quinta-feira, 25 de maio de 2017

APELO À POLÍCIA MUNICIPAL DE LISBOA



Exmº Senhor
Comandante da
Polícia Municipal de Lisboa

Boa tarde!

Desde há muito que as passadeiras de peões das ruas Ary dos Santos e Maria Lamas, sitas no Bairro das Pedralvas, em Lisboa, são utilizadas abusivamente por ditos condutores que ali encontram local privilegiado para estacionar as suas viaturas, beneficiando de impunidade que se constata e está implantada há muito tempo.
Já apresentei a sugestão de se acrescentar o espaço das referidas passadeiras à Junta de Freguesia de Benfica e à Câmara Municipal de Lisboa (Direcção Municipal de Mobilidade e Transportes), mas os seus responsáveis não estão para aí virados, logo o problema mantém-se ou agrava-se por incúria, desleixo e/ou falta de vontade em resolver o que afecta a comunidade local.

Uma vez a autarquia disse que ia participar o caso à Polícia Municipal que passaria a controlar a situação, mas a informação não passou de pura demagogia.
No meu espaço (facebook) tenho alertado para as inúmeras situações que vêm ocorrendo, algumas delas conflituosas pois tais infractores sentem-se no direito de estacionar onde querem e lhes apetece, conforme é a sua arrogância, altivez e classe social, chegando ao ponto de ameaçarem quem lhes chama a atenção para o ilícito cometido.

Não respeitam ninguém. Uma das passadeiras serve o estabelecimento escolar da rua Maria Lamas, com imensas crianças e adultos a servirem-se dela, principalmente às horas de ponta (a que eu chamo de selvajaria), já que a outra (Ary dos Santos) é utilizada pelos doentes do Lar da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Lisboa, a quem lhes é impedido de atravessarem a rua com segurança, tranquilidade e propriedade.
Também os referidos espaços não têm sinalização vertical e carecem de pintura viva e bem forte para que os infractores sintam que aquelas passadeiras não são deles mas sim dos peões.

Espero, pois, que V. Exª possa interferir na solução de uma questão que há muito se arrasta mas que tarda em terminar.
Caso seja necessário tenho dezenas de imagens que ilustram o que acabo de descrever.

Também estarei disponível para, pessoalmente e de viva voz, falar com V. Exª expondo as razões que me assiste, enquanto zelador dos interesses e direitos da comunidade onde moro há mais de 50 (cinquenta) anos.

Saudações de apreço, consideração e respeito.

Alberto Helder
(Mensagem enviada de Lisboa, no 25.05.2017 às 15H17, sem qualquer imagem)

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