O Torneio, apresentado no Estádio Nacional, no passado dia 30 de Abrilde 2009, sob a presidência do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, (na foto), decorreu entre 7 e 10 de Maio, e contou com a participação de 22 selecções nacionais de atletas portadores de deficiência intelectual, e só, pois, todos eles, ganham em vontade, empenho e querer ao estarem presentes em tão importante competição com os seus valorosos colegas de outras paragens da Europa. Foram utilizados os seguintes relvados: Complexo do Estádio Nacional, Massamá, Cascais e Cidade Universitária. Realizaram-se 43 jogos, marcaram-se 115 golos e não tenho conhecimento de qualquer incidência disciplinar. A classificação final ficou assim ordenada, recebendo os primeiros medalha de ouro, os segundos prata e terceiros, bronze: GRUPO A-1:1º Turquia, 2º Azerbeijão e 3º Russia. GRUPO A-2: 1º Espanha e 2º Alemanha (foram marcados 35 golos).
GRUPO B: 1º Ucrânia, 2º Hungria, 3º Holanda e 4º Dinamarca (golos: 17).
GRUPO C: 1º Portugal, 2º Suécia, 3º Finlândia e 4º Bélgica (golos: 26).
GRUPO D: 1º Mónaco, 2º Malta, 3º Chipre e 4º Luxemburgo (golos: 34).
GRUPO E: 1º Suiça, 2º Irlanda, 3º Sérvia e 4º França (golos: 43). A equipa portuguesa obteve os seguintes resultados: Finlândia, 1-0. Bélgica, 6-1. Suécia, 0-1. Ficou em 2º lugar na fase inicial. Na final, com a Suécia, a primeira classificada, ganhou o encontro por 1-0 e sagrou-se campeã da sua série! (na foto, em baixo, Portugal no podium com a medalha mais desejada) Selecção que mais golos marcou: Malta (18). Menos: Holanda (0). Quem mais golos sofreu: França (20). Menos: Malta: 0. Resultado mais desnivelado: Malta, 8-Luxemburgo, 0.
Os Árbitros da foto: Nuno Vaz, Vítor Gomes, Pedro Moleirinho, José Gomes, Pedro Neca e Armando Domingues.GRUPO B: 1º Ucrânia, 2º Hungria, 3º Holanda e 4º Dinamarca (golos: 17).
GRUPO C: 1º Portugal, 2º Suécia, 3º Finlândia e 4º Bélgica (golos: 26).
GRUPO D: 1º Mónaco, 2º Malta, 3º Chipre e 4º Luxemburgo (golos: 34).
GRUPO E: 1º Suiça, 2º Irlanda, 3º Sérvia e 4º França (golos: 43). A equipa portuguesa obteve os seguintes resultados: Finlândia, 1-0. Bélgica, 6-1. Suécia, 0-1. Ficou em 2º lugar na fase inicial. Na final, com a Suécia, a primeira classificada, ganhou o encontro por 1-0 e sagrou-se campeã da sua série! (na foto, em baixo, Portugal no podium com a medalha mais desejada) Selecção que mais golos marcou: Malta (18). Menos: Holanda (0). Quem mais golos sofreu: França (20). Menos: Malta: 0. Resultado mais desnivelado: Malta, 8-Luxemburgo, 0.
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Entretanto, no passado dia 13 de Maio, recebi a seguinte mensagem:
Boa tarde,
O meu nome é Fábio António, sou árbitro de futebol de 11 de 2ª Categoria Distrital, e conforme sugestão e informação do meu colega de Equipa, Pedro Rosa, árbitro de futebol de 11 do grupo A, o Sr. Alberto Hélder será a pessoa mais indicada para dar o melhor seguimento a uma situação desagradável que ocorreu comigo ao longo de todo o processo relativo à convocatória dos árbitros para colaborarem no “SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT – 2009”
O meu objectivo com este mail é que se possa divulgá-lo a outros arbitros, para estejam atentos a situações iguais ou semelhantes e, se por qualquer meio possam, prever ou evitar estes casos, então tanto melhor. Pelo que também não é nenhum "goal" que castiguem ou sequer repreendam qualquer dos responsáveis, apenas espero que aprendam com os erros e que não os voltem a repetir.
Toda a informação que envio já foi reencaminhada para a Associação de Futebol de Lisboa (AFL), tendo já obtido resposta através do Sr. Carlos Sales que manifestou a solidariedade pelo sucedido, embora, como também já era do meu conhecimento, todo o processo de nomeações, escolha das equipas, etc, fosse da responsabilidade da organização do torneio.
