segunda-feira, 30 de junho de 2008

NÚCLEO DE SANTIAGO DO CACÉM REALIZOU O TRADICIONAL CONVÍVIO ANUAL

Acedendo ao amável convite que a Direcção do Núcleo me endereçou, estive presente no domingo, dia 22 de Junho, com muito gosto e vontade, na festa de encerramento das actividades da época 2007/2008, cujo programa foi cumprido na íntegra, o qual incluía três grandes temas. A saber:
-Prontos para se defrontarem-

-Jogo de paint ball (combate, destreza, emoção, suor e nódoas negras…)
-Almoço de confraternização (convívio em alta)
-Distribuição de prémios (aos que trabalharam em prol da arbitragem e em representação do Núcleo de Santiago do Cacém).
-A caminho da guerra-

Comecei por comparecer na Quinta das Tílias de Baixo, em Santiago do Cacém, que dista 175 quilómetros de minha casa, onde presenciei todos os preparativos e registei algumas imagens da peleja entre as duas equipas se defrontaram galhardamente. A troca de galhardetes entre si (o tiroteio) foi muito intensa, incisiva e deixou algumas nódoas negras que sararão com gelo e paciência. Registe-se que foram utilizados, mais 1.800 projécteis…

-Símbolo dos Kami's-

As equipas alinharam da seguinte forma: Os Kamikaze, Nuno Campos, Pedro Gamito Rodrigo Pereira, Ilídio Pereira e Valter Pereira (estes três últimos não têm afinidade familiar).

-Emblema dos Dragons-

Os Dragon Ball: Paulo Jorge, Maria José, Teresa Campos, David Viegas, José António Costa e Hugo Guerreiro.
-José António Costa a conversar com Sousa Marques, Presidente da Associação de Futebol de Setúbal-


O Árbitro do sensacional encontro foi o já famoso Bola (isso mesmo!...).

-Convivas-

A vitória sorriu aos Pereiras e Companhia por 4-0. Não deram qualquer hipótese, tal era a sua superioridade física, mental, intelectual, espiritual, astral e muitas outras palavras acabadas em al…
-Aspecto do reparto-

Quanto ao almoço, devo dizer que foi bem serviço e de muita qualidade, isto para além de ter estado sempre em boa companhia, quer com os responsáveis do Núcleo (Amílcar Pinela, José António Costa, entre outros), quer pelos convidados: Dr. Sousa Marques Presidente da Associação de Futebol de Setúbal, Dionísio Sesinando, do Conselho de Arbitragem e Tomás Baltazar, da APAF, que proferiram palavras elogiosas ao trabalho sério e profícuo que o Núcleo tem desenvolvido. Ofereci 2 livros temáticos ao Núcleo para a sua biblioteca.
-Título da conceituada revista do Núcleo de Santiago-

Depois de muitas horas de alegre cavaqueira os filiados do Núcleo que se distinguiram durante a temporada foram merecedores de troféus e de aplausos por terem atingido os seus objectivos. Anote-se que dois deles (o Valter e o Rodrigo) vão integrar o quadro dos Assistentes da 1ª categoria nacional, ou seja, na próxima época actuarão nos campeonatos profissionais.
-Firmino Pinela (à esquerda), com o Presidente do Núcleo, Amílcar Pinela-

Terminou a festa já ao fim da tarde sem antes porém haver o habitual lanche que a todos satisfez. Um dia bem passado, que sempre se recordará.
-Dirigente do Conselho de Arbitragem Dionísio Sesinando à conversa com o Sousa Marques-

O Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol de Santiago do Cacém (Distrito de Setúbal), para além de editar regularmente a revista O APITO, com excelente aspecto gráfico e profusamente ilustrada, poderá ser contactado para os seguintes endereços electrónicos:
SÍTIO = http://www.arbitrosdesantiago.com/
-Almoço-

