
Após cada qual ter dissertado sobre o que pensa sobre o assunto em discussão, foi a vez dos presentes apresentarem algumas questões aos convidados que responderam dentro da lógica dos seus conhecimentos teóricos ou práticos, quer profissionais quer pessoais.
No meu caso, coloquei os três assuntos que transcrevo a seguir – um a cada qual – tendo ouvido com atenção as suas respostas:
1. O recrutamento de candidatos para frequentarem cursos de iniciação a Árbitro de Futebol está cada vez mais difícil, mais agora com a questão dos descontos para a Segurança Social e para o Imposto Rendimento Singular. Que solução?
2. Jornalistas a assistirem ao mesmo jogo e a apreciarem o trabalho das equipas de arbitragem, as suas críticas, por vezes, não são uniformes, bem pelo contrário, existe grave disparidade de todo incompreensível. Onde é que os especialistas da Comunicação Social são formados, actualizados e testados para poderem avaliar o trabalho dos Árbitros?
3. Se o principal objectivo dos jovens Árbitros – comum aos jogadores – é atingirem a internacionalização, o porquê do Presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol impedir – alegando não existir quadro – que Árbitras de Futsal e Árbitras Assistentes possam alcançar o distintivo FIFA? Não será um refinado contra senso, já que os 3 Árbitros do Futebol de Praia que Portugal tem como internacionais (desde 2007), não estão em quadro algum? Dois pesos e duas medidas… Será que a teimosia de um pode estar a prejudicar a arbitragem portuguesa no seu todo?
Foi um serão muito agradável, pese embora a assistência não fosse numerosa, mas estiveram alguns jovens praticantes do Fófó, seus dirigentes e formadores, que souberam assimilar as pistas que foram lançadas, os avisos que foram feitos, tudo na expectativa de que a carreira que poderão vir seguir, a de jogador de futebol, seja coroada de êxitos, como todos esperamos.
Artur Correia (o Russo) teve uma brilhante intervenção onde recordou o mau momento que viveu, quando aos 29 anos de idade – na pujança da vida – terminou abruptamente a actividade, devido a AVC, deixando-o em coma, sem poder falar ou andar. Persistentemente e graças à sua inigualável força de vontade, conseguiu minimizar os efeitos do imprevisto, mas, segundo ele, as ajudas têm sido quase nulas, principalmente daqueles a quem serviu com dignidade e muita abnegação, com todo o seu vigor de jogador de raça, de fibra e profissional até dizer chega. Fez muitos sacrifícios pelo futebol, pelas equipas por onde passou, incluindo a selecção nacional. O futebol deve-lhe muito.
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