quarta-feira, 18 de julho de 2018

PRAIA DA MATA – A RAINHA DA COSTA DE CAPARICA!

Hoje, dia 18, escolhi para dar um salto à mais carismática, mais conhecida e a melhor das melhores dos areais de Portugal, fazendo todo o percurso de vários quilómetros em transportes públicos, que incluiu Carris e Transportes do Sul do Tejo e, no regresso, atravessei o esplendoroso e majestoso rio Tejo, com a sua famosa e imponente ponte, privilégio que, quando posso, usufruo com muito gosto. 
Na Praia da Mata, para além da tradicional e apetitosa bola de Berlim (com creme, claro…) e respetivo aditivo, saudei cordialmente os donos do exemplar e muito digno estabelecimento balnear, a Dª Ermelinda e o sr. Joaquim, amigos de longa data (há muitos decénios), o que é uma enorme satisfação comum, mais ainda com mais um título conseguido para o espaço frequentado por milhares e milhares de veraneantes, especialmente crianças:
qualidade ouro 2018! 
No regresso, voltei a percorrer a pé o extenso areal, entre várias imagens recolhidas, obtive uma com um banhista a deliciar-se nas salsas ondas, mas em sítio proibido… 
Da Costa viajei para a Cova da Piedade, onde, num restaurante que também visito há muito, me regalei com um bife de atum à algarvia, que estava uma maravilha espantosa e divinal.
Não faltaram os tais aditivos. 
Dali saí e fiz tranquilamente o percurso a pé até ao cais de Cacilhas, sentindo uma nostalgia quando passei pelos terrenos da Lisnave, recordando, no auge de laboração, a impressionante movimentação dos seus milhares de trabalhadores e agora está totalmente ao abandono, ao silêncio, à tristeza, logo uma catástrofe, uma lástima! 
Foi em Cacilhas (onde está a Fragata Dom Fernando e Glória e um submarino da Armada Portuguesa) que apanhei o paquete para Lisboa (Cais do Sodré) e vi, pela primeira vez, no leito do rio em movimento, aquele transporte anfíbio para turistas, com rodas e hélice, para se movimentar em terra ou no mar, do qual se destaca a sua cor amarela.
Depois, pronto, cheguei a casa e estou a elaborar este testemunho do que foi o meu dia de praia (e não só)…




































































domingo, 15 de julho de 2018

COMUNICAÇÃO SOCIAL SANTOMENSE REUNE-SE EM CONVÍVIO!

Este domingo, 15 de julho de 2018, serviu de pretexto para que houvesse um almoço de confraternização entre aqueles que, nas mais belas e encantadoras ilhas africanas, se divertiram a trabalhar nos órgãos de comunicação locais, tendo a Radio sido motivadora para outros objetivos e carreiras.
Estiveram reunidos numa unidade hoteleira de Odivelas, entre senhoras e homens, 42 convivas, que recordaram tempos idos e de imensas e agradáveis lembranças, que aproveitaram para voltar a falar nelas com carinho, simpatia e muita emoção.
A minha presença baseou-se na simples ajuda que possa prestar, indicando pistas para que sejam recolhidos preciosos elementos para o excelente trabalho que o escritor e meu ilustre Amigo António Bondoso está a desenvolver em relação ao Radio Clube de São Tomé e as suas vicissitudes, através dos tempos.
Aquele que foi o primeiro emissor radiofónico em São Tomé, teve os seus Estatutos publicados no Boletim Oficial de 5 de junho de 1948, mas só foi inaugurado no dia 12 de dezembro do mesmo ano.
Infelizmente a sua extinção foi decretada passados cinco anos, através de despacho do Governador da então Província Ultramarina portuguesa, em 31 de dezembro de 1953.
Mas o entusiasmo das “gentes da radio” não acabou. Bem pelo contrário, houve uma dinâmica, um querer, uma vontade, valências que valeram a sua recuperação e existência durante muitos anos.
No meio disto tudo tive o privilégio de, 52 anos depois, ter encontrado o nobre amigo Faustino Carvalho, brioso, valoroso e digno adversário que alinhava no Sporting Clube de São Tomé e que tivemos a honra de nos defrontar no dia 21 de dezembro de 1965, ele no seu clube e eu no glorioso Sport São Tomé e Benfica, jogo que perdeu por 1-0. Estamos identificados na última foto, ele a verde e eu, naturalmente, a vermelho.

Ai que saudades, ai, ai…

 

 

   

segunda-feira, 9 de julho de 2018

PRESENÇA DA POLÍCIA MILITAR NO ULTRAMAR - PROJETO QUE CHEGA AO FIM…

No início de 2017 levei a efeito uma simples e sentida homenagem aos camaradas lanceiros que cumpriram missão de soberania na então Província Ultramarina de São Tomé e Príncipe, cujas 15 unidades permaneceram nas mais belas ilhas africanas de 1961 a 1975, trabalho esse foi um gosto levar a efeito, graças à excelente colaboração recebida e por mim reconhecida, que me levou a oferecê-lo graciosamente à Direção da Associação de Lanceiros, a qual, perante o ineditismo do tema, único e histórico, logo decidiu assumir, verbalmente, a edição de livro apropriado.
Logo que me foi comunicada tal assunção, ofereci desde logo os meus préstimos para continuar a trabalhar (o que fiz de imediato) no projeto que seria concluído quando fossem historiadas as vivências dos restantes agrupamentos da Polícia Militar que estiveram no Ultramar, casos de Angola (42), Cabo Verde (12), Guiné (16), Macau (8), Moçambique (21) e Timor (7).

Avancei com Macau, tarefa que conclui e publiquei na net até abril deste ano, tendo recebido, também, preciosa e importante ajuda de imensos lanceiros, aos quais agradeci.

Ainda naquele mês comecei a tratar de Timor, fazendo dezenas de contatos, como o fiz anteriormente, mas os resultados, incompreensivelmente, nunca, mas nunca se assemelhavam aos anteriores. Incomodei muita gente com renovados pedidos (houve casos de 5 e seis vezes…), contudo continuavam muitas promessas, muitos acenos de simpatia, muitas datas falhadas, mas, cansado, desanimado e com muita frustração, leva-me a encerrar este projeto que muito gostaria de ter concluído, já que não posso ir contra a vontade de quem não cumpre reiteradamente o que promete.

Timor representa 7 unidades da PM e só de duas delas é que recebi efetivamente a desejada cooperação, o resto, apesar dos contatos havidos repetidamente, até à exaustão e que muito me indispuseram, é uma miragem, bem negativa e, assim, é impossível continuar, o que lamento.

E, como é vulgar dizer-se, sem ovos não se podem fazer omeletas.

Foi um gozo fazer este trabalho, onde foram dedicadas horas sem fim, dias que se passaram, semanas incontáveis e muitos meses que com dedicação, afinco, determinação e rigor em consultas nos mais diversos polos de informação como o Regimento de Lanceiros 2 (na Amadora e na calçada da Ajuda), Associação de Lanceiros, Arquivo Geral do Exército, Arquivo Histórico Militar, Biblioteca do Exército, Hemeroteca Municipal de Lisboa, Sociedade Geografia e demais entidades e personalidades que muito aborreci, mas que não deixaram de dar o seu melhor, com vista ao fim pretendido e que volto a agradecer a sua simpatia e apreço.

Despendi outra montanha de tempo em contatos, a preparar fotos, a elaborar os textos que foram sendo publicados, sem enumerar os momentos em que o descanso pessoal era afetado diariamente, sempre em prol de uma boa causa.

Recordo que nas duas publicações, foram obtidos os seguintes dados estatísticos:

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Editados 17 episódios, de 15 unidades, desde 15.05.2017 a 04.09.2017, com 260 páginas e 798 fotografias.

MACAU
Foram 10 capítulos, dos 8 agrupamentos, de 01.02.2018 a 05.04.2018, com 369 páginas e 1034 imagens.

Enfim…

Por fim, estou convicto de que se concretizarão estes dois objetivos: 

1.       Que a Associação de Lanceiros assuma o compromisso de editar o livro sobre São Tomé e Príncipe e, eventualmente, o de Macau. 

2.       Toda a documentação oficial e histórica que possuo sobre este projeto (dezenas e dezenas de páginas, que incluem todas as Ordens de Serviço do RL2 dos embarques e desembarques dos contingentes), incontáveis imagens, etc., entregarei a entidade ou personalidade, na expectativa de que, um dia, haja alguém disponível para continuar este gratificante e aliciante empreendimento, que o fiz por opção, dedicação e solidariedade para com os lanceiros e graciosamente. 

A-propósito, quanto a esta última observação, e como mera informação, direi que desembolsei mais de 3.000 euros, despendidos durante quinze meses, em deslocações, refeições, aquisição de fotocópias e de fotografias, de cadernos de papel, toner, correio postal, telefonemas e demais miudezas.

E, interessante e curioso, não foi por isso que terminei este trabalho. 

Saudações de apreço e consideração do
 
Alberto Helder

sábado, 7 de julho de 2018

A INCOMPETÊNCIA CONTINUA...

 Rua Maria Lamas, Benfica, Lisboa.
Continua esta vergonhosa situação do lixo não ser recolhido, por quem tem agora esse dever, só possível graças ao protocolo de conveniência acordado, com quem tratava das coisas como deve ser.
As mudanças devem ter sempre o objetivo de melhorar o que se faz, e não do que infelizmente se vê há dias, neste caso, que prova o desinteresse e desleixo de quem devia respeitar o seu semelhante, aplicando o lema "sempre em defesa das pessoas", tantas vezes apregoado, mas incorretamente, aliás, como as imagens comprovam.
Lamentavelmente aqui foi denunciado este lamentável estado de coisas, desta lixeira que está a cerca de vinte metros do Externato das Pedralvas (frequentado por dezenas e dezenas de crianças) e do Lar dos Cidadãos Deficientes Mentais (com doentes especiais, fragilizados), o que jamais deveria acontecer.
Não tem a Junta de Freguesia de Benfica gente a quem paga e que passe por aqui diariamente e constate este horrível e nefasto espetáculo, dando-lhe a devida e merecida atenção?
Por mais quanto tempo os moradores desta zona remota do Bairro das Pedralvas têm de suportar esta e outras malfeitorias ao seu meio ambiente, ao seu bem-estar?
Isto é um escândalo e uma afronta a toda uma comunidade pacifica e cumpridora das suas obrigações e deveres que não quer viver nestas condições!
Se necessário ofereço-me para a alertar no momento esta e outras situações e graciosamente. Basta contactar-me nesse sentido.
 

segunda-feira, 2 de julho de 2018

CIVISMO, PRECISA-SE...

Rua Maria Lamas, Bairro das Pedralvas, Benfica, Lisboa!
Estes contentores estão a menos de 20 metros do Externato das Pedralvas, frequentado por dezenas e dezenas de crianças!
 Onde andam os serviços de Higiene e Limpeza da Junta de Freguesia de Benfica?