ARMA:
Artilharia.
UNIDADE MOBILIZADORA:
Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa (Queluz).
NOTA:
Em dezembro de 1961, existiam no Estado da Índia duas peças antiaéreas as quais, por se considerarem absoletas, se encontravam encaixotadas e não havia pessoal habilitado para as manejar. Por esse facto, esta unidade militar foi mobilizada com extrema urgência, na expetativa de que iria resolver esta situação. Todos eles viajaram à civil. Chegada à Índia na véspera da invasão e rodeada do maior segredo, veio a constatar-se que o pessoal não conhecia o modelo dessas armas, logo, não estava em condições de as utilizar. Assim, o Pelotão deslocou-se a Goa unicamente para ficar prisioneiro do Exército Indiano!
DATA DA CHEGADA AO ESTADO DA ÍNDIA:
17 de dezembro de 1961.
AQUARTELAMENTO:
Issorsim (Goa).
ÁREA DE ATUAÇÃO EM 18.12.1961:
De harmonia com o Plano de Operações “Sentinela”, que visava a retirada faseada das forças portuguesas da fronteira até à costa, cuja entrada em vigor seria quando se iniciasse a invasão, este Pelotão, sob o comando do Agrupamento Vasco da Gama e dado que não foi possível exercer a prática da sua especialidade militar, por os seus militares não conhecerem o armamento que lhes foi apresentado, defendeu uma posição junto do aquartelamento da Bataria 2, em Alto de Mangor.
COMANDANTE:
Manuel Pinto Ferreira Canário, Alferes.
CONTINGENTE:
54 Militares.
OFICIAIS: 1
Manuel Pinto Ferreira Canário, Alferes.
SARGENTOS: 5
Carlos Garcia Vasques, Furriel; Jorge Vítor Santos, Furriel; José Santos, 2º Sargento; Roque Manuel Ávila Silveira, Furriel e Valdemar Salazar Reis Gonçalves, Furriel.
PRAÇAS: 48
Adelino Ribeiro Azevedo, Soldado; Agripino José Fernandes, Soldado; Alexandre Francisco Silva, Soldado; Álvaro Leal Ribeiro, Soldado; Aníbal Sousa, Soldado; António Alves Matos, 1º Cabo; António Bernardino Vieira, Soldado; António Faria Sampaio, 1º Cabo; António Fausto, Soldado; António Paço Videira, 1º Cabo; António Pina Horta, 1º Cabo; António Ribeiro, Soldado; António Rodrigues Gameiro, 1º Cabo; Artur Conceição Figueiredo, Soldado; Carlos Santos Miranda, Soldado; Diamantino Chaves Valhelhas, 1º Cabo; Domingos Figueira Tomé, 1º Cabo; Fernando Bernardo, Soldado; Fernando Conceição Ventura Figueiredo, Soldado; Florêncio Conceição Francisco, Soldado; Francisco Duarte Gonçalves, Soldado; Guilherme José Barbosa Borges, Soldado; Iracino Jesus Bolito, 1º Cabo; João Bispo, Soldado; João Carlos Correia Pinto, 1º Cabo; Joaquim Conceição Marçal, Soldado; Joaquim Elias Parrula Chagas, Soldado; Joaquim Gonçalves Paula, 1º Cabo; Joaquim Martins Rodrigues, Soldado; Joaquim Rosário Caetano Coelho, 1º Cabo; José Franco Ferreira, Soldado; José João Ferreira Santos, Soldado; José Jorge Fortes, 1º Cabo; José Manuel Maria Costa Alho, 1º Cabo; José Martins Guilherme, Soldado; José Ramiro Galarrão, Soldado; Luís Alberto Roque Santos, Soldado; Luís Roque Antunes Proença, 1º Cabo; Manuel Costa Serrão, Soldado; Manuel Jesus Fernando Teixeira, Soldado; Manuel Nascimento Carvalho Fróis, 1º Cabo; Manuel Regatas Pereira, Soldado; Manuel Rodrigues Brito, Soldado; Mário Pereira Quitério, Soldado; Martinho Henrique Vaz, Soldado; Martinho Joaquim Rosa Russo, Soldado; Raul Arisco Miranda, Soldado e Raul Santos Jaime, 1º Cabo.
NOTA:
Perante a ineficácia da defesa, a impotência do próprio armamento e a enorme desproporção entre as forças em confronto, o Pelotão de Artilharia Antiaérea 40 rendeu-se aquando da hierarquia militar, da qual dependia.
CAMPO DE PRISIONEIROS:
Alparqueiros (Vasco da Gama-Goa).
REGRESSO A CASA:
Todo o contingente deste Pelotão viajou no navio “Moçambique” (Karachi, 15.05.1962/Lisboa, 30.05.1962=15 dias).
ÓBITOS:
DISTINÇÕES:
PUNIÇÕES:
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