Muito Obrigado pela atenção
Cumprimentos
Fábio António
Agradecimento por nada!!! –
“SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT - 2009”
Bom dia, boa tarde ou boa noite. Consoante a altura em que se dignem a ler este texto que serve para que possam perceber a minha indignação pelo que se passou comigo ao longo de todo o processo relativo à convocatória dos árbitros para colaborarem no “SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT – 2009”.
Antes de mais gostaria de salientar que não pretendo faltar ao respeito a ninguém. Contudo, por motivos óbvios, e que espero sinceramente que compreendam, é-me difícil por vezes não usar uma certa ironia para descrever tudo o que aconteceu.
Vou iniciar por detalhar e expor, meramente a nível temporal, todo o processo desde o envio da informação para que todos os interessados respondessem ao honroso convite para participarem no “SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT – 2009”, até ao dia 08 de Maio, quando contactei o Sr. João Almeida para que me informasse das nomeações e tomei conhecimento que afinal a minha participação no torneio era inútil.
Agora que despertei a Vossa atenção, e após a exposição dos factos temporais irei demonstrar a minha indignação acerca do sucedido.
Dia 26 de Março – Recebi um e-mail que informava os árbitros, de um evento, o “SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT – 2009”, a realizar entre os dias 7 e 10 de Maio de 2009.
O referido e-mail determinava explicitamente que o prazo para informação da disponibilidade terminava no dia 07 de Abril, conforme transcrevo:
“Atendendo ao honroso convite e ao carácter humanitário do evento, solicita-se a todos os árbitros interessados em colaborar na direcção dos jogos, que informem este Conselho, até ao próximo dia 07 de Abril, por esta mesma via, acerca da sua disponibilidade.”
Li o texto, fiz pesquisas a alguns artigos na Internet sobre a organização do mesmo e respondi ao e-mail manifestando a minha disponibilidade para participar.
Referi ainda o facto de apenas poder estar presente no torneio no fim-de-semana, por motivos laborais, tendo em conta que trabalho por conta de outrem e como tal não posso ausentar-me do trabalho assim sem mais nem menos. Até porque os patrões bonzinhos e compreensivos estão em extinção, sobretudo no que toca ao tirar dias de férias em cima da hora. Julgo que esta situação é extensível a grande parte dos árbitros.
Isto para dizer que apenas por motivos profissionais não me disponibilizei na íntegra a dar o meu contributo, que tanto tinha de benéfico, em termos de experiência, como de motivador por tudo o que se falou do torneio.
Dia 9 de Abril – Recebi um segundo e-mail
Neste e-mail o prazo de resposta era alargado para dia 16 de Abril:
“Atendendo ao honroso convite e ao carácter humanitário do evento, solicita-se a todos os árbitros interessados em colaborar na direcção dos jogos, que informem este Conselho, até ao próximo dia 16 de Abril, por esta mesma via, acerca da sua disponibilidade”,
Nesse mesmo dia o Núcleo de Árbitros de Futebol de Lisboa (NAFL), nas Olaias, recebeu o Sr. João Almeida que fez uma breve apresentação do “SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT – 2009”. Nesta apresentação referiu, e passo a parafrasear: “Vai ser muito giro, interessante e será uma óptima experiência para todos”. “Precisamos de cerca de 40 a 50 árbitros para o torneio”. “Em princípio vão haver jogos para todos, vai claro depender do nº de respostas”. “Vão ser jogos curtos, de 15 minutos, cada parte, e sobretudo fáceis de apitar, são pessoas com dificuldades e que como tal não tratam tão bem a bola como jogadores que participam nos campeonatos da AFL que estamos habituados a dirigir”.
Dia 21 de Abril: Recebi um e-mail da AFL com a convocatória para 39 árbitros, na qual eu estava incluído, comparecerem nas instalações deste Conselho, sitas em Lisboa na Rua dos Fanqueiros, nº 150 – 2º andar, às 19.30 horas do dia 27 de Abril (2ª Feira).
Dia 23 de Abril: Recebi um novo e-mail a alterar a relação dos elementos convocados, tendo esta listagem um total de 44 árbitros, na qual mais uma vez eu estava incluído, e a solicitar a comparência nas instalações deste Conselho, sitas em Lisboa na Rua dos Fanqueiros, nº 150 – 2º andar, às 19.30 horas do próximo dia 27 de Abril (2ª Feira).
Dia 27 de Abril – Reunião agendada para as 19,30h. Sala cheia. Por atrasos dos elementos da organização do torneio, explicados pelo trânsito em Lisboa a sessão iniciou-se mais de 30 minutos depois.
