Foi editado precisamente há cinquenta anos o Boletim 40 de O ÁRBITRO, da Comissão Central de Árbitros de Futebol, no qual se destacavam os seguintes assuntos: -António Ferreira-
SEGURO DOS JUÍZES DE CAMPO – Finalmente é anunciada a efectivação desta antiga e legítima aspiração dos Árbitros de Futebol, ficando assim cobertos os seguintes riscos: durante a viagem em transporte público ou particular, desde a saída da residência ao seu regresso, tratamentos médicos, internamento, operações cirúrgicas, incapacidade temporária ou permanente e subsídio em caso de morte. -António Molinos-
TÍTULOS – TORNEIOS MINIATURA OU ALGUMAS ESCOLAS JUVENIS DE MÁ EDUCAÇÃO E ANTI-DESPORTIVISMO é assinado pelo Dr. Décio de Freitas. António Ferreira, Árbitro no Funchal, escreve EM FAVOR DA ARBITRAGEM MADEIRENSE. Carmo Lourenço diz que A OBSTRUÇÃO PRECISA DE SER REVISTA. António Molinos, opina sobre a ESTABILIZAÇÃO PRESIDENCIAL. Olegário Miguéis pergunta: E SE FOSSEM OS CLUBES A ESCOLHER OS ÁRBITROS? Francisco Pinto, desenvolve o tema O CORRENTE NAS ARBITRAGEN DO FUTEBOL-O ATLETA INCITADO. O Dr. Mesquita Magalhães continua a descrever a BREVE HISTÓRIA DA MEDININA DESPORTIVA. Roque de Gouveia, do Funchal, aborda a consagração dos seus conterrâneos à Comissão Central de Árbitros, cujo artigo denomina MERECIDA HOMENAGEM. -JOSÉ OLÍMPIO-
TEM A PALAVRA UM JORNALISTA – José Olímpio escolheu o seguinte cabeçalho para a sua crónica: A VERDADE DA LEI E AS VERDADES DOS HOMENS. -JOAQUIM CAMPOS-
APONTAMENTOS – Destaque para as afirmações de Carlos Carvalho, director da Federação Portuguesa de Futebol no jornal A Bola, dando conta que os Árbitros são desfavorecidos no contexto do futebol nacional, assim como José Olímpio pelas verdades que tem sobrescrito neste boletim. António Molinos, director da Escola Aragoneza de Preparadores de Futebol colocou graciosamente os seus préstimos para, em Portugal, dirigir um curso para Treinadores. Espera-se que a Federação estude e aceite esta oferta. Joaquim Campos empresta a sua experiência à rubrica Temas de Arbitragem, incluída no programa Vozes de Portugal, transmitido na Rádio Graça e no Rádio Clube Português. Causou alguma perplexidade à organização do jogo Benfica-Hearts os documentos de despesa apresentados pela equipa de arbitragem francesa, pelo seu valor excessivo. Alvitra-se melhor método de articulação nesta área muito sensível. A Comissão Distrital de Lisboa fez uma singela homenagem aos Árbitros que, por limite de idade, abandonaram forçosamente a actividade no terreno de jogo, mas foram convidados para exercerem a função de Delegados (Observadores). O Torneio de futebol infantil de Viseu constituiu assinalado êxito, graças ao empenho e dedicação de Joaquim Ramos Cavaleiro. -JOAQUIM RAMOS CAVALEIRO-
AGENDA DO ÁRBITRO – Regressos, nomeação para presidente da Comissão Distrital de Aveiro, convalescença, fixação de residência, falecimento, relatório anual da Comissão de Árbitros de Setúbal, transferência, Árbitros franceses apresentam cumprimentos, licenciamento, doença, viagem para o Brasil, Viseu e Castelo Branco facultam equipas de arbitragem para a Guarda, internamento hospitalar e provas físicas em Aveiro, foram as notícias dadas a conhecer nesta edição. -CERIMÓNIA ENCERRAMENTO DO TORNEIO INFANTIL EM VISEU-
CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS DE ARBITRAGEM PARA A ÉPOCA DE 1960/61 – Para dirigirem os jogos nacionais a Comissão Central organizou 81 equipas de arbitragem, dos seguintes Distritos: Aveiro (6), Beja (4), Braga (5), Bragança (1), Castelo Branco (2), Coimbra (6), Évora (4), Faro (3), Leiria (6), Lisboa (13), Portalegre (3), Porto (12), Santarém (5), Setúbal (6), Vila Real (3), e Viseu (2). -VASCO ATAÍDE-
GALERIA DO PASSADO – Álvaro Rodrigues relata a vida desportiva do conceituado antigo Árbitro Vasco Ataíde, de Coimbra.