Como nota final devo dizer que encontrei um contemporâneo da minha presença em São Tomé e Príncipe, o Firmino Pinela, antigo árbitro dos quadros nacionais, que, na altura pertencia à Polícia Militar e que cumpriu o serviço obrigatória naquelas lindas ilhas africanas de 1965 a 1967. Muito falámos daquele tempo, contando experiências, factos, episódios, histórias, lembranças, solidariedade, enfim…
Ai que saudades, ai, ai…

domingo, 29 de junho de 2008

“FOOT BALL – Origem e história do jogo, suas regras e principaes elementos de técnica, por A. Dias da Costa” (V)


O conjunto de folhas que hoje dou a conhecer deste interessante opúsculo (editado em 1928), destaco mais umas quantas recomendações que, naquele tempo, visavam a prática do bom futebol:

Garante-se eficácia num pontapé à baliza se não exceder mais do que 15/18 metros de distância.

Nos treinos há que praticar o pontapé de forma que possa dar efeitos na bola, afinando a pontaria, acertando na bola na superfície adequada: por baixo, no meio, ao lado ou por cima!

O drible, para ter sucesso, deve ser bem executado e o jogador tem que treinar para controlar muito bem a bola. A perda da bola neste género de finta é normalmente muito perigoso para a baliza da sua equipa.

O passe define a técnica de um bom jogador, este terá de o executar com rapidez, energia e agilidade. O envio da bola para um colega à altura de um metro é sinónimo de vir a perder-se a intenção.

Antes do jogo se iniciar, na escolha de campo, ter em consideração o lado para onde sopra o vento, pois por vezes tem influência no desenrolar do desafio.

sábado, 28 de junho de 2008

A ARBITRAGEM ESTÁ DE LUTO


Por motivos ainda não totalmente apurados o nosso saudoso colega Paulo Sérgio Durães Fernandes, de 37 anos de idade, Árbitro Assistente do Quadro da Confederação Brasileira de Futebol foi baleado por desconhecido na passada 4ª feira, dia 26, quando almoçava numa churrascaria no centro do Rio de Janeiro, que, na altura, se encontrava lotada.

-O inditoso na foto com William de Souza Ney e Marcos Tadeu Peniche Nunes-

Major da Polícia Militar, que fazia serviço no 5º Batalhão (zona portuária), no Departamento de Atendimento de Emergências Policiais, foi a enterrar na 5ª feira, no cemitério Jardim da Saudade (Sulacap).

Segundo testemunhas, o major teria discutido com um homem, que sacou uma arma e disparou na sua direcção. Vários clientes tentaram socorrê-lo. Foi transportado de imediato para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde entrou já sem vida.

Ainda no sábado, dia 21, actuou no Morumbi, em São Paulo, no jogo entre o São Paulo Futebol Clube e o Sport Clube do Recife encontro que contava para a 7ª jornada do Brasileirão, que o primeiro venceu por 1-0.

Os companheiros que consigo actuaram pela última vez, também cariocas, foram Gutemberg de Paula Fonseca (Árbitro) e Marco Aurélio dos Santos Pessanha.
Expresso as mais sentidas condolências a seus familiares, companheiros e amigos.


Fontes: ANAF, CARTÃO VERMELHO E GLOBO.COM.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

NÚCLEO DE LISBOA ENCERRA ÉPOCA EM GRANDE


Foi no passado sábado, dia 21 de Junho, que os filiados do Núcleo de Árbitros de Futebol de Lisboa, se reuniram para comemorar mais um tradicional fecho de temporada, depois do muito trabalho efectuado, quer em reuniões, sessões técnicas, acompanhamento, empenhamento e outras actividades que muito dignificaram os seus dirigentes e associados. -Os que perderam-

Foram cerca de 150 pessoas (sócios, familiares, convidados e amigos) que estiveram nas magníficas instalações do Clube TAP, ali bem pertinho do Aeroporto de Lisboa, onde a sardinha assada e o leitão assado foram os mais procurados no início da tarde. E porque estava imenso calor as bebidas também, leia-se refrescos e água… -Os que dirigiram o desafio-

Entretanto, de manhã, realizou-se um desafio de futebol entre amarelos e vermelhos, cujo desfecho, como é tradicional, ganharam os segundos, os menos favoritos, logo por 7-3! -Os que ganharam-

