Em Agosto passado, no Bairro das Pedralvas (Benfica-Lisboa), onde moro, recolhi estas imagens que me causaram alguma perplexidade pela destreza, coragem e sangue frio dos profissionais que têm, como seu ganha-pão, este género de trabalho perigosíssimo. Na verdade colocam a sua vida em causa se algo falhar. E será muito bom para eles que isso não aconteça, pois não é nada simpático vir a ser alvo de acidente de trabalho por quebra de regras essenciais e de segurança. E, às vezes, as facilidades dão em tragédia, que envolve familiares próximos, como cônjuges, filhos e demais. Cuidado, pois, com estes riscos assumidos. Isto é muito sério! Mas, a título de brincadeira – a vida também é feita desta matéria – conto uma historieta que se foi desenvolvendo durante a queda de um trabalhador que estava no 13º andar. Quando caiu começou logo a gritar: Agarrem-me, agarrem-me que sou ladrão!!! Agarrem-me, agarrem-me que sou ladrão!!!
O seu colega Asdrúbal, que estava no 11º andar, interroga-o e avisa: “Oh Zé, já vais almoçar? Ainda faltam 10 minutos para o meio-dia”. Outro, o Capitolino, dois andares mais abaixo, quando o vê passar, pede-lhe com voz forte “Quando vieres para cima traz-me a lata da tinta branca e a brocha…”
O Romualdo, no sétimo, grita: “Oh Zé, com essa velocidade e sem pára-quedas aonde pensas que vais?”
O Urbino, no terceiro piso, interroga-se: “Mas que raio, o Zé, diz que é do Sporting mas o teu semblante vai ali todo vermelho!” O encarregado, o Salustiano, que assiste à chegada do Zé ao piso zero, onde se encontrava, e questiona: “Já morreu?”. Resposta em uníssono de um grupo colegas do desventurado que logo o rodearam: “Ainda não, está à espera do médico…”
Então não é que um agente da autoridade vê aquela multidão e quis logo saber o motivo de tal ajuntamento. Furou, furou, até chegar ao Zé, no chão, todo partido, mas consciente e pergunta: “O que é que passa aqui?”. Respondeu de imediato o Zé, todo emproado: “NÃO SEI, CHEGUEI MESMO AGORA…”
O seu colega Asdrúbal, que estava no 11º andar, interroga-o e avisa: “Oh Zé, já vais almoçar? Ainda faltam 10 minutos para o meio-dia”. Outro, o Capitolino, dois andares mais abaixo, quando o vê passar, pede-lhe com voz forte “Quando vieres para cima traz-me a lata da tinta branca e a brocha…”
O Romualdo, no sétimo, grita: “Oh Zé, com essa velocidade e sem pára-quedas aonde pensas que vais?”
O Urbino, no terceiro piso, interroga-se: “Mas que raio, o Zé, diz que é do Sporting mas o teu semblante vai ali todo vermelho!” O encarregado, o Salustiano, que assiste à chegada do Zé ao piso zero, onde se encontrava, e questiona: “Já morreu?”. Resposta em uníssono de um grupo colegas do desventurado que logo o rodearam: “Ainda não, está à espera do médico…”
Então não é que um agente da autoridade vê aquela multidão e quis logo saber o motivo de tal ajuntamento. Furou, furou, até chegar ao Zé, no chão, todo partido, mas consciente e pergunta: “O que é que passa aqui?”. Respondeu de imediato o Zé, todo emproado: “NÃO SEI, CHEGUEI MESMO AGORA…”
Sem comentários:
Enviar um comentário