Na sessão o Sr. João Almeida entregou um documento com as regras do torneio e referiu alguns pontos que gostava de recordar. Depois de já ter a listagem de todos os árbitros inscritos reiterou o que já havia afirmado na apresentação de 09 de Abril no NAFL: “Há jogos para todos”. “Jogos fáceis de dirigir”. “Vão ser jogos curtos, de 15 minutos, cada parte, e sobretudo fáceis de apitar, são pessoas com dificuldades e que como tal não tratam tão bem a bola como jogadores que participam nos campeonatos da AFL que estamos habituados a dirigir”.
De notar, que tudo isto que já tinha sido referido numa sessão do Núcleo de Lisboa, acrescentando, e agora com a lista efectiva dos árbitros do torneio, que havia jogos para todos os árbitros.
Dia 7 de Maio – Treino no Campo de Real Futebol Clube, 19,15h. Treinam quatro árbitros e duas árbitras, orientados pelo preparador físico Ricardo Gimenez. Numa conversa sobre o torneio um dos árbitros que tinha participado nesse mesmo dia no torneio informou-me que tudo estava a correr muito bem, e elogiou o torneio, referiu inclusive o facto dos jogos serem fáceis de dirigir e de não existir nenhuma reunião preparatória com dirigentes ou treinador para informar de regras do torneio e confirmar inscrições dos jogadores no torneio. Não havia identificação dos jogadores, era tudo facilitado e controlado por um staff da organização. O que os árbitros tinham exclusivamente que fazer era entrar em campo com as duas equipas e apitar o jogo.
A exposição apresentada e o modelo de organização pareceram-me muito bons. No final do treino o colega tinha uma chamada no telemóvel do Sr. João Almeida para que participasse no dia seguinte no torneio. Peço desculpa pelo facto de não referir o nome do colega, não o faço por razões de sigilo, até porque tudo o que eu mencionei sobre o que me foi dito foi de positivo em relação ao torneio, simplesmente e embora tenhamos sido apresentados não me recordo do seu nome, peço desculpa, mas são tantos nomes… Ainda assim recordo-me do colega referir que participou no Portugal-França nesse dia com o Sr. Carlos Décio.
Dia 8 de Maio (sexta-feira – 20.30h). Após ter aguardado com alguma ansiedade o contacto do Sr. João Almeida, ou mensagem que me informasse do ponto de concentração dos árbitros para o torneio, resolvi contactá-lo para saber se ia ser nomeado para Sábado e para Domingo, só para um dos dias, se eventualmente não tinham ficado com o meu contacto, ou o numero estava trocado.
Após atender o Sr. João Almeida respondeu-me: “Já temos árbitros com experiência no torneio”, “Temos árbitros que já os vimos apitar em alguns jogos, e que estão preparados, e nos quais confiamos”. “Sábado e Domingo são as fases finais, semifinais e final e é complicado meter alguém que ainda não fez nenhum jogo”. Perguntou-me a que categoria pertencia e após a minha resposta, disse: “ Ainda por cima, 2ª Categoria”. Desejei-lhe boa noite e ficamos por aqui. Não lhe disse mais nada, nem expressei a minha indignação porque não queria ir contra o espírito do torneio.
Estou a escrever esta carta, hoje dia 8 de Maio de 2009, contudo só a vou remeter 2ª-feira dia 11 de Maio. Acredito que há uma complexa organização deste evento e tudo o que menos quero é, nos dias do torneio, preocupar quem quer que seja com esta situação lamentável. Até porque o torneio não foi feito para os árbitros, mas sim para todos os indivíduos que participando no mesmo apresentam uma situação especial e diferente dos ditos “normais”. Uma vez que fui convidado e tendo aceite o convite e participado na reunião de esclarecimento do torneio, considero-me um “elemento da própria organização” e há que ter respeito por todos os que procuram integrar-se e ajudar na organização do evento.
Assim, e para esclarecimento dos motivos da minha indignação relativamente ao facto da minha participação neste torneio não ter sido, afinal, levada em conta, destaco as seguintes incoerências:
· Não percebo porque é que, conforme palavras do Sr. João Almeida, apenas são nomeados os árbitros que já foram vistos a apitar nos jogos anteriores do torneio – realizados nos dias 7 e 8 de Maio – e nos quais confiam, inviabilizando a minha nomeação, sendo eu de 2ª Categoria “ainda por cima”. Afinal, num torneio tão “fácil de dirigir”, tal como foi referido inúmeras vezes pelo Sr. João Almeida, eu, como árbitro de 2ª Categoria, não tenho aptidão para apitar no torneio, seja nas semifinais ou mesmo nas finais.
