terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

PROFUNDO E SENTIDO AGRADECIMENTO!


Lisboa, 29 de junho de 2022

Exmº Senhor
Jorge da Costa Vaz (na imagem)
Ilustre Secretário da Direção da
Associação Nacional de Prisioneiros de Guerra

Boa tarde.

Ilustre e Nobre Amigo.

Com os melhores cumprimentos dou conta que acabei de publicar hoje no meu blog o 65º e último episódio da série “ESTADO DA ÍNDIA-466 ANOS DE HISTÓRIA”, o qual poderá ser visto em:

http://albertohelder.blogspot.com/2022/06/estado-da-india-serie-ix-associacao.html

Por tal motivo, cumpre-me vir agradecer, de forma sentida e profunda, toda a colaboração recebida do estimado Amigo, assim como de outros camaradas de armas que naquele território estiveram presos, doutras personalidades e entidades, ajuda valiosa e determinante para que o trabalho em questão tivesse o seu destaque, já que sem ela, sem a experiência e as vivências recolhidas de tantos ex-militares, difícil seria atingir o objetivo traçado.

Na oportunidade, aproveito para comunicar o seguinte: caso haja interessado(s) na publicação do trabalho em papel, direi que, da minha parte, procederei à cedência gratuita do empreendimento, mas com os direitos de autor cedidos, também, graciosamente à Associação Nacional dos Prisioneiros de Guerra, abdicando eu de quaisquer regalias os proveitos.

Recordo, com satisfação, que, dentro do mesmo citério editorial, já produzi os seguintes temas: “A Polícia Militar no Ultramar” (132 episódios), “Os Comandos nos três teatros da Guerra do Ultramar” (201), “Outras Unidades Militares que serviram São Tomé e Príncipe” (32) e “Militares que faleceram em São Tomé e Prínicpe” (1). Os dois primeiros temas foram gentilmente oferecidos às Associações de Lanceiros e de Comandos que iriam promover a sua edição em papel, tipo revista.

Dentro da mesma linha de rumo, rigor e seriedade, o próximo objetivo já está definido: será o tributo aos agentes da Polícia de Segurança Pública, que foram integrados nas 13 Companhias Móveis de Polícia, unidades mobilizadas no mesmo período para serviram Angola, Guiné e Moçambique, num total de mais de 7.500 homens, onde se verificaram, infelizmente, perto de 60 óbitos, mas distinguidos com cerca de 50 Medalhas de Cruz de Guerra. Irei produzir este projeto com a mesma energia e vontade como primeiro, iniciado em 15 de maio de 2017.

Entretanto, como já tinha manifestado, quero entregar à Associação Nacional de Prisioneiros de Guerra todos os documentos (textos, listas e gráficos) que serviram de apoio para o trabalho agora terminado, assim como as fotos e imagens que foram utilizadas (ou não), elementos que poderão servir a terceiros, se quiserem proceder a outros trabalhos, dentro do tema “Estado da Índia”.

Assim sendo, agradeço o favor de me informar quais os dias e qual o horário que poderei deslocar-me às instalações da Associação, na Liga dos Combatentes, para entregar uma pequena caixa e uma “pen”.

Por fim, reitero a minha firme e enorme gratidão, muito viva e significativa, por tudo o que recebi de V. Exª e dos seus companheiros de cativeiro, a quem estou eternamente reconhecido.

Bem hajam!

Saudações de apreço, consideração e respeito.

Alberto Helder

 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

AVISO! MUITO CUIDADO A ATRAVESSAR A RUA...

Bairro das Pedralvas, 18 de janeiro de 2023, às 14H02

Exmº Senhor
Engenheiro Carlos Manuel Félix Moedas
Ilustre Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
 
Boa tarde.
 
Com os melhores cumprimentos dou conta que fui testemunha direta num acidente de viação (atropelamento) que ocorreu na passada segunda-feira, dia 16, do presente mês, na avenida do Uruguai, em Lisboa, por volta das 15 horas, quando um camião de recolha de lixo atropelou a Dª Manuela, que atravessava a referida via, a qual ficou sob a viatura até à chegada dos Bombeiros, que promoveram a sua retirada e condução ao Hospital.
 
