Depois da gerência que esteve à sua frente no 13º mandato (teria sido azar?), aparece gente com gabarito, vontade de servir e interessar-se pela causa de arbitragem que, estando sempre ao lado dos Árbitros e a defendê-los está, implicitamente, a lutar pela Verdade, pela Justiça e pelos Princípios advogados na criação da APAF, em 1979 - foi para isso que ela foi concebida - e que não vai olhar para o seu umbigo...No final da tarde de ontem, dia 13, na sede da APAF perante a Comunicação Social foi apresentado o projecto que vai envolver quereres e compromissos para reabilitar a Associação que está num ponto angustiante pelo descrédito, desinteresse e saída de imensos sócios que sentem que a administração não esteve à altura do crédito que se granjeou – com suor, sacrifício, esforço e denodamente, durante tantos anos – e que, como me apercebi e tantos associados me contaram nas viagens que tenho feito por todo o país, se desmoronou em tão pouco tempo.Vai ser imensamente difícil trabalhar na recuperação de tudo o que está em estado aflitivo, mas o sector financeiro é o que está bem pior, dado o valor das quotas em atraso cifra-se em quase duas centenas de milhar de euros!... Eu confio plenamente nestas pessoas credíveis e da sua motivação e estarei disponível para colaborar graciosamente, se tal me for solicitado.As eleições serão na próxima sexta-feira, dia 20, em 8 mesas de voto no continente e na Madeira. Para melhor informação, ver: http://www.apaf.pt/apaf/noticias/?p=1&id=908Eis o que os próximos dirigentes propõem levar a cabo nos próximos 3 anos:
O futebol português em geral e a arbitragem em particular, vai entrar num período de grandes alterações na sua estrutura organizativa, e os seus regulamentos também irão ter profundas modificações que alterarão o seu funcionamento no futuro.
Todas modificações que se avizinham, têm como origem a entrada em vigor, desde 1 de Janeiro de 2009, da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto e do consequente Regime Jurídico das Federações Desportivas, que irá regulamentar a referida Lei.
Como consequência imediata destes normativos legais, vão ser alterados os Estatutos da F.P.F, (num prazo de 180 dias) posteriormente a realização de eleições naquela Federação e a consequente remodelação dos Regulamentos de Arbitragem, Disciplina e Competições. É neste contexto que se irão realizar as eleições na APAF.
Esta lista que se apresenta aos Associados, candidata-se com a consciência da tarefa que tem pela frente, de colaborar de forma activa, na reformulação de toda a estrutura do futebol.
Tendo em atenção o referido contexto, optámos por não apresentar um extenso programa de trabalhos, até porque seria muito difícil a sua implementação, mas centrarmo-nos no que a seguir enunciamos de forma sucinta.
GRANDES LINHAS DE ORIENTAÇÃO
REESTRUTURAR A ASSOCIAÇÃO
-Alterar os Estatutos compatibilizando-os com a nova Lei de Bases e respectivo Regime Jurídico.
-Criar uma forma de gestão profissional, tendo em atenção as novas atribuições que pretendemos para a APAF.
CONSTRUÇÃO DO NOVO EDÍFICIO DO FUTEBOL PORTUGUÊS
Participar de forma activa na remodelação do futebol português em geral e da arbitragem em particular, de acordo com a nova Lei de Bases da Educação Física e do Desporto e do respectivo Regime Jurídico.
Propor em conjunto com outros Sócios ordinários da FPF, a realização de um Congresso do Futebol, para definição das grandes linhas de orientação para o futebol português.
GESTÃO DE ASSOCIADOS
Esta é seguramente das áreas mais sensíveis da nossa Associação e a nossa intenção é criar uma Assessoria para este sector, de forma a uma maior ligação aos sócios da APAF, para
a) recuperar valores de quotização
b) angariar novos associados
c) implementar canais de ligação/comunicação com a APAF.
ÁREA FINANCEIRA
Considerando os tempos de recessão que se atravessam, esta área irá merecer uma especial atenção, de forma a levar a cabo uma gestão de grande rigor, assegurando o futuro com estabilidade para a nossa Associação.
FORMAÇÃO
Promover as iniciativas necessárias para obter a Certificação da APAF como entidade formadora.
Desenvolver contactos para celebrar protocolo com a FPF para a formação de base de toda a arbitragem portuguesa.
NÚCLEOS DE ÁRBITROS
Reforçar o papel dos Núcleos no panorama da arbitragem nacional, nomeadamente:
- Na área da formação, tornando-os agentes certificados.
- Pugnar para que, no novo quadro legal do futebol português, os Núcleos possam ser considerados Sócios ordinários das Associações Distritais onde estão inseridos.
- Pensar na reorganização dos Encontros de Núcleos tornando-os fóruns mais alargados de Arbitragem.
PATRIMÓNIO
Criar condições para melhorar as instalações sociais da nossa sede, projectando uma nova forma de funcionamento da Associação, bem como as novas tarefas que pretendemos vir a implementar.
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Reforçar os laços de cooperação com Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor.
Reforçar e dinamizar o papel da CAJAP-Confederação das Associações de Juízes e Árbitros de Portugal, como grande Associação da Arbitragem nacional, nomeadamente participando de forma activa no Conselho Superior de Desporto.
