sábado, 16 de outubro de 2010

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA COMEMOROU O SEU CENTENÁRIO

O Convento do Beato, na zona oriental de Lisboa, foi o adequado enquadramento para tão importante celebração da primeira entidade criada para supervisionar o futebol em Portugal, correspondida com a comparência de cerca de 500 convidados, com destaque para o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto e o Presidente da Federação. Contudo, pelo marcante acontecimento que representa para o desporto em Portugal, faltou gente que deveria ter marcado presença física, caso do Presidente da República, que diz estar sempre em sintonia com tais consagrações. Escreveu. Fernando Correia (última foto), meu bom amigo, foi o apresentador da Gala e, graças, à sua excepcional categoria, imagem e estatuto conseguiu dar um toque de magia a um alinhamento que deveria ter sido mais simpático para com os convivas. Não consegui entender, assim como muita boa gente, que o conjunto musical contratado tenha debitado 6 canções e todas elas em inglês, número exagerado para uma festa muito especial e relacionada com o futebol, todas elas exibidas sob infernais decibéis, impedindo que os presentes dialogassem em ambiente familiar, tranquilo e cordial, como era desejável. Lamentavelmente os queixumes foram imensos. Procedeu-se, em boa hora, a merecidas homenagens a várias personalidades que contribuíram para o engrandecimento da Associação de Futebol de Lisboa, alguns deles meus bons amigos. Agradeço a oferta do livro 100 ANOS DE FUTEBOL (capa na primeira imagem), especialmente concebido para perpetuar todos estes anos de dinamismo permanente da centenária, documento que foi distribuído a todos os presentes. No final passou o filme alusivo à efeméride, obra bem conseguida no que se refere ao futebol, mas o Futsal, o Futebol Feminino e o Futebol de Praia deveriam merecer mais espaço, face ao que representam para a entidade que regula os seus campeonatos a nível de Lisboa. NOTA 1 – Não fui convidado de primeira escolha, mas tudo fiz para que estivesse presente na Gala. Foi por minha iniciativa que pedi o necessário ingresso, face ao trabalho voluntário que, desde os anos setenta, tenho prestado com muito orgulho e dedicação à Associação de Futebol de Lisboa. Contudo, depois de várias peripécias lá recebi o “passe” da Direcção mas (há sempre um mas…) depois da data limite para confirmar se estaria ou não presente. Sei, isso sim, é que ao ter recebido o passaporte alguém deve ter engolido muitos sapos e bem vivos!... NOTA 2 – Um director, sabendo o meu historial associativo, adiantou-me que se não recebesse o convite oficial, emitido pela Direcção da Associação de Futebol de Lisboa, entraria com ele. Agradeci tão honrosa e solidária deferência, mas eu só estaria presente se acontecesse o que veio a verificar-se. NOTA 3 – Não me foi possível entregar as ofertas já anunciadas no dia 23 de Setembro, pois perante a situação que se me deparou na recepção das lembranças, tive receio de que se perdessem, face ao seu reduzido tamanho. Proximamente, logo que me seja facultada essa oportunidade, procederei em conformidade. NOTA 4 – Além de 3 delegados dos Núcleos de Árbitros de Futebol do Distrito de Lisboa, na festa, não vi qualquer outro representante da arbitragem lisboeta em actividade, e são para cima de 600 (!), desde o mais novo ao mais conceituado internacional, o que considero um desprimor para quem a simboliza, persistentemente, de manhã, tarde e à noite, com dedicação, esforço e responsabilidade, à chuva e ao vento, com calor, na lama, ao frio e ao sol, nos milhentos jogos que organiza. Coisas…

NOTA 5 – Eu quero o melhor para as entidades com quem partilho o meu tempo, empenho e devoção, logo não sendo crítico especializado, sou apreciador das coisas boas que a vida nos pode proporcionar. Eis, a razão destas simples observações. Espero, pois, que na próxima comemoração...


2 comentários:

DOMINGOS ESTANISLAU disse...

BELO TRABALHO, este meu caro Alberto Helder, aliás, de acordo com o seu empenhamento.
Corroboro perfeitamente com as criticas que aqui faz. Muito bem. As canções em inglês, não lembrava ao diabo.
Um abraço de parabéns

DOMINGOS ESTANISLAU disse...

BELO TRABALHO, este meu caro Alberto Helder, aliás, de acordo com o seu empenhamento.
Corroboro perfeitamente com as criticas que aqui faz. Muito bem. As canções em inglês, não lembrava ao diabo.
Um abraço de parabéns
DOMINGOS ESTANISLAU