22 de Junho
de 2012
Exmº SenhorPresidente da Direcção da
APAF-Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol
Na sequência da conversa que hoje tivemos na sede da APAF,
descrevo a seguir, para memória futura, os assuntos que foram focados e as
respostas que me deu:
REUNIÃO COM OS DELEGADOS À ASSEMBLEIA-GERAL DA FPF, ANTES DAS
SUAS REUNIÕES MAGNAS – Como soube não me foi possível estar presente à hora que
determinou, mas sim 3 horas depois. Tal não lhe foi possível, mas sim hoje,
sexta-feira, às 16 horas. Disse-me que não convocou os elementos do norte, Adão
Azevedo e Joaquim de Jesus, para esta reunião, pois não sabia que ficariam hoje
em Lisboa, apesar de terem vindo no mesmo avião, depois de assistirem ao jogo
Portugal-República Checa. Como se entende, a presença deles seria benéfica por
todas as razões.
AS DESCULPAS QUE DÁ EM DIZER QUE AO ESTAR NA APAF PERDE TEMPO
E DINHEIRO – Respondendo a esta afirmação que vai dizendo em cada contacto que
tenho consigo, direi que deve poupar-me a tais desabafos, pois só está na
presidência da APAF, porque quer. Ninguém o obrigou a ocupar o cargo. Outros
presidentes por lá passaram e nunca se lamentaram das perdas que eventualmente
tiveram. É uma honra servir aquela Associação, mas sem lamúrias!
CARTA QUE LHE ESCREVI EM 17 DE JUNHO – Ainda não obtive
resposta. Contudo, soube dizer-me que futuramente terei de escrever à Direcção
e não para si, o que entendo ser uma fuga às responsabilidades, o que lhe fica
muito mal, pois a assunção é coisa de pessoas responsáveis e quando me dirijo à
APAF é ao presidente e não a qualquer director que nada tem a ver comigo. Mais
me disse que se vier a acontecer eu encaminhar novamente correio para si irá
despachá-lo para a direcção ou para um director… Ai está, como disse, uma
maneira grosseira de fugir às obrigações que a si lhe dizem unicamente
respeito.
CAJAP – Ao questioná-lo sobre a minha situação perante aquela
entidade, disse-me que foi a direcção que indicou uma actual directora da APAF para suplente de um lugar qualquer em minha substituição, já que este
cargo não era compatível com a minha personalidade. Quem lhe disse que, em
representação da APAF, ia recusar? Achei muito de mau gosto não ter sido
informado dessa decisão – ou consultado previamente – pois desde 1979 tenho
representado a APAF em qualquer função, sítio e circunstância, e não é agora um
qualquer presidente ou uma qualquer direcção que faz juízos de valor à minha
pessoa.
ASSEMBLEIAS-GERAIS DA FPF A REALIZAR AMANHÃ – Deu-me conta
que, de harmonia com a decisão da maioria da direcção da APAF, irá votar contra
a ratificação dos Regulamentos de Arbitragem e de Disciplina da Liga, pese
embora a sua opinião pessoal seja contrária. A propósito um dos Delegados à
Assembleia, eleito pelos Árbitros (Adão Alberto Azevedo) disse-me ontem,
durante a viagem à Polónia, que a direcção da APAF iria vota a favor. Depois de
me ter informado qual o sentido de voto a que está obrigado, esclareci a
situação perante aquele colega com um telefonema que fiz no decorrer da nossa reunião.
VOTO DE CONGRATULAÇÃO A PEDRO PROENÇA E COLEGAS – Acho muito
bem que tal venha a acontecer no decorrer de uma das Assembleias-gerais que se
realizarão amanhã, mas, no meu entender, como lhe disse anteriormente, já o deveria
ter feito.
MUITO FALOU EM AMIZADE – Para mim só é meu amigo quem pugna
pela arbitragem e pela APAF. Se acha que está nessas condições… Para sua
informação devo afirmar que os meus bons amigos e os meus amigos especiais sou
eu que os escolho.
Saudações.
Alberto Helder
Sócio fundador 28
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