível Capitão Montalvão precipita-se e denuncia a Carlos Magno a identidade do assassino.

9. D. Carloto confessa o crime a Carlos Magno e justifica-se.

10. O notário do Imperador e o advogado, o conde Anderson, preparam a defesa de D. Carloto.

11. O advogado de Carlos Magno negoceia com os Mântua. Tem uma conversa com o Capitão Montalvão. Este mantém o preço do sangue.

12. O filho de Carlos Magno, sentindo as coisas lhe correrem mal, envia um mensageiro com uma carta a seu tio.

13. Chega a esposa do Imperador, que tem de passar diante do caixão. A Imperatriz entra em palácio com as damas de honor.

14. O Ministro do Interior e notário leem uma nova disposição legal que condena o assassínio por ciúmes. O Príncipe escuta em silêncio.

15. Todos condenam o assassino, mas calam-se por amor do príncipe. 

Contudo, naquele 26 de Agosto de 1973 (todos os anos, nesta data, quase sempre, reunimos em convívio), depois de jantarmos em ambiente familiar, de amizade e confraternização, o nosso grupo dirigiu-se para as instalações da Gulbenkian, para assistir à representação teatral santomense. 

Assistiram, então, Fernando Lima e esposa, a Carolina, Luís Serra e esposa, a Ermezinda, José António Chagas e esposa, a Maria de Lourdes, eu e minha mulher, a Maria Júlia. 

Foi uma noite muito agradável, para mais com gente fantástica e genuína de São Tomé, que nos deliciou com um esplendoroso espetáculo fora do comum, muito aplaudido pelos presentes que lotavam o recinto. 

Para memória futura aqui ficam os nomes e as figuras que representaram dos 35 elementos que viajaram de São Tomé para Portugal, onde, em diversas localidades, como Aveiro, Braga, Coimbra, Costa de Caparica,

Estoril, Marinha Grande, Porto, Santarém, Sines e Sintra, exibiram os seus talentos e capacidades artísticas: 

CORTE ALTA
Abel Neto Rodrigues Pita (2º pajem), António Francisco Salvaleque (Imperatriz), Damião Fernandes Baptista Júnior (Conde Advogado Anderson, defensor do Príncipe D. Carloto), Fernando Lima Alves de Carvalho (1ª Criada), Gastão Vaz Soares (Secretário), Gregório Fernandes Baptista (Conselheiro da Coroa), Hilário do Espírito Santo (1º Pajem), Humberto Luís Francisco Dias (Algoz), João Manuel Alves de Carvalho (Ganalão, irmão da Imperatriz), Jorge da Silva Alves de Carvalho (Pajem, moço Cata), Manuel Alves de Carvalho (Imperador), Manuel da Assunção Neto Pita (2ª Criada), Manuel da Madre de Deus Alves de Carvalho (Príncipe D. Carloto), Manuel do Rosário Baptista das Neves (Notário) e Simão Alves de Carvalho (Ministro da Justiça).

CORTE BAIXA
Alberto Pereira dos Santos Lima (Advogado Dr. Barnard), Amâncio da Silva Alves de Carvalho (Marquês de Mântua II), Domingos Pereira Lourenço (Ermelinda, mãe de Valdevinos), Fortunato Eleutério Vaz da Conceição (Reinaldos de Montalvão, sobrinho do Marquês Mântua, encarregado da defesa da Família de Mântua), Germino Quaresma (Beltrão, sobrinho do Marquês de Mântua), Izequiel da Conceição Fernandes Baptista (Sibila, mulher de Valdevinos), João Fernandes Baptista (amigo da Família de Mântua), João Salvaleque (Duque Amão, sobrinho do Marquês de Mântua), Manuel Alves de Carvalho (Marquês de Mântua I), Nascimento Godinho Alves de Carvalho (Ermitão) e Simão Alves de Carvalho (Valdevinos, sobrinho do Marquês de Mântua).

ORQUESTRA
Adérico Borges Viegas de Abreu (Flauta de bambu), André (Flauta de bambu), Augusto Fernandes (Flauta de Bambu), Manuel da Assunção (Tambor pequeno), Manuel da Assunção Rodrigues Pita (Porta-bandeira), Manuel do Espírito Santo (Chocalhos), Manuel do Nascimento Luís Pereira (Chocalhos), Manuel Ferreira da Rocha (Tambor grande), Mengó Soares (Flauta de bambu) e Simão José Lourenço (Tambor grande).

A chefia desta representação esteve a cargo do Prof. Álvaro Ferreira da Silva, Subdiretor da então Escola Técnica Silva Cunha.