Na constituição das equipas, não se indicam os nomes dos que foram à baliza, já que foi utilizado o método de guarda-redes volante, isto é, quem quisesse descansar não corria, ia lá para trás… -Os que perfilaram-

Os que perderam: 2-Luís Estrela (marcou 1 golo), 3-Frederico Martins, 4-Mário Soares, 6-David Almeida, 8-André Soares, 10-Pedro Silva, 11-José Pires, 17-Diogo Louro, 20-Fausto Marques (1 golo) e 23-Carlos Sales (1 golo). -Os que assistiram, Carlos Maia, seu pai e Carlos Arsénio-

Os que cantaram vitória: 3-Maria João Freire, 4-Rui Rodrigues (1 golo), 5-Luís Fernandes (1 golo), 6-Tiago Martins (1 golo), 7-Jorge Maia (1 golo), 8-Nuno Fernandes, 10-Bruno Jesus (1 golo), 13-Ricardo Baixinho (1 golo), 16-João Capela e 21-Fausto Marques (1 golo). -Nem com a baliza à medida...-

A equipa de arbitragem veio expressamente de Lisboa e os seus elementos foram: Teresa Oliveira e Fausto Marques (este arbitrou, mostrou cartões e jogou pelas duas equipas, tendo até marcado um golo por cada turma, ou seja, foi um polivalente muito versátil…). -Os que chegaram ao fim-

Registe-se a presença de Rui Rodrigues o organizador deste impar, colossal e importante acontecimento desportivo do dia em toda a cidade de Lisboa! -Convívio no Clube Tap-

Durante o excelente repasto, que decorreu ao ar livre, a música popular foi motivo para a animação que a todos acompanhou. Mas as esplêndidas e saborosíssimas sardinhas, o leitão, as bebidas (estava imenso calor), a convivência, foi um espanto, uma alegria pegada. -O Presidente, Agostinho Correia-

No final a Direcção do Núcleo entregou troféus aos associados que mais se distinguiram durante a época 2007/2008, assim como a entidades e personalidades que colaboraram ao longo da temporada com o Núcleo. -Grupo de premiados-

Estou muito grato pelo convite que me formularam para este convívio o que correspondi e que muito me sensibilizou; aproveitei para recolher mais umas quantas assinaturas para a proposta da atribuição do título de sócio honorário da APAF ao jornalista Carlos Arsénio, também um dos que esteve presente neste grande acontecimento lisboeta. -Francisco Parrinha, árbitro FIFA (Futsal)-

Endereços electrónicos do Núcleo http://naflisboa.blogspot.com ou www.naflisboa.org e naflisboa@netcabo.pt


-Pedro Silva e Nuno Silva, irmãos, na próxima época nos quadros nacionais-

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A ARBITRAGEM NOS MUNDIAIS, 1934-ITÁLIA (II)


A segunda edição do mundial deveria ter sido disputada na Suécia. O país desistiu do evento por estar com problemas financeiros. Para aspirarem a viagem até Itália inscreveram-se 34 países, sendo 23 da Europa, 4 da América do Sul, outros 4 da América Central e do Norte e 3 da África/Ásia. Efectuaram-se jogos de apuramento e, de harmonia com a determinação da FIFA, foram 16 selecções que participaram na fase final, doze representando a Europa (Alemanha, Áustria, Bélgica, Checoslováquia, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, Roménia, Suécia e Suiça), duas a América do Sul (Argentina e Brasil), uma a América Central/Norte (Estados Unidos) e a Ásia/África (Egipto) a restante. A Itália, anfitriã, teve que participar no apuramento, tendo sido emparceirada com a Grécia. Os italianos venceram a primeira partida em Milão por 4-0 e os gregos desistiram. Até hoje há dúvidas sobre a decisão grega. Muitos dizem que a FIFA negociou a rendição grega, outros dizem que a arbitragem foi preparada para selar resultados. A verdade é que a Itália não precisou ir à Atenas.

