No Boletim “O Árbitro” nº 54, de há cinquenta anos, os temas em destaque, foram: FALECIMENTO DE RIBEIRO DOS REIS – O Árbitro portuense João Gomes sugere à Comissão Central a criação de um prémio anual, com o nome do Tenente-Coronel, que seria atribuído ao filiado que se distinguisse no estudo das leis do jogo. O filho de Vítor Real (na imagem), foi, sem dúvida, o mais jovem Árbitro português… PÁGINA DA COMISSÃO CENTRAL – Determina, através da circular 6, de 12 de Dezembro de 1961, que os Árbitros não poderão aproveitar-se das deslocações respeitantes aos jogos para que forem nomeados para tratarem de quaisquer assuntos da sua vida particular, seja a que título for! A nº 7, da mesma data, expressa a deliberação de que o uso do automóvel para viagens ao estrangeiro ao serviço da arbitragem está interdito. Viajar, somente em caminho-de-ferro ou via aérea. A insígnia a utilizar nas camisolas será o escudo nacional (em vez do emblema da Comissão Central), isto de acordo com o estabelecido pela Direcção-geral dos Desportos, Educação Física e Saúde Escolar. Na circular seguinte, do dia 14, pede que lhe sejam indicados os nomes dos Árbitros distritais que vão actuar nos nacionais da 3ª categoria e de Juniores. Na sua reunião plenária exara voto de profundíssimo pesar pela morte de Ribeiro dos Reis. ATLETAS DE ONTEM ÁRBITROS DE HOJE – Esta nova rubrica inicia-se com Joaquim Branco (na foto), filiado no Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa, que, como praticante de atletismo, no ano de 1946 chegou a atleta do ano e recordista ibérico dos 1.500 metros. Foi internacional 16 vezes. Foram homenageados pela Associação de Futebol de Viseu os organizadores do Torneio Infantil, Eduardo Ferreira Duarte, Rolando Lopes de Almeida, José Ferreira Meneses e José Albano Pereira e, bem assim, os Árbitros infantis Eduardo Gil Neves da Fonseca, António Ferreira, Octávio de Oliveira Matoso Galveias e Manuel Portugal Tinoco. A Associação de Futebol de Viseu garantiu à Associação de Futebol da Guarda a colaboração solicitada nomeando 3 equipas de arbitragem que vão actuar nas suas competições. Os candidatos a Árbitro irão ser submetidos a provas finais em Janeiro de 1962, até lá continua a série de conferências com ilustres palestrantes. UM ÁRBITRO ESTRANGEIRO DE MÊS A MÊS – O internacional italiano Giuseppe Adami (na foto) foi o preferido deste número, de quem se destaca o facto de ter sido escolhido para actuar em jogos de responsabilidade e em diversos países europeus. Manuel Asensi Martin (nasceu em 02.07.1918; ver foto a seguir), passou a exercer o cargo de presidente do Comité Central dos Árbitros de Espanha e pretende renovar as relações com Portugal e promover intercâmbio entre os Árbitros, assim como acabar com o sistema de sorteio em vigor no país vizinho. Neste último caso e dado que os 25 colegas entram em todos os sorteios verifica-se que uns são mais bafejados pela sorte, como os números elucidam: Simon Fiol: 12 jogos dirigidos, Félix Birigay, 7 e Vicente Caballero, 3! Já naquele tempo… Dá-se conta que na Roménia e destinados aos adeptos do futebol são afixados quadros nos estádios com gráficos de jogadas legais e incorrectas, elucidando, assim, os menos esclarecidos. Em Portugal chegou-se a alvitrar a impressão no verso dos ingressos os princípios básicos que regem o código de jogo ou a distribuição de livrinhos de regras. Nenhuma das ideias vingaram... Este brilhante jornalista escreve interessante trabalho sobre a missão do Árbitro. O cantor de fados Frutuoso França, que se ausentou para Gaza, experimentou ser Árbitro e, de tal maneira actuou, que chegou a ser o melhor Árbitro daquela região moçambicana… A Federação Portuguesa de Futebol instituiu prémios anuais para Treinadores, Jornalistas e Árbitros tendo como patronos, Cândido de Oliveira, Tavares da Silva e Ribeiro dos Reis. Continua a prevalecer o golpe de vista de certos jogadores e treinadores, mesmo postados a dezenas de metros dos locais onde se desenrolam as jogadas, chega a ser impressionante, e quando instados pelos jornalistas a darem a sua opinião sobre qualquer lance duvidoso, conseguem ver sempre melhor do que aqueles que bem perto se encontram do lugar da acontecimento. Mas só na parte que lhes convém, evidentemente… O conceituado autor publica mais um episódio deste encontro em terras italianas, cuja finalidade foi distribuir mais conhecimento e troca de experiências para a uniformidade de critérios, tão desejada na condução dos desafios em todos os estádios do mundo. Joaquim Caixeiro, 1º Sargento e Árbitro, colocado em Angola, quis ser esclarecido quanto ao “jogo perigoso passivo”, conforme a decisão oficial de 25 de Novembro de 1930. A resposta, dada pelo responsável desta rubrica, David Costa, foi a seguinte: No caso concreto a questão coloca-se quando o guarda-redes se lança aos pés dos adversários para agarrar a bola. Depois de preciosas consultas dá-se conta de que tal maneira de actuar não contraria as leis em vigor e determinações relacionadas com o assunto até então se tratou, quer em Portugal quer em todo o mundo, graças ao International Board. Vítor Real, delegado do Boletim em Lourenço Marques (Moçambique), no intuito de difundir o Boletim, organizou uma exposição nas montras de uma loja de artigos de desporto, atenção que se regista com muito agrado.
