


Entretanto, o Treinador do jogador expulso foi avisado, em termos correctos, pelo Diogo Louro para voltar à sua área técnica o que não fez, começou a bracejar e a dizer que esperava pelo seu jogador (expulso).
Por este seu comportamento recebe, do Árbitro, ordem de expulsão que acatou.
Do banco dos responsáveis do Domingos Sávio o delegado, sr. Frederico Guilherme Gaspar Carreiras saiu a correr na direcção do Diogo Louro e ofendeu-o verbalmente de modo grosseiro e injurioso, recebendo, por isso, ordem de expulsão pelo Árbitro do encontro.
O jovem Diogo Louro sai da zona onde ocorreram os conflitos para tomar as notas indispensáveis para o preenchimento do relatório do jogo e encaminha-se para o seu posto quando, sem esperar e sem tempo para se defender, é agredido à traição com um soco no lado esquerdo da cabeça dado pelo delegado do Domingos Sávio, sr. Frederico Carreiras, o qual é agarrado por terceiros, que o impedem de continuar a agredir o jovem que estava a desempenhar as funções oficiais, isto é, a auxiliar a dirigir a partida.
Graças à pronta intervenção policial o agressor foi detido e levado à esquadra para identificação mas, porque o crime é semipúblico, foi libertado.
O jogo já não foi reatado. O responsável do policiamento, constituído por 3 elementos, considerou que, mesmo com reforço de dois agentes que apareceram no local, não se encontravam reunidas as condições de segurança mínimas para que a partida prosseguisse.
Serão pessoas deste calibre, agressivas e desleais, que fazem falta aos quadros de formação? Com atitudes como esta, violenta e despropositada, nem deviam estar presentes em qualquer escalão do futebol.
Estas ignóbeis acções não deviam existir. Todos aqueles que as pratiquem devem ser banidos do desporto-rei. Só estragam o espectáculo e nada dignificam os seus clubes, os jogadores, os dirigentes, os treinadores e os árbitros.
Há que lembrar que estes últimos são os representantes da entidade organizadora das competições, e todos eles, nos fins-de-semana, fazem tamanhos esforços e sacrifícios sem fim para que haja competição, para que a festa do futebol se faça sentir nos campos, mas com pessoas de bem e interessadas em desenvolver e dignificar o desporto de que tanto gostamos.
Ontem, segunda-feira, o jovem Diogo Louro teve de se apresentar de manhã no Tribunal de Loures a fim de ser observado pelo médico legista e hoje vai à sua associação de classe, a APAF, formalizar o pedido de assistência jurídica para acompanhar o processo-crime contra o agressor.
Para que conste, a classificação que se verificava antes da realização desta 21ª jornada, da série 2 (com 10 concorrentes) era a seguinte: Pinheiro de Loures: 8º posto, com 13 pontos, de 4 vitórias, 1 empate e 11 derrotas. Marcou 29 golos e sofreu 38. Domingos Sávio: 6º lugar, com 22 pontos, de 7 vitórias, 1 empate e 8 derrotas. Golos: 38-36.
Nota: O dirigente (na foto), no dia em que agrediu e foi detido pelas autoridades policiais, comemorava os seus 28 anos de idade…

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