Como represália pela ausência da Itália no primeiro mundial, a equipa do Uruguai, que o venceu, não participou em 1934. A Bolívia e o Paraguai acompanharam essa decisão. Foi a primeira, e única vez, que o campeão mundial não defendeu o título conquistado.
-O Estádio onde se disputou a final-

Registe-se que, no apuramento, Portugal jogou com a Espanha e perdeu os dois encontros: Em Madrid, por 9-0 e em Lisboa por 1-2.
-Réplica da bola do jogo-

Na América Central/Norte, um sistema esquisito de disputa já prevalecia. Ao invés de uma eliminatória directa com os quatro postulantes a uma vaga, a FIFA optou por três etapas. Na primeira, escolhendo entre Cuba e Haiti e determinou que para passar a eliminatória seria necessária a conquista de 5 pontos (naquele tempo as vitórias valiam só 2 pontos). Só que os jogos seriam todos no Haiti. Tiveram que jogar três vezes, porque Cuba venceu a primeira e empatou a segunda, só passando na terceira. Depois de vencer o Haiti, Cuba teve que enfrentar o México. Outra vez fora de casa em todas as partidas. Perdeu as três e foi eliminada. A organização deficiente da competição fez com que tanto o México quanto os Estados Unidos viajassem para a Itália, embora apenas uma vaga estivesse assegurada para aquela região. O México foi e teve que voltar, pois a organização decidiu fazer um jogo extra, dias antes do início da Copa, já no Estádio Nacional de Roma, entre ambos, com vitória dos Estados Unidos por 4-2. Os americanos asseguravam, assim, sua participação seguida nas duas primeiras taças do mundo.
-Ivan Eklind, o árbitro da final-

Na fase final o número de jogos atingiu os 17, dado que teve que ser encontrado o vencedor do desafio Itália-Espanha que, em primeira instância, acabou empatado (1-1). O segundo jogo realizou-se 24 depois e a Itália ganhou-o por 1-0.
-Capitães das equipas finalistas e o árbitro-

O total de espectadores rondou os 358.000, marcaram-se 70 golos e não se verificaram expulsões.
-Fase do jogo final-

O melhor marcador da fase final foi o checo Oldrich Nejedly (n. 26.12.1909 f. 11.06.1990) com 5 golos. Como curiosidade podemos referir que Luís Monti foi o primeiro jogador a jogar em selecções diferentes em finais do campeonato do mundo: pela Argentina (1930) e pela Itália (1934).
-Treinador italiano, Vittorio Pozzo-

Quanto à arbitragem diremos que participaram 25 Árbitros, representando os seguintes países: Alemanha, 1. Áustria, 2. Bélgica, 2. Checoslováquia, 1. Egipto, 1. Espanha, 1. França, 1. Holanda, 1. Hungria, 1. Itália, 12. Suiça, 1 e Suécia, 1, os quais exerceram a função de Árbitro e de auxiliares: 11, e só auxiliares: 14.
-A aguardarem o inicio do prolongamento-

Eis os seus nomes, datas importantes, países e funções (Árbitro=AR e Auxiliar=FL): -Comemoração do título-