Outros temas focados nesta rubrica: Transferências – Júlio Barão Claro, de Beja. Licenciamento – António Marques Leal, de Lisboa, após 20 anos de bons serviços. Aniversários – Rolando Lopes de Almeida, Viseu. Viagens – Amadeu Pereira Leite, Braga.
Falecimentos – O pai de Armando Castro, Lisboa. O irmão de Manuel Lousada, de Santarém. Um filho de tenra idade de Augusto Marques Bom, de Coimbra. Gozo de férias – Joaquim José Pontes, de Lisboa. Lesionado – Eduardo Alvega Morgado Figueira, de Portalegre. Participação internacional – Abel da Costa, Clemente Henriques e Francisco Guerra, dirigiram em Saragoça, no dia 10.12.1961, o encontro entre as selecções de Espanha-B e França-B. Décio de Freitas, Joaquim Campos e Eduardo Gouveia arbitraram no dia 23.12.1961, o Valência-Lausana, que contava para a Taça das Feiras. A Comissão de Confraternização dos Árbitros de Lisboa anuncia que o passeio de fim de época 1961/62, constará de viagem à Ilha da Madeira, no paquete “Funchal”, entre os dias 4 e 9 de Agosto de 1962. Os valores, só para o transporte marítimo, são: Menores de 3 a 7 anos de idade: 330$00. De 8 a 11 anos: 630$00. A partir de 12 anos: 1.250$00. Todas as restantes despesas ficam a cargo dos excursionistas. A Direcção-geral dos Desportos aprovou o modelo do distintivo (emblema de pano) da Comissão Central de Árbitros para ser obrigatoriamente usado pelos filiados do quadro nacional. O seu custo é de 12$50. Quanto aos Árbitros internacionais, aquela entidade governamental obriga a actuarem em jogos inter-nações, com o escudo nacional, substituindo, assim, o emblema da CCA. O não acatamento destas directivas obrigatórias quanto ao uso das insígnias (imagens seguintes) a Comissão Central actuará disciplinarmente, punindo os infractores. -Emblema da Comissão Central de Árbitros de Futebol que pertenceu ao saudoso Árbitro FIFA, Manuel Lousada, de Santarém-
LEGISLAÇÃO E DOUTRINA – Do Regulamento das Comissões Central e Distritais dos Árbitros de Futebol neste número são divulgados os artigos 22º ao 26º, onde são abordados os capítulo das receitas e das categorias dos Árbitros. -Escudo Nacional que pertenceu ao saudoso Árbitro FIFA, Manuel Lousada, de Santarém-
TÍTULOS – João Gomes, do Porto, continua a publicar o tema “Ser ou não ser…”, Carmo Lourenço escreve sobre “O Craque e a Arbitragem”. O espanhol Vicente Caballero assina “Ares de Espanha”. “Os homens não se medem aos palmos”, por Rafael Rodrigues (Angola). “O uso e abuso do apito”, da autoria de Vítor Real (Lourenço Marques). -Equipa que dirigiu o encontro entre a Selecção de Lourenço Marques e o Belenenses: Domingos Borges, Vítor Real e Pedro Tomé-
BIBLIOTECA – É divulgada a relação das 70 obras literárias e outras publicações que estão ao dispor dos Árbitros. -Abel Bastos, Mário Lage e Rafael Rodrigues recebem cumprimentos antes da entrega ao Benfica de Lourenço Marques da Taça Correcção.
