O Clube Oriental de Lisboa (fundado em 8 de Agosto de 1946) é uma simpática agremiação que nasceu da fusão de três colectividades daquela popular zona citadina. Foram eles o Chelas Futebol Clube (f. 25 de Dezembro de 1911), Marvilense Foot-ball Clube (f. 7 de Fevereiro de 1920) e o Grupo Desportivo “Os Fósforos” (f. 1 de Setembro de 1920).
Quis o COL, como é mais conhecido, comemorar no domingo, dia 3 de Abril de 2011, como é mais conhecido, o centenário daquele que foi o principal obreiro da união com um festival desportivo onde os seus atletas, de todas as idades e de todas as modalidades encantaram os muito assistentes que encheram as bancadas do Campo Engº Carlos Salema.
Muita juventude a praticar desporto, muita vontade de servir o clube que todos acolhe de forma cativante e responsável. Este festival antecedeu o jogo de futebol entre a sua equipa principal e a congénere do Casa Pia Atlético Clube, partida que contava para o campeonato nacional do escalão secundário. 
Antes, porém, foi inaugurado um painel de azulejos alusivo à efeméride pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa e na presença de outras personalidades, das quais se destacava uma muito especial: o jogador muito carismático, Rogério Lantres de Carvalho, nascido em 7 de Dezembro de 1922, ternamente tratado pelo “Pipi”, que saiu do COL para o Sport Lisboa e Benfica, onde se cobriu de glória e fez passear o sublime perfume do seu futebol por muitos estádios portugueses e brasileiros.
Registe-se que foi campeão nacional por 3 vezes, 6 Taças de Portugal e 1 Taça Latina.Mais: nos 310 jogos que alinhou com o emblema do Benfica ao peito marcou 210 golos e detém, ainda, o recorde de ter marcado 15 golos em finais da Taça de Portugal.
Como curiosidade diga-se que os jogadores do Oriental, naquele desafio, envergaram o equipamento original do Chelas (verde e preto) e o "Pipi" deu um vigoroso pontapé de saída (simbólico). 
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