25 DE ABRIL, SEMPRE!

Comemora-se hoje mais um aniversário da Revolução dos Cravos, o trigésimo sétimo, que devolveu a Portugal a liberdade, a transparência, a verdade e a igualdade.

Os propósitos iniciais foram de grande sentido patriótico, social e humano.

A intenção e convicção dos seus mentores mobilizaram todos aqueles que aspiravam a democracia, justiça e direitos fundamentais que qualquer ser pensante é merecedor.

Desde aí muito se trabalhou, a todos os níveis, para consolidar o desejável, o alcançável.

Hoje aflige-me ver e ouvir quem vê a libertação de Portugal das garras dos maquiavélicos opressores como ter sido um acto sem valor, sem sentido, sem fundamento.

A vida tem destas coisas… Mentes poluídas, criaturas que, ainda, vivem à custa de continuarem a espezinhar o seu semelhante e que, ainda, se põem em bicos de pés. Enfim, em todas as épocas há disto, gente que “ameaça” pensar bem, mas que já não chega lá, ao ponto nevrálgico, ao racional!

Continuo a pugnar a minha vivência dia-a-dia pelos elevados valores que a vida nos proporciona na sociedade, no relacionamento que se quer elevado e respeitador, ao mesmo tempo que preconizo que o movimento gerado em 1974 foi o momento mais marcante das nossas vidas.

Desejo o melhor para Portugal e para os portugueses. Há que acreditar. Há que lutar contra os maldizentes, negativistas e aqueles que apregoam que quanto pior, melhor. Há que ter esperança. Há que ser realista.

25 DE ABRIL, SEMPRE!