· Tendo sido referido que havia jogos para todos, não entendo porque razão não fui convocado, uma vez que, tal como previsto na reunião de 27 de Abril, houve situações em que o mesmo árbitro apitou 3 a 4 jogos num dia. Não teria sido possível repartir essa experiência por todos?
· Fui convocado para uma reunião para o torneio e depois não me nomearam. Tive que sair do trabalho a correr, e vir de Vialonga para estar presente na reunião às 19.30. Aguardei pelo início da reunião que, afinal, só ocorreu já passava das 20:00h. O motivo apresentado para o atraso de alguns dos oradores foi o trânsito. O trânsito em Lisboa não é especialmente complicado às segundas-feiras. Além disso, os colegas presentes na audiência também tiveram que lidar com o trânsito e nem por isso se atrasaram mais de meia hora.
Tivemos ainda que aguardar quase até às 21:30, por um Sr., que peço desculpa não me recordar do nome, dirigente, presidente, ou o que quer seja… um elemento da Organização do Torneio para que proferisse uma meia dúzia de palavras, palavras de agradecimento, de apreço e de motivação para os árbitros que iriam participar no torneio… Tendo em conta que acabei por não ser nomeado, pergunto se o agradecimento seria para todos ou apenas para alguns?
Devia ter feito provavelmente como muitos árbitros que se foram embora quando a reunião se começou a prologar pelos atrasos acima mencionados. Uma vez que não fui nomeado, de que me serviu a minha presença nesta reunião? Quem me vai pagar a gasolina que despendi para ir e voltar? Quem me vai compensar pelo que tive que desmarcar para estar presente numa reunião inútil?
Não me digam que é sempre bom ganhar experiência, conhecer novas realidades, ouvir o que os outros têm para nos dizer. Sejamos práticos, a reunião apenas serviu para entregar o documento das regras do torneio, que também poderia ter sido digitalizado e enviado por e-mail. Tudo o resto foi oratória vazia de conteúdo.
Talvez não estejam cientes do que se passa no mundo, mas eu informo que estamos em crise, mais uns de que outros, é verdade, mas para as pessoas que trabalham, a situação é cada dia mais complexa. Ainda assim, e embora abdicar de determinadas coisas em prol de outras possa acarretar algumas despesas, considero que no caso em apreço, poderia tirar muito proveito para mim como pessoa e ser humano. Participar no torneio teria sido uma excelente experiência, mas ao invés disso, tive custos, perda de tempo e chatices. Também não digam que vão haver mais oportunidades, porque são as oportunidades que vivemos e as decepções que temos que nos fazem crescer e amadurecer como indivíduos, e que nos motivam a agarrar ou largar as coisas. Muitos árbitros entraram na arbitragem e tiveram óptimas experiências, por conhecimentos, porque têm familiares na arbitragem ou simplesmente por sorte, talvez as boas coisas que lhes aconteceram fizeram deles muito bons árbitros. Provavelmente outros com iguais ou até maiores capacidades, quando vêem situações extremamente negativas, não ficam para ver o que vai acontecer a seguir, nem aguardam que as coisas melhorem. Já me contaram muitas histórias de injustiças na Arbitragem, esta quanto a mim é só mais uma, mas que me faz pôr em causa muita coisa.
Espero muito sinceramente que em relação ao SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT – 2009” este tenha sido um caso isolado e que mais nenhum arbitro tenha provado este dissabor.
· Desde a definição do calendário do torneio que já seria conhecido que as finais e semifinais iriam ocorrer no fim-de-semana. Então porque razões não me excluíram, após analisarem o e-mail e ver a minha disponibilidade (SÓ SABADO E DOMINGO)? Quando é que receberam o meu e-mail? Não foi no dia 6 DE ABRIL quando o enviei? Não receberam?
Apenas na sexta às 20.30h do dia 8 de Maio, depois de eu contactar o Sr. João Almeida me informaram que não iria participar no torneio, porque ninguém se preocupou em contactar-me, nem que fosse a justificar o porquê de não ser chamado para o mesmo antes deste contacto.
· Concorri logo no início. Respondi ao primeiro e-mail dentro do prazo acordado, enviei a 6/04/2009, o prazo era até dia 07/04/2009. No segundo e-mail já prolongaram o prazo para 16/04/2009 (Não entendo porquê). No dia 21/04/2009 fixam a lista de árbitros convocados para comparecer na reunião de 27/04/2009, lista na qual eu consto. Alteram a lista no dia 23/04/2009, sendo que o meu nome continua a constar na nova lista. Compareço na reunião agendada para o dia 27 de Abril. Vejo o meu empenho recompensado com a não nomeação da qual tive conhecimento porque tive a iniciativa de contactar o Sr. João Almeida.
