sexta-feira, 30 de novembro de 2018

BOLETIM Nº 25 – NOVEMBRO 2018


 
Exmº Senhor
Francisco Mota Torres
Junta de Freguesia de Benfica 

Boa tarde!

Voltamos à vaca fria. Pela razão que está do lado dos moradores desta zona remota do Bairro das Pedralvas, que não veem os seus problemas resolvidos e pela incompetência e desleixo das autoridades autárquicas que não se interessam pelo bem-estar dos fregueses desta zona de Benfica!

Lamenta-se veementemente tal atitude, principalmente pelo imenso tempo que vai passando e procedimentos: zero, bem pelo contrário, sempre de forma desastrosa e indiferente.

Decorreram 30 dias do último boletim e volto a afirmar que nada, mesmo nada, foi mexido.

Dizem, daí, que está tudo a andar. Dizemos nós: aonde, como, quando?

Portanto, ainda existe da vossa parte a mesma lentidão/imobilização, o que, lamentavelmente, não é aceitável.

Vocês, querendo, podem fazer melhor, atendendo às pertinentes observações feitas com nexo, sentido e responsabilidade, todas elas expressas na lista que à frente dou destaque.

Contudo, a questão da passadeira de peões da rua Ary dos Santos, pese embora a pintura feita a 13 de agosto desse um ar de rigor e exigência para os infratores, mas, na verdade, continuam a prevaricar, sentindo-se como em casa, isto é, a impunidade que os privilegia é aceite como uma coisa maravilhosa, logo a continuidade no abuso de estacionamento naquele espaço é um convite a continuar na maior…

E o que mais magoa os moradores é a vossa complacência…

Veja-se a imagem, onde justifico o que digo, para mais quando é mais uma das imensas viaturas que estacionam em cima da passadeira (exemplo mais do suficiente para o que afirmo!), bastando uma pequena obra para acabar com esta situação que propicia conflitos e aborrecimentos desnecessários, dotando o acrescento do passeio, como foi feito na rua Maria Lamas, onde o suplício acabou para os utentes, pois já se passa com tranquilidade e segurança.

Lembro que a vossa propaganda continua ativa e acérrima, expressando que

“a nossa obra são as pessoas…”.

Mas, uma coisa é o que se diz, outra é o que se faz…

Eis os problemas que continuam a afetar a comunidade desta zona remota do Bairro das Pedralvas:

- Impedir o estacionamento na mencionada e única passagem de peões da rua Ary dos Santos, com uma pequena obra, ou seja, acrescentar o passeio, como o fizeram na rua Maria Lamas.  

- Pintar a totalidade da referida passagem de peões.

- Colocar sinalização vertical, para avisar os incautos de que há que respeitar as pessoas que a usam, especialmente os utentes do Lar dos Cidadãos Deficientes, mesmo ali ao pé.

- Tapar buraco feito pela rataria.

- Limpeza da placa toponímica, pelo aspeto nojento que exibe.

- Ainda na Ary dos Santos, no final da rua, colocar sinalização que avise não ter saída, o que obriga a que os condutores de veículos, incluindo os pesados que não têm como fazer inversão de marcha, percorram cerca de 200 metros e optem em seguir em frente, em sentido contrário, na Maria Lamas. Um mimo o que se vê a todo o momento… Mas um perigo para todos, mais ainda para as dezenas e dezenas de crianças que frequentam o Externato! 

- Quando chove, a sargeta defronte à extinta dependência do Montepio, onde está uma passagem de peões, continua a expelir as águas pluviais que deveria recolher.

- Limpeza das ervas daninhas vulgo “Matagal” existente à volta do prédio nº 1, da Ary dos Santos.

- Limpeza das sargetas em toda a zona das ruas Maria Lamas e Ary dos Santos, todas elas atulhadas de lixo.

Até daqui a um mês.

Saudações.

Alberto Helder

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

UNIDADES MILITARES QUE SERVIRAM NA ENTÃO PROVÍNCIA ULTRAMARINA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – 1º DE 32 EPISÓDIOS (APRESENTAÇÃO)

                                                                                  Ilustres!