A ORGÂNICA DA ARBITRAGEM EM FRANÇA – Joaquim Campos volta ao tema dando conta dos internacionais que mais se destacam naquele país, casos de José Barberan (n. 21.02.1925), Marcel Bois (n. 18.07.1918), Jacques Devillers (n. 23.08.1911), Pierre Schwinte (n. 06.05.1922) e Marcel Lequesne (31.01.1911) -Moçambique - Confraternização entre Árbitros, com a selecção dos mais maduros a equiparam de preto-
BOAS FESTAS – O Boletim O Árbitro dá conta que recebeu inúmeras mensagens natalícias de amigos a quem agradeceu. -E os mais jovens de camisola branca-
Outros temas focados nesta rubrica: Transferências – Júlio Barão Claro, de Beja. Licenciamento – António Marques Leal, de Lisboa, após 20 anos de bons serviços. Aniversários – Rolando Lopes de Almeida, Viseu. Viagens – Amadeu Pereira Leite, Braga.
Falecimentos – O pai de Armando Castro, Lisboa. O irmão de Manuel Lousada, de Santarém. Um filho de tenra idade de Augusto Marques Bom, de Coimbra. Gozo de férias – Joaquim José Pontes, de Lisboa. Lesionado – Eduardo Alvega Morgado Figueira, de Portalegre. Participação internacional – Abel da Costa, Clemente Henriques e Francisco Guerra, dirigiram em Saragoça, no dia 10.12.1961, o encontro entre as selecções de Espanha-B e França-B. Décio de Freitas, Joaquim Campos e Eduardo Gouveia arbitraram no dia 23.12.1961, o Valência-Lausana, que contava para a Taça das Feiras. A Comissão de Confraternização dos Árbitros de Lisboa anuncia que o passeio de fim de época 1961/62, constará de viagem à Ilha da Madeira, no paquete “Funchal”, entre os dias 4 e 9 de Agosto de 1962. Os valores, só para o transporte marítimo, são: Menores de 3 a 7 anos de idade: 330$00. De 8 a 11 anos: 630$00. A partir de 12 anos: 1.250$00. Todas as restantes despesas ficam a cargo dos excursionistas. A Direcção-geral dos Desportos aprovou o modelo do distintivo (emblema de pano) da Comissão Central de Árbitros para ser obrigatoriamente usado pelos filiados do quadro nacional. O seu custo é de 12$50. Quanto aos Árbitros internacionais, aquela entidade governamental obriga a actuarem em jogos inter-nações, com o escudo nacional, substituindo, assim, o emblema da CCA. O não acatamento destas directivas obrigatórias quanto ao uso das insígnias (imagens seguintes) a Comissão Central actuará disciplinarmente, punindo os infractores. -Emblema da Comissão Central de Árbitros de Futebol que pertenceu ao saudoso Árbitro FIFA, Manuel Lousada, de Santarém-
LEGISLAÇÃO E DOUTRINA – Do Regulamento das Comissões Central e Distritais dos Árbitros de Futebol neste número são divulgados os artigos 22º ao 26º, onde são abordados os capítulo das receitas e das categorias dos Árbitros. -Escudo Nacional que pertenceu ao saudoso Árbitro FIFA, Manuel Lousada, de Santarém-
TÍTULOS – João Gomes, do Porto, continua a publicar o tema “Ser ou não ser…”, Carmo Lourenço escreve sobre “O Craque e a Arbitragem”. O espanhol Vicente Caballero assina “Ares de Espanha”. “Os homens não se medem aos palmos”, por Rafael Rodrigues (Angola). “O uso e abuso do apito”, da autoria de Vítor Real (Lourenço Marques). -Equipa que dirigiu o encontro entre a Selecção de Lourenço Marques e o Belenenses: Domingos Borges, Vítor Real e Pedro Tomé-
BIBLIOTECA – É divulgada a relação das 70 obras literárias e outras publicações que estão ao dispor dos Árbitros. -Abel Bastos, Mário Lage e Rafael Rodrigues recebem cumprimentos antes da entrega ao Benfica de Lourenço Marques da Taça Correcção.
A ORGÂNICA DA ARBITRAGEM EM FRANÇA – Joaquim Campos volta ao tema dando conta dos internacionais que mais se destacam naquele país, casos de José Barberan (n. 21.02.1925), Marcel Bois (n. 18.07.1918), Jacques Devillers (n. 23.08.1911), Pierre Schwinte (n. 06.05.1922) e Marcel Lequesne (31.01.1911) -Moçambique - Confraternização entre Árbitros, com a selecção dos mais maduros a equiparam de preto-
BOAS FESTAS – O Boletim O Árbitro dá conta que recebeu inúmeras mensagens natalícias de amigos a quem agradeceu. -E os mais jovens de camisola branca-
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