Queria ainda salientar que a referência ao colega que tive o prazer de conhecer no Campo de Real Sport Clube serve apenas como forma de contextualização de tudo o que aconteceu. De qualquer modo apenas vou encaminhar este e-mail para a Associação de Futebol de Lisboa e para os meus colegas de equipa Sr. Pedro Rosa e Sr. João Gaspar. E como não poderia deixar de ser vou solicitar também que a AFL reencaminhe o mesmo e-mail para o Sr. João Almeida.
Apenas admito enviar este e-mail para outros colegas caso os supracitados o autorizem. De notar ainda que tudo o que está entre aspas (“”), pode não ter sido dito na íntegra, palavra por palavra conforme escrito, contudo o espírito do que foi dito é exactamente o que se encontra neste documento.
Peço o favor que não justifiquem todo este amplo conjunto de equívocos com o excesso de trabalho ao longo da Organização do SPECIAL OLYMPICS EUROPEAN FOOTBALL TOURNAMENT – 2009”. O excesso de trabalho decorrente de organizações complexas é uma experiência vivida por muitos, uns mais do que outros. Contudo, não justifica a falta de respeito para com os outros, que acredito que é algo que poucos façam. E é assim que quero continuar a acreditar.
Não tenho a menor intenção de encontrar os culpados, ou os responsáveis por esta desorganização na “Organização” do torneio. Não acredito também que tenham feito de propósito. Mas o Sr. João Almeida e outros elementos dirigentes do torneio responsáveis pelas nomeações dos árbitros deveriam pensar melhor se realmente há experiência ou “categoria” para coordenar esta Área.
Não querendo faltar ao respeito a ninguém, e não escrevendo tudo o que me apetece, em primeiro lugar porque sou árbitro e depois porque a minha educação não o permite, julgo sinceramente que toda esta situação é realmente lastimável.
Cumprimentos
Fábio Alexandre Antunes António
8 comentários:
Sr. Fábio António, eu não o conheço pois sou de Viana do Castelo e não sou árbitro de Futebol, mas sou um leitor assiduo deste blog, mas fico triste em ver este seu relato da parte escura e triste, daquilo que eu e o senhor (penso eu) mais gostamos que é a ARBITRAGEM, pois como em todas as coisas, existem pessoas que são uns autenticos parasitas e verdadeiros vampiros.
Obrigado por expor a sua indignação.
Abraço
Que idade tem caro Fábio ? 10 anos ?
Não faça fitas caro amigo...
Força Fabio, é assim mesmo.... porque razao pediram 40 arbitros, se eles ja sabiam que so queriam q fossem 10???pois é... uns sao filhos e outros enteados.. e mais porke é k um arbitro apitou 10 jgs se alguns nem se quere apitaram 1??? abraço
Caro Fábio
De facto é de lamentar todo este imbróglio,mas isto revela o dirigismo da arbitragem no seu pior.De facto parece que o COMPADRIO continua e o "polvo" de má qualidade ainda não foi erradicado do desporto-rei.Fez bem em denunciar estas situações, pois revelou forte carácter e coragem.E já agora parafraseando o Presidente da APAF "árbitro sem coragem não pode ser árbitro" pelo que penso, que o senhor pelo menos fora dos relvados revelou muita dessa coragem que também é preciso tê-la nestes momentos de muita pouca Ética e falta de respeito pelas pessoas envolvidas.Esteja atento e continue assim,pois a arbitragem precisa de si.
Saudações Desportivas
Caro Fábio, não foi o único pelo o que sei. Já falei com algumas pessoas, que se queixaram do modo como foram "inferiozadas" pelo Sr. João Almeida. Mais não digo, os actos e as acções ficam para quem os praticam. 1 abraço e parabéns pela coragem. E não é nenhuma fita, é sim falta de Respeito o que lhe sucedeu e deviamos (os árbitros) estar todos solidários com o Fábio. Os filhos e os enteados ainda perduram na arbitragem...
que poney que este me saiu...
É só pessoal de coragem que gosta de falar mal e põe como anónimo. Não falem mal de assuntos que apenas leram e não viveram. Fitas??? Nunca, apenas juízo e coragem... muito mais do que certas pessoas têm!!!
Força Fábio...
O pessoal anónimo que critica, deve ser o mesmo que através do seus bons conhecimentos, fez 3/4 jogos no mesmo dia... Ou então é daqueles a quem nunca faltam jogos na associação enquanto que outros recebem apenas 1 quando são árbitros de 2 modalidades!
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