O senhor Urbano José de Jesus, Assistente Operacional de Máquinas Especiais, funcionário da Câmara Municipal de Lisboa, era quem conduzia o veículo, que, como se compreende, após ter acontecido a fatalidade, ficou muito, mas muito afetado pelo ocorrido, mas, afetado como estava, nunca perdeu o sentido de responsabilidade e de profissionalismo, respondendo e procedendo a tudo o que foi necessário, com postura, dignidade e, acima de tudo, um elevado carácter de humanidade, perante as consequências da tragédia que assistia, assim como alguns cidadãos anónimos.
 
A sua excelente, sentida e fantástica atuação ao desbloquear a posição inicial do camião, já que o teve de o movimentar uns poucos centímetros, uma vez que um dos seus ferros estava sobre a Dª Manuela, ficando um pouco mais confortável, pese embora estivesse todo o tempo (até à chegada do socorro), com o corpo virado para o alcatrão e com uma poça de sangue à volta da cabeça, mas, graças à situação que se vivia, esteve sempre consciente, ao ponto de me informar, quando a contatei debaixo do camião, onde permaneci a apoiá-la, o número de telefone de sua casa para avisar o seu esposo, o senhor Fernando, para além de me dizer que mexia os dedos dos pés e que era o seu braço direito que mais mal tratado estava – e, na realidade, assim era – pois vi o estado em que se encontrava, nada bom.
 
Já agora aproveito para dizer que graças ao Curso de Socorrismo que frequentei com aproveitamento, os conhecimentos adquiridos e postos em prática ao longo dos anos, foi uma mais-valia nesta circunstância, pois cumprindo o protocolo foi importantíssimo para transmitir o ponto de situação a quem chegou para socorrer a Dª Manuela.
 
Portanto, senhor Presidente, esta minha mensagem destina-se a comunicar-lhe que o senhor Urbano José de Jesus, ilustre colaborador da C.M.L. foi, durante todo o tempo em que estive a acompanhar a Dª Manuela, um digno profissional, sempre prestável, afetado é certo, nunca tendo qualquer desfalecimento para as ajudas que pudesse valer, mas é um ser humano de elevado carácter e de uma estatura que apraz realçar, merecedor de todos os encómios.
 
Saudações de apreço, consideração e respeito
 
Alberto Helder Henrique dos Santos
Rua Ary dos Santos, 1-4º andar, letra A
1500-062 LISBOA
913 671 154
Nasci em 18 de março de 1942
 
 
Ainda sobre este triste incidente, adianto as seguintes observações:
 
1. A Câmara Municipal de Lisboa jamais poderia ter adquirido este género de viatura, por um defeito que salta à vista: a existência de considerável altura da cabina de condução do solo, causando desagradáveis “pontos cegos” ao condutor. O habitáculo deverá situar-se sempre o mais próximo do piso para evitar acidentes, como o que se verificou. Aliás, já não é o primeiro atropelamento, que me lembre já se verificou um outro, com as mesmas caraterísticas, na Estrada dos Arneiros, em Benfica, Lisboa. Os construtores que compreendam e privilegiem as condições de segurança. O camião poderá ter a altura que tiver, o lugar de trabalho do condutor, não!
 
2. Entendo que a equipa de socorro deveria ter determinado que o camião do lixo precisaria ter sido içado e retirado do local, onde estava parado, para proporcionarem um melhor cuidado no atendimento para com a Dª Manuela já que, assisti, à sua deslocação (arrastamento?), pelos operacionais, por 2/3 metros. Evitava-se, assim, mais dor a quem estava a sofrer e muito.
 