APITADELAS – Regista-se que os jogadores expulsos consideram-se injustiçados, pois nunca agrediram ninguém, eles é que foram atacados, é o que dizem nos jornais… Em 1920 a receita dum Benfica-Sporting atingiu quatro centenas de escudos. Deduzidas as despesas gerais cada clube ficou com 100. Não havia ordenados para jogadores e muito menos prémios para os Árbitros logo a dedicação era outra e todos actuavam com gosto… No encontro Hearts-Benfica, na Escócia, o policiamento foi feito apenas por 10 agentes da autoridade, isto para uma assistência a rondar as 40.000 entradas! É obra! -ADÃO DE BARROS-
DELEGADOS DO BOLETIM – Adão de Barros, de Vila Real, e Roque de Gouveia, da Madeira, são enaltecidos pela colaboração que têm incrementado nas suas zonas de influência em prol do órgão de comunicação social da classe. -ROQUE GOUVEIA-
PÁGINA DA COMISSÃO CENTRAL – Recomenda aos seus filiados que o percurso fluvial Lisboa-Barreiro e volta seja mencionado separadamente nos documentos pelo valor de 12$00. Chama a atenção para ser utilizada a Tabela-Código do novo Regulamento de Disciplina, aprovado em 2 de Julho de 1960, pelo Congresso. Deixa ao critério das Distritais que os Árbitros que dirigem os seus jogos poderão, em termos de limite de idade, actuar até aos 48 anos. -CLEMENTE HENRIQUES-
REGISTO – A equipa de arbitragem do Porto, constituída pelo Árbitro Clemente Henriques (que se estreou internacionalmente), e pelos seus colegas Abel da Costa e Francisco Guerra, dirigiu em 12 de Outubro de 1960, o jogo entre as equipas de Espanha-B e de Marrocos. -ABEL DA COSTA-
DO ÁRBITRO PARA O ÁRBITRO – Uma página diferente, da responsabilidade de Barros Araújo, com quebra-cabeças, humor e conselhos. -FRANCISCO GUERRA-
BIBLIOTECA – Continua a verificar-se algum crescimento, face às recentes ofertas de colegas Árbitros e amigos.PATRIOTISMO – Face aos veementes e agressivos ataques que Portugal sofreu de imensos países membros da ONU, que contrariavam a sua política colonial, foi a vez do desporto manifestar-se solidário com os governantes portugueses expressando o seu apoio perante o então Ministro da Educação Nacional.
SEGURO DOS JUÍZES DE CAMPO – Finalmente é anunciada a efectivação desta antiga e legítima aspiração dos Árbitros de Futebol, ficando assim cobertos os seguintes riscos: durante a viagem em transporte público ou particular, desde a saída da residência ao seu regresso, tratamentos médicos, internamento, operações cirúrgicas, incapacidade temporária ou permanente e subsídio em caso de morte. -António Molinos-
TÍTULOS – TORNEIOS MINIATURA OU ALGUMAS ESCOLAS JUVENIS DE MÁ EDUCAÇÃO E ANTI-DESPORTIVISMO é assinado pelo Dr. Décio de Freitas. António Ferreira, Árbitro no Funchal, escreve EM FAVOR DA ARBITRAGEM MADEIRENSE. Carmo Lourenço diz que A OBSTRUÇÃO PRECISA DE SER REVISTA. António Molinos, opina sobre a ESTABILIZAÇÃO PRESIDENCIAL. Olegário Miguéis pergunta: E SE FOSSEM OS CLUBES A ESCOLHER OS ÁRBITROS? Francisco Pinto, desenvolve o tema O CORRENTE NAS ARBITRAGEN DO FUTEBOL-O ATLETA INCITADO. O Dr. Mesquita Magalhães continua a descrever a BREVE HISTÓRIA DA MEDININA DESPORTIVA. Roque de Gouveia, do Funchal, aborda a consagração dos seus conterrâneos à Comissão Central de Árbitros, cujo artigo denomina MERECIDA HOMENAGEM. -JOSÉ OLÍMPIO-
TEM A PALAVRA UM JORNALISTA – José Olímpio escolheu o seguinte cabeçalho para a sua crónica: A VERDADE DA LEI E AS VERDADES DOS HOMENS. -JOAQUIM CAMPOS-
APONTAMENTOS – Destaque para as afirmações de Carlos Carvalho, director da Federação Portuguesa de Futebol no jornal A Bola, dando conta que os Árbitros são desfavorecidos no contexto do futebol nacional, assim como José Olímpio pelas verdades que tem sobrescrito neste boletim. António Molinos, director da Escola Aragoneza de Preparadores de Futebol colocou graciosamente os seus préstimos para, em Portugal, dirigir um curso para Treinadores. Espera-se que a Federação estude e aceite esta oferta. Joaquim Campos empresta a sua experiência à rubrica Temas de Arbitragem, incluída no programa Vozes de Portugal, transmitido na Rádio Graça e no Rádio Clube Português. Causou alguma perplexidade à organização do jogo Benfica-Hearts os documentos de despesa apresentados pela equipa de arbitragem francesa, pelo seu valor excessivo. Alvitra-se melhor método de articulação nesta área muito sensível. A Comissão Distrital de Lisboa fez uma singela homenagem aos Árbitros que, por limite de idade, abandonaram forçosamente a actividade no terreno de jogo, mas foram convidados para exercerem a função de Delegados (Observadores). O Torneio de futebol infantil de Viseu constituiu assinalado êxito, graças ao empenho e dedicação de Joaquim Ramos Cavaleiro. -JOAQUIM RAMOS CAVALEIRO-
AGENDA DO ÁRBITRO – Regressos, nomeação para presidente da Comissão Distrital de Aveiro, convalescença, fixação de residência, falecimento, relatório anual da Comissão de Árbitros de Setúbal, transferência, Árbitros franceses apresentam cumprimentos, licenciamento, doença, viagem para o Brasil, Viseu e Castelo Branco facultam equipas de arbitragem para a Guarda, internamento hospitalar e provas físicas em Aveiro, foram as notícias dadas a conhecer nesta edição. -CERIMÓNIA ENCERRAMENTO DO TORNEIO INFANTIL EM VISEU-
CONSTITUIÇÃO DAS EQUIPAS DE ARBITRAGEM PARA A ÉPOCA DE 1960/61 – Para dirigirem os jogos nacionais a Comissão Central organizou 81 equipas de arbitragem, dos seguintes Distritos: Aveiro (6), Beja (4), Braga (5), Bragança (1), Castelo Branco (2), Coimbra (6), Évora (4), Faro (3), Leiria (6), Lisboa (13), Portalegre (3), Porto (12), Santarém (5), Setúbal (6), Vila Real (3), e Viseu (2). -VASCO ATAÍDE-
GALERIA DO PASSADO – Álvaro Rodrigues relata a vida desportiva do conceituado antigo Árbitro Vasco Ataíde, de Coimbra.
APITADELAS – Regista-se que os jogadores expulsos consideram-se injustiçados, pois nunca agrediram ninguém, eles é que foram atacados, é o que dizem nos jornais… Em 1920 a receita dum Benfica-Sporting atingiu quatro centenas de escudos. Deduzidas as despesas gerais cada clube ficou com 100. Não havia ordenados para jogadores e muito menos prémios para os Árbitros logo a dedicação era outra e todos actuavam com gosto… No encontro Hearts-Benfica, na Escócia, o policiamento foi feito apenas por 10 agentes da autoridade, isto para uma assistência a rondar as 40.000 entradas! É obra! -ADÃO DE BARROS-
DELEGADOS DO BOLETIM – Adão de Barros, de Vila Real, e Roque de Gouveia, da Madeira, são enaltecidos pela colaboração que têm incrementado nas suas zonas de influência em prol do órgão de comunicação social da classe. -ROQUE GOUVEIA-
PÁGINA DA COMISSÃO CENTRAL – Recomenda aos seus filiados que o percurso fluvial Lisboa-Barreiro e volta seja mencionado separadamente nos documentos pelo valor de 12$00. Chama a atenção para ser utilizada a Tabela-Código do novo Regulamento de Disciplina, aprovado em 2 de Julho de 1960, pelo Congresso. Deixa ao critério das Distritais que os Árbitros que dirigem os seus jogos poderão, em termos de limite de idade, actuar até aos 48 anos. -CLEMENTE HENRIQUES-
REGISTO – A equipa de arbitragem do Porto, constituída pelo Árbitro Clemente Henriques (que se estreou internacionalmente), e pelos seus colegas Abel da Costa e Francisco Guerra, dirigiu em 12 de Outubro de 1960, o jogo entre as equipas de Espanha-B e de Marrocos. -ABEL DA COSTA-
DO ÁRBITRO PARA O ÁRBITRO – Uma página diferente, da responsabilidade de Barros Araújo, com quebra-cabeças, humor e conselhos. -FRANCISCO GUERRA-
BIBLIOTECA – Continua a verificar-se algum crescimento, face às recentes ofertas de colegas Árbitros e amigos.PATRIOTISMO – Face aos veementes e agressivos ataques que Portugal sofreu de imensos países membros da ONU, que contrariavam a sua política colonial, foi a vez do desporto manifestar-se solidário com os governantes portugueses expressando o seu apoio perante o então Ministro da Educação Nacional.
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