 
Depois de ter feito merecidas homenagens a todos os lanceiros da Polícia Militar que cumpriram a sua grata missão em São Tomé e Príncipe e em Macau, e de ter aqui deixado, em 15 de maio de 2017, a ideia de que poderia vir a dar o devido realce ao empenho, dedicação e espírito de missão das restantes unidades militares que serviram o território, eis que acabei de realizar esse sonho e, assim, coloca-lo à vossa disposição para que possam recordar os vários agrupamentos (e não só), que deram o seu melhor em prol das mais belas ilhas africanas, e que são os seguintes vinte e cinco contingentes:
 
01 - COMPANHIA DE CAÇADORES 221
(Chegada a São Tomé em 08.07.1961. Saída a 23.04.1963. Presença: 655 dias).
02 - PELOTÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA 45
(22.04.1962 a 24.05.1964 = 764 dias).
03 - COMPANHIA DE CAÇADORES 446
(18.04.1963 a 01.06.1965 = 776 dias).
04 - PELOTÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA 951
(18.05.1964 a 05.06.1966 = 749 dias).
05 - COMPANHIA DE ARTILHARIA 840
(01.06.1965 a 25.05.1967 = 724 dias).
06 - PELOTÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA 1082
(05.06.1966 a 27.04.1968 = 693 dias).
07 - PELOTÃO DE CAÇADORES 1119
(28.09.1966 a 30.07.1968 = 672 dias).
08 - PELOTÃO DE MORTEIROS 1125
(28.09.1966 a 30.07.1968 = 672 dias).
09 - COMPANHIA DE ARTILHARIA 1703
(25.05.1967 a 22.05.1969 = 729 dias).
10 - PELOTÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA 2025
(17.04.1968 a 04.05.1970 = 748 dias).
11 - PELOTÃO DE CAÇADORES 2075
(30.07.1968 a 11.08.1970 = 743 dias).
12 - PELOTÃO DE MORTEIROS 2065
(30.07.1968 a 11.08.1970 = 743 dias).
13 - COMPANHIA DE ARTILHARIA 2522
(22.05.1969 a 18.06.1971 = 758 dias).
14 - PELOTÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA 2225
(04.05.1970 a 09.08.1972 = 829 dias).
15 - PELOTÃO DE MORTEIROS 2252
(02.08.1970 a 10.08.1972 = 740 dias).
16 - PELOTÃO DE CAÇADORES 2254
(02.08.1970 a 22.09.1972 = 783 dias).
17 - COMPANHIA DE ARTILHARIA 3376
(18.06.1971 a 19.08.1973 = 794 dias).
18 - PELOTÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA 7070/72
(09.08.1972 a 14.10.1974 = 797 dias).
19 - PELOTÃO DE MORTEIROS 4573/72
(10.08.1972 a 12.10.1974 = 794 dias).
20 - PELOTÃO DE CAÇADORES 5071/72
(21.09.1972 a 09.10.1974 = 749 dias).
21 - COMPANHIA DE ARTILHARIA 6255
(20.08.1973 a 18.01.1975 = 517 dias).
22 - PELOTÃO DE CAÇADORES 5071/74
(11.09.1974 a 11.07.1975 = 304 dias).
23 - PELOTÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA 7070/74
(12.10.1974 a 11.07.1975 = 273 dias).
24 - PELOTÃO DE MORTEIROS 4573/74
(12.10.1974 a 11.07.1975 = 273 dias).
25 - COMPANHIA DE ARTILHARIA 7252/74
(23.11.1974 a 12.07.1975 = 232 dias).
UNIDADES LOCAIS
26 - COMPANHIA DE CAÇADORES DE SÃO TOMÉ
(Criada em 14.06.1939. Extinta a 31.03.1967. Existência: 10.153 dias).
27 - COMANDO MILITAR
(Criado em 16.02.1954. Extinto a 16.02.1962 = 2.923 dias).
28 - COMANDO TERRITORIAL INDEPENDENTE DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
(Criado em 16.02.1962. Extinto a 12.07.1975 = 4.895 dias).
29 - COMPANHIA DE COMANDO E SERVIÇOS DO CTISTP
(Criada em 01.07.1965. Extinta a 12.07.1975 = 3.664 dias).
30 - COMPANHIA DE CAÇADORES 7
(Criada em 31.03.1967. Extinta a 12.07.1975 = 3.026 dias).
31 - COMISSÃO LIQUIDATÁRIA DO CTI DE STP
(Criada em 27.06.1975. Extinta a 31.07.1977 = 766 dias).
Sem dúvida que foi uma grande tarefa, gratificante e estimulante, que me motivou, durante três meses, a pesquisas profundas e minuciosas, quase diárias, em lugares diferentes, incomodando muita gente, mas o trabalho está feito e será julgado por quem se interessar na matéria. E seria mais prolongado e complexo se optasse por incluir fotografias, como foi feito anteriormente.