3. Dois senhores elementos que integravam as equipas de socorro, um Bombeiro e um Polícia, não foram nada simpáticos para comigo, tratando-me como se fosse um empecilho, de difícil trato, quezilento, isto, imediatamente depois de ter estado largos minutos – que mais me pareceram horas – debaixo do camião a auxiliar a Dª Manuela, apoiando-a, e a transmitir importantíssimos dados da vítima aos Bombeiros, quando os referidos elementos me interpelaram com arrogância e autoritarismo, para me colocar para além do espaço marcado onde não podia estar o público, afetando bastante o meu estado emocional. Aqui era bom que imperasse a calma, a compreensão e a tolerância, pois reagi com lisura, tranquilamente e em baixo tom de voz. Denotaram falta de preparação para enfrentarem este género de ocorrências ou, então, estavam mais nervosos do que eu.
 
4. Já contatei telefonicamente com os senhores Fernando e Urbano, a quem manifestei a minha solidariedade e disponibilidade para o que acharem por bem, assim como já me desloquei à Divisão de Trânsito da Polícia de Segurança Pública de Lisboa onde expressei, por escrito, o meu testemunho do que se passou naquele momento fatídico, na avenida do Uruguai.  
 
5. Porque não estive sozinho a tentar solucionar esta triste situação, direi que houve outras pessoas de bem, anónimas e de extremo e impressionante voluntarismo, que me assistiram superiormente não só a solicitarem ao 112 para que enviassem rapidamente socorro, como me arranjaram um par de luvas de borracha, que utilizei, dado o sangue que se encontrava espalhado junto à Dª Manuela. Destaco, também o facto de terem arranjado um cobertor para que a Dª Manuela não arrefecesse e o terem telefonado para o senhor Fernando, esposo da Dª Manuela, a avisá-lo do sucedido. Colaboração fantástica, dinâmica, dedicada e muito prestável. O meu bem-haja!

COMPANHIAS MÓVEIS DE POLÍCIA MOBILIZADAS PARA O ULTRAMAR-1960/1975 – ATRIBUIÇÃO DE MEDALHAS DA CRUZ DE GUERRA (PUBLICADO EM 23.01.2023, 47/47)

 
 
Os agentes policiais, durante o cumprimento da honrosa e digna missão que tiveram no Ultramar, foram distinguidos com diversas condecorações, tais como as medalhas de “Assiduidade de Serviço no Ultramar”, “Campanha no Norte de Angola”, “Comemorativa das Expedições das Forças Armadas portuguesas a Angola”, “Comportamento exemplar”, “Dador Altruísta de Sangue”, “Dedicação e Mérito de Serviço no Ultramar”, “Mérito Militar”, “Serviços Distintos ou Relevantes no Ultramar”, “Valor Militar”, em todos os seus graus (ouro, prata e cobre), mas decidi pela Cruz de Guerra por ser aquela mais emblemática e coincidente com a bravura, entrega e desempenho daqueles que, perante o inimigo, exemplificaram o muito querer, o forte brio, a intuição sempre presente, e a enorme, sentida e profunda portugalidade na defesa do solo pátrio.
 
 
Aqui se recorda que a Medalha da Cruz de Guerra, criada em plena primeira Guerra Mundial, em 1916 (Decreto 2870, de 30 de novembro), para galardoar atos ou efeitos de bravura praticados em campanha por cidadãos, militares ou não, nacionais ou estrangeiros, é a terceira mais alta condecoração portuguesa, a seguir à Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e à Medalha de Valor Militar.
 

Desde o primeiro momento que os distinguidos com a Cruz de Guerra, sem meios de subsistência, era-lhes concedida uma pensão diária, com algumas condições. 
 

As insígnias são oferecidas pelo Estado.
 
No caso da Guerra Colonial o número total apurado das medalhas atribuídas foi de 97, sendo a sua distribuição por Províncias ultramarinas, assim:
 

ANGOLA (64) – Companhias Móveis de Polícia, 12; Guarda Rural, 23; e Polícia Provincial, 29.
 
 
MOÇAMBIQUE (28) – Companhias Móveis de Polícia, 27; e Polícia Provincial, 1.
 