Albino Carraro (n. 04.04.1899), Itália, AR=1 e FL=1. Alfred Birlem (n. 10.01.1888), Alemanha, AR=1 e FL=1. Alois Beranek (n. 15.01.1900), Áustria, AR=1 e FL=2. Camillo Caironi, Itália, AR=0 e FL=2. Ermenegildo Melandri, Itália, AR=0 e FL=1. Erwin Braun (n. 31.08.1895), Áustria, AR=1 e FL=0. Ettore Carminat, Itália, AR=0 e FL=1. Ferruccio Bonivento, Itália, AR=0 e FL=1. Francesco Mattea (n. 17.01.1895), Itália, AR=2 e FL=0. Generoso Dattilo (n. 03.05.1902), Itália, AR=0 e FL=1. Guiseppe Scarpi (n. 25.12.1900), Itália, AR=0 e FL=1. Guiseppe Turbiani, Itália, AR=0 e FL=1. Ivan Eklind (n.15.10.1905), Suécia, AR=3 e FL=0. Jaques Baert, França, AR=0 e FL=2. Johannes Van Moorsel (n. 09.07.1902), Holanda, AR=1 e FL=1. John Langenus (n. 08.12.1891 f. 01.10.1952), Bélgica, AR=1 e FL=0. Luís André Baert (n 29.12.1903), Bélgica, AR=1 e FL=3. Mihaly Ivancsics, Hungria, AR=0 e FL=4. Mohammed Youssof, Egipto, AR=0 e FL=1.Otello Sassi, Itália, AR=0 e FL=1. Pedro Escartin Moran (n. 10.08.1902), Espanha, AR=0 e FL=4. Raffaele Scorzoni, Itália, AR=0 e FL=1. René Mercet (n. 01.12.1898), Suiça, AR=2 e FL=1. Rinaldo Barlassina (n. 02.05.1898) Itália, AR=3 e FL=0. William Zenisek, Checoslováquia, AR=0 e FL=4. -Treinador em ombros-

O Mundial de 1934 teve interesses políticos em jogo: o regime fascista subjugava a Itália, e o ditadorBenito Mussolini planejou transformar o evento numa espécie de propaganda pró-regime. A influência indiscutível de Mussolini se impôs em diversos aspectos, como por exemplo a escolha pré-determinada de árbitros "suspeitos" nas partidas da anfitriã Itália. O sueco Ivan Eklind, que apitou a semifinal e a final, teria se encontrado com Mussolini antes das partidas.-Equipa campeã-

A Itália desejava vencer esta competição. Era natural, mas eles tornaram isso muito óbvio, escreveu tempos depois Jean Langenus, árbitro belga participante em 2 mundiais. O ditador Mussolini e seus seguidores empregaram múltiplos artifícios a fim de que o seu país vencesse e confirmasse, assim, a pujança do fascismo e a superioridade do homem italiano (embora três titulares da esquadra fossem argentinos... ). Talvez o time de Meazza nem precisasse desses empurrões, mas a verdade é que eles foram dados. A vontade fascista, no entanto, acabou prevalecendo: Itália campeã do mundo, em 10 de Junho. Três dias depois, Mussolini apertava pela primeira vez as mãos de Hitler. -Oldrich Nejedly, o bota de ouro-

Misteriosamente, decisões polémicas foram tomadas, sempre em favor da Itália. Alguns árbitros influenciaram tanto nos resultados da Itália que foram suspensos por suas pátrias após o torneio, caso do suiço René Mercet e do belga Luís Baert.
-O italiano Rinaldo Barlassina dirige o Checoslováquia, 3-Alemanha, 1-

Na semifinal disputada entre a Itália e a Áustria, sob muita chuva, o árbitro Ivan Eklind (Suécia) até usou a cabeça. Parecia tão interessado em ajudar os italianos que chegou a interceptar, com uma cabeçada, um lançamento que colocaria um avançado austríaco na iminência de marcar um golo. Eklind, também o Árbitro da final, teve uma das mais longas carreiras nos mundiais, dirigindo seis encontros, ao longo de três edições espaçadas no tempo 16 anos (1934, 1938 e 1950). -Esta saudação em Itália era obrigatória-

Este Mundial, assim como os Jogos Olímpicos de 36, ficaram marcados pelo Fascismo. Tudo foi feito para levar a Itália ao título. Desde a alteração da data dos jogos, ao local onde se disputavam as partidas, ou mesmo os árbitros que arbitravam os jogos mais importantes. A Itália conseguiu ainda em cima do torneio inscrever 4 argentinos e 1 uruguaio, vasculhando nos registos, jogadores com possíveis antepassados italianos. -O treino dos argentinos-

Este mundial da vergonha teve algumas das piores arbitragens da história, sempre em jogos que participava a Itália. -Itália defronta a Áustria-

Por fim, direi que poderá assistir a momentos deliciosos do jogo da final acedendo ao vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=Iwvurx3Ih3s&feature=related