Uma nota muito curiosa: como se constata as personagens femininas são representadas por homens. Conta-se que, um dia, no tempo da Monarquia, o inicio de um espetáculo estava atrasado e o Rei quis saber o porquê. Logo lhe disseram que a Imperatriz estava a acabar de fazer a barba… 

Em 1990 (25 a 28 de maio) volta o grupo a atuar em Portugal, graças à Fundação Calouste Gulbenkian e ao protocolo celebrado com Maison des Cultures du Monde (Paris, França).

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

FUI VOLUNTÁRIO DURANTE 867 DIAS! - 1º DE 29 EPISÓDIOS - JANEIRO DE 2014

A seguir é relatado, passo a passo, o movimento diário da agradável e gratificante atividade desempenhada no Museu da Associação de Futebol de Lisboa, localizado no Chiado, como seu responsável, entre janeiro de 2014 e maio de 2016.
 
 
Nota: este registo, com imagens, nada mais é do que uma forma de preservar a memória do que de bom se passou naquele período, simplesmente…
 

16.01.2014-Quinta
1.Ontem, dia 15, saiu o Comunicado Oficial nº 70 da Associação de Futebol de Lisboa, a dar conta da minha nomeação como Diretor do Museu, não remunerado.
2.Face à greve do Metropolitano de Lisboa, entrei ao serviço às 10H15, procedendo de imediato à minha apresentação pessoal a todos os colaboradores da AFL, bem como no Conselho de Arbitragem (rua dos Fanqueiros).
3.Dada a indicação do presidente Nuno Lobo entrei em contacto com o Sport Lisboa e Benfica (Drª Rita Costa) a programar reunião de trabalho para expor os assuntos já adiantados, caso do tratamento da Taça de Honra.
4.Na expectativa de proporcionar melhor relacionamento entre a AFL e os seus filiados com museus procedi a solicitação de reunião ao Sporting Clube de Portugal, falando com a Engª Lúcia Paula que deu as indicações necessárias para o efeito, destacando o Dr. José Quintela, dirigente e responsável por essa área.
5.Recebi 20 livros “100 anos de futebol”, edição da AFL, cuja capa se divulga, para efeitos de oferta a ilustres personalidades que visitem o Museu da AFL.
6.Falei com um dirigente do Clube Oriental de Lisboa (Diogo Calado), sobre a visita a fazer à sua sala de troféus.
7.Falei com os possíveis membros do Conselho Consultivo do Museu da AFL.
8.Saí às 17H00.
17.01.2014-Sexta
1.Entrei às 09H30.
2.Contactei a responsável do Museu do Clube de Futebol “Os Belenenses”, Dª Argentina Fonseca (filha do saudoso e célebre jogador internacional do mesmo clube Matateu), a programar a visita às suas instalações.
3.Falei com o Atlético Clube de Portugal sobre o mesmo tema, mas dizem não ter sala de troféus.
4.Saí às 17H00.
20.01.2014-Segunda
1.Entrei às 13H45.
2.Contactei o Museu Nacional do Desporto (Drª Ana Semblano) a aceitar a data e hora proposta para apresentação de cumprimentos (4 de fevereiro, às 10H30).
3.Foram-me facultados os contactos do Clube Oriental de Lisboa.
4.Procuro as datas em que o Museu da AFL foi idealizado e construído.
5.Falei com o Dr. Nuno Lobo.
6.Sai às 17H15
21.01.2014-Terça
1.Entrada às 09H30.
2.Procurei saber dos cartões de visita que ainda não estão prontos.
3.Tive a (triste) notícia de que a Hemeroteca Municipal de Lisboa, em mudanças da rua de São Pedro de Alcântara para o complexo da Lapa, só estará em funcionamento em dezembro próximo…
4.Falei com Helder Tavares, responsável pelo Museu do Casa Pia Atlético Clube a marcar a reunião, prevista para a tarde do próximo sábado.
5.Saí às 17H00.
22.01.2014-Quarta
1.Entrei às 09H30.
2.Para poder responder ao presidente do Clube Futebol Benfica quanto à data da sua fundação considerada pela AFL na sua página, pesquisei alguns dados necessários à informação que será prestada amanhã, 5ª feira, de manhã quando me deslocar às suas instalações.
3.Saí às 12H30.
4.À tarde, entre as 14 e as 16H30 estive no Museu do Clube de Futebol os Belenenses, onde fiz a minha apresentação e estabeleci relacionamento institucional com a Dª Argentina Fonseca, como a foto demonstra. Terei que voltar para tratar assuntos mais técnicos, pois a maioria do espaço foi ocupado pela entrevista televisiva ao grande jogador Vicente Lucas, que se verificou no Museu.
23.01.2014-Quinta
1.Entrei às 14H00
2.Dada a greve no Metropolitano de Lisboa aproveitei para falar com o presidente do Clube Futebol Benfica, sr. Domingos Estanislau a quem expus corretamente o assunto que, em tempos, tinha colocado. Sugeri que informasse a AFL que a data da fundação do clube que está na sua página (02.11.1916) corresponde à inscrição e não à sua fundação.
3.O responsável pelo sítio portuense “Zero-Zero”, sr. Pedro Dias, pediu ajuda à AFL para terminar o projeto que tem vindo a desenvolver, pois pretendem historiar o campeonato nacional desde a sua criação até 1979, altura a partir da qual têm os seus dados atualizados. Foram-lhe dadas as informações disponíveis e o convite para visitar o nosso Museu.
4.Iniciei a preparação das dezenas de cromos dos equipamentos dos clubes filiados na AFL, até 1940, com vista à sua colagem nas duas cadernetas existentes (imagens acima).
5.Saí às 17H00.
24.01.2014-Sexta
1.Entrei às 09H30.
2.Falei com Helder Tavares, do Museu da Casa Pia a acertar a visita ao seu Museu.
3.Respondemos ao sr. Vítor Pinto (Real da Buraca) pois solicitou informação de um acontecimento que tinha participado de 1966, elementos encontrados na Revista Futebol, da AFL, de maio e julho do ano em referência.
4.Tomei conhecimento do Registo de jogadores lisboetas das épocas 1965/66 a 1969/70.
5.Elaborei lista pormenorizada dos clubes cujos equipamentos estão reproduzidos em dois volumes, que datam de 1940.
6.Sai às 17H00
25.01.2014-Sábado
1.Durante a tarde, entre as 15H30 e as 17H30, estive no Estádio Pina Manique, nas diversas salas do Museu do Casa Pia, a falar com o seu responsável, Helder Tavares (na foto).
2.Fiquei de lhe enviar pedido da cópia da carta da Liga Portugueza de Football, de 1910, a ceder os seus direitos à AFL, assim como outros documentos de relevante interesse para a AFL.
27.01.2014-Segunda
1.Entrei às 13H15
2.Continuei a tratar dos cromos.
3.Recebeu-se comunicação do Clube Atlético e Cultural a solicitar informação quanto a campeonatos e troféus conquistados. Rui Melo respondeu em conformidade.
Também Fernando Gallego, de Sevilha, pediu informações sobre jogos realizados em 1921 e foram-lhe facultados os elementos possíveis.
4.Das 17H00 às 17H30 estive reunido com o Dr. Tiago Vaz, vice-presidente da AFL.
5.Saí às 17H30.
28.01.2014-Terça
1.Entrei às 13H30.
2.Elaborei o primeiro relatório de atividade do Museu (de 16.01.2014 a 27.01.2014) e enviei-o ao Vice-Presidente Dr. Tiago Vaz.
3.O sr. Paulo Claro, assíduo visitante, recolheu dados na Biblioteca da centenária AFL.
4.Saí às 17H00.
 