 
GUINÉ-BISSAU (5) – Polícia Administrativa, 5.
 
 
Por especificidade: Companhias Móveis de Polícia, 39; Polícia Provincial de Angola, 29; Polícia Provincial de Moçambique, 1; Guarda Rural (Angola), 23; e Polícia Administrativa (Guiné), 5.
 
 
Por unidades, temos: 5ª CMP, 13 medalhas; 6ª CMP, 8; 10ª CMP, 7; 8ª CMP, 6; 4ª CMP, 2; e 3ª CMP, 9ª e 12ª, 1 cada.
 
 
Aos contemplados foi-lhes proporcionado o seguinte benefício: Na Ordem de Serviço 18, I parte, de 2 de março de 1968, do Comando Geral, determina “que aos Agentes da PSP condecorados com a Cruz de Guerra, ou qualquer outra condecoração superior, é-lhes facultada a frequência dos cursos da Escola Prática de Polícia para o posto imediato, com dispensa do exame de admissão e outras condições normalmente exigidas para os mesmos”.
 
 
Identificam-se, a seguir, os nomes e referências dos agentes das Companhias Móveis de Polícia, galardoados:
 
01-ABEL MIGUEL LOPES CARRILHO
Guarda 5276/17210 – 5ª CMP
Lissoma – Mocimboa da Praia – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 29.06.1973
 
02-AFONSO VALDEMAR DE FREITAS
Guarda 3916/19945 – 10ª CMP
Samaria – Léua – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 17.02.1970
 
03-ALFREDO AUGUSTO ASSEIRO
Guarda 5151/18684 – 4ª CMP
Cazage – Lunda Sul – Angola
Cruz de Guerra 3ª classe – Outorgada 11.05.1973
 
04-ANTÓNIO ABÍLIO
Guarda 625/20106 – 10ª CMP
Samaria – Léua – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 17.02.1970
 
05-ANTÓNIO GOMES HERCULANO CORDEIRO
Guarda 2721/18406 – 5ª CMP
Marere – Cabo Delgado – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 29.12.1967
 
06-ANTÓNIO JOAQUIM GONÇALVES RICO
Guarda 5092/22482 – 12ª CMP
Samugimo – Lunda Sul – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 05.05.1972
 
07-ANTÓNIO MAGALHÃES GOMES
Guarda 3911/19802 – 10ª CMP
Picada Luxia – Luangrico – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 30.04.1971
 
08-AUGUSTO NUNES ALFAIATE
Guarda 2186/6411 – 5ª CMP
Inhangoma – Tete – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 07.08.1972, a título póstumo
 
09-AUGUSTO SILVESTRE GUERREIRO
Guarda 3173/18288 – 6ª CMP
Cabo Delgado – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 29.05.1970
 
10-AUGUSTO DE SOUSA
Guarda 5659/18498 – 5ª CMP
Tete – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 10.11.1972
 
11-AVELINO DOS SANTOS FERNANDES
Guarda 3556/19405 – 9ª CMP
Sandando – Moxico – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 17.03.1970
 
12-CARLOS HENRIQUES XAVIER FILIPE
Guarda 3652/19483 – 6ª CMP
Rucia – Cabo Delgado – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 02.06.1969
 
13-CÉLIO AUGUSTO RODRIGUES DUARTE
Guarda 5314/22103 – 6ª CMP
Tete – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 10.11.1972
 
14-CELSO RIBEIRO RODRIGUES
Guarda 3930/20120 – 10ª CMP
Samaria – Léua – Angola
Cruz de Guerra de 4ªclasse – Outorgada 17.02.1970
 
15-EUGÉNIO PEREIRA DA PAIXÃO
Guarda 5840/12949 – 8ª CMP
Cabo Delgado – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 21.06.1972, a título póstumo
 
16-FERNANDO DA SILVA HENRIQUES
Guarda 2167/16556 – 8ª CMP
Carinde – Tete – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 17.08.1971
 