No âmbito da CAJAP, organizar o primeiro encontro de Arbitragem nacional, permitindo a participação dos agentes do sector dos países lusófonos.
LISTA COMPLETA DOS ÓRGÃOS SOCIAIS:
MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente: OLEGÁRIO Manuel Bártolo Faustino BENQUERENÇA (18.10.1969), Sócio 875, Leiria, Árbitro FIFA e Profissional de Seguros.
Vice-Presidente: LUCÍLIO Cardoso Cortês BAPTISTA (26.04.1965), Sócio 371, Setúbal, Árbitro FIFA e Bancário.
Secretário: ELMANO Carlos Fernandes SANTOS (23.05.1966), Sócio 485, Madeira, Árbitro 1ª Categoria Nacional e Professor Educação Física.
Suplente: DUARTE Nuno Pereira GOMES (16.01.1973), Sócio 746, Lisboa, Árbitro FIFA e Bancário.
DIRECÇÃO
Presidente: LUÍS Manuel Blanco Rocha GUILHERME (31.07.1955), Sócio 368, Lisboa, Ex-Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Bancário.
Vice-Presidente: GUSTAVO Manuel Rodrigues SOUSA (27.10.1962), Sócio 679, Coimbra, Árbitro da 1ª categoria nacional (Futsal) e Funcionário Público.
Vogal: FRANCISCO José Batista GOULÃO (09.09.1957), Sócio 33-Fundador, Lisboa, Ex-Dirigente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa e Oficial de Justiça.
Vogal: JOSÉ Fernando Martins PADINHA (03.08.1949), Sócio 50, Lisboa, Ex-Dirigente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa e Jubilado.
Vogal: CARLOS Maria ESTRIGA (05.03.1954) Sócio 239, Santarém, Observador da 1ª categoria nacional e Bancário.
Vogal: SÉRGIO Gonçalves Assunção GUERREIRO (04.01.1973), Sócio 637, Lisboa, Ex-Dirigente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa e Empresário.
Vogal: ANTÓNIO Manuel Fernandes RESENDE (08.08.1971), Sócio 920, Aveiro, Árbitro da 2ª categoria nacional e Profissional de Escritório.
Vogal: ANTÓNIO Manuel Rodrigues PINTO (25.05.1970), Sócio 994, Viana do Castelo, Observador da 2ª categoria nacional e Promotor de Vendas.
Vogal: MARIA JOÃO Calado FREIRE (21.07.1977), Sócia 1.840, Lisboa, Árbitra do quadro nacional feminino e Psicóloga.
Suplente: ANTÓNIO Manuel Almeida COSTA (06.12.1960), Sócio 853, Setúbal, Membro do Gabinete de Aperfeiçoamento Técnico da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Chefe de Produção.
Suplente: Vogal: CARLOS Jorge Silva AMADO (08.11.1967), Sócio 843, Leiria, Árbitro da 3ª categoria nacional e Electrotécnico da PT.
CONSELHO FISCAL
Presidente: PEDRO PROENÇA Oliveira Alves Garcia (03.11.1970), Sócio 589, Lisboa, Árbitro FIFA e Director Financeiro.
Secretário: CARLOS Miguel Taborda XISTRA (02.01.1974), Sócio 698, Castelo Branco, Árbitro FIFA e Funcionário Público.
Relator: JOSÉ Carlos Neves RAMALHO (28.08.1966), Sócio 1.345, Vila Real, Árbitro Assistente FIFA e Director Comercial.
Suplente: JOAQUIM Silva MOREIRA (26.11.1945), Sócio 7-Fundador, Lisboa, Ex-Observador da 1ª categoria nacional e Motorista.
CONSELHO DEONTOLÓGICO E DISCIPLINAR
Presidente: PAULO Manuel Gomes COSTA (02.12.1964), Sócio 804, Porto, Árbitro FIFA e Gestor de Empresas.
Secretário: Manuel Nuno CUNHA ANTUNES (11.04.1960), Sócio 196, Braga, Observador da 2ª categoria nacional e Profissional Seguros.
Vogal: JOSÉ João Mendes PRATAS (06.10.1957), Sócio 252, Évora, Membro do Gabinete de Aperfeiçoamento Técnico da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e Empresário.
Suplente: BRUNO MIGUEL DUARTE PAIXÃO (18.05.1974), Sócio 863, Setúbal, Árbitro FIFA e Engenheiro de produção industrial.
3 comentários:
Parece-me que nesta lista estão quase todos os elementos da direcção anterior... Ficaram assim tão bons de repente? Ou os poucos que sairam é que eram maus...
NÃO VAMOS FALAR DE PASSADO, O FUTURO VAI TER DESAFIOS DIFICEIS, E VAMOS TER Á FRENTE DA DIRECÇÃO UM HOMEM COMPETENTE DEDICADO, E QUE VAL MAIS QUEBRAR QUE TORCER.
ESTOU CERTO QUE NÃO VAI PARA ASSEMBLEIA VOTAR CONTRA OS INTERESSES DOS ÁRBITROS.
O Paulo Costa e o Cunha Antuens no conselho deontologico é que francamente não lembra a ninguém.....
só dá para rir:)
Rui Santos
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