A publicação dos 31 episódios iniciar-se -à no primeiro dia do próximo mês de dezembro e continuará em janeiro, sempre aos dias ímpares.
 
Este trabalho é dedicado ao saudoso e sempre lembrado José António Banito Chagas (14.04.1943/21.09.2000), que, em São Tomé (era 1º Cabo e tinha a especialidade de Desenhador), foi, para mim, um camarada de armas fora-de série, um amigo, um irmão, um tudo... 
Que saudades eu tenho de tão excelsa personalidade, que recordo na imagem seguinte.
 

Naturalmente que expresso o agradecimento muitíssimo especial a todos aqueles que voluntária e dedicadamente prestaram a sua importante e valiosa colaboração a este projeto, e foram imensos, garantindo, assim, a conclusão de mais um documento inédito e histórico, com vista a assegurar a memória do glorioso passado militar do Exército português em São Tomé e Príncipe.

Portanto, ficarei a aguardar neste mesmo espaço a vossa estimada presença.

Saudações.

Alberto Helder

terça-feira, 20 de novembro de 2018

MAS QUE MAU EXEMPLO…

Na Estrada da Luz, em Lisboa, defronte aos números 71-B e C, passam muitas pessoas e devem ficar intrigadas pelo facto de verem a bandeira de Portugal em exposição na montra da sede do PDR-Partido Democrático Republicano, na pior posição: ao contrário! 
As imagens são elucidativas e é inconcebível que um qualquer dirigente (ou funcionário) do Partido ainda não tenha dado conta da tremenda asneira que, há muito, estão a cometer… 
Entendo que o respeito à bandeira de Portugal deve estar sempre presente, onde quer que ela se encontre, quanto mais de uma organização política portuguesa!

domingo, 18 de novembro de 2018

50 ANOS, POIS ENTÃO!

António Silva e sua esposa, a Dª Aida, celebraram ontem as bodas de ouro do seu casamento na Igreja Matriz de Grândola, conjuntamente com outros seis casais aniversariantes e perante amigos e familiares, rondando os 120 convivas.
A cerimónia religiosa, fora do comum, foi muito interessante de seguir, destacando-se a excelente participação dos intervenientes e convidados, todos eles emprestaram dinâmica, religiosidade e respeito pelas regras e diretivas neste género de solenidade.
O repasto foi fantástico, onde houve imenso tempo para conviver e conversar, ouvir cantores, partir o bolo alusivo ao evento e acabar em beleza, com a juventude e não só, a dar o seu pezinho de dança, espalhando alegria a rodos.
Como convidado do nobre amigo e senhor António Silva, o Rei da Sardinha Assada, de Matosinhos, não só tenho de agradecer tão honrosa distinção, como afiançar que a nossa amizade, de há mais de 50 anos, continua a cultivar-se e a fortalecer-se cada vez mais sólida e profunda.
Este feliz acontecimento é para recordar para todo o sempre!
( Nota: curiosamente este registo também tem 50 imagens!)