17-FRANCISCO BRUNO VIEIRA GARCIA
Guarda 5829/23045-E – 6ª CMP
Namagico – Meluco – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 11.05.1973
 
18-FRANCISCO CONSTANTINO DOS SANTOS
2º Subchefe 4576/12379 – 3ª CMP
Bambangando – Cuando Cubango – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 28.03.1972
 
19-FRANCISCO FERREIRA MARTINS SARAMAGO
Guarda 4431/15015 – 5ª CMP
Cabo Delgado - Moçambique
Cruz de Guerra de 4ª classe – Outorgada 01.02.1971
 
20-JOÃO ISIDRO PITACAS
Guarda 4038/20145 – 5ª CMP
Tete – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 13.12.1971
 
21-JOSÉ GONÇALVES FERRAZ
Guarda 2104/14232 – 8ª CMP
Litunde – Niassa – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 21.06.1967
 
22-JOSÉ JOAQUIM ELIAS ELEUTÉRIO
Guarda 5283/21705 – 5ª CMP
Tete – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 10.11.1972
 
23-JOSÉ MARIA PEREIRA
Guarda 5284/22435 – 5ª CMP
Tete – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 10.11.1972
 
24-JOSÉ DOS SANTOS
Guarda 2563/12812 – 6ª CMP
Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 16.02.1968
 
25-JÚLIO CERTA
Guarda 3945/20215 – 10ª CMP
Pinto – Moxico – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 07.03.1972
 
26-JÚLIO MARTINS DAMAS
Guarda 3931/20130 – 10ª CMP
Samaria – Léua – Angola
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 17.03.1970
 
27-MANUEL ESTEVES LOPES
Guarda 6377/22153 – 6ª CMP
Angra – Mocimboa da Praia – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 03.05.1973
 
28-MANUEL FERNANDES
Guarda 2064/12952 – 6ª CMP
Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 21.10.1968
 
29-MANUEL DE JESUS SOUSA
Guarda 3921/20093 – 10ª CMP
Angola
Cruz da Guerra 4ª classe – Outorgada 07.03.1972
 
30-MANUEL MARTINS SIMÕES
Guarda 73/12916 – 6ª CMP
Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 21.10.1968
 
31-MANUEL PINTO MONTEIRO
1º Subchefe 2012/6819 – 8ª CMP
Marere – Cabo Delgado – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 29.12.1967
 
32-MANUEL SEQUEIRA COELHO
Guarda 3621/19964 – 5ª CMP
Nova Beira – Niassa - Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 28.08.1972, a título póstumo
 
33-MARCELO CARDOSO
Guarda 3743/18998 – 5ª CMP
Estrada Nacional 243 – Lourenço Marques/Pemba – Moçambique
Cruz de Guerra 4ª classe – Outorgada 08.08.1973
 
34-NUNO AUGUSTO TOMENO
Guarda 3622/19978 – 5ª CMP
Niassa – Moçambique
Cruz de Guerra de 4ª classe – Outorgada 01.02.1972
 
35-NUNO AUGUSTO TOMENO
Guarda 3622/19978 – 5ª CMP
Niassa – Moçambique
Cruz de Guerra de 4ª classe – Outorgada 18.09.1972
 
36-RUBI CAMILO
Guarda 2159/16191 – 8ª CMP
Niassa – Moçambique
Cruz de Guerra de 4ª classe – Outorgada 21.06.1967
 
37-SAMUEL SERPA DOS SANTOS
Guarda 3609/19397 – 5ª CMP
Rucia – Cabo Delgado – Moçambique
Cruz de Guerra de 4ª classe – Outorgada 02.06.1969
 
38-SAUL ROSA
Guarda 2137/15476 – 8ª CMP
Tete – Moçambique
Cruz de Guerra de 4ª classe – Outorgada 19.12.1972
 
39-ZACARIAS DE SOUSA RIBEIRO
2º Subchefe 4505/14194 – 4ª CMP
Picada Luxia – Luangrico – Angola
Cruz de Guerra de 4ª classe – Outorgada 30.04.1971