sexta-feira, 22 de março de 2019

EM DEFESA DA HONRA E DO BOM NOME!


 
Na edição de hoje do jornal “A Bola”, na página 20, veio publicada uma fotografia do saudoso Mestre Joaquim Campos, pessoa idónea, séria e respeitada e considerada universalmente, cuja imagem foi identificada como sendo “o árbitro Inocêncio Calabote foi irradiado na sequência do Benfica-Cuf”.
 
Acontece que o senhor Inocência Calabote, que na verdade dirigiu aquele jogo (ao qual eu assisti), tem sido, através dos tempos, conectado com aquilo que hoje se chama de corrupção.
 
Ora, a inclusão da imagem do Mestre Joaquim Campos naquele jornal é uma afronta à sua memória, ao seu carácter, ao seu exemplar comportamento, e, principalmente, à sua figura de homem de bem e imensamente admirado, como o foi, aquém e além-fronteiras.
 
Entendo que o referido periódico deva pedir desculpas formais e pessoais aos seus familiares, pois não é com falta de atenção ou ignorância que se coloca em causa uma pessoa que sempre pautou a sua atividade, profissional ou desportiva, com lisura, prestígio e dignidade!
 
Recordo que, entre tantos e tantos louvores, distinções e homenagens, o Mestre Joaquim Campos foi galardoado pelos Municípios de Lisboa e de Miranda do Corvo, com a Medalha Municipal de Mérito, grau ouro, e pela FIFA: foi o primeiro árbitro português a receber o maior título atribuído aos árbitros que tiveram carreira internacional imaculada.
 
Contudo, veio agora à memória que o referido jornal, em 2010, também provocou uma estúpida polémica, quando afirmou que saudoso árbitro Filipe Gameiro Pereira era daltónico, o que foi perentoriamente contrariado pelo seu filho, Jaime dos Santos Pereira, mas o pedido de desculpas ficou no tinteiro, e, como tal, poderá ver-se a minha reação em:
Enfim, fazer estas coisas a quem já cá não se encontra é uma verdadeira falta de respeito, vergonhoso até, e não dá credibilidade ao seu autor...


1 comentário:

Jaime Pereira disse...

É lamentável que cada vez mais surjam situações destas que em nada abonam a qualidade profissional da classe jornalística. Em todos os domínios parece que a rapidez da "notícia" é mais importante que o rigor e a investigação.
Conheci o Sr Joaquim Campos, árbitro internacional, através do meu pai, Filipe Gameiro Pereira, e lamento que o jornal "A Bola" tenha estado ligado mais uma vez a gafes que desrespeitam quem já desapareceu e não se pode defender.
Obrigado Alberto Hélder por não deixar passar em branco mais este caso. Um abraço.