sábado, 21 de março de 2020

LISBOA ANTIGA (III)

Quando eram utilizados animais no nosso dia-a-dia...
 Aqui era a carroça do lixo, em pleno dia e no centro da cidade, a recolher os detritos produzidos pelos cidadãos nas suas casas que os colocavam nos pequenos caixotes de madeira, impecavelmente limpos e forrados a jornal, como demonstra a imagem seguinte.
Reparem: o funcionário municipal, sem luvas ou máscara...
Temos, depois, o
Petrolino, o vendedor, baptizaram-no assim, com a sua muar a percorrer diariamente rua-a-rua, porta-a-porta, anunciando a sua presença com uma pequena corneta e sempre disposto a vender petróleo, alcool para queimar (cor verde), lexívia, azeite, sabão azul e branco e amarelo e o que mais houvesse, sempre em pequenas quantidades, já que o poder de compra ficava bem longe do desejável...
Por vezes fiava, isto é, vendia a crédito!
Ai que saudades, ai, ai...

Sem comentários: