O exemplar do Boletim referente a este mês, o 44 (Ano IV), realça o seguinte: Esta foto, publicada na capa deste boletim, é dedicada aos apanha-bolas holandeses pela maneira carinhosa como tratam um canídeo que se postou numa das linhas do rectângulo de jogo, fazendo-o sair dum local onde não pode estar. Repare-se que os espectadores estão mais interessados nesta gratificante acção do que do própria partida! A Comissão Central indica que na circular 19 são indicadas as moradas e contactos telefónicos das delegações da Companhia Seguradora em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga onde os filiados acidentados podem dirigir-se quando necessitarem dos seus serviços de assistência, devido a problemas físicos verificados no exercício das funções para que foram nomeados. Na circular 21 diz que os Árbitros deverão deslocar-se em camioneta se a diferença de preço de bilhete deste meio de transporte e o comboio, nos seguintes trajectos (ida e volta): Vila Real a Viseu, Santarém a Leiria, Portalegre a Évora e Beja a Faro… Informa a alteração que se verificou em 26 equipas de arbitragem do quadro nacional, sendo 14 de Lisboa e 12 do Porto. UM ÁRBITRO ESTRANGEIRO DE MÊS A MÊS – Desta feita foi o italiano Raoul Righi, no centro da foto, nascido em 11.11.1921, em Milão. Veio dirigir um jogo em Portugal. ASSIM VAI O MUNDO DA ARBITRAGEM – Em Madrid, Pepita Antolin, que dirigiu jogos de futebol durante 20 anos, sempre a contento dos jogadores e demais. Retirou-se ao fim destas anos de êxitos sem ver satisfeita uma das suas grandes aspirações: ser filiada oficialmente, situação que não lhe foi permitido pelo regulamento da Federação Espanhola que proíbe à mulher ser Árbitra de futebol… Setenta e um Árbitros suiços e instrutores de arbitragem reuniram-se no campo de férias de Murren, para melhorarem os seus desempenhos na direcção dos desafios. Reuniu em Zurique o Comité de Arbitragem da FIFA, do qual faz parte o português António Ribeiro dos Reis. Os Árbitros da Holanda são sujeitos anualmente a provas físicas no sentido de se aquilatar as suas capacidades. Os mínimos estabelecidos para as provas de 50 e 700 metros são, respectivamente, de sete segundos e quatro décimos (!) e dois minutos e quarenta e cinco segundos… Por terem atingido o limite de idade (50 anos) Vicenzo Orlandini (n. 30.08.1910) e Armando Marchetti, categorizados Árbitros italianos, abandonaram a actividade. O argentino Juan Brozzi (n. 08.03.1922) dirigiu o discutido encontro Vasco da Gama-Real Madrid no Estádio do Maracanã.O que acontecia naquele tempo poderá afirmar-se que hoje seria surrealista um Árbitro do Continente deslocar-se de barco para a Ilha da Madeira. Mas foi isso que se verificou e Abel da Costa e Braga Barros foram dirigir jogos da primeira eliminatória do Torneio de Apuramento do representante das ilhas à Taça de Portugal… Foram escolhidos os Árbitros para o Torneio Internacional de Juniores, cujos nomes poderão ser vistos em: http://albertohelder.blogspot.com/2009/05/primeira-grande-competicao-de-futebol.html Parece ter sido já aprovado que o limite para os Árbitros da Comissão Central é até aos 50 anos, enquanto para os restantes casos, 45. As agressões continuam e quando terminarão?Muitos temas bordados neste espaço. A saber: Transferências, rectificações, aniversários, licenciamentos, viagens, recepção de calendários, falecimentos, demissões e afastamentos dos quadros de filiados.
TEM A PALAVRA UM JORNALISTA – Com o cabeçalho “Porque nem sempre os Árbitros têm razão!...”, Frederico Cunha (na foto) expõe o seu ponto de vista. O leitor Rodrigo José Matos de Sousa, de Timor, coloca a questão de que para determinado jogo só existia uma bola a qual esvaziou-se aos 12 minutos da segunda parte. Arranjou-se novo esférico e a partida foi recomeçada 8 minutos após a interrupção. Esta decisão está certa ou não? A resposta, extensa, dá conta que se deve cumprir com os regulamentos, logo está tudo nos conformes. Otto Glória, conhecido e apreciado treinador brasileiro comenta na rádio as actuações dos Árbitros e têm-se saído bem, razão porque os seus imensos ouvintes não falham uma emissão só para o escutar. Existe uma grave incoerência na questão disciplinar nos jogos particulares com equipas estrangeiras. Enquanto os jogadores portugueses têm de cumprir jogos de castigo quando são expulsos os seus adversários com a mesma sanção só não jogam o resto de tempo que falta para terminar o encontro, pois no desafio seguinte lá estão, como se nada tivesse acontecido… Alvitra-se a generalização de um escalão de jovens Árbitros (15 a 17 anos de idade), a exemplo do que se faz em Viseu. Um jogador que actuava na primeira divisão nacional disse que quando se retirasse iria tirar um curso de candidatos a Árbitro para garantir aos clubes grandes eterna protecção. Palavras para quê: É um “artista” português! Por despacho oficial é proibido aos jogadores efectuarem mais de um jogo no mesmo dia, o que aceita e compreende. Mas os Árbitros podem fazê-lo. Que critério este… Sugere-se que a distância a considerar pelos adversários num lançamento lateral que seja, no mínimo 9,15 metros, como se faz para qualquer outro recomeço. Um jogador numa entrevista expressou que pretendia Árbitros conscienciosos nos jogos da sua equipa. Então para os restantes jogos não é de desejar o mesmo? PÁGINA DO ULTRAMAR – O jornal Notícias de Moçambique dá a conhecer a lista dos melhores Árbitros de 1960, com destaque para Vítor Real (na foto) que foi o primeiro classificado. Em Inhambane foi empossada a Comissão de Arbitragem cujo presidente Fernando Antero Gomes Barbosa tem como vogais Manuel Zacarias Varela Gusmão e Venizelos de Carvalho. DELEGADOS DO BOLETIM – Regista-se a excelente colaboração de mais dois dedicados representantes, publicando as suas fotos (a de cima e seguinte), respectivamente de Alberto Santos Costa de Moçambique (Beira) e Dinis António Salazar, de Bragança. TÍTULOS – “Um programa de treino (Preparação Mental)”, por Filipe Gameiro Pereira. António Molinos, assina “Quando se castigam os jogadores internacionais?”. Adriano Peixoto subscreve “O anti-jogo e o fora de jogo”. Augusto César de Jesus aborda o tema “Divagando”. “Casos e contrastes” tem a chancela de João Rafael Mateus, Árbitro lisboeta. “O papel do Árbitro na formação desportiva juvenil”, de F. Monteiro Alves. Alfredo Viegas escreve sobre a “Arbitragem em Lourenço Marques”. Carlos Carvalho apresenta “Cumprir a lei, contra o espírito da lei-A propositada infracção para provocar demora e a lei da vantagem”. “O Árbitro: seus poderes e responsabilidade, questões de direito e questões de facto” é o cabeçalho escolhido por Joaquim da Costa Reis.
-14- BIBLIOTECA – Faltam dois meses para terminar a campanha de recolha de livros ou de valores monetários e continua em alta a participação dos ofertantes. Registe-se que a soma recolhida já vai em 1.143$60. NOTÍCIAS DIVERSAS – Em Braga foi preenchida a vaga de secretário da Comissão Distrital, por António Pedro Gomes Moreira, o mesmo aconteceu na Horta, com Cândido Gonçalves Capaz, no cargo de vogal. Lisboa leva a efeito um ciclo de palestras num período de três meses com os seus filiados a apresentarem diversos temas sobre as leis do jogo, regulamentação e comportamentos. PUBLICIDADE – Como simples curiosidade, divulgam-se os anúncios que vieram publicados neste exemplar…
TEM A PALAVRA UM JORNALISTA – Com o cabeçalho “Porque nem sempre os Árbitros têm razão!...”, Frederico Cunha (na foto) expõe o seu ponto de vista. O leitor Rodrigo José Matos de Sousa, de Timor, coloca a questão de que para determinado jogo só existia uma bola a qual esvaziou-se aos 12 minutos da segunda parte. Arranjou-se novo esférico e a partida foi recomeçada 8 minutos após a interrupção. Esta decisão está certa ou não? A resposta, extensa, dá conta que se deve cumprir com os regulamentos, logo está tudo nos conformes. Otto Glória, conhecido e apreciado treinador brasileiro comenta na rádio as actuações dos Árbitros e têm-se saído bem, razão porque os seus imensos ouvintes não falham uma emissão só para o escutar. Existe uma grave incoerência na questão disciplinar nos jogos particulares com equipas estrangeiras. Enquanto os jogadores portugueses têm de cumprir jogos de castigo quando são expulsos os seus adversários com a mesma sanção só não jogam o resto de tempo que falta para terminar o encontro, pois no desafio seguinte lá estão, como se nada tivesse acontecido… Alvitra-se a generalização de um escalão de jovens Árbitros (15 a 17 anos de idade), a exemplo do que se faz em Viseu. Um jogador que actuava na primeira divisão nacional disse que quando se retirasse iria tirar um curso de candidatos a Árbitro para garantir aos clubes grandes eterna protecção. Palavras para quê: É um “artista” português! Por despacho oficial é proibido aos jogadores efectuarem mais de um jogo no mesmo dia, o que aceita e compreende. Mas os Árbitros podem fazê-lo. Que critério este… Sugere-se que a distância a considerar pelos adversários num lançamento lateral que seja, no mínimo 9,15 metros, como se faz para qualquer outro recomeço. Um jogador numa entrevista expressou que pretendia Árbitros conscienciosos nos jogos da sua equipa. Então para os restantes jogos não é de desejar o mesmo? PÁGINA DO ULTRAMAR – O jornal Notícias de Moçambique dá a conhecer a lista dos melhores Árbitros de 1960, com destaque para Vítor Real (na foto) que foi o primeiro classificado. Em Inhambane foi empossada a Comissão de Arbitragem cujo presidente Fernando Antero Gomes Barbosa tem como vogais Manuel Zacarias Varela Gusmão e Venizelos de Carvalho. DELEGADOS DO BOLETIM – Regista-se a excelente colaboração de mais dois dedicados representantes, publicando as suas fotos (a de cima e seguinte), respectivamente de Alberto Santos Costa de Moçambique (Beira) e Dinis António Salazar, de Bragança. TÍTULOS – “Um programa de treino (Preparação Mental)”, por Filipe Gameiro Pereira. António Molinos, assina “Quando se castigam os jogadores internacionais?”. Adriano Peixoto subscreve “O anti-jogo e o fora de jogo”. Augusto César de Jesus aborda o tema “Divagando”. “Casos e contrastes” tem a chancela de João Rafael Mateus, Árbitro lisboeta. “O papel do Árbitro na formação desportiva juvenil”, de F. Monteiro Alves. Alfredo Viegas escreve sobre a “Arbitragem em Lourenço Marques”. Carlos Carvalho apresenta “Cumprir a lei, contra o espírito da lei-A propositada infracção para provocar demora e a lei da vantagem”. “O Árbitro: seus poderes e responsabilidade, questões de direito e questões de facto” é o cabeçalho escolhido por Joaquim da Costa Reis.
-14- BIBLIOTECA – Faltam dois meses para terminar a campanha de recolha de livros ou de valores monetários e continua em alta a participação dos ofertantes. Registe-se que a soma recolhida já vai em 1.143$60. NOTÍCIAS DIVERSAS – Em Braga foi preenchida a vaga de secretário da Comissão Distrital, por António Pedro Gomes Moreira, o mesmo aconteceu na Horta, com Cândido Gonçalves Capaz, no cargo de vogal. Lisboa leva a efeito um ciclo de palestras num período de três meses com os seus filiados a apresentarem diversos temas sobre as leis do jogo, regulamentação e comportamentos. PUBLICIDADE – Como simples curiosidade, divulgam-se os anúncios que vieram publicados neste exemplar…
1 comentário:
Very Well.Is beautiful.Thanks
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