29.01.2014-Quarta
1.Entrei às 09H00.
2.Recebi mensagem do Vice-Presidente da centenária AFL, Dr. Tiago Vaz a acusar a receção do relatório.
3.O sr. Paulo Claro informa que na Biblioteca Nacional de Lisboa dispõem dos Relatórios e Contas da centenária Associação de Futebol de Lisboa de 1920/1921, 1927/1928 e 1928/1929 (pfa.claro@gmail.com). Na nossa biblioteca não existem os exemplares dos anos vinte.
4.Escrevi para a Drª Rita Costa do Museu Cosme Damião (rcosta@slbenfica.p) sobre o pedido de reunião feito em 16.01.2014 (5ª feira).
5.Iniciei a elaboração de lista com o registo da inscrição dos clubes na centenária AFL desde 1910.
6.Enviado material promocional (pin) ao sr. Artur Manuel Vieira da Costa, de Veirinhos.
7.Saí às 17H00.
30.01.2014-Quinta
1.Entrei às 09H15.
2.Continuei a fazer o registo de clubes.
3.Falei com o sr. António Silva.
4.Saí às 17H00.
31.01.2014-Sexta
1.Entrei às 09H15
2.Continuei o registo de clubes.
3.Da Dª Madalena Louro recebi o espólio institucional que tinha à sua guarda.
4.Esteve presente o sr. António Ribeiro, historiador do Clube Oriental de Lisboa para recolher elementos.
5.Saí às 17H00.