Portanto, entendo perfeitamente que é mais um papão que lhes
é acenado para que, sempre e em qualquer circunstância, sejam “bonzinhos” e se
enquadrem na linha de pensamento e de orientação duma nova classe de dirigentes
que deixa muito a desejar pelo que querem implantar na arbitragem sem terem, necessariamente,
o traquejo qualificativo para tal, aplicando esta medida avulsa e
descontextualizada, por nefasta, absurda e totalmente incómoda.
Mais se poderia dizer a quem nada percebe de arbitragem mas para
quê, se a decisão unilateral é sua, que lhes pertence por direito próprio.
Para já manifesto a minha convicta oposição a tal dislate,
pois não quero que os estrangeiros venham tirar o pão da boca aos nossos
patrícios, isto em termos sociais, já em termos técnicos, é o que se vê
actualmente: Equipa portuguesa na final da Champions e na fase final do
Euro-2012. Logo não nos vêm ensinar nada…
Em Portugal, direi que os Árbitros, em termos colectivos, devem
ser contra este arbítrio, logo contrariam o teor duma entrevista dada em termos
pomposos no jornal A Bola, em meados do passado mês.
Contudo, aqui ficam algumas questões a carecerem de esclarecimento
pela APAF, já que no seu sítio nada consta:
O que disse ou fez o seu presidente, depois de saber desta
adenda àquele documento?
Concorda, discorda, encolheu os ombros?
Como já aqui afirmei, sabe-se que o presidente Associação de
Classe não está verdadeiramente a pugnar pela arbitragem, será que, anteriormente, foi
consultado e deu a sua opinião sobre esta imodesta decisão da Liga?
Vamos aguardar pela sua resposta (se houver, claro…).
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