Luís Figueiredo Serra, amigo desde os tempos de São Tomé e Príncipe, anos sessenta, deixou-nos hoje aos 83 anos de idade.
Pertenceu à Companhia de Polícia Militar nº 589 e foi o brilhante Soldado 1079/62.
DAR PÉROLAS A PORCOS? JAMAIS!!!!
Luís Figueiredo Serra, amigo desde os tempos de São Tomé e Príncipe, anos sessenta, deixou-nos hoje aos 83 anos de idade.
Pertenceu à Companhia de Polícia Militar nº 589 e foi o brilhante Soldado 1079/62.
Esta incompreensível e deselegante situação que comentário merece?
...
-AGORA-
Finalmente a empresa J. C. Decaux, resolveu a contento uma questão que afetava a comunidade que se servia deste abrigo da rua João Ortigão Ramos (Benfica-Lisboa), dado que a anterior agência de publicidade cometeu o grasso erro de não colocar equidistante das árvores a referida proteção, dizendo, até que o faria se eu pagasse 1.000 euros (!).
Teve de imediato a resposta de que
quem deveria pagar tal valor era a “sumidade” que projetou tal abjeto, inapropriado
e indecoroso mastodonte!
Esta tal firma, aqui atrasado,
também fez publicidade nos seus painéis com a leitura do anúncio da direita
para a esquerda, forma radical usada noutras paragens.
Chamada para a questão, logo
resolveu anular tal procedimento ignóbil e vergonhoso.
Parabéns, pois, a J. C. Decaux que
tem sensibilidade bastante para se aperceber de que os erros são para serem
corrigidos e o que vale, verdadeiramente, é servir a população simplesmente!
Um dia após ter comemorado mais um aniversário, o Mestre Rui Fernando Pires Henrique dos Santos, prestou provas para o Doutoramento em Relações Internacionais na sala 233 do Colégio Almada Negreiros (antigo quartel de Caçadores 5, em Campolide, Lisboa), perante o júri constituído pela presidente Professora Doutora Teresa Ferreira Rodrigues, da Universidade Nova; e pelos arguentes Professor Catedrático Jubilado Luís Filipe Lobo-Fernandes, da Universidade do Minho; Professora Doutora Raquel de Sousa Freire, da Universidade de Coimbra; Professor Doutor José Gomes André, da Universidade de Lisboa; o vogal do júri, Professor Doutor António Horta Fernandes, da Universidade Nova; e pela orientadora, Professora Doutora Ana Santos Pinto, da Universidade Nova.
A defesa da tese “Narrativa estratégica, medo existencial e hegemonia: a tríade comum dos E.U.A. para responder a ameaças distintas (1945-2003)? “ foi muito bem argumentada, tendo o candidato demonstrado sapiência, experiência , assim como muito bem preparado para responder às questões que lhe foram presentes.
O júri analisou a extensa, eloquente e ordenada explicação do tema e atribuiu, por unanimidade, a classificação de “Muito Bom”.
Rui Fernando, está, pois, de parabéns pelo excelente trabalho apresentado, totalmente reconhecido pelo júri como exemplar, nos tempos que correm, pois, a sua conceção, os dados recolhidos e publicados, a sua explanação e as conclusões que adiantou, são um marco difícil de igualar.
Os seus pais, a Maria Júlia e eu, também estamos felizes por o Rui ter conseguido merecidamente o que pretendia, depois de muitos meses ter trabalhado imenso: o título em questão!
Como se pode constatar o júri, em uníssono, aplaudiu o novo Doutor em Relações Internacionais.
Pois é, assim não valeu a pena…
Todos os militares (e são milhares) que, no período da Guerra Colonial, foram mobilizados obrigatoriamente para as antigas províncias ultramarinas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Macau e Timor até agora não tiveram o reconhecimento da Nação, pelo seu amor à Pátria, no desempenho da missão a que lhe foi imposta lá longe, durante dois anos (pelo menos), fora do seio familiar, afastados dos amigos e do emprego, sem que, até hoje, Portugal tenha reconhecido o esforço que fizeram, para, desde então, não serem considerados portugueses de segunda escolha, ou melhor, nem sequer são mencionados em qualquer acto ou acontecimento público.
É gritante, como ninguém, políticos, chefes de estado e de
governo, deputados, partidos, passados que foram cinquenta anos, não sentem esta
madrasta e cruel situação, que mais parece um severo castigo aqueles que também deram o
seu melhor, alguns até a vida, por terem de ir, sem terem pedido, para aquelas
antigas colónias, defender Portugal.
Será pedir muito, que Portugal reconheça tais militares que estiveram ao serviço da Pátria e que mais nada querem do que o simples reconhecimento da entrega e dedicação que tiveram em nome do seu país?
Continuamos a aguardar